Disc.

: DIREITO CIVIL - REAIS Turma: XXXX

Aluno: HANIEL Matr.: XXXXXXXXX

Prof.: XXXXXXX Nota: 10,00 pts.

1. Ref.: 6042424

(Ano: 2004; Banca: OFFICIUM; Órgão: TJ-RS). Assinale a assertiva correta sobre penhor e
hipoteca.

É vedado o pacto comissório no penhor e na hipoteca.

Os sucessores do devedor podem remir parcialmente o penhor ou a hipoteca na proporção dos
seus quinhões.
O penhor agrícola pode ser convencionado sem limitação de prazo.
O domínio útil, quando desmembrado da propriedade, não pode ser objeto de hipoteca.
O credor pignoratício não tem legitimidade ativa para a defesa da posse da coisa empenhada.

2. Ref.: 7657873

(FCC - 2015 - TJRR - Juiz Substituto) Comparando-se as garantias decorrentes da alienação

fiduciária de bem imóvel e da hipoteca, pode-se afirmar que, na alienação fiduciária:

O fiduciante transfere a propriedade resolúvel ao fiduciário, enquanto na hipoteca a propriedade

não é transferida ao credor, mas apenas sujeita o imóvel por vínculo real ao cumprimento da
obrigação, atribuindo ao credor título de preferência e direito de sequela.
O fiduciário transfere a propriedade resolúvel ao fiduciante, enquanto na hipoteca a propriedade
não é transferida ao credor, mas apenas sujeita o imóvel por vínculo real ao cumprimento da
obrigação, atribuindo ao credor título de preferência e direito de sequela.
O credor pode, uma vez consolidada a propriedade em seu nome, mantê-la em seu patrimônio,
para quitação da dívida, sem necessidade de promover-lhe a alienação, enquanto na hipoteca é
vedado o pacto comissório.
O credor não pode, depois de consolidada a propriedade em seu nome, mantê-la em seu
patrimônio para quitar a dívida, devendo promover-lhe o público leilão, enquanto na hipoteca,
salvo disposição em contrário no contrato, o credor pode ficar com o objeto da garantia, se a dívida
não for paga no vencimento.
Não pode ser credora, titular dessa garantia, pessoa física, porque ela só é atribuível às entidades
que operam no SFI, enquanto na hipoteca o credor pode ser qualquer pessoa física capaz ou
pessoa jurídica.

3. Ref.: 6042517

Sobre os direitos e deveres do credor anticrético, assinale a alternativa correta:

 Tem o direito à usucapião após 15 anos de constituição da anticrese.
Tem o direito de reter a coisa enquanto a dívida não for paga.
Tem o direito de transferir a propriedade da coisa para sua titularidade, caso o valor da dívida não
possa ser compensado somente com os frutos dentro do prazo de 15 anos.
Tem o dever de vender judicialmente os frutos percebidos para pagamento da dívida.
Tem o dever de deixar a coisa na posse do devedor quando se tratar de veículo, máquina agrícola
ou máquina industrial.

4. Ref.: 6042425

Sobre servidões, assinale a alternativa correta:

A lei proíbe que o proprietário do imóvel serviente utilize a servidão.

A usucapião da servidão ocorre 10 anos após o registro no Cartório de Registro de Imóveis.
O registro de uma servidão no Cartório de Registro de Imóveis é uma faculdade dos imóveis
vizinhos.
A servidão pode ser removida, de um local para outro, pelo dono do prédio serviente e à sua custa,
se em nada diminuir as vantagens do prédio dominante.
Se, após a constituição, as necessidades exigirem uma ampliação dos poderes de uso, o
proprietário pode ampliar o uso pelo imóvel serviente.

5. Ref.: 6042430

Para registrar o penhor no Cartório de Títulos e Documentos, não é necessário constar no

título constitutivo:

As especificações da coisa objeto do penhor.

O prazo para pagamento do crédito.
A taxa de juros da dívida, se houver.
O valor estimado da coisa objeto do penhor.
O valor nominal ou estimado da dívida.

6. Ref.: 7657591

Para produzir seus efeitos reais típicos, o penhor comum deve ser registrado no:
 Registro de Títulos e Documentos.
Cartório de Notas.
Cartório de Protestos.
Cartório de Registro Imóveis.
Cartório de Registro Civil.

7. Ref.: 6042428

É direito real de garantia:

A anticrese.
O direito do promitente comprador.
A habitação.
A servidão.
O usufruto.

8. Ref.: 6042427

Sobre a propriedade fiduciária, assinale a alternativa correta:

O terceiro que pagar a dívida se sub-rogará de pleno direito no crédito, mas não se sub-rogará na
propriedade fiduciária.
Com a constituição da propriedade fiduciária, dá-se o desdobramento da posse, tornando-se o
fiduciante possuidor indireto da coisa.
O proprietário fiduciário deverá ficar com a coisa alienada em garantia, se a dívida não for paga no
vencimento, se houver cláusula expressa no contrato estabelecendo essa obrigatoriedade.
O contrato que serve de título à propriedade fiduciária conterá obrigatoriamente a taxa de juros da
dívida, se houver.
Vencida a dívida, e não paga, fica o credor obrigado a vender, judicial ou extrajudicialmente, a
coisa a terceiros ou tomar a posse direta da coisa e passar a usufruí-la.