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Índice

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................2

2. DEFINIÇÃO DO TEMA.........................................................................................................3

3. JUSTIFICATIVA.....................................................................................................................4

4. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA........................................................................................5

5. HIPÓTESES.............................................................................................................................6

6. OBJECTIVOS..........................................................................................................................7

6.1. Geral.....................................................................................................................................7

6.2. Específicos............................................................................................................................7

7. METODOLOGIA....................................................................................................................8

7.1. Técnicas de Pesquisa............................................................................................................8

7.2. Métodos de trabalho.............................................................................................................8

7.3. População e amostra.............................................................................................................9

7.3.1. Amostra.............................................................................................................................9

7.4. Instrumentos de recolha de dados.........................................................................................9

8. REVISÃO DA LITERATURA..............................................................................................10

8.1. Depressão............................................................................................................................10

8.2. Sintomas da depressão........................................................................................................10

8.3. Diagnóstico.........................................................................................................................11

9. CRONOGRAMA...................................................................................................................12

10. ORÇAMENTO...................................................................................................................13

Referências bibliográficas.............................................................................................................14
1. INTRODUÇÃO

O termo depressão é relativamente novo na história, tendo sido usado pela primeira vez em 1960,
para designar um estado de desânimo ou perda de interesse pela vida. O desenvolvimento do
conceito de depressão emergiu com o declínio das crenças mágicas e supersticiosas que
fundamentavam o entendimento dos transtornos mentais até então (QUEVEDO; GERALDO,
2013).

Partindo deste pressuposto, apresentamos o presente projecto de pesquisa que enseja desenvolver
uma estudo aprofundando sobre o fenómeno da depressão que manifesta-se no seio cristão,
sendo que a depressão pode afectar as pessoas em qualquer fase da vida e, embora a incidência
seja mais alta nas idades médias, vem crescendo também durante a adolescência e no início da
vida adulta.

O estudo consiste em uma revisão literária, realizada através de um levantamento bibliográfico


nas bases de dados, e em livros da área. A pesquisa nas bases de dados foi realizada através dos
descritores: depressão, diagnóstico da depressão e sintomas da depressão.

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2. DEFINIÇÃO DO TEMA

De acordo com Prodanov (20, p. 120), o tema é o assunto que desejamos provar ou desenvolver.
Pode surgir de uma dificuldade prática enfrentada pelo pesquisador, da sua curiosidade científica,
de desafios encontrados na leitura de outros trabalhos ou da própria teoria.

Neste projecto de pesquisa, definimos como tema de estudo “A Depressão no contexto religioso:
caso da Igreja Ministério do Evangelho em Acção (Congregação de Laulane)”

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3. JUSTIFICATIVA

A justificativa consiste em uma exposição sucinta, porém completa, das razões de ordem teórica
e dos motivos de ordem prática que tornam importante a realização da pesquisa. (PRODANOV,
20 , P. 120)

“A bíblia [...] não apresenta o termo depressão registado em suas páginas. Isso não nos impede
de estarmos mais atentos e verificarmos os dramas humanos vivenciados por esses homens que,
apesar de ‘andarem com Deus’, acabaram por expressar diversos sintomas condizentes com
momentos depressivos” (SOBRINHO, 2018, p. 22).

Aquela que ocupa o segundo lugar dentre as doenças que mais causam incapacidade para o
trabalho, segundo a Organização Mundial da Saúde, também é um problema grave dentro da
igreja. Portanto, o desenvolvimento deste trabalho consubstancia-se como uma ferramenta
bastante rica para aprofundar o entendimento sobre o impacto da depressão no seio cristão.

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4. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

A formulação do problema prende-se ao tema proposto: ela esclarece a dificuldade específica


com a qual nos defrontamos e que pretendemos resolver por intermédio da pesquisa.
(PRODANOV, 20, P. 121)

A depressão é uma doença que pode ocorrer em qualquer fase da vida: na infância, adolescência,
maturidade e velhice. Os sintomas podem variar conforme o caso e podem levar o ser humano a
um estado de desânimo e perda de interesse pela vida que se não tratada pode levar o paciente a
morte.

Seja rico ou pobre, religioso ou ateu, homem ou mulher, a depressão pode ser um diagnóstico
possível. “De todas as doenças emocionais, a depressão é a mais comum” (SOBRINHO, 2018, p.
27). Diante desta premissa, a questão que se coloca é: como é que o fenómeno da depressão se
manifesta no seio cristão?

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5. HIPÓTESES

As hipóteses constituem “respostas” supostas e provisórias ao problema. A principal resposta é


denominada hipótese básica, podendo ser complementada por outras, que recebem a
denominação de secundárias. (PRODANOV, 20, p. 122)

H1: A depressão não se manifesta em contexto cristão.

H2: A depressão manifesta-se em contexto cristão.

