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AULA 05
10 ) Locação comercial – direito ao Ponto Comercial
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10.1 – Ação Renovatória;
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a) Requisitos
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Acessio Temporis ?
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A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça definiu o prazo máximo de
cinco anos como razoável para renovação de contratos de locação de
imóvel para uso comercial, podendo ser requerida a renovação
novamente pelo locatário no final deste período.
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“Permitir a renovação por prazos maiores, de dez, 15, 20 anos,
poderia acabar contrariando a própria finalidade do instituto, dadas as
sensíveis mudanças de conjuntura econômica, passíveis de ocorrer
em tão longo período de tempo, além de outros fatores que possam
ter influência na decisão das partes em renovar, ou não, o contrato”,
explica a ministra.
REsp 1.323.410
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b) Prazo
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c) Em caso de Sublocação
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§ 1º O direito assegurado neste artigo poderá ser exercido pelos
cessionários ou sucessores da locação; no caso de sublocação total
do imóvel, o direito a renovação somente poderá ser exercido pelo
sublocatário.
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Processo
AgRg no AREsp 496098 / PR
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL
2014/0072965-7
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Ementa
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d) Exceção de Retomada
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Art. 72. A contestação do locador, além da defesa de direito que possa
caber, ficará adstrita, quanto à matéria de fato, ao seguinte:
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Art. 52. O locador não estará obrigado a renovar o contrato se:
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1º Na hipótese do inciso II, o imóvel não poderá ser destinado ao
uso do mesmo ramo do locatário, salvo se a locação também
envolvia o fundo de comércio, com as instalações e pertences.
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3º O locatário terá direito a indenização para ressarcimento dos
prejuízos e dos lucros cessantes que tiver que arcar com
mudança, perda do lugar e desvalorização do fundo de
comércio, se a renovação não ocorrer em razão de proposta de
terceiro, em melhores condições, ou se o locador, no prazo de
três meses da entrega do imóvel, não der o destino alegado ou
não iniciar as obras determinadas pelo Poder Público ou que
declarou pretender realizar.
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d) Shopping Center
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TENANT MIX
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DIREITO CIVIL. SHOPPING CENTER. INSTALAÇÃO DE LOJA.
PROPAGANDA DO EMPREENDIMENTO QUE INDICAVA A
PRESENÇA DE TRÊS LOJAS-ÂNCORAS. DESCUMPRIMENTO
DESSE COMPROMISSO. PEDIDO DE RESCISÃO DO CONTRATO.
1. Conquanto a relação entre lojistas e administradores de
Shopping Center não seja regulada pelo CDC, é possível ao
Poder Judiciário reconhecer a abusividade em cláusula inserida
no contrato de adesão que regula a locação de espaço no
estabelecimento, especialmente na hipótese de cláusula que
isente a administradora de responsabilidade pela indenização
de danos causados ao lojista.
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2. A promessa, feita durante a construção do Shopping Center a
potenciais lojistas, de que algumas lojas-âncoras de grande renome
seriam instaladas no estabelecimento para incrementar a freqüência
de público, consubstancia promessa de fato de terceiro cujo
inadimplemento pode justificar a rescisão do contrato de locação,
notadamente se tal promessa assumir a condição de causa
determinante do contrato e se não estiver comprovada a plena
comunicação aos lojistas sobre a desistência de referidas lojas,
durante a construção do estabelecimento. (REsp 1259210/RJ,
2011/0061964-0, Min. Massami Uyeda, 3a Turma, DJe 07/08/2012).
(grifou-se)
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Natureza Jurídica:
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O aluguel mínimo que, segundo Gladson Mamede, trata-se do valor
pago pelo lojista, baseado nos metros quadrados que locou,
conforme a localização no empreendimento. É o aluguel que
comumente se pratica no mercado imobiliário em geral.
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10.2 - Luvas
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Art. 45 Lei 8.245/91: “ São nulas de pleno direito as cláusulas do
contrato de locação que visem a elidir os objetivos da presente lei,
notadamente as que proíbam a prorrogação prevista no art. 47, ou
que afastem o direito à renovação, na hipótese do art. 51, ou que
imponham obrigações pecuniárias para tanto.”
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DIREITO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. LOCAÇÃO. LUVAS.
CONTRATO INICIAL. COBRANÇA. POSSIBILIDADE.
PRECEDENTE DO STJ. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL
COMPROVADO. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E PROVIDO.
