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Primeiramente, destacamos como é de conhecimento do judiciário, que o ADVOGADO da parte se utiliza

das mesmas informações em diversas ações ajuizadas contra a ré, independentemente da filial em que o
colaborador tenha atuado. As petições iniciais trazem matéria fática e alegações idênticas,
independentemente da região, sem qualquer diferenciação de rotina, por unidade/filial, como se todos
cumprissem a mesma jornada e nas mesmas condições laborais. Conforme vários exemplos citados nas
razões do recurso. A chamada advocacia predatória.

1000905-08.2021.5.02.0604 - JOSE ALDO DE SOUSA DE VASCONCELOS

Recurso RECLAMADA

 DA JORNADA DE TRABALHO. VALIDADE DOS CARTÕES DE PONTO. HORAS EXTRAS.

Os cartões de ponto anexados aos autos foram desconsiderados pelo juízo. Primeiramente destacamos
as divergências entre o depoimento do autor e da sua testemunha

Depoimento do Reclamante: “que não havia controle de jornada” e “que o ponto estava quebrando
todos os dias”

Depoimento da sua testemunha: “que havia cartão de ponto biométrico” e “que acredita que os
problemas ocorriam 3 ou 4 vezes por mês””

Não bastasse, na Reclamação Trabalhista nº. 1000963- 96.2021.5.02.0608, proposta pela Sra. Iasmin
Alencar em face desta Reclamada, em depoimento pessoal declarou “que os dias trabalhados estão
anotados corretamente”, conforme consta no documento anexado com este apelo. Todavia, de maneira
contraditória, informou agora “que não batia o ponto todos os dias”.

Ora, Excelência, atribuir qualquer credibilidade tanto ao depoimento do Autor quanto de sua
testemunha viola o princípio da busca pela verdade real. Deste modo, a Recorrente postula que os
relatos mencionados sejam integralmente desconsiderados.

Não restam dúvidas que a Recorrente jamais manipulou os cartões de ponto de seus funcionários,
estando tais documentos plenamente aptos a comprovar a jornada de trabalho realizada pelo Recorrido.
Ao contrário do que entendeu a r. sentença, durante todo o período contratual, o Recorrido anotou
corretamente a sua jornada de trabalho em registro de ponto eletrônico, sendo que todo e qualquer
trabalho extraordinário foi corretamente pago, ou compensado.

o Dos intervalos para repouso e alimentação (Intrajornada)

Os cartões de ponto também indicam assinalação do período de repouso. Além disso, o sistema
permanece travado durante, justamente para que os funcionários façam o intervalo corretamente.

A testemunha da ré inclusive corrobora os fatos em seu depoimento: “que o depoente usufruía 1 hora
de intervalo para refeição; que quando entrava no mesmo horário, presenciou o intervalo de 1 hora do
reclamante, as vezes 01H05/ 01H10”

o Dos domingos e feriados:

Foi corretamente quitado ou compensado. Como apontamos no recurso, o registro ponto do mês 04 a
05/2016, comprova a fruição de folgas compensatórias. E o contracheque (setembro de 2016), vemos
que quando o empregado não usufruía da folga compensatória, a Recorrente procedia com o
pagamento, em dobro, pelo dia trabalhado, além da concessão do repouso.

No que se refere ao labor em feriados, o Recorrido foi contratado para trabalhar em regime de
compensação de jornada e em escala de 6X1, razão pela qual o labor em feriados é autorizado e seu
pagamento e compensação foram integralmente adimplidos.

o Da súmula 340 do C. TST


Na remota hipótese de se manter a condenação, o que se admite apenas por amor ao debate, requer
seja deferido apenas o pagamento de seu respectivo adicional, nos termos da Súmula 340 do C. TST, pois
trata-se de empregado comissionista puro.

Recurso do RECLAMANTE

 DA INCIDÊNCIA DAS COMISSÕES E PRÊMIOS EM DSR

Conforme atestam as fichas financeiras juntados à defesa todos os reflexos foram escorreitamente
pagos. Acentuamos ainda que o critério de cálculo dos DSR’s está em consonância com as diretrizes da
Convenção Coletiva juntada pelo obreiro.

Quanto aos reflexos dos prêmios em DRS indevido, eis que foram pagos de maneira eventual e em
decorrência da performance dos funcionários/loja, não havendo que se atribuir natureza salarial a tal
parcela

 DAS DIFERENÇAS DE PAGAMENTO DE COMISSÕES E PRÊMIOS E SEUS REFLEXOS


o Da base de cálculo das vendas parceladas:

Quando a venda é financiada, o credor é a Instituição Financeira, assim os referidos encargos não
integram o valor do produto ou serviço vendido, visto que a Reclamada não é beneficiária desses juros. A
Recorrida não é e nem possui uma instituição financeira

o Diferenças de comissões sobre vendas não faturadas, canceladas e objeto de troca.

Não podemos confundir inadimplemento com cancelamento das vendas. Uma venda não faturada ou
cancelada é uma venda que não se concretizou, dessa forma não gera faturamento. Além da previsão
contratual, incide, no caso, o regramento contido no caput do art. 466 da CLT - O pagamento de
comissões e percentagens só é exigível depois de ultimada a transação a que se referem.” Desta forma,
deve ser reformada a respeitável sentença.

