Você está na página 1de 12

Licenciado para Denise Couto - denise.coutoadv@gmail.

com - null | Protegido por Alumy #1711373720


A MELHOR FORMA DE MELHORAR A PRÁTICA É ESTUDAR OS
PROCESSOS: como utilizar o Concedo a Ordem para estudar a
atuação dos grandes players, consultando as peças e a íntegra dos
processos originários (principalmente, claro, dos recursos e habeas
corpus vencedores)

Clique aqui para entender como

Como copiar trechos das decisões dos acervos em segundos


Clique aqui

A pasta “Entendimentos Gerais” é uma das mais importantes do


Acervo, pois reúne julgados que fixam as principais teses favoráveis
à defesa.
Clique aqui para saber como utilizá-la da melhor forma

Está com dúvidas ou precisando de suporte?

Nos contate através do e-mail sintesecriminal@hotmail.com

1
Licenciado para Denise Couto - denise.coutoadv@gmail.com - null | Protegido por Alumy #1711373720
• É possível reconsiderar decisão que obstou processamento de
habeas corpus em face da ausência de documento.
RIO DE JANEIRO - Clique aqui para acessar

TRECHO IMPORTANTE: • Oportuno considerar o asserido pelo Ministro


Marco Aurélio do Supremo Tribunal Federal no sentido de que é dispensável
excessivo formalismo no remédio constitucional, ao consignar que o "[...]
habeas corpus está imune às regras instrumentais comuns, devendo reinar
flexibilidade maior quando direcionada à plena defesa [...]" (HC 102.732/DF, Rel.
Ministro MARCO AURÉLIO, TRIBUNAL PLENO, DJe 6/5/10).

• Para esta Corte, inclusive, é possível reconsiderar decisão que obstou o


processamento de habeas corpus em face da ausência de documento
essencial para análise da controvérsia quando o impetrante se desobrigue
do ônus de instruir corretamente o recurso.

Pena concreta substituída de forma superveniente por medida de


segurança: Messod Azulay extingue a punibilidade ao se ater a pena
em concreto fixada.
SÃO PAULO - Clique aqui para acessar

TRECHO IMPORTANTE: • "AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS.


EXECUÇÃO PENAL. SUPERVENIÊNCIA DE PERTURBAÇÃO DA SAÚDE MENTAL. MEDIDA
DE SEGURANÇA SUBSTITUTIVA. INTERNAÇÃO EM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO.
RECURSO NÃO PROVIDO.

2
Licenciado para Denise Couto - denise.coutoadv@gmail.com - null | Protegido por Alumy #1711373720
• 1. Consolidou-se nesta Superior Corte de Justiça entendimento no sentido
de que a medida de segurança prevista no art. 183 da Lei de Execução Penal
é aplicada quando, no curso da execução da pena privativa de liberdade,
sobrevier doença mental ou perturbação da saúde mental, ocasião em que
a sanção é substituída pela medida de segurança, que deve perdurar pelo
período de cumprimento da reprimenda imposta na sentença penal
condenatória, sob pena de ofensa à coisa julgada.

(...)

• 4. Agravo regimental não provido" (AgRg no HC n. 531.438/GO, Quinta Turma,


Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, DJe de 18/5/2020, grifei).

Fato do paciente habitar galpão abandonado não descaracteriza a


proteção atrelada ao domicílio: Ribeiro Dantas reconhece a tese de
violação de domicílio.
ALAGOAS - Clique aqui para acessar

TRECHO IMPORTANTE: • Destaque-se, inicialmente, que é equivocado o


fundamento lançado pelo Tribunal de origem, afirmando que o fato de o
paciente habitar galpão abandonado descaracterizaria o conceito de
domicílio, para fins de proteção constitucional.

• Ou seja, por ser espaço de moradia, há, portanto, e por óbvio, proteção
constitucional ao local onde se deu a busca não autorizada, em homenagem
à máxima efetividade das normas constitucionais.