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Locação Sob Medida
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Art. 54-A- "Na locação não residencial de imóvel urbano na qual o
locador procede à prévia aquisição, construção ou substancial
reforma, por si mesmo ou por terceiros, do imóvel então
especificado pelo pretendente à locação, a fim de que seja a este
locado por prazo determinado, prevalecerão as condições
livremente pactuadas no contrato respectivo e as disposições
procedimentais previstas nesta Lei."
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§1º- "Poderá ser convencionada a renúncia ao direito de revisão
do valor dos aluguéis durante o prazo de vigência do contrato
de locação".
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Enunciado 67. Na locação built to suit, é válida a estipulação
contratual que estabeleça cláusula penal compensatória equivalente à
totalidade dos alugueres a vencer, sem prejuízo da aplicação do art.
416, parágrafo único, do Código Civil.
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Propriedade Industrial (Lei 9.279/96)
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1) Finalidade
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2) Bens protegidos
Invenção
Modelo de utilidade
Desenho industrial
Marca
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INPI – é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
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3) Patente
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3.2. Segredo industrial
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3.3. Bens Patenteáveis:
Obs.:
A invenção, de modo geral, consiste na criação de uma
coisa até então inexistente, a descoberta é a revelação de
uma coisa existente na natureza.
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B) Modelo de Utilidade:
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3.4 - Requisitos de patenteabilidade:
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a) Novidade
b) Atividade inventiva
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O estado da técnica é constituído por todo o conjunto de
informações que tenha se tornado acessível ao público
anteriormente ao depósito do pedido de Patente.
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Art. 12. Não será considerada como estado da técnica a
divulgação de invenção ou modelo de utilidade, quando
ocorrida durante os 12 (doze) meses que precederem a data de
depósito ou a da prioridade do pedido de patente, se
promovida:
I - pelo inventor;
II - pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI,
através de publicação oficial do pedido de patente depositado
sem o consentimento do inventor, baseado em informações
deste obtidas ou em decorrência de atos por ele realizados; ou
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III - por terceiros, com base em informações obtidas direta
ou indiretamente do inventor ou em decorrência de atos
por este realizados.
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TJ/RS 2018 - 75. De acordo com o artigo 11 da Lei no 9.279/96 (Lei de
Propriedade Industrial), a invenção e o modelo de utilidade são
considerados novos quando não compreendidos no estado da técnica.
Assinale a alternativa que corresponde ao conceito legal de estado da
técnica.
a) O estado da técnica é constituído por tudo aquilo tornado acessível
ao público antes da data de depósito do pedido de patente, por
descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer outro meio, no exterior,
ressalvado o disposto nos arts. 12, 16 e 17.
b) O estado da técnica é constituído por tudo aquilo tornado acessível
ao público antes da data de depósito do pedido de patente, por
descrição escrita ou oral, no Brasil ou no exterior, ressalvado o
disposto nos arts. 12, 16 e 17.
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c) O estado da técnica é constituído por tudo aquilo tornado acessível
ao público antes da data de depósito do pedido de patente, por
descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer outro meio, no Brasil ou
no exterior, ressalvado o disposto nos arts. 12, 16 e 17.
d) O estado da técnica é constituído por tudo aquilo tornado acessível
ao público antes da data de depósito do pedido de patente, por
descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer outro meio, no Brasil,
ressalvado o disposto nos arts. 12, 16 e 17.
e) O estado da técnica é constituído por tudo aquilo tornado acessível
ao público após a data de depósito do pedido de patente, por
descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer outro meio, no Brasil ou
no exterior, ressalvado o disposto nos arts. 12, 16 e 17
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c) Aplicação industrial: se a invenção não comporta uma
industrialização não pode ser patenteada
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d) Não ter impedimento legal (art. 18 da Lei 9.279)
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II - as substâncias, matérias, misturas, elementos ou
produtos de qualquer espécie, bem como a modificação de
suas propriedades físico-químicas e os respectivos
processos de obtenção ou modificação, quando
resultantes de transformação do núcleo atômico; e
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III - o todo ou parte dos seres vivos, exceto os
microorganismos transgênicos que atendam aos três
requisitos de patenteabilidade - novidade, atividade
inventiva e aplicação industrial - previstos no art. 8º e que
não sejam mera descoberta.
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Parágrafo único. Para os fins desta Lei, microorganismos
transgênicos são organismos, exceto o todo ou parte de
plantas ou de animais, que expressem, mediante
intervenção humana direta em sua composição genética,
uma característica normalmente não alcançável pela
espécie em condições naturais.”
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3.5 - Não se considera:
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III - esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais,
contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e
de fiscalização;
VI - apresentação de informações;
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27. (VUNESP - 2013 - TJ-RJ – Juiz) A respeito da patente, nos moldes
em que é regida pela lei, assinale a alternativa correta.
a) A invenção é dotada de atividade inventiva sempre que, para um
técnico no assunto, não decorra de maneira evidente ou óbvia do
estado da técnica.
b) Consideram-se invenção os programas de computador em si.
c) Consideram-se como modelo de utilidade as descobertas, teorias
científicas e métodos matemáticos.
d) Será considerada como estado da técnica a divulgação de invenção
ou modelo de utilidade, quando ocorrida durante os 12 meses que
precederem a data do depósito ou da prioridade do pedido de patente,
se promovida pelo inventor.
Gabarito: A
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3.6 Titularidade
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Art. 7º Se dois ou mais autores tiverem realizado a mesma
invenção ou modelo de utilidade, de forma independente, o
direito de obter patente será assegurado àquele que provar
o depósito mais antigo, independentemente das datas de
invenção ou criação.
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FCC - 2014 - MPE-PE - Promotor de Justiça) Considerando a disciplina
legal da propriedade industrial, é correto afirmar:
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c) Os sucessores do coautor da invenção têm legitimidade para
requerer a patente, mas desde que obtenham anuência prévia dos
demais coautores, já que a patente das invenções feitas
conjuntamente por duas ou mais pessoas deve ser requerida por
todos os autores da invenção.
d) Se mais de uma pessoa realizar a mesma invenção de forma
independente, o direito de obter a patente será assegurado àquele que
comprovar que sua invenção é mais antiga, sendo irrelevante para
esse fim a data do depósito da invenção no INPI.
e) Para ser considerada dotada de atividade inventiva, basta que a
invenção não esteja compreendida no estado da técnica, ainda que
dela decorra de forma evidente.
Gabarito: A
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Patente X empregado
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Contrato de Objeto: pesquisa Recursos, Titularidade
Trabalho ou atividade instalações,
inventiva equipamentos, etc
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§ 1º Salvo expressa disposição contratual em contrário, a
retribuição pelo trabalho a que se refere este artigo limita-
se ao salário ajustado.
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Art. 90. Pertencerá exclusivamente ao empregado a
invenção ou o modelo de utilidade por ele desenvolvido,
desde que desvinculado do contrato de trabalho e não
decorrente da utilização de recursos, meios, dados,
materiais, instalações ou equipamentos do empregador.
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Art. 91. A propriedade de invenção ou de modelo de
utilidade será comum, em partes iguais, quando resultar
da contribuição pessoal do empregado e de recursos,
dados, meios, materiais, instalações ou equipamentos do
empregador, ressalvada expressa disposição contratual
em contrário.
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3.7. Prazo de vigência (art. 40 da Lei)
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Parágrafo único. O prazo de vigência não será inferior a 10
(dez) anos para a patente de invenção e a 7 (sete) anos
para a patente de modelo de utilidade, a contar da data de
concessão, ressalvada a hipótese de o INPI estar impedido
de proceder ao exame de mérito do pedido, por pendência
judicial comprovada ou por motivo de força maior.
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PATENTE MAILBOX:
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Art. 229. Aos pedidos em andamento serão aplicadas as
disposições desta Lei, exceto quanto à patenteabilidade dos
pedidos depositados até 31 de dezembro de 1994, cujo objeto
de proteção sejam substâncias, matérias ou produtos obtidos
por meios ou processos químicos ou substâncias, matérias,
misturas ou produtos alimentícios, químico-farmacêuticos e
medicamentos de qualquer espécie, bem como os respectivos
processos de obtenção ou modificação e cujos depositantes
não tenham exercido a faculdade prevista nos arts. 230 e 231
desta Lei, os quais serão considerados indeferidos, para todos
os efeitos, devendo o INPI publicar a comunicação dos aludidos
indeferimentos. (Redação dada pela Lei nº 10.196, de 2001)
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Parágrafo único. Aos pedidos relativos a produtos
farmacêuticos e produtos químicos para a agricultura, que
tenham sido depositados entre 1o de janeiro de 1995 e 14 de
maio de 1997, aplicam-se os critérios de patenteabilidade desta
Lei, na data efetiva do depósito do pedido no Brasil ou da
prioridade, se houver, assegurando-se a proteção a partir da
data da concessão da patente, pelo prazo remanescente a
contar do dia do depósito no Brasil, limitado ao prazo previsto
no caput do art. 40.
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• Em 15 de maio de 1997, entraram em vigor os dispositivos da Lei nº
9.279/96 referentes ao exame de patentes.
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• Os pedidos relativos a produtos farmacêuticos e produtos químicos
para agricultura, depositados no período compreendido entre 1º de
janeiro de 1995 e 14 de maio de 1997, tornaram-se conhecidos
como MAILBOX OU “CAIXA DE CORREIO”, em uma tradução literal,
já que aguardaram a entrada em vigor da LPI para, só então, serem
analisados segundo suas disposições.
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O termo “limitado” (art. 229, parágrafo único, da LPI) impede que as
patentes mailbox tenham uma proteção além dos vinte anos a partir do
depósito do pedido de patente.
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Aliás, a ausência de exame das patentes mailbox por parte do INPI,
entre os anos de 1995 a 1997, enquanto o inteiro teor da LPI não
estava em vigor, beneficiou justamente os depositantes. Acaso os
pedidos patentários fossem examinados em tal período,
inevitavelmente seriam indeferidos, na forma do já referido art. 9º, “c”
do antigo CPI, então vigente.
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REsp 1721711 / RJ
RECURSO ESPECIAL 2017/0261991-0
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Ementa
RECURSO ESPECIAL. PROPRIEDADE INTELECTUAL.
MEDICAMENTOS. PATENTE MAILBOX. SISTEMA TRANSITÓRIO.
ACORDO TRIPS. PRAZO DE VIGÊNCIA. REGRA ESPECÍFICA. 20 ANOS
CONTADOS DA DATA DO DEPÓSITO. INPI. DESRESPEITO AO PRAZO
LEGAL DE ANÁLISE. CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS. AUSÊNCIA DE
PREVISÃO LEGAL. IMPOSIÇÃO DOS ÔNUS DECORRENTES DA
DEMORA À SOCIEDADE. AUSÊNCIA DE RAZOABILIDADE. VIOLAÇÃO
DA BOA-FÉ E DA SEGURANÇA JURÍDICA. NÃO OCORRÊNCIA.
INTERPRETAÇÃO PASSÍVEL DE GERAR TRATAMENTO
DISCRIMINATÓRIO A SETORES TECNOLÓGICOS ESPECÍFICOS.
TRATADO INTERNACIONAL E LEI INTERNA. PARIDADE
HIERÁRQUICA. PRECEDENTE DO STF.
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1- Ação ajuizada em 12/9/2013. Recurso especial interposto em
22/1/2016 e concluso ao Gabinete em 7/11/2017. 2- O propósito recursal
é definir se o prazo de vigência da patente mailbox concedida ao
recorrente (PI9507594-1) é de 20 anos contados da data do depósito ou
de 10 anos contados de sua concessão. 3- O sistema denominado
mailbox consistiu em mecanismo transitório adotado para salvaguarda
de pedidos de patentes relacionadas a produtos farmacêuticos e
produtos agroquímicos, cuja tutela jurídica resultou da internalização
no País, em 1/1/1995, do Acordo TRIPS (Acordo sobre Aspectos dos
Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio).
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4- Tratando-se de patentes excepcionalmente requeridas pelo sistema
mailbox, a Lei de Propriedade Industrial, em suas disposições finais e
transitórias, estabeleceu regra expressa assegurando proteção, a
partir da data da respectiva concessão, limitada ao prazo
remanescente previsto no caput do seu art. 40 (20 anos contados do
dia do depósito), circunstância que afasta, como corolário, a
possibilidade de incidência do prazo excepcional do respectivo
parágrafo único (10 anos a partir da concessão). 5- A norma que
prescreve que o prazo de vigência de patente de invenção não deve
ser inferior a 10 anos da data de sua concessão está inserida em
capítulo da LPI que versa sobre regras gerais, aplicáveis ao sistema
ordinário de concessão de patentes, de modo que, à míngua de
remição legal específica, não irradia efeitos sobre matéria a qual foi
conferido tratamento especial pela mesma lei.