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6. OBJECTIVOS

6.1. Geral

De acordo com Prodanov e Freitas (2013, p. 124), o objectivo geral está ligado a uma visão
global e abrangente do tema. Relaciona-se com o conteúdo intrínseco, quer dos fenómenos e
eventos, quer das ideias estudadas.

 Analisar o fenómeno da depressão no contexto cristão.

6.2. Específicos

Como refere Prodanov (20, p. 124), os objectivos específicos apresentam carácter mais concreto.
Têm função intermediária e instrumental, permitindo, de um lado, atingir o objectivo geral e, de
outro, aplicar este a situações particulares.

 Definir o conceito de depressão;


 Identificar os tipos, causa e diagnóstico da depressão;
 Compreender a forma como a depressão se manifesta nos cristãos.

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7. METODOLOGIA

A investigação científica depende de um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos para


que seus objectivos sejam atingidos: os métodos científicos. (PRODANOV, 20, p. 126)

7.1. Técnicas de Pesquisa

Para realizar qualquer pesquisa é preciso usar métodos e técnicas que levem criteriosamente a
resolver problemas. É pertinente que a pesquisa científica esteja alicerçada pelo método, o que
significa elucidar a capacidade de observar, seleccionar e organizar cientificamente os caminhos
que devem ser percorridos para que a investigação se concretize (Gaio, Carvalho & Simões,
2008).

De acordo com Rodrigues (2007), os métodos de pesquisa usualmente adoptados para colecta de
dados incluem técnica de elaboração e avaliação de entrevistas, observação, questionário
contendo perguntas abertas, perguntas fechadas e de múltiplas escolhas e formulários, e estes são
adoptados pelo pesquisador baseado no tipo de pesquisa a ser realizada.

Dada a natureza do estudo, para a pesquisa serão utilizadas as técnicas de entrevista, observação,
questionário e análise documental.

7.2. Métodos de trabalho

O presente projecto de pesquisa privilegiará os métodos qualitativos e quantitativos.

De acordo com Richardson et all. (1999, p. 70), o método qualitativo distingue-se do quantitativo
na medida em que não emprega um instrumento estatístico como base do processo de análise de
um problema.

Já Fonseca (2002, p. 20), refere que diferentemente da pesquisa qualitativa, os resultados da


pesquisa quantitativa podem ser quantificados. Como as amostras geralmente são grandes e
consideradas representativas da população, os resultados são tomados como se constituíssem um
retrato real de toda a população alvo da pesquisa.

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7.3. População e amostra

Quanto a população o nosso estudo abrangerá a todos os crentes da Igreja Ministério Evangelho
em Acção.

7.3.1. Amostra

Para fazer consignar na mostra, serão seleccionados 30 crentes da Igreja MEA, Congregação de
Laulane, através da amostragem aleatória simples, onde todos os elementos da população têm
igual probabilidade de pertencer à amostra, e todas as possíveis amostras têm também igual
probabilidade de ocorrer.

7.4. Instrumentos de recolha de dados

Para a recolha de dados recorrer-se-á ao uso do guião de questionário e roteiro de entrevista,


abrangendo a todos os envolvidos na pesquisa a fazerem parte da amostra.

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8. REVISÃO DA LITERATURA

Após a escolha do tema, o pesquisador deve iniciar amplo levantamento das fontes teóricas
(relatórios de pesquisa, livros, artigos científicos, monografias, dissertações e teses), com o
objectivo de elaborar a contextualização da pesquisa e seu embasamento teórico, o qual fará
parte do referencial da pesquisa na forma de uma revisão bibliográfica (ou da literatura),
buscando identificar o “estado da arte” ou o alcance dessas fontes. (PRODANOV, 20, p. 131)

8.1. Depressão

Segundo Freud (MARCELLI & BRACONNIER, 2005 citados por NEVES, 2010), a
organização depressiva é caracterizada através de oito pontos: a perda de objecto, o desejo de
incorporar o objecto, a tendência narcísica, a parte de si desvalorizada (que é a réplica interior do
objecto perdido), a depreciação de si próprio, a ambivalência, a auto-agressão e o superego com
carácter punitivo.

Segundo Freud (cit in MARCELLI & BRACONNIER, 2005, citados por NEVES, 2010), duas
grandes componentes são encontradas no comportamento depressivo. A perda do objecto e as
transformações narcísicas da personalidade, o que está implícito na agressividade, na destruição
e na ambivalência, existindo assim um afecto depressivo de base que ao nível do comportamento
se manifesta por um isolamento, inibição ou lentidão.

