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1.

Introdução

A expressão Doutrina Social da Igreja designa o conjunto de escritos e mensagens – cartas,


encíclicas, exortações, pronunciamentos, declarações – que compõem o pensamento do
magistério católico a respeito da questão social. Não tem caráter dogmático nem intraeclesial:
são os problemas sociais, políticos e econômicos os seus objetos.

A DSI se desenvolveu no século XIX, quando a sociedade industrial moderna, as novas


estruturas para produção de bens de consumo, uma nova concepção da sociedade, do Estado e da
autoridade, e novas formas de trabalho e de propriedade surgiram. Seu documento inaugural é a
encíclica Rerum novarum, do papa Leão XIII, publicada em 1891. Isto não quer dizer, no
entanto, que os problemas sociais estivessem ausentes das publicações anteriores na história da
Igreja. São inúmeras as referências à situação real e concreta dos pobres desde os primeiros
séculos do cristianismo e da tradição católica. O próprio Leão XIII, na introdução da Rerum
novarum, refere-se à abordagem do tema em encíclicas precedentes sobre soberania política,
liberdade humana e constituição cristã dos Estados, publicadas nos anos de 1831, 1885 e 1888.
Mas, enquanto anteriormente essas questões apareciam de forma secundária, agora o papa faz da
condição social dos operários o tema central de sua carta.

A nossa sociedade é igualmente marcada pela violência contra si mesmo e contra os outros e
por uma corrupção social, econômica e política cada vez mais presente. A violência atualmente
pode ser até mais assustadora do que antes, porque mais sofisticada.

Recorrer à DSI, então, pode ser interessante, porque carrega a perspectiva de ainda articular a
sua compreensão dos mais diversos dinamismos, instâncias e instituições sociais a partir da
radical afirmação da dignidade da pessoa. Em um período da história onde o mercado, o
tecnicismo e/ou a ciência reduzem o ser humano concreto à categoria abstrata subordinada a
sistemas mais abrangentes, a Doutrina Social da Igreja recorda que, antes dos projetos
ideológicos, políticos e científicos, existe justamente a própria pessoa.
É evidente que a Igreja Católica não está isenta das dificuldades. Em seu interior há conflitos,
tensões, disputas por poder, ambições, pecados de carreirismo. Há contradições. Afinal, faz parte
da condição humana de quem participa dela.

Todavia, embora com todos os seus limites, é inegável que a DSI é um campo de conhecimento
bimilenar muito rico. Ou ainda, que a Igreja Católica tem gerado ao longo do tempo muitas
obras que transformam a realidade de forma marcante e também um conjunto de reflexões sobre
os mais diversos temas que dizem respeito ao ser humano.

A Doutrina Social da Igreja incentiva a busca pelo sentido da totalidade das coisas, e nesse
aspecto tem uma importante missão de educação. É importante retomar a perspectiva mais ampla
que ela consagra, a partir de uma visão do ser humano de forma integral, em todas as dimensões,
a fim de que possa realizar todas as suas potencialidades e contribuir o bem comum e o
progresso de toda a humanidade.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral

 Analisar os princípios permanentes da Doutrina Social da Igreja

1.1.2. Objectivos específicos

 Descrever a natureza da Doutrina Social da Igreja;


 Identificar os principais métodos e recursos de ensino facilitadores da aprendizagem desses
alunos.

1.1. Metodologia

Para realização do presente trabalho, foi adoptado o método de pesquisa bibliográfica. A


pesquisa bibliográfica é uma das mais comuns entre os estudantes, sendo obrigatória em todos os
trabalhos científicos. Com ela, é feito uma colecta de dados a partir de artigos, livros e revistas
científicas para utilizar como citações.
Para Lima e Mioto (2007), “a pesquisa bibliográfica implica em um conjunto ordenado de
procedimentos de busca por soluções, atento ao objeto de estudo, e que, por isso, não pode ser
aleatório” (p.32).

Portanto, esse é um dos métodos de pesquisa que serve como embasamento para todos os
assuntos pesquisados, analisando variáveis que um problema pode ter, comparando as opiniões e
teses de diferentes autores que falem sobre o mesmo assunto. Depois disso, o aluno faz as suas
análises e conclusões sobre o tema.
2. Referencial teórico

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