• Ademais, o ingresso no domicílio do paciente não foi precedido da


verificação de indícios externos da prática de crime, tendo sido sustentado
apenas em denúncia anônima, razão pela qual indevida a busca domiciliar
sem autorização judicial.

3
Licenciado para Denise Couto - denise.coutoadv@gmail.com - null | Protegido por Alumy #1711373720
Adulteração em medidor de energia: Ribeiro Dantas desclassifica
conduta de furto para estelionato.
RIO DE JANEIRO - Clique aqui para acessar

TRECHO IMPORTANTE: • No tocante à celeuma relacionada à capitulação


dos delitos envolvendo subtração energia elétrica, esta Corte Superior
sedimentou entendimento segundo o qual se ocorre desvio de energia
("gato") há caracterização do crime de furto mediante fraude, porém, se há
hipótese de adulteração de medidor para constar menor consumo incide à
espécie a infração penal de estelionato.

• No caso dos autos, há evidente delito de estelionato, pois o Ministério Público


narra que os funcionários da concessionária LIGHT identificaram adulteração
do medidor de energia na residência do acusado, indicando consumo menor
do que aquele realmente consumido no imóvel.

• Assim, necessária a correta capitação dos fatos narrados na denúncia, a fim


de que se verifique a possibilidade de oferecimento de benefícios. Afinal, o
sursis foi negado ao denunciado em virtude da pena mínima prevista para o
delito de furto mediante fraude (dois anos de reclusão), que não comporta o
oferecimento da benesse (art. 89 da Lei n. 9.099/1995), sendo que, no crime
de estelionato, não há o referido óbice (pena mínima de um ano de reclusão).

Outras decisões importantíssimas da Quinta Turma:

• Prisão decretada após condenação a 6 anos pelo tribunal do júri:


ministro Joel defere liminar e coloca acusado em liberdade.
BAHIA - Clique aqui para acessar

4
Licenciado para Denise Couto - denise.coutoadv@gmail.com - null | Protegido por Alumy #1711373720
• Acusado que abasteceu veículo em posto de gasolina sem realizar
o pagamento e que possui outra ação penal por apropriação
indébita: ministro Joel revoga preventiva de acusado por
estelionato.
MINAS GERAIS - Clique aqui para acessar

• Descumprimento de ordem administrativa que levou à interdição


de abatedouro ilegal, por si só, não justifica preventiva, decide
ministro Reynaldo.
MINAS GERAIS - Clique aqui para acessar

• Paciente preso há mais de 3 meses e defesa sem acesso aos autos:


ministro Reynaldo determina que seja permitido a defesa o acesso
às diligências investigatórias finalizadas e documentadas.
RIO GRANDE DO SUL - Clique aqui para acessar

5
Licenciado para Denise Couto - denise.coutoadv@gmail.com - null | Protegido por Alumy #1711373720
PARTE DOS CORRÉUS NÃO RECONHECIDOS COMO PARTES DA ORCRIM:
em HC substitutivo de revisão criminal, ministro Saldanha afasta
crime de Organização Criminosa por não preenchimento do
requisito objetivo do tipo.
BAHIA - Clique aqui para acessar

TRECHO IMPORTANTE: • O Tribunal de origem negou provimento ao recurso


de apelação da defesa e indeferiu o pedido de revisão criminal, mantendo a
condenação do ora paciente pelo delito de participação em organização
criminosa.

• Ao que se extrai dos autos, a condenação está amparada apenas na


presunção de que o paciente exercia o comando da organização criminosa,
formada pelos demais corréus.

• Contudo, não havendo o reconhecimento pelas instâncias de origem da


participação de parte dos corréus na organização criminosa, a condenação
do ora paciente João Cleison e do corréu Zequeu não pode subsistir,
porquanto não preenchido o requisito objetivo do tipo penal, qual seja, a
participação de quatro ou mais agentes.