 PLR

Era ônus do Recorrente juntar norma coletiva com o regramento da PLR para que fosse possível verificar
a respeito da possibilidade ou não de pagamento proporcional da verba para empregados dispensados.
Sendo assim, o Reclamante não se desincumbiu de comprovar o fato constitutivo de seu direito, ônus
que lhe competia
1000831-74.2021.5.02.0467 - MARCIO LUIZ EUFROZINO

Recurso da RECLAMADA

HORAS EXTRAS E INTERVALARES.

o Da transparência do sistema de controle de ponto.

Conforme destacado nas razoes do recurso, apontamos a Certidão do Oficial de Justiça Avaliador, em
cumprimento a ordem exarada pelo Excelentíssimo Juiz da 1ª VT de Itaquaquecetuba, na ata de
audiência do processo nº 1001603-37.2015.5.02.0341, o qual confirma a veracidade dos cartões de
ponto da reclamada, bem como das travas sistêmicas implementadas pela Recorrente para evitar o labor
em jornada extraordinária em desacordo com a legislação vigente.

Também ficou atestado por meio de perícia técnica realizada nos autos da ação trabalhista n. 1000572-
40.2020.5.02.0362, a impossibilidade de manipulação ou adulteração dos horários computados a partir
das marcações feitas pelos próprios empregados.

o Da súmula 340 do C. TST

Na remota hipótese de se manter a condenação, o que se admite apenas por amor ao debate, requer
seja deferido apenas o pagamento de seu respectivo adicional, nos termos da Súmula 340 do C. TST, pois
trata-se de empregado comissionista puro.

 SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO

A condenação foi baseada no depoimento da testemunha, quanto da substituição do gerente José Diogo
Gabriel, ocorre que o mesmo laborou junto ao Reclamante somente até 09/2016. Dessa forma, é
IMPOSSÍVEL que o reclamante tenha substituído o gerente durante as suas férias de 2017 e 2018.

Ademais, mesmo nos casos em que houve substituição o Reclamante não desempenhou todas as
funções do gerente ausente, motivo pelo qual não faz jus ao pagamento da remuneração integral do
funcionário ausente. O exercício de parte das funções não é suficiente para deferir o pedido de
pagamento de salário substituição, nos moldes da Súmula 159 do TST.

 DIFERENÇAS DE COMISSÃO.

Segundo o entendimento da origem, a empresa deveria “criar um mecanismo de pagar ao segundo


vendedor (que fez a troca) comissão somente sobre diferença de eventual valor vendido”.

O entendimento da origem encontra-se equivocado. Isso porque, como a Recorrente deveria proceder
nas trocas de produto do mesmo valor? Realizar o pagamento de uma nova comissão, no valor integral,
sendo duplamente onerada por uma “única” venda? E, em sendo a troca de produto de valor diverso,
deveria a Recorrente pagar ao segundo vendedor uma comissão considerando apenas o valor da
diferença entre os produtos?

A Reclamada já cuidou de adotar um procedimento que não prejudique os funcionários: priorizar que a
troca seja feita pelo mesmo vendedor que realizou a venda.

Nesse sentido, a Recorrente pede vênia para citar o recentíssimo entendimento da 7ª Turma desse
Egrégio Tribunal, presente nos autos do processo 1001652-77.2020.5.02.0608, de relatoria do I.
Desembargador GABRIEL LOPES COUTINHO FILHO: não se verifica irregularidade, pois a situação revela
que a primeira transação foi desfeita e substituída pela segunda. É certo que a reclamante também se
beneficiava desse sistema, quando era a responsável pela troca de produtos, cujas comissões vertiam
em seu favor.”
Recurso do RECLAMANTE

 DA INCIDÊNCIA DAS COMISSÕES E PRÊMIOS EM DSR

Conforme atestam as fichas financeiras colacionadas à defesa todos os reflexos incidentes foram
escorreitamente pagos. Insta acentuar, que o critério de cálculo dos DSR’s está em consonância com as
diretrizes da Convenção Coletiva do Trabalho juntada pelo obreiro, ao que tange aos reflexos dos
prêmios em DRS também indevido, eis que esses foram pagos de maneira eventual e em decorrência da
performance dos funcionários/loja, não havendo que se atribuir natureza salarial a tal parcela

 DAS DIFERENÇAS DE PAGAMENTO DE COMISSÕES E PRÊMIOS E SEUS REFLEXOS


o Da base de cálculo das vendas parceladas:

Quando a venda é financiada, o credor é a Instituição Financeira, assim os referidos encargos não
integram o valor do produto ou serviço vendido, visto que a Reclamada não é beneficiária desses juros. A
Recorrida não é e nem possui uma instituição financeira

o Diferenças de comissões sobre vendas não faturadas, canceladas e objeto de troca.

Não podemos confundir inadimplemento com cancelamento das vendas. Uma venda não faturada ou
cancelada é uma venda que não se concretizou, dessa forma não gera faturamento. Além da previsão
contratual, incide, no caso, o regramento contido no caput do art. 466 da CLT - O pagamento de
comissões e percentagens só é exigível depois de ultimada a transação a que se referem.” Desta forma,
deve ser reformada a respeitável sentença.

 PLR

Era ônus do Recorrente juntar norma coletiva com o regramento da PLR para que fosse possível verificar
a respeito da possibilidade ou não de pagamento proporcional da verba para empregados dispensados.
Sendo assim, o Reclamante não se desincumbiu de comprovar o fato constitutivo de seu direito, ônus
que lhe competia

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