• Psicólogo formado pela Universidade Federal do RN • Terapêutica Cognitivo-comportamental (8 anos de experiência) • Doutor em Psicobiologia pela UFRN • Professor das disciplinas Terapia Cognitivo- comportamental, Psicologia experimental e Psicopatologia da UNI-RN e UNP. • Professor do mestrado em Psicologia da Universidade Potiguar. • 40% dos pacientes abandonam ou terminam precocemente o tratamento. • 30% dos pacientes apresentam não apresentam melhora.
O que pode influenciar os
atendimentos clínicos para que os resultados obtidos cheguem a ser insignificante? • Premissas básicas • Relação terapêutica, • Participação ativa, • Focada no Aqui-agora, • Estruturada, • Tempo limitado, • Psicoeducativa, • Formulação em contínuo desenvolvimento do paciente.
A TCC requer engajamento do
paciente e uma ação colaborativa entre paciente e terapeuta. • O que leva pacientes a aceitarem a lógica do tratamento, enquanto outros se recusam a participar? • Quando o vínculo não se firma, a culpa é de quem? • Diante desse quadro alguns pacientes podem adotar condutas hostis, defensivas ou compensatórias. • É quando o paciente se opõem aos procedimentos e processos do trabalho terapêutico. • Exemplo, chegar atrasado, não comparecer a terapia, desvalorizar o terapeuta, mudar de assunto frequentemente, recusar-se a responder as questões, não fazer o dever de casa etc. • Romper a aliança terapêutica. • O terapeuta pode ser resistente também. O que leva alguns pacientes a resistirem ao tratamento clínico? • Abordagem psicológica; • Estilo do terapeuta; • Falha na identificação das causas do problema, • Falha em avaliar consequências ameaçadoras da melhora, • Modo como o terapeuta introduz as técnicas, • Persistência por parte do terapeuta em prosseguir um tratamento, • Impedimento biológico em casos refratários, • Ausência de rapport. • O terapeuta pode sentir-se mal também se não for capaz de lidar com a resistência do paciente. • A terapia está incompleta a não ser que se tenha trabalhado as vulnerabilidades subjacentes do paciente. • Diferença entre sentir-se melhor e melhorar. • O paciente pode se sentir melhor e mesmo assim não ter melhorado pela ilusão de funcionalidade. • Expressão excessiva de sentimentos negativos, atacando a competência do terapeuta, • Sarcasmo, • Desacordo com objetivos e tarefas, • Resentimento em magoar o terapeuta, • Manobras de evitação, • Falta de responsividade. 1. Validação dos seus sentimentos e perspectiva, 2. Autoconsistência, 3. Esquemas pessoais, 4. Resistência moral, 5. Vitimização, 6. Autolimitação. • A TCC envolve um grupo de expectativas relacionadas ao comportamento do paciente. • Cada diretriz do procedimento se não seguida, representa a possibilidade de um nítido afastamento da tarefa de colaboração em psicoterapia. • As diretrizes são: • A agenda, • Trabalho colaborativo de paciente e terapeuta, • Tarefa de casa, • Meta (modificar pensamentos, emoções e comportamentos), • Foco no aqui-agora, • Ênfase na resolução de problemas. • Expectativas em relação ao paciente • Comparecer as sessões, • Responsabilidade de pagar as consultas, • Importância de controlar o comportamento autodestrutivo, • Honestidade, • Responsabilidade de abster-se de comportamento abusivo ou sedutor para com o terapeuta. • O propósito dessas diretrizes é aumentar a eficiência, produtividade, o desenvolvimento da independência e a competência do paciente em solucionar os próprios problemas. • Ao usar as técnicas na terapia espera-se que esse generalize para a vida.
Apesar disso, muitos pacientes estão
mais preocupados em mudar de assunto, em se queixar ou até declarar que seus problemas são insolúveis. • Instruções da tarefa de casa • Praticar as tarefas de casa nas sessões, • Explicar a razão da tarefa de casa para o paciente, • Ter do paciente a explicação lógica da tarefa de casa, • Deixar claro qual comportamento deve ocorrer e com que frequência, • Ilustrar na sessão como o comportamento será monitorado pelo paciente, • Obter feedback. • Um problema comum na terapia é o terapeuta designar demais e muito rápido (isso aumenta o senso de desamparo, desesperança e autocrítica). • Leva a acreditar que o terapeuta não está o compreendendo. • Iniciar por tarefas menos ameaçadoras. • Menu de recompensas, • Aumentar a contingência, • O paciente não tem agenda, • O paciente pode ter dificuldades de fazer a agenda por causa de suas questões esquemáticas. • O paciente solicita ao terapeuta que prepare a agenda. • O paciente pode não ser sentir capaz de preparar na agenda. • “Agendas ocultas”. • O paciente coloca muitos itens na agenda, • “eu tenho muitos problemas, senão trabalhar todos não chegaremos a lugar nenhum”. • O paciente prepara uma agenda mas se recusa a cumpri-la. • Algo importante que não foi colocado na agenda precisa ser trabalhado pelo paciente. • A terapia cognitiva baseia-se na ideia de que paciente e terapeuta estão juntos para modificar pensamentos, emoções e comportamentos. • É esperado que o paciente discuta seus pensamentos e sentimentos honestamente e trabalhe com o terapeuta para examinar sua validade. • Os esquemas do paciente também podem atrapalhar a execução da tarefa de casa. • Isso não funcionará, • Apenas perdedores fazem esse tipo de coisa, • Não estou totalmente melhor. • Comportamento abusivo em relação ao terapeuta • Alguns pacientes expressam seus esquemas em ações abusando do terapeuta. • Os abusos incluem: linguagem abusiva, gritar nas sessões, fazer ameaças de não pagamento e abandono. • Não se deve ter medo de estabelecer limites. • Não se deve retaliar o paciente. • Criando regras para a terapia. • Comportamento sedutor • Alguns pacientes podem desenvolver uma transferência erótica com o terapeuta. • Pode ser uma consequência da dependência aumentada do paciente. • Pacientes podem forçar os limites do bom senso. • Esquemas que levam a cisão de transferência • O paciente dependente teme afastar-se de qualquer fonte de apoio. • O paciente borderline pode criar grupos categóricos (bom – mal). • A culpa como fator de manutenção na terapia. • O paciente decidiu que não precisa mais de tratamento. • Os sintomas do paciente diminuiram. • O paciente não está mais fazendo nenhum progresso. • O paciente tem questionado as crenças de forma satisfatória. • O paciente é incapaz de usar as técnicas da TCC por si. • A tcc é uma abordagem não validante. • A resistência a validação é a demanda por entendimento, empatia ou resistência do terapeuta. • O modelo cognitiva tem por base o princípio racional. • Problemas são vistos como erros – distorções e vieses que quando corrigidos deixarão de ser problema. Para pessoas que já se veem como defeituosos uma terapêutica focada em distorções de pensamento pode ser interpretada como dizendo que ela tem defeitos pessoais. • Desenvolver um relacionamento seguro com o paciente de modo que perceba que suas emoções são entendidas, ponderadas e valorizadas pelo profissional. • O fracasso do terapeuta em responder com empatia implicará em intensificação da emoção negativa ou abandono. • Falhas empáticas resultam na compreensão de que o terapeuta não pode ajudá-lo. • Roteiro de vítima. • Os pacientes que exigem validação e não a recebem podem apresentar uma série de estratégias para abordar a aceitação do terapeuta. • Ruminação, • Agravamento da intensidade, • Desvalorização do terapeuta, • Distanciamento emocional, • Cisão de transferência, • Não realização da tarefa de casa.