ANAMNESE medida pelos relatos e sinais de sintomas

compartilhados pelo paciente.

- Semiologia - Porto, Celmo Celeno.
Além disso, procura-se identificar alguma satisfação
Confiança;
com tratamentos realizados no passado. Existem
Confiabilidade;
alguns pacientes que poderão comparecer à consulta
apenas por rotina e essa observação também precisa
1ª Parte: Identificação ser anotada.

 Nome — certifique-se de que anotou o nome Sempre que possível, dê preferência por usar as
completo do paciente, para facilitar o próprias palavras do paciente em sua ficha, desde
arquivamento do prontuário e, acima de tudo, que seja claro e, pelo menos, ligeiramente objetivo.
criar uma relação mais consolidada com o
paciente.
 Idade — grande parte das doenças são 3ª etapa — História da doença atual
manifestadas de forma diferente de acordo com (H.D.A)
a idade. Sendo assim, se o paciente apresentou
queixas de uma doença que não costuma ser Agora é hora de conduzir o histórico das
manifestada na idade dele, por exemplo, é um manifestações das dores do sujeito. Para isso,
sinal de alerta para a equipe envolvida no caso. primeiro o paciente descreve quando ele começou a
 Gênero ou sexo — algumas doenças têm senti-la, como ela caminhou ao longo dos dias, onde
incidência maior ou menor nos diferentes ela começou, onde está agora e como ele percebeu
gêneros. os primeiros sintomas.
 Etnia – Por questões de incidência de certas
doenças em diferentes etnias; Cronologia da doença:
 Endereço — é importante anotar o endereço - Quando começou,
completo do paciente, com bloco, complemento, - Como começou,
número do apartamento e, se possível, - Fator desencadeante,
referência. É um dado extremamente importante - Evolução.
para ampliar as possibilidades de contato com o
paciente e/ou com sua família. Local da doença:
- Onde os sintomas são sentidos;
 Procedência — sempre pergunte a região em
- Irradiação para outros locais do corpo;
que o paciente reside, trabalha e vive. É
-
importante investigar se viajou recentemente ou
visitou alguma área de risco.
HASTENIA – Cansaço, fraqueza;
 Estado Civil — conhecer a família do paciente
é importante para manutenção do vínculo
Interrogatório Complementar:
terapêutico, tornando importante a coleta da
- Explicar o que será perguntado para o paciente;
informação acerca do estado civil. Ademais,
1. Sintomas Gerais
entender se a pessoa é casada ou solteira pode
2. Pele
ter impacto psicológico e, consequentemente,
3. Cabeça e Pescoço
psicossomático.
4. Olhos
 Profissão — certas profissões podem predispor
5. Orelha
uma pessoa a desenvolver determinadas
doenças, devido às condições em que o paciente 6. Nariz
trabalha.
 Religião

2ª etapa — Queixa principal

É preciso entender, nesse momento, qual é o
principal motivo que direcionou o paciente a buscar
ajuda. Para isso, a queixa precisa ser analisada
quanto à presença de indícios de anormalidade,
ASTENIA – Cansaço, fraqueza;
HIPOESTESIA – Diminuição de sensibilidade da pele;
CEFALÉIA – Dor de cabeça
LINFONODO – Caroço
MELENA – Cheiro ruim e sangue nas fezes escuras (sangue digerido)
RINORREIA – Nariz Escorrendo
EPISTAXE – Nariz sangrando
PRURIDO NASAL – Coceira no nariz
HIPOSMIA – Perda parcial do olfato
ANOSMIA – Perda total do olfato
PAROSMIA – Sente cheiro alterado
FANTOSMIA – Sente cheiro do que não tem
CACOSMIA – Cheiro de podre em tudo
OTORREIA – Secreção no ouvido
ODINOSFAGIA – Dor na deglutição
DISFAGIA – Dificuldade de deglutição
DISPNEIA – Falta de ar
HIPOXIA – Pouca oxigenação no sangue
CIANOSE – Coloração azul na boca e olhos
HEMOPTISE – Tosse com sangue
ERUCTAÇÃO – Arrotos
TENESMO – Evacuação incompleta
ICTERÍCIA – Coloração amarelada da pele (Alteração hepática)
HEMATÊMESE – Vomito com sangue
ENTERORRAGIA – Evacuar sangue vivo
DISPEPSIA – Indigestão
DISURIA – Dificuldade ao urinar
POLIÚRIA – Volume grande de urina
POLACIÚRIA – Aumento na frequência das micções
OLIGURIA – Pouco volume de urina
NICTURA – Acordar para urinar
HEMATURIA – Sangue na urina
PARESTESIA - Formigamento
PARESIA – Diminuição do movimento
DIPLOPIA – Enxerga dobrado
HEMIANOPSIA – Perda de metade do
campo visual
AMAUROSE – Perda subta da visão
ESTRABISMO – Desvio do olhar