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NOME COMPLETO, devidamente qualificado neste processo, vem a presença deste juízo,
por intermédio de procurador, interpor RECURSO ESPECIAL, da açã o que move em
desfavor da seguradora NOME DA CASA BANCÁRIA, pela decisã o prolatada por este
colegiado, conforme evento n. ....
Por seu turno, requer desde já a intimaçã o da requerida, para que querendo, ofereça
contrarrazõ es, por fim, sejam o presente processo remetido para ao Superior Tribunal de
Justiça (STJ), para os fins aqui aduzidos.
Guias de preparo dispensadas pois o requerente é beneficiá rio da justiça gratuita.
Matéria prequestionada ao evento n. 141, no processo de origem.
Nestes Termos
Pede Deferimento.
Jaraguá do Sul/SC, 31 de janeiro de 2023.
[Assinado Digitalmente]
NOME DO ADVOGADO
OAB/UF .......
EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
COLENDA TURMA
ILUSTRE MINISTRO (A) RELATOR (A)
RECORRENTE: NOME DA PARTE
RECORRIDO: NOME DA CASA BANCÁRIA
Processo de origem nº: ......
Origem: Juízo da 1ª Vara Cível da Comarca de Jaraguá do Sul
A imagem ilustrativa mostra uma pequena centelha dos fatos que ocorrem, a ponta do
iceberg, porque evidenciam casos de vitimas que foram reclamar por conta da contrataçã o
de empréstimos consignados.
Ainda, destas vítimas, poucos buscam o judiciá rio para terem seus casos resolvidos, e
consequentemente, uma puniçã o para os atos deturpados e desarrazoados destas
instituiçõ es bancá rias, que agem de maneira vil, afanando principalmente, quantia de
pessoas vulnerá veis (aposentados e pensionistas do INSS).
Agora, submerso, apresentasse todo o iceberg, milhõ es de brasileiros que tem os seus
benéficos previdenciá rios saqueados por conta de empréstimos consignados que nunca e
em nenhum momento solicitaram.
Por sua vez, os casos que sã o levados à baila do judiciá rio recebem condenaçã o por danos
morais parcas, sob o fundamento de que a vítima (que teve os dados violados em ato
criminoso de fraude por simulaçã o), poderá enriquecer de maneira desarrazoada.
Mas, desarrazoado, e nã o só isso, ilícito, é o enriquecimento destas instituiçõ es bancá rias
que violam verbas alimentícias, assistenciais, para enriquecer.
Frente aos casos de fraude por simulaçã o nas contrataçõ es de empréstimos consignados, o
caso reverberou e chegou no Congresso Nacional, ao ponto, dos parlamentares formarem
comissã o de inquérito (CPI), para investigar, apurar, punir, e/ou evidenciar soluçã o ao
caso, conforme sitio do Congresso Nacional: >
https://www.câ mara.leg.br/noticias/759145-comissao-vai-pedir-punicao-de-bancos-
acusados-de-fraude-em-credito-consignado/<.
Sabe-se que o Congresso Nacional exerce uma funçã o crucial para nosso estado
democrá tico de direito, e no sistema de freios e contra pesos, porque é a sede da funçã o
legislativa do estado, em que abarca os representantes do povo (Câ mara de Deputados
Federais), e dos estados (Senado Federal).
Esse sistema Bicameral tem por objetivo precípuo servir os interesses dos verdadeiros
donos do Poder, ou seja, o Povo Brasileiro (art. 1, pará grafo ú nico, da CRFB/88). Este povo
por sua vez, o brasileiro, é uma vítima dos atos deturpados das instituiçõ es bancá rias, nã o
só por conta de fraudes bancá rias, mas por juros desarrazoados (o que nã o vem ao caso).
Acontece, que estas instituiçõ es bancá rias, tampouco respeitam as autoridades pú blicas
que foram constituídas pelo povo brasileiro, no momento que sã o instadas a justificar seus
atos, ou se apresentarem como instituiçõ es no mínimo serias.
Nã o, elas se negam, nem comparecem a CPI, ofendem todo o povo brasileiro, e das
instituiçõ es republicanas, destoando da autoridade conferida pelo sistema, conforme se
colhe:
Oras, as instituiçõ es privadas destoam da lei e da ordem brasileira, em verdadeira anarquia
capitalista (ANCAP), agindo fora dos limites legais para lucrar em demasia sob o suor e
sangue de um povo, que apó s se aposentar, ou perceber um beneficio previdenciá rio, é
vitima do capital privado, perseguindo seus lucros.
E estes lucros, ainda, sã o levados para longe de terra brasileiras, depositados em suas
Holdings internacionais, agraciando outros que nã o passam pelas agruras do povo
brasileiro.
É frente a estes desrespeitos que a Funçã o Judiciá ria, detentora do Poder Jurisdicional,
deve agir com todo o rigor da lei, para punir, coibir, e evitar estes atos deturpados
perpetuados por estas instituiçõ es financeiras.
Mas para evitar estes atos, nã o é com base em condenaçõ es de danos morais por valores
irrisó rios de R$ 5.000,00 a R$15.000.00 (cinco a quinze mil reais), mas sim com quantias
suficientes para desincentivar e punir os atos vis praticados pelas casas bancá rias.
Até porque, no sistema penal brasileiro, por vezes pessoas agindo em estado de
necessidade por roubo de alimentos, recebem puniçõ es severas, e até mesmo, tem o seu
direito de liberdade cassado. Agora, uma intuiçã o financeira que pratica fraude para afanar
quantia de aposentados e pensionistas, recebe penas brandas, penas estas, que valem o
risco do negó cio ilícito.
Como dito, as vitimas que reclamam sã o a ponta do iceberg, menores ainda sã o os nú meros
dos que buscam o judiciá rio. Quer dizer que o risco da empreitada criminosa, compensa
frente ao lucro que as casas bancá rias percebem.
E parece que aquela má xima de que “o crime nã o compensa”, vai caindo por terra, porque
as instituiçõ es bancá rias nã o só reiteram com o ato espú rio da fraude por simulaçã o em
consignaçã o em pagamento, como os casos aumentam em todo o país.
O até agora delimitado, sã o motivos mais que o suficiente para mudar e majorar nã o só esta
decisã o, mas todos os parâ metros do Tribunal para as condenaçõ es em caso semelhante,
sendo que os motivos ainda nã o sã o exaustivos.
Ademais, nã o se parte somente da premissa de que seja necessá ria uma mudança no
parâ metro de Julgamento deste Tribunal para majorar as condenaçõ es, mas de todo o país,
porque os atos perpetuados por estas instituiçõ es financeiras, nã o podem, e nã o devem, ser
tolerados.
E neste passo, busca-se atingir o caráter didático que deve estar presente na condenaçã o
por danos morais. Porque a quantia indenizató ria deve ser suficiente para desincentivar as
praticas que ensejaram a reparaçã o por danos morais.
Até porque, atingindo o fim didá tico, os atos irã o cessar, diminuindo assim, os casos
levados ao judiciá rio.
Desta forma, pugna a este colegiado que majore a condenaçã o em danos morais proferida
pelo juízo de origem, para que de R$ 5.000,00 (cinco mil), passe para a monta de R$
35.000,00 (trinta e cinco mil reais).
2. Da ausência de enriquecimento desarrazoado
Um dos motivos recorrentemente utilizados para obstar a majoraçã o dos danos morais nos
casos de fraude por simulaçã o em contrato de empréstimo consignado, diz respeito a
capacidade econô mica da vítima.
É neste momento que se esquece do poderio econô mico e técnico das fornecedoras e
prestadoras de serviço, que ensejam inclusive a igualdade formal do art. 6º, inciso VIII, do
Có digo de Defesa do Consumidor, e se leva em consideraçã o a capacidade econô mica da
vítima.
Até porque, pela ló gica, é a vítima que irá receber uma compensaçã o, em dinheiro, por
conta da ofensa praticada.
