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Peço vênia para destacar a decisão proferida pela 7ª Turma desse tribunal, nos autos do
processo 1000996-95.2019.5.02.0466, que elucida essa questão, bem como a decisão
proferida pela 3ª também desse tribunal, nos autos do processo 1000964-75.2019.5.02.0471.
Logo, não houve supressão de reflexos das comissões e, conforme demonstramos no recurso,
todos os reflexos incidentes das comissões foram pagos, conforme atestam os holerites
juntados à defesa.
i) o sistema de vendas trava com 07h20 de trabalho; ii) o sistema de vendas trava no intervalo
intrajornada; iii) é necessária autorização do gerente para labor extraordinário tendo em vista
que somente o gerente pode liberar o sistema; iv) em caso de trava do sistema durante o
atendimento do cliente o gerente procede com a liberação para que o vendedor finalize o
atendimento; e, v) é permitido ao gerente até três prorrogações diárias do sistema de vendas.
Aliás, essas informações também foram confirmadas pela testemunha ouvida pela própria
reclamante
A jornada de trabalho da Reclamante sempre foi assinalada nos cartões de ponto e eventuais
horas extras não compensadas foram quitadas, inclusive quando houve supressão de
intervalos, conforme demonstram as fichas financeiras juntadas à defesa. Restou demonstrado
ainda, que o banco de horas foi executado com plena observância das diretrizes da Convenção
Coletiva de Trabalho e do Contrato de Trabalho havido entre as partes.
Cabe registrar que os parcos minutos intervalares suprimidos, já foram corretamente pagos
como hora extra a Obreira, bastando observar a rubrica “HORA EXTRA – INTERVALO”, como
demonstrado no recurso.
Ademais, considerando que PLR é paga por liberalidade da Recorrida, seguindo os ditames da
norma coletiva aplicável e somente se houver lucro capaz de possibilitar o repasse aos
colaboradores, nada há de crédito em favor da Recorrida. Requer, assim, a reforma da sentença
no tópico.