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6- A LPI não prescreve quaisquer consequências para a eventualidade
de a análise dos pedidos de patente mailbox extrapolar o prazo nela
fixado. 7- Tratando-se de medicamentos, adiar a entrada em domínio
público das invenções significa retardar o acesso ao mercado de
genéricos, causando, como consequência, o prolongamento de preços
mais altos, o que contribui para a oneração das políticas públicas de
saúde e dificulta o acesso da população a tratamentos
imprescindíveis. 8- Inexistência, na espécie, de violação à proteção da
boa-fé e da segurança jurídica. A um, porque a concessão da proteção
patentária por período de tempo em evidente descompasso com o
texto expresso da LPI, facilmente observável no particular, não pode
ser considerada fonte de criação de expectativa legítima em seus
titulares.
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A dois, porque a questão jurídica posta a desate extrapola a mera
relação existente entre a autarquia e a empresa recorrente, sendo
certo que os efeitos do ato administrativo irradiam-se por todo o
tecido social, não se afigurando razoável impor pesados encargos à
coletividade em benefício exclusivo dos interesses econômicos da
empresa recorrente. 9- Cuidando-se de eventual conflito envolvendo
tratado internacional e lei interna, o Supremo Tribunal Federal
assentou que vigora no Brasil um sistema que lhes atribui paridade
hierárquica, daí resultando que eventuais dicotomias devem ser
solucionadas pelo critério da especialidade ou pelo critério
cronológico.
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10- O autor do invento possui tutela legal que lhe garante impedir o
uso, por terceiros, do produto ou processo referente ao requerimento
depositado, além de indenização por exploração indevida de seu
objeto, a partir da data da publicação do pedido (e não apenas a partir
do momento em que a patente é concedida). Dessa forma, apesar da
expedição tardia da carta-patente pelo INPI, a invenção do recorrente
não esteve, em absoluto, desprovida de amparo jurídico durante esse
lapso temporal. 11- Recurso especial não provido.
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60. TRF 3 Região – 2018 - Sobre as patentes mail box, apreciadas pelo STJ em
2018, é CORRETO afirmar que:
a) Seu prazo de vigência é de 20 anos, contados da data de concessão.
b) Por conta da expedição tardia da carta patente pelo INPI [back log], a
invenção do recorrente resta desprovida de amparo legal até que esse ato
administrativo seja praticado, justificando o prazo de proteção de 15 anos,
contado a partir da data da concessão da patente.
c) Cuidando de eventual conflito envolvendo tratado internacional e lei interna,
o STF assentou que vigora no Brasil um sistema que considera que o tratado
internacional é hierarquicamente superior à lei interna.
d) A proteção ordinária conferida ao titular de patentes consiste em privilégio
que excepciona a regra geral de nosso ordenamento jurídico, cujo objetivo
visa a assegurar a ampla concorrência e a livre iniciativa. Assim, concessão
de uma patente é uma exceção, que deve ser interpretada restritivamente.
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3.8. Licença compulsória (art. 71)
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Art. 71. Nos casos de emergência nacional ou interesse
público, declarados em ato do Poder Executivo Federal,
desde que o titular da patente ou seu licenciado não
atenda a essa necessidade, poderá ser concedida, de
ofício, licença compulsória, temporária e não exclusiva,
para a exploração da patente, sem prejuízo dos direitos do
respectivo titular. (Regulamento)
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DECRETO Nº 6.108, DE 4 DE MAIO DE 2007.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que
lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em
vista o disposto nos arts. 71 da Lei no 9.279, de 14 de maio
de 1996, e 4o do Decreto no 3.201, de 6 de outubro de
1999,
DECRETA:
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§ 1º O licenciamento compulsório previsto no caput é
concedido sem exclusividade e para fins de uso público não-
comercial, no âmbito do Programa Nacional de DST/Aids, nos
termos da Lei no 9.313, de 13 de novembro de 1996, tendo como
prazo de vigência cinco anos, podendo ser prorrogado por até
igual período. (Prorrogação de prazo)
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Art. 2º A remuneração do titular das patentes de que trata o art.
1o é fixada em um inteiro e cinco décimos por cento sobre o
custo do medicamento produzido e acabado pelo Ministério da
Saúde ou o preço do medicamento que lhe for entregue.
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Ano: 2015, Banca: CESPE, Concurso: DPE/PE, Cargo: Defensor Público
Julgue os itens a seguir, a respeito de empresa de pequeno porte e de
propriedade industrial. Ao requerente de licença compulsória que invoque
abuso de direitos patentários ou abuso de poder econômico será
concedida, pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial, licença com
iguais privilégios concedidos ao inventor, como, por exemplo, a
exclusividade para a exploração da licença.
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3.9. Formas de extinção da patente
• Renúncia do titular
• Caducidade
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Art. 80. Caducará a patente, de ofício ou a requerimento de qualquer
pessoa com legítimo interesse, se, decorridos 2 (dois) anos da
concessão da primeira licença compulsória, esse prazo não tiver sido
suficiente para prevenir ou sanar o abuso ou desuso, salvo motivos
justificáveis.
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Art. 84. O depositante do pedido e o titular da patente
estão sujeitos ao pagamento de retribuição anual, a partir
do início do terceiro ano da data do depósito.
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§ 2º O pagamento deverá ser efetuado dentro dos
primeiros 3 (três) meses de cada período anual, podendo,
ainda, ser feito, independente de notificação, dentro dos 6
(seis) meses subseqüentes, mediante pagamento de
retribuição adicional.
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“Art. 217. A pessoa domiciliada no exterior deverá
constituir e manter procurador devidamente qualificado e
domiciliado no País, com poderes para representá-la
administrativa e judicialmente, inclusive para receber
citações.”
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3.10. Nulidade da Patente:
Processo Administrativo
Processo Judicial
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Art. 51. O processo de nulidade poderá ser instaurado de ofício
ou mediante requerimento de qualquer pessoa com legítimo
interesse, no prazo de 6 (seis) meses contados da concessão
da patente.
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Art. 52. O titular será intimado para se manifestar no prazo de
60 (sessenta) dias.
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Art. 57. A ação de nulidade de patente será ajuizada no foro da
Justiça Federal e o INPI, quando não for autor, intervirá no
feito.
§ 1º O prazo para resposta do réu titular da patente será
de 60 (sessenta) dias.
§ 2º Transitada em julgado a decisão da ação de
nulidade, o INPI publicará anotação, para ciência de terceiros.
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A Procuradoria Federal Especializada junto ao INPI (PF-INPI) é órgão
integrante da Procuradoria-Geral Federal, vinculada à Advocacia-
Geral da União e responsável pela consultoria jurídica e
representação judicial e extrajudicial do INPI - Instituto Nacional da
Propriedade Industrial.
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4) Registro
4.1. Conceito:
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4.2. Bens registráveis:
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4.2. Bens registráveis:
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4.3. Prazo de vigência
Desenho Industrial:
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Marca:
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Marca:
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4.4. Titularidade
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4.5 Formas de extinção do registro
Renúncia do titular
Caducidade
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Art. 143 - Caducará o registro, a requerimento de qualquer
pessoa com legítimo interesse se, decorridos 5 (cinco)
anos da sua concessão, na data do requerimento:
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Inobservância do art. 217 da Lei
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Sociedade empresária obteve, em 2010, o registro da
marca “Lord Ello”, para assinalar produtos que, mais
tarde, tencionava fabricar. Devido a critérios internos, a
fabricação foi adiada e a marca não foi usada. Em 2017,
outra pessoa jurídica estuda adotar idêntico designativo,
para assinalar produtos da mesma classe e do mesmo
segmento consumidor. Indique a opção correta:
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TRF2 REGIAO 2017
Sociedade empresária obteve, em 2010, o registro da marca “Lord Ello”, para assinalar
produtos que, mais tarde, tencionava fabricar. Devido a critérios internos, a fabricação foi
adiada e a marca não foi usada. Em 2017, outra pessoa jurídica estuda adotar idêntico
designativo, para assinalar produtos da mesma classe e do mesmo segmento consumidor.
Indique a opção correta:
A.Como o registro foi deferido à anterior requerente, o uso legítimo da marca, por
outrem, exige licença, certo que, dentro dos dez anos de proteção inicial, é
indiferente a falta de uso.
B.Em regra, a falta de uso implica, após o prazo previsto em lei, nulidade absoluta
do registro.
C.A falta de uso pode gerar a anulação do registro, se decorrente de capricho ou de
intuito de especulação, mas a invalidade não ocorre quando a abstenção é oriunda
de critérios lógicos, como, no caso, prioridades mercadológicas da fabricante.
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TRF2 REGIAO 2017
D.A falta de uso pode implicar caducidade do registro, decorrido o prazo previsto em
lei, desde que as anuidades não sejam pagas.
E.Em princípio, afigura-se presente, no caso, hipótese de caducidade da marca,
apta a ser requerida pela sociedade que apresenta interesse em adotá-la e
pronunciada pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial.
LETRA E
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