Fato do corréu ter fornecido a senha do celular e autorizado a


devassa no celular do paciente não convalida a prova ilícita, decide
Sebastião Reis ao absolver acusados.
MINAS GERAIS - Clique aqui para acessar

TRECHO IMPORTANTE: • PENAL. PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM


HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. NULIDADE DA PROVA. AUSÊNCIA DE
AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PARA A PERÍCIA NO CELULAR. CONSTRANGIMENTO ILEGAL

6
Licenciado para Denise Couto - denise.coutoadv@gmail.com - null | Protegido por Alumy #1711373720
EVIDENCIADO. 1. Ilícita é a devassa de dados, bem como das conversas de
WhatsApp, obtidas diretamente pela polícia em celular apreendido no
flagrante, sem prévia autorização judicial. 2. Recurso ordinário em habeas
corpus provido, para declarar a nulidade das provas obtidas no celular do
paciente sem autorização judicial, cujo produto deve ser desentranhado dos
autos. (RHC n. 51.531/RO, Ministro Nefi Cordeiro, DJe 9/5/2016 - grifo nosso)

• A assertiva, no sentido de que o acesso ao aparelho celular foi franqueado


pelo corréu (que, inclusive, forneceu a senha do aparelho), não basta, por si
só, para validar a prova que porventura venha a ser obtida.

Apenado utilizou aparelho celular enquanto prestava serviço na


modalidade externa: Jesuíno Rissato afasta falta grave.
SÃO PAULO - Clique aqui para acessar

TRECHO IMPORTANTE: • Sobre o tema, o entendimento da Sexta Turma é


no sentido de que durante o trabalho externo, não há previsão legal de
incomunicabilidade do sentenciado. Nesse compasso, somente nos casos
em que há ordem expressa judicial de não usar telefone fora dos limites da
unidade penal, é que o apenado poderá ser penalizado por falta grave pela
infração de desobediência descrita no art. 50, VI, da LEP.

• No caso, considerando a utilização de aparelho celular na empresa que o


paciente prestava serviço na modalidade externa, não há que se falar em
desobediência dos deveres previstos em lei, uma vez que não houve
advertência do Juízo quanto ao uso de celular durante o trabalho externo,
bem como a conduta alusiva a uso de celular durante trabalho externo, não
se amolda à previsão legal descrita no artigo 50, inciso VII da LEP, vale dizer,
inexiste vedação legal à utilização de aparelho de comunicação fora das
penitenciárias.

DESCUMPRIMENTO DE MEDIDA PROTETIVA: o consentimento da vítima


para a aproximação do acusado afasta eventual ameaça ou lesão
ao bem jurídico tutelado.
MATO GROSSO DO SUL - Clique aqui para acessar

7
Licenciado para Denise Couto - denise.coutoadv@gmail.com - null | Protegido por Alumy #1711373720
TRECHO IMPORTANTE: • Tal entendimento destoa da mais recente
jurisprudência desta Corte, no sentido de que o consentimento da vítima para
aproximação do acusado afasta eventual ameaça ou lesão ao bem jurídico
tutelado pelo crime previsto no art. 24-A da Lei 11.340/2006, devendo tal
consentimento ser inequívoco.

Ocorre crime único no latrocínio quando, mesmo que a ação delitiva


atinja mais de uma pessoa, apenas um único patrimônio é
alcançado.
PIAUÍ - Clique aqui para acessar

TRECHO IMPORTANTE: • Recentemente, a Terceira Seção, no julgamento do


AgRg no AREsp n. 2.119.185/RS, firmou o entendimento de que ocorre crime
único no latrocínio quando, mesmo que a ação delitiva atinja mais de uma
pessoa, apenas um único patrimônio for alcançado.

Paciente trouxe laudos que atestam a necessidade de uso de


medicamentos extraídos da Cannabis: ministro Schietti defere
liminar e concede salvo-conduto.
RIO DE JANEIRO - Clique aqui para acessar

TRECHO IMPORTANTE: • A Terceira Seção, então, consolidou o


entendimento de ambas as Turmas no julgamento do HC n. 802.866/PR (Rel.
Ministro Jesuíno Rissato (Desembargador Convocado do TJDFT), DJe
3/10/2023).

