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Modificações
HU-
HU-UFGD
Modificações Postura e
sistêmicas deambulação
Modificações sistêmicas
• Postura e deambulação
• Metabolismo • Alteração centro de gravidade
• Sistema cardiovascular
• Afastamento dos pés
• Sistema urinário
• Sistema respiratório • Marcha anseriana
• Sistema endócrino
• Maior mobilidade articular – Sínfise
púbica pode alargas 4,5 cm
Órgãos genitais
• Vulva e vagina
• Útero
Postura e
Metabolismo
deambulação
Metabolismo glicídico
• A gravidez avançada caracteriza-se por mudanças no
metabolismo da mulher, no que se refere à preservação de
glicose à custa do uso dos lipídios
• Demanda permanente de glicose para suprir o concepto
• Parasitismo verdadeiro - o feto extrai glicose e aminoácidos da
gestante, durante o jejum em taxas idênticas às observadas nos
períodos de alimentação
• Com a evolução da gravidez o uso periférico de glicose diminui,
graças aos hormônios contrainsulares pela placenta
• Glicose é transferida rapidamente ao feto por difusão facilitada
• Durante a gravidez registra-se aumento na resistência à insulina
ao final do 2o trimestre, podendo chegar a aproximadamente
80% no termo.
• No 3o trimestre, após a administração de glicose, observa-se
hiperinsulinismo pós-prandial, em função dos fatores
contrainsulares
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Metabolismo Metabolismo
Metabolismo lipídico Metabolismo proteico
• Duas alterações consistentes no metabolismo materno durante a
gestação são o acúmulo de lipídios nos tecidos da gestante e a
hiperlipidemia gestacional
• A concentração da maioria dos aminoácidos está reduzida
na gravidez.
• O aumento do peso materno durante a gestação corresponde ao
crescimento da unidade fetoplacentária e ao acúmulo dos seus
próprios tecidos, especialmente o relacionado com aumento de • As proteínas totais, embora aumentem em valores
lipídios nos depósitos de gordura absolutos pela hemodiluição plasmática, têm concentração
• Nos primeiros 2/3 da gestação e é o principal responsável pelo diminuída.
acréscimo de peso materno desaparece com a restrição
alimentar.
• Parece estar diretamente relacionado com a hiperfagia, pois
• As de albumina sofrem redução nítida
• Aumento nos depósitos de gordura maternos é decorrente da
lipogênese aumentada (ácidos graxos, glicerol e triglicerídios).
• Acúmulo de gordura cessa no 3º trimestre da gravidez, quando o
metabolismo lipídico torna-se catabólico.
• Na gravidez há aumento de triglicerídios plasmáticos e colesterol
Metabolismo
Metabolismo hidroeletrolítico Fatores responsáveis pela retenção de líquido:
• Retenção de sódio
• Retenção de líquido intra e extracelular, especialmente • Novo nível de osmolaridade
responsável pelo aumento do volume plasmático • Diminuição do limiar da sede
• Há aumento do débito cardíaco e o do fluxo plasmático • Redução da pressão oncótica.
renal.
• O acréscimo do volume plasmático é maior na gravidez Consequências da retenção de líquido são:
gemelar e menor naquela complicada por CIUR/ DHEG
• Redução na concentração de hemoglobina
• Esta relacionada à retenção de sódio, pela maior secreção
de aldosterona pela suprarrenal, a despeito do efeito • Redução do hematócrito
natriurético da progesterona. • Diminuição da concentração de albumina
• Aumento do débito cardíaco
• Elevação do fluxo plasmático renal
• Edema periférico.
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Síndrome de hipotensão
supina Sistema sanguíneo
• As hemácias, embora elevadas na gravidez (14%), encontram-se
ofuscadas pela hemodiluição causada pela elevação de 40% do volume
plasmático
• A concentração de hemoglobina reduz de 13 g/dℓ (valor médio não
gravídico), para 11 g/dℓ no 1o trimestre e 10,5 g/dℓ, no 2o/3o trimestre
da gravidez.
• A gestante precisa ingerir maior quantidade de ferro (1 a 1,3 g)
• As necessidades de ácido fólico estão aumentadas de 50 para 400 mg
por dia
• A suplementação de ácido fólico (0,4 mg/dia) 1 mês antes da gravidez
e no 1o trimestre reduz expressivamente os defeitos do tubo neural
(DTN) e outras malformações.
• Os leucócitos têm aumento na concentração (até 20 mil/mm3, no
termo).
• A concentração de plaquetas exibe pequeno decréscimo (250 para 210
mil/mm3, valores médios). Registra-se, inclusive, trombocitopenia
gestacional, no 3o trimestre, com níveis de 80 a 150 mil/mm3.
• Também ocorrem alterações importantes na coagulação sanguínea
(hipercoagulabilidade) – Hemostasia fisiológica pós dequitação e risco
aumentado de trombose.
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Útero Útero
• Logo após a nidificação, processam-se inúmeras modificações na
consistência, na forma, no volume, na capacidade, na posição, no
peso e na espessura do útero.
• De volume crescente, o corpo do útero mantém a configuração
esférica até o 4o a 5o mês, quando o alongamento predomina
sobre os diâmetros transversos, conferindo à víscera forma
cilíndrica.
• A expansão do istmo, leva à incorporação de sua cavidade à do
corpo, acentua, nos últimos meses, a cilindrificação da matriz.
• O útero sofre aumento dramático no seu peso (de 4 a 70 g na
não gestante, para 1.100 a 1.200 g na gestante a termo) e no
seu volume (de 10 mℓ para 5 ℓ) durante a gravidez. O número de
células miometriais aumenta no início da gestação (hiperplasia)
e, depois, permanece estável.
• O aumento do tamanho do útero é acompanhado por elevação de
10 vezes no fluxo sanguíneo – de 2% do débito cardíaco fora da
gravidez, para 17% no termo.