Por sua vez, a quantia de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), nã o seria valor apto a
ensejar o enriquecimento desarrazoado de qualquer pessoa. Mas, sim, um valor que seria
ideal para compensar o tempo dispendido com processo, percalço, contratar juristas, ter os
dados violados, ser vitima de fraude mediante simulaçã o.
A quantia de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), correspondem em uma média atual de
29 (vinte e nove), salá rios mínimos nacionais. O salá rio mínimo tem por objetivo abarcar
saú de, higiene, alimentaçã o, vestuá rio, moradia, transporte, previdência, e educaçã o e lazer
(art. 7, IV da CRFB/88).
Entretanto, sabemos que o salá rio mínimo nacional por vezes nã o se presta com
efetividade a saldar todas estas necessidades. Quer dizer que 29 (vinte e nove), salá rios
mínimos, nã o trarã o para a vida das vítimas, ganho financeiro elevado, ao ponto de
enriquecerem de maneira desarrazoada.
Nã o, 29 (vinte e nove) salá rios mínimos se apresentam como uma condenaçã o adequada,
apta a sanar a ofensa, e talvez com um objetivo didá tico, que evitaria a fraude por
simulaçã o em empréstimos consignados.
Talvez, porque para uma instituiçã o financeira, o valor ainda é irrisó rio, mas, talvez seja o
suficiente para coibir o risco do negó cio da consignaçã o em pagamento mediante fraude
por simulaçã o.
Desta forma, as quantias de R$ 5.000,00 a R$15.000.00 (cinco a quinze mil reais), nã o
compensam os danos sofridos, tã o pouco sã o suficientes para frear os atos irregulares
praticados em busca do lucro.
3. Da violaçã o de garantias e direitos individuais do recorrente (art. 5 da CRFB/88)
Em síntese, e de maneira objetiva, o que temos aqui é que o Banco viola dados pessoais com
o objetivo de angariar lucro manifestamente ilícito.
Em se tratando de violaçã o da dedos pessoais, importante destacar o art. 5 da Constituiçã o
da Republica de Brasil de 1988 ( CRFB/88), que consagra ao brasileiro, e estrangeiros no
país, Direitos e Garantias individuais.
Pela Emenda Constitucional n. 115 de 2022, o Constituinte Derivado consagrou os dados
pessoais como Direitos e Garantias individuais, e sua violaçã o insurge em grande ofensa a
pessoa, acrescendo o inciso LXXIX ao art. 5º.
No momento que os dados de algum cidadã o brasileiro, ou mesmo estrangeiro em
territó rio nacional, sã o violados se ofende todo um ordenamento Constitucional, pois fere
um Direito e Garantia individual.
No caso deste processo, os dados do recorrente foram violados, e usados para angariar
objetivo manifestamente ilícito. A resposta a ofensa ao texto Constitucional, deve ser
proporcional ao ato vil praticado, o que justifica a majoraçã o da indenizaçã o.
E a condiçã o acima descrita ocorre em todo o territó rio nacional, e nã o sã o raros de
constatar um aposentado, ou pensionista que fora vítima de fraude bancá ria.
Infeliz realidade que ao invés de ser freada, parece aumentar ainda mais, como já se viu por
tabela ilustrativa.
Desta forma, frente a ofensa as Garantias e Direitos individuais, a majoraçã o dos danos nã o
deve ocorrer somente neste caso, mas em todos que sã o levados à baila do Judiciá rio. A
matéria, aliá s, merece ser motivo de Repercussã o Geral, para mudar a triste realizada de
assola o Brasil, por bancos que exploram aposentados e pensionistas do INSS, mediante
fraude.
Por fim, frente o desrespeito aos dados pessoais, pugna pela majoraçã o da condenaçã o de
danos morais, para que passe ao patamar de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais).
4. Da ausência de mero aborrecimento
É evidente que a supressã o de valores de uma pessoa que desconhece o ato nã o é mero
dissabor, inclusive, no direito penal, estaríamos de frente de um fato antijurídico, in casu,
de um furto, vejamos:
No Có digo Penal ( CP), no art. 155, temos a previsã o do ato antijurídico denominado de
furto, conforme:
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia mó vel:
Pena - reclusã o, de um a quatro anos, e multa.