8.2. Sintomas da depressão

Embora a depressão se caracterize como um transtorno de humor, existem quatro conjuntos de


sintomas comuns. Além dos sintomas emocionais (tristeza, perda de prazer) existem sintomas
cognitivos (visão negativa de si mesmo, desesperança, enfraquecimento da concentração e
memória), motivacionais (passividade, falta de iniciativa e de persistência) e físicos (mudança do
apetite e sono, fadiga, aumento de dores e mal-estar nas actividades). O paciente deve apresentar
todos esses sintomas para ser diagnosticado como depressivo, contudo, quanto mais sintomas ele
tiver e quanto mais intensos eles forem, maior a certeza de que o indivíduo sofre desta patologia
(ATKINSON et al., 2002).

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Tristeza e abatimento são os sintomas emocionais mais comuns em casos de depressão. O
indivíduo se sente desesperançado, triste, frequentemente tem crises de choro e pode até pensar
em suicídio. É frequente ainda a insatisfação com a vida. Gestos que antes proporcionavam
satisfação parecem tristes e insignificantes. A maioria dos pacientes com depressão diz não mais
obter gozo com as actividades anteriores, e muitos dizem perder o interesse e o afecto pelas
pessoas (ATKINSON et al., 2002).

Os sintomas cognitivos consistem principalmente em pensamentos negativos, baixa auto-estima,


sensação de culpa pelos fracassos. Os pacientes duvidam de sua capacidade de fazer algo para
melhorar sua vida (ATKINSON et al., 2002). Os sintomas físicos incluem mudança de apetite,
perturbações do sono, fadiga e perda de energia. O indivíduo se concentra no interior e não nos
eventos externos, pode exagerar pequenas dores e mal-estares e se preocupar com a saúde
(ATKINSON et al., 2002).

8.3. Diagnóstico

O diagnóstico da depressão é feito a partir da presença de determinados sintomas que se


manifestam numa certa duração e intensidade também toma como base a história de vida do
paciente. Como o estado depressivo pode ser um sintoma secundário a várias doenças, sempre é
importante estabelecer o diagnóstico diferencial (GRUBITS; GUIMARÃES, 2007).

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9. CRONOGRAMA

De acordo com Prodanov (20, p. 139), a elaboração do cronograma responde à pergunta


“quando?”. A pesquisa deve ser dividida em partes, e devemos fazer a previsão do tempo
necessário para passar de uma fase a outra.

Tabela 1: Cronograma de actividades

Etapa/Mês Mar Abr Mai Jun Jul Ago

Escolha do tema de pesquisa

Revisão de literatura (bibliográfica)

Definição dos capítulos (sumário preliminar)

Justificativa, objectivos, problematização, metodologia

Fundamentação teórica

Colecta de dados

Tabulação, análise dos dados e elaboração da síntese

Elaboração da síntese e conclusão da análise dos


resultados

Redacção final, revisão linguística

Entrega do trabalho final

Preparação para apresentação

Apresentação do trabalho final

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10. ORÇAMENTO

O orçamento distribui os gastos previstos com a pesquisa tanto em relação ao pessoal quanto
com material (também contempla a fase da elaboração do projecto, a execução da pesquisa e a
elaboração do trabalho de conclusão). (PRODANOV, 20, p. 139)

Tabela 2: Orçamento

Itens Descrição Quantidade Preço unitário Preço total

1 Transporte 15 50,00 MT 750.00MT

2 Internet 5Gb 100.00MT 500.00MT

3 Resma 2 250MT 500.00MT

4 Cópias 100 1.5MT 150.00MT

5 Alimentação 15 200.00 MT 3000.00MT

Outras
6 … … 1,000.00MT
despesas

TOTAL: 5900.00MT

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Referências bibliográficas

ATKINSON, L. R.; et al. Introdução à Psicologia de Hilgard. Tradução Bueno, D.; 13. Ed. Porto
Alegre: Artmed, 2002. p. 562-563.

FONSECA, João José Saraiva. Metodologia da Pesquisa Científica. Fortaleza: UEC, 2002.

GRUBITS, S.; GUIMARÃES, M. A. L. Psicologia da saúde. Especificidades e diálogo


interdisciplinar. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. p.145-146.

MARCONI, Marina de Andrade. & LAKATOS, Eva Maria. Fundamento de Metodologia


científica. 7ª Edição, São Paulo. Atlas, 2007.

NEVES, Sílvia Carina Leal das. MEA CULPA : DEPRESSÃO, MASOQUISMO MORAL E
RELIGIÃO. MESTRADO INTEGRADO EM PSICOLOGIA. (Secção de Psicologia Clínica e
da Saúde / Núcleo de Psicologia Clínica Dinâmica). UNIVERSIDADE DE LISBOA.

PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do trabalho científico:
métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho académico. – 2. ed. – Novo Hamburgo: Feevale,
2013.

QUEVEDO, J.; GERALDO, S. A. Depressão: Teoria e Clínica. Porto Alegre: Artmed, 2013. p.
23.

SOBRINHO, Ismael. Depressão: Doença ou Problema Espiritual? 2ª Ed. Nova Lima:


Integralmente Editora, 2018. 214 pp. ISBN 978-85-925-2000-7.

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