• No caso dos autos, a paciente trouxe aos autos laudos médicos que atestam
a necessidade de uso de medicamentos extraídos da Cannabis e da
ineficácia dos demais tratamentos médicos anteriormente tentados para a
patologia que a acomete (fls. 63-69).

• Além disso, ela tem autorização da Anvisa para importação de medicação


à base de canabidiol (fls. 48-49) e apresentou laudo de engenheiro
agrônomo com indicativo da quantidade necessária de plantas a serem
cultivadas (fls. 80-84).

8
Licenciado para Denise Couto - denise.coutoadv@gmail.com - null | Protegido por Alumy #1711373720
Sebastião Reis defere liminar e suspende execução da pena após
verificar existência de prova testemunhal em que a vítima se retrata
das ameaças sofridas.
PARANÁ - Clique aqui para acessar

TRECHO IMPORTANTE: • De fato, é inegável a existência de prova


testemunhal produzida em justificação criminal, na qual a vítima se retrata
das ameaças sofridas, elementar essencial do crime de extorsão, razão pela
qual se mostra temerário o início do cumprimento da pena pelo paciente,
além de que a prova testemunhal foi essencial para determinar a
condenação do acusado.

DROGAS APREENDIDAS DENTRO DE MARMITEX: ministro Teodoro


reconhece nulidade de atuação da Guarda Municipal.
SÃO PAULO - Clique aqui para acessar

TRECHO IMPORTANTE: • Como se vê, a busca pessoal foi amparada no fato


de que o Paciente tentou contornar a 'triagem' realizada em região conhecida
como ponto de tráfico de drogas (cracolândia) portando uma embalagem
de 'marmitex', além de ter demonstrado nervosismo com a presença dos
guardas municipais.

• As circunstâncias descritas nos autos não configuram a situação de


flagrância, nos termos do art. 301 do Código de Processo Penal. Convém
assinalar que não consta na sentença que os agentes públicos teriam
visualizado o réu traficando ou mesmo praticando qualquer outro crime,
sendo que a posterior situação flagrancial não legitima a revista pessoal
amparada em meras suposições ou conjecturas.

9
Licenciado para Denise Couto - denise.coutoadv@gmail.com - null | Protegido por Alumy #1711373720
Outras decisões importantíssimas da Sexta Turma:

• Paciente primário preso com 360,64g de maconha: ministro


Jesuíno defere liminar e revoga prisão de acusado.
SÃO PAULO - Clique aqui para acessar

• ONZE TONELADAS DE MACONHA: ministro Saldanha aplica a


redutora do tráfico privilegiado.
MATO GROSSO DO SUL - Clique aqui para acessar

• Fato de existir a apelação para impugnar sentença não impede o


conhecimento do HC, decide Saldanha Palheiro.
SÃO PAULO - Clique aqui para acessar

• Acusada que tentou ingressar com 15g de maconha no presídio em


que seu companheiro se encontra acautelado: ministro Saldanha
defere liminar e revoga prisão.
SÃO PAULO - Clique aqui para acessar

• Tribunal não conheceu da impetração sob o fundamento da


necessidade de prévio pedido ao juízo singular: ministro Saldanha
determina que se aprecie o mérito do Habeas Corpus.
SÃO PAULO - Clique aqui para acessar

• Fato do acusado guardar em sua residência por 10 dias 168 kg de


maconha, não justifica o afastamento do tráfico privilegiado, decide
ministro Schietti.
PARANÁ - Clique aqui para acessar

• Paciente condenado a 3 anos e 4 meses de prisão por 8,4g de


crack: Schietti defere liminar e suspende os efeitos da condenação.
RIO GRANDE DO SUL - Clique aqui para acessar

10
Licenciado para Denise Couto - denise.coutoadv@gmail.com - null | Protegido por Alumy #1711373720
• Não é possível utilizar a soma das penas unificadas para fins de
obstar a concessão do indulto, decide Teodoro Silva.
DISTRITO FEDERAL - Clique aqui para acessar

11
Licenciado para Denise Couto - denise.coutoadv@gmail.com - null | Protegido por Alumy #1711373720

Você também pode gostar