§ 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.
§ 2º - Se o criminoso é primá rio, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir
a pena de reclusã o pela de detençã o, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a
pena de multa.
§ 3º - Equipara-se à coisa mó vel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor
econô mico.
Furto qualificado
§ 4º - A pena é de reclusã o de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:
I - com destruiçã o ou rompimento de obstá culo à subtraçã o da coisa;
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;
III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.
O furto, diferente do roubo, para ser caraterizado necessita que o agente haja de maneira
ardilosa, para que sem o conhecimento da vítima, sem o seu constrangimento, tome coisa
que está sob sua posse e/ou propriedade, como dinheiro.
No Có digo Penal, essa atitude ardilosa e reprová vel para a vida na sociedade brasileira, e
com o emprego de ardis que facilitam o crime, e acentuam o desconhecimento da vítima,
pode ser punida com a restriçã o da liberdade do agente causador.
Por sua vez, temos a casa bancá ria requerida, instituiçã o privada agindo em todo o
territó rio nacional, e nã o só no caso deste processo, mas em outros casos semelhantes,
aduz que ao debitar quantias de conta do um aposentado ou pensionista, sem o seu
conhecimento, nã o passa de mero aborrecimento.
O que temos no caso concreto é um aposentado pelo INSS, que teve seu benefício debitado
pela requerida, sem o seu conhecimento. Até porque, o empréstimo consignado a
aposentadoria debita valores direitos do benefício previdenciá rio, e nã o é facilmente
constatado, já que analise na conta bancá ria nã o dispõ e da informaçã o.
A ú nica maneira que um aposentado ou pensionista do INSS, tem para constatar que foi
vítima de fraude bancá ria, é pela aná lise no site do meu INSS, ou, ter que se locomover para
uma agencia do INSS.
É bem verdade também que os aposentados, ainda que tenham acesso à internet, na
maioria das vezes nã o tem o habito, e nem a habilidade de consultar os seus dados nos sitos
online, sendo vulnerá veis.
Aliá s, nã o raras as vezes, aposentados sã o vítimas de fraudes por conta de ardis
empregados pela via digital.
E em se tratando do caso, temos uma semelhança muito grande ao furto do art. 155 do CP,
quais seja, a utilizaçã o de meio ardil, para colocar a vítima em desconhecimento do ato, e
assim, debitar valores de sua verba alimentar, em manifesto enriquecimento ILICITO.
Ademais, o ato praticado pela casa bancá ria requerida nã o é caso isolado, nã o aconteceu
somente com o requerente, nã o, é bem costumas, e, em sede de apelaçã o, isto será visto.
Quer dizer que nã o se trata aqui de um mero aborrecimento da vítima. E ainda que nã o teve
a inscriçã o nos ó rgã os de proteçã o de credito do nome do requerente, a atitude é bem pior
que essa.
Pois frente a tanta habitualidade, é impossível que a requerida queria alegar que sejam
meras cobranças, por um erro interno. E se o for, está mais do que na hora da requerida
rever o seu modo de trabalho, ou deixar o mercado nacional, porque o Brasileiro nã o pode
ser vítima dos arbítrios de um banco.
E, como se viu, o ato da requerida em perceber valores mês a mês de um aposentado sem
seu conhecimento, e o nú cleo do tipo penal do art. 155 do CP, tem GRANDES semelhanças.
A diferença aqui, que a pessoa física que cometeu o crime do art. 155 do CP, ainda que
tenha praticado o crime em estado de necessidade, para se alimentar por exemplo, pode ter
a sua liberdade cerceada.
Já a casa bancá ria, instituiçã o privada que lucra milhõ es por ano, e envia seus lucros a
holdings em territó rio estrangeiro, essa percebe uma indenizaçã o de R$ 5.000,00 (cinco mil
reais).
É bem evidente a desproporçã o na puniçã o entre o miserá vel que busca o crime para
sobreviver, e a casa bancá ria, que por ato ardiloso, busca se locupletar com a ignorâ ncia da
vítima.
5. Contraditó ria compensaçã o de valores a titulo de subtraçã o dos danos morais
A decisã o de origem permite que a casa bancá ria recorrida possa compensar o pagamento a
titulo de danos morais, com os valores que foram creditados na conta da recorrente,
mesmo sem a sua autorizaçã o e/ou conhecimento. Provavelmente, o objetivo da medida é
nã o causar qualquer o enriquecimento desarrazoado.
De todo modo, esse entendimento nã o pode prosperar, já que cria uma condiçã o benéfica a
casa bancá ria recorrida que atuou de maneira vil, e creditou os valores na conta da
recorrente, por meio de fraude mediante simulaçã o.
Os empréstimos consignados por valores nã o vultuosos, em uma media de R$ 1.000,00 a
2.000,00 (mil a dois mil reais), fazem parte da estratégia da casa bancá ria.
Explico, como o empréstimo é realizado diretamente de descontos realizados no beneficio
previdenciá rio, o aposentado, ou pensionista, nã o percebe a reduçã o dos valores no
benefício previdenciá rio, pois o valor dos descontos mensais, dificilmente transpassam R$
100,00 (cem reais).
Além disso, para o aposentado, ou pensionista, do INSS ter ciência que está sendo debitado
mensalmente, ele precisa ter acesso ao sistema do INSS, ou, se encaminhar até uma agencia
e pedir um extrato de empréstimos.
Quer dizer que por um simples extrato bancá rio o aposentado, ou pensionista, do INSS, nã o
percebe que foi vítima de fraude mediante simulaçã o de uma instituiçã o bancá ria. Nã o,
somente terá esse conhecimento, no momento que consultar o extrato de empréstimos
consignados junto com o INSS.
Além do mais, como o valor do credito nã o é elevado, muitos aposentados, ou pensionistas,
pensam que os valores creditados, fazem parte de alguma política do Governo Federal, ou
adiantamento de 13ª (décimo terceiro).
As reduçõ es que acontecem posteriormente, de valores menores, também podem ser
encarradas como algum tipo de política de governo.
Ou seja, o aposentado ou pensionista do INSS, quando utiliza dos valores creditados a mais
em sua conta, nem percebem que se trata de um empréstimo consignado por fraude
mediante simulaçã o. Os valores sã o utilizados com habitualidade, pois pensam que se trata
de um ato de governo que antecipou, ou concedeu, valores.
Por este motivo, nos casos que as instituiçõ es bancá rias creditam valores em conta, por
meio de ato vil mediante fraude por simulaçã o, e os valores sã o utilizados, esses valores
devem ser considerados perdidos em favor da vítima, que agiu com habitualidade.
O valor creditado pela casa bancá ria, por meio de fraude mediante simulaçã o, nã o pode ser
utilizado para subtrair eventuais valores dos danos morais. Até porque isso é um benéfico
para a instituiçã o bancá ria que atuou de maneira consciente e repulsiva.
Os casos que vã o a baila do judiciá rio, como amplamente demonstrado nesta peça recursal,
fazem parte do risco do negocio vil que a casa bancá ria recorrida patrocina. Por outro lado,
existem vá rios outros casos, que nã o chegam ao judiciá rio, em que as instituiçõ es bancá rias
lucram à custas da ignorâ ncia dos pensionistas do INSS.
Pior, os valores sã o pagos diretamente do benefício do INSS, para os bancos. Quer dizer, sã o
as verbas de subsistência de milhares de brasileiros que sã o saqueadas mensalmente por
instituiçõ es bancá rias.
Deste modo, pugna a este juízo recursal que aprimore a decisã o recorrida, para que os
valores depositados em favor da recorrente, buscando atestar a fraude cometida, seja
declarada perdida em favor da vítima (recorrente).
[Assinado Digitalmente]
NOME DO ADVOGADO
OAB/UF .....