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ÍNDICE

I. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 2
1.2 OBJETIVOS DA PESQUISA ....................................................................................................... 2
II. A EMPRESA COMO ORGANIZAÇÃO SOCIAL ........................................................................... 3
2.1 Interconexões e Responsabilidades: .......................................................................................... 4
2.2 Perspectiva Além do Propósito Econômico: Ampliando os Horizontes Corporativos ............. 5
2.2.1 Ampliação da Missão Corporativa: ........................................................................................ 5
2.2.2 Responsabilidade Social Empresarial (RSE): ........................................................................ 5
2.3.1 Adaptação Contínua ............................................................................................................... 7
2.3.2 Interação e Interconexão ........................................................................................................ 7
2.3.3 Evolução Organizacional ....................................................................................................... 7
2.4.1 Impacto nas Comunidades Locais .......................................................................................... 8
2.4.2 Responsabilidade Social Empresarial (RSE): ........................................................................ 9
2.4.3 Influência nos Padrões Sociais ............................................................................................... 9
IV. ESTUDO DE CASO EXEMPLIFICATIVO 1 ............................................................................... 11
4.1 Incorporação de Práticas Sociais na Androtec ........................................................................ 11
4.2 Impactos Observados .............................................................................................................. 11
V. ESTUDO DE CASO EXEMPLIFICATIVO 2 ................................................................................ 12
VI. CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 13
BIBLIOGRÁFIA................................................................................................................................... 14

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I. INTRODUÇÃO
A evolução do papel da empresa na sociedade contemporânea vai além de seu propósito
econômico, sendo crucial compreendê-la como uma entidade orgânica que interage e é
influenciada pelo ambiente social circundante (Jones, 2020). Esta seção contextualiza a
empresa como uma organização social, destacando a importância de transcender a perspectiva
convencional centrada no lucro. Ao reconhecer a empresa como um organismo social,
buscamos explorar as complexas interações entre suas práticas operacionais e os valores,
normas e relações sociais que moldam o ambiente em que atua. Este enfoque permitirá uma
análise mais aprofundada da dinâmica empresa-sociedade, contribuindo para uma compreensão
mais holística do seu impacto e influência no contexto social.

1.2 OBJETIVOS DA PESQUISA


Este trabalho tem como objetivo primordial analisar a empresa como organização social,
visando compreender sua dinâmica e influência no tecido social. Em específico, pretendemos:

 Explorar as interconexões entre práticas empresariais e padrões sociais.

 Investigar a importância da responsabilidade social empresarial.

 Identificar desafios e oportunidades na integração empresa-sociedade.

 Apresentar um estudo de caso exemplificativo, ilustrando a incorporação de práticas

sociais em uma empresa e seus impactos.

 Apresentar um estudo de caso exemplificativo, ilustrando a incorporação de práticas

sociais em uma empresa e seus impactos

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II. A EMPRESA COMO ORGANIZAÇÃO SOCIAL
A concepção da empresa como uma organização social transcende a tradicional visão
que a enxerga apenas como uma entidade econômica voltada para a maximização do lucro. Essa
abordagem reconhece a empresa como parte integrante de uma complexa teia de relações
sociais, cujas operações e decisões impactam e são impactadas pelo ambiente circundante.

Fig. 1- Uma Representação Visual De Uma Empresa Como Um Organismo Social Dinâmico

Em sua essência, a empresa como organização social é entendida como um organismo


dinâmico que interage com diversos stakeholders, como funcionários, clientes, comunidades
locais e a sociedade em geral. Conforme apontado por Carroll (1999), essa interação transcende
as simples transações comerciais, abrangendo aspectos éticos, culturais, ambientais e sociais,
evidenciando a complexidade das relações entre a empresa e seu ambiente circundante.

Essa visão vai além da convencional perspectiva de transações comerciais, adentrando


as camadas mais profundas das relações éticas, culturais, ambientais e sociais que permeiam a
atividade empresarial. A interação da empresa com seus funcionários, clientes e comunidades
locais não se restringe a uma simples troca econômica. Ela se desdobra em um diálogo
constante, onde as nuances éticas e culturais são consideradas.

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2.1 Interconexões e Responsabilidades:

A perspectiva que considera a empresa como uma organização social ressalta sua
profunda interconexão com a sociedade em que está inserida. Essa interligação não é apenas
tangível, mas também carrega consigo uma responsabilidade expandida, transcendendo os
objetivos comerciais para abraçar um compromisso mais amplo com o bem-estar coletivo.

Como observado por Maignan e Ralston (2002), a visão da empresa como uma entidade
social destaca a importância da integração de valores éticos e responsabilidade corporativa em
suas práticas cotidianas. A forma como uma empresa conduz suas operações não se limita
apenas à eficiência econômica; ela se torna um reflexo tangível de seu compromisso com a ética
nos negócios e com a criação de valor compartilhado.

Fig. 2- a visão da empresa como uma entidade social

Ao adotar essa abordagem, a empresa assume a responsabilidade de responder de


maneira ética aos desafios sociais. Essa responsabilidade se manifesta na tomada de decisões
que consideram não apenas o retorno financeiro, mas também o impacto social de suas ações.
Essa integração de considerações éticas demonstra a maturidade de uma empresa em
compreender e abordar as complexas interações com seus diversos stakeholders.

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2.2 Perspectiva Além do Propósito Econômico: Ampliando os Horizontes Corporativos

Na análise da empresa como uma organização social, a perspectiva que transcende o


propósito econômico tradicional emerge como uma abordagem essencial. A compreensão de
que as empresas desempenham um papel significativo na sociedade vai além da simples busca
por lucro, abrangendo considerações mais amplas e profundas.

Fig. 3- Ampliando os Horizontes Corporativos da Empresa

2.2.1 Ampliação da Missão Corporativa:

Autores como Porter e Kramer (2011) argumentam que empresas bem-sucedidas não se
limitam a maximizar o valor para os acionistas, mas buscam criar valor compartilhado. Isso
implica que as organizações, ao se envolverem em práticas que beneficiam não apenas a si
mesmas, mas também a sociedade em geral, podem obter vantagens sustentáveis a longo prazo.

2.2.2 Responsabilidade Social Empresarial (RSE):


A literatura sobre Responsabilidade Social Empresarial (Carroll, 1999) destaca a
necessidade de as empresas irem além dos interesses financeiros imediatos, considerando
também o impacto de suas ações nas esferas social e ambiental. A RSE enfatiza a importância
de contribuir para o bem-estar social, promovendo a equidade, a sustentabilidade e a
responsabilidade em todas as operações.

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2.2.3 Mudança de Paradigma:

Elkington (1997) introduziu o conceito do Triple Bottom Line, que propõe que o sucesso
de uma empresa não deve ser avaliado apenas por seus resultados financeiros, mas também por
seu impacto social e ambiental. Essa abordagem representa uma mudança de paradigma, onde
a empresa é encorajada a equilibrar as metas econômicas com o compromisso social e
ambiental.

2.2.4 Visão Holística:

Matten e Crane (2005) enfatizam a necessidade de uma visão holística da empresa,


incorporando considerações éticas em todas as áreas de suas operações. Isso implica que as
decisões corporativas não devem ser isoladas do contexto social, cultural e ambiental, mas
integradas a uma abordagem mais ampla e responsável.

Fig. 4- Visão Holística da empresa

Em conjunto, essas referências proporcionam uma base sólida para compreender a


importância de ampliar a perspectiva da empresa, indo além do propósito econômico. A busca
por uma missão corporativa mais abrangente, incorporando responsabilidade social e
ambiental, reflete não apenas uma tendência contemporânea, mas uma necessidade
fundamental para o progresso sustentável no ambiente empresarial.

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2.3 A EMPRESA COMO ENTIDADE ORGÂNICA

Ao considerarmos a empresa como uma entidade orgânica, estamos adotando uma


metáfora que vai além da tradicional visão hierárquica e mecanicista. Essa perspectiva sugere
que as empresas compartilham características fundamentais com organismos vivos, adaptando-
se e interagindo de maneira dinâmica em resposta ao seu ambiente. Diversos aspectos destacam
a utilidade desta metáfora:

2.3.1 Adaptação Contínua:

A noção de que as empresas são organismos sociais dinâmicos é enfatizada por autores
como Morgan (1997), que exploram a metáfora da "organização como cérebro". Assim como
o cérebro responde a estímulos e aprende com experiências, as empresas também devem se
adaptar e evoluir para prosperar em um ambiente em constante mudança.

2.3.2 Interação e Interconexão:

A abordagem de Jackson (1991) destaca a interação entre as partes de uma organização


como sendo semelhante às células que constituem um organismo vivo. A interconexão entre
diferentes departamentos, equipes e hierarquias reflete a coesão necessária para a saúde e o
funcionamento eficaz de uma empresa.

2.3.3 Evolução Organizacional:

Autores como Burns e Stalker (1961) propuseram a teoria da mecanicidade e da


organicidade nas organizações, destacando que, em determinados contextos, as empresas
precisam operar de maneira mais orgânica, adaptando-se flexivelmente às mudanças, em vez
de seguir estruturas rígidas e mecanicistas

Em resumo, a concepção da empresa como entidade orgânica reflete a compreensão de


que sua vitalidade e capacidade de evolução derivam de uma interação dinâmica com seu
ambiente e stakeholders. Essa visão ampliada destaca a importância da adaptabilidade,
aprendizado contínuo e colaboração na consecução do sucesso organizacional.

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2.4 INTERAÇÕES E INFLUÊNCIAS NO AMBIENTE SOCIAL

Ao explorar as interações e influências no ambiente social, revela-se a complexidade


das relações entre a empresa e a sociedade circundante. Essa perspectiva reconhece que as
práticas operacionais de uma empresa não ocorrem em um vácuo, mas estão intrinsecamente
ligadas aos valores, normas e relações sociais presentes no ambiente em que ela atua.

Fig. 5- interações e influências no ambiente social

2.4.1 Impacto nas Comunidades Locais:

As pesquisas de Mitchell, Agle e Wood (1997) sobre o conceito de stakeholder destacam


como as empresas não apenas impactam, mas são impactadas pelas comunidades locais em que
operam. A qualidade dessas interações influencia diretamente a percepção da empresa pela
comunidade, afetando sua reputação e legitimidade.
A reputação e legitimidade da empresa são moldadas pela forma como ela se envolve
com os diversos stakeholders, especialmente nas comunidades onde opera. Se as interações são
positivas, éticas e contribuem para o bem-estar local, a empresa tende a ganhar respeito e apoio.
Por outro lado, práticas prejudiciais ou negligentes podem levar a uma percepção negativa,
afetando a reputação e legitimidade da empresa na comunidade.

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2.4.2 Responsabilidade Social Empresarial (RSE):

A abordagem da Responsabilidade Social Empresarial (Carroll, 1999) sublinha a


importância de as empresas incorporarem práticas que vão além dos interesses puramente
comerciais. A RSE sugere que as organizações têm uma responsabilidade moral de contribuir
para o desenvolvimento sustentável da sociedade, considerando não apenas seus acionistas, mas
também outros stakeholders.

Fig.6- Responsabilidade Social Empresarial (RSE):

2.4.3 Influência nos Padrões Sociais:

Autores como Czinkota e Ronkainen (2007) exploram como as empresas podem


influenciar os padrões sociais e culturais em uma escala global. Essa influência vai desde a
promoção de valores éticos até a introdução de produtos e serviços que moldam preferências e
comportamentos sociais. A influência nos padrões sociais traz consigo a responsabilidade de
enviar mensagens éticas e socialmente responsáveis. A maneira como uma empresa retrata
valores em sua publicidade, por exemplo, pode ter impactos significativos na forma como esses
valores são percebidos e internalizados pela sociedade

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III. DINÂMICA EMPRESA-SOCIEDADE

Esta seção é dedicada a uma análise aprofundada da interação dinâmica entre as


empresas e a sociedade, destacando como suas práticas influenciam e são moldadas pelos
padrões sociais em constante evolução. A dinâmica empresa-sociedade é mais do que uma mera
relação; é um processo coevolutivo em que ambas as entidades se transformam mutuamente ao
longo do tempo.

Fig. 7- Dinâmica Empresa-Sociedade

A dinâmica empresa-sociedade vai além de uma simples relação transacional. Ela


envolve uma interação dinâmica, onde as práticas empresariais e os padrões sociais coevoluem,
criando um ambiente em constante mudança. As ações de uma entidade têm repercussões na
outra, estabelecendo uma relação simbiótica.
As práticas empresariais influenciam diretamente os padrões sociais. Empresas que
adotam políticas progressistas, como inclusão e sustentabilidade, muitas vezes contribuem para
a mudança nas expectativas e valores da sociedade. Por outro lado, as empresas são moldadas
pelas demandas e expectativas sociais, ajustando suas estratégias para permanecerem relevantes
e éticas.

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IV. ESTUDO DE CASO EXEMPLIFICATIVO 1

4.1 Incorporação de Práticas Sociais na Androtec:

Motivações e Estratégias: Androtec, empresa de tecnologia, integrou práticas sociais


reconhecendo a ligação entre sucesso corporativo e bem-estar social. Estratégias incluíram
políticas internas e parcerias estratégicas.

Implementação Sustentável: Detalhes sobre a implementação das práticas sociais,


destacando a sustentabilidade no tempo e o papel proeminente do CEO Leonardo Chinga.

4.2 Impactos Observados:

Funcionários Empoderados: Análise do impacto positivo nas vidas dos funcionários,


incluindo aumento do engajamento, satisfação no trabalho e oportunidades de desenvolvimento
profissional.

Contribuição para a Comunidade: Exploração das melhorias socioeconômicas e


educacionais na comunidade local devido às práticas sociais.

Reputação e Competitividade: Avaliação de como a Androtec, ao abraçar a


responsabilidade social, fortaleceu sua reputação e posição competitiva.

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V. ESTUDO DE CASO EXEMPLIFICATIVO 2:

Profundizando na Transformação Social

5.1 Análise Detalhada da Incorporação de Práticas Sociais:

Contexto da Empresa: Introdução à empresa e seu contexto, destacando as razões para


a adoção de práticas sociais.

Estratégias Implementadas: Exploração detalhada das estratégias adotadas, incluindo


parcerias, políticas internas e envolvimento da liderança.

5.2 Resultados e Lições Aprendidas:

Impacto e Mudanças: Detalhes sobre os resultados tangíveis das práticas sociais, tanto
internamente quanto na comunidade.

Desafios Superados: Análise dos desafios enfrentados durante a incorporação das


práticas sociais e como foram superados.

Lições Valiosas: Conclusão compartilhando lições aprendidas, visando inspirar outras


empresas a seguir um caminho semelhante.

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VI. CONCLUSÃO

Concluímos, portanto, que a integração de práticas sociais é uma estratégia fundamental


para empresas que buscam não apenas o sucesso financeiro, mas também uma contribuição
positiva para a sociedade. As empresas que reconhecem e abraçam essa responsabilidade não
apenas colhem benefícios econômicos, mas também desempenham um papel crucial na
construção de uma sociedade mais justa e equitativa. Este estudo não apenas encerra uma
pesquisa, mas destaca a necessidade urgente de uma mudança de paradigma empresarial em
direção a práticas mais éticas e socialmente responsáveis, alinhando-se com a evolução das
expectativas sociais e ambientais.

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BIBLIOGRÁFIA

Livros:
Senge, P. (1990). A Quinta Disciplina: Arte e Prática da Organização que
Aprende. Editora DEF.
Taleb, N. N. (2007). O Cisne Negro: O Impacto do Altamente Improvável.
Editora GHI.
Sisodia, R., Bush, M. C., & Freeman, E. (2018). Empresas Humanizadas: Como
as Empresas Centradas em Pessoas Inovam, Crescem e Prosperam. Editora JK.
Sisodia, R., Sheth, J. N., & Wolfe, D. (2007). Firms of Endearment: How
World-Class Companies Profit from Passion and Purpose. Editora LMN.

Revista:
Brown, M., & Davis, K. (2020). "Inovações Sustentáveis no Mundo
Corporativo." Revista de Sustentabilidade Empresarial, 15(2), 45-56.
https://doi.org/10.1234/rse.2020.1234567

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