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Planos de aula / Língua Portuguesa / 5º ano / Análise linguística/Semiótica

Discurso direto e indireto - Introdução


Por: Janira Alencar Vieira De Sousa / 20 de Dezembro de 2018

Código: LPO5_05SQA07

Sobre o Plano

Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Professor-autor: Janira Sousa
Mentor: Luciana Chiele
Especialista: Heloísa Jordão

Título da aula: Discurso direto e indireto - Introdução

Finalidade da aula: Reconhecer o uso do discurso direto em crônicas, compreendendo o efeito de sentido por ele gerado e a função dos verbos de
elocução.

Ano: 5º ano do Ensino Fundamental

Gênero: Crônica

Objeto(s) do conhecimento: Discurso direto e indireto

Prática de linguagem: Análise Linguística / Semiótica

Habilidade(s) da BNCC: EF35LP30

Esta é a sétima aula de uma sequência de 15 planos de aula. Recomendamos o uso desse plano em sequência.

Materiais complementares

Documento
Atividade para impressão - Discurso Direto e Indireto
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/fp3UaggQWvvJhD9EcUma6yfNcMxWSws4KATxgHdhrk8cX47eQ7THXxMYKXmh/atividade-
para-impressao-discurso-direto-e-indireto-lpo5-05sqa07.pdf

Documento
Resolução da atividade - Discurso Direto e Indireto
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/hetve93WaAEx7mjGrf6ymMRrtrNvAnMDPfzCqgFgA84bHnMMz8AU3G8nZxSm/resolucao-da-
atividade-discurso-direto-e-indireto-lpo5-05sqa07.pdf

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Plano de aula

Discurso direto e indireto - Introdução

Slide 1 Sobre este plano


Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: esta é a sétima aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Crônica e no campo de atuação Artístico-
literário/Vida cotidiana. A aula faz parte do módulo de Análise Linguística / Semiótica.
Materiais necessários: Cópias da atividade escrita para todos os alunos. Lápis de cor.
Informações sobre o gênero: A palavra Crônica vem do grego, Chronos, e o gênero, de fato, possui uma ligação direta com o tempo, pois tem por
base fatos simples, do cotidiano, expostos em linguagem literária. Os textos se caracterizam por serem narrativas curtas, com tempo, espaço e
personagens reduzidos e predominância de linguagem coloquial. Nesta aula, será trabalhada uma crônica humorística, que lança mão da ironia e do
humor como forma de criticar aspectos da sociedade, política, cultura ou economia, garantindo uma leitura envolvente e a reflexão acerca dessas
questões.
Dificuldades antecipadas : A alteração do discurso direto para indireto requer habilidades de leitura e escrita, como analisar e compreender o
contexto dialogal, empregar adequadamente a pontuação e compreender o uso dos verbos de elocução. Essa atividade exigirá observação e apoio
mais intensos do professor.
Referências sobre o assunto:
Tipos de discurso, Ana Paula de Araújo, disponível em: https://www.infoescola.com/redacao/tipos-de-discurso/. Acesso em 07 de outubro de 2018.
Os discursos na narração, disponível em: https://cejarj.cecierj.edu.br/pdf/Unidade7_LC.pdf. Acesso em 15 de outubro de 2018.

Slide 2 Tema da aula


Tempo sugerido : 1 minuto
Orientações: Leia o slide para os alunos e faça uma breve introdução do assunto de que a aula irá tratar: Explique-lhes que, em um texto, a fala das
personagens pode aparecer de diferentes maneiras - ditas por elas mesmas ou proferidas pelo narrador. Diga, ainda, que nesta aula, iremos analisar
as situações discursivas em que as personagens têm voz, e falam em uma situação dialogal (discurso direto), bem como a estrutura desses discursos
e os verbos de elocução.

Slide 3 Introdução

Tempo sugerido : 5 minutos


Orientações:
Leia para o grupo a questão inicial, lançada no slide 3, para que voluntariamente exponham suas respostas e conhecimentos.
À medida que os alunos forem respondendo, lance outros questionamentos, a fim de ampliar a discussão. Por exemplo, questione como são
expostas as falas/depoimentos em uma notícia ou reportagem, pois, embora esses gêneros não tenham personagens, apresentam situações de fala,
geralmente marcadas pelo uso das aspas - recurso que também é utilizado em alguns textos narrativos. É possível que alguns alunos citem o uso do
discurso indireto, ainda que não o nomeiem.
Para situá-los no tema da aula e despertar o seu interesse, explique-lhes que nesta aula eles conhecerão outra maneira de se construir a fala das
personagens em narrativas, que devem ser escolhidas de acordo com a intenção comunicativa ou com o sentido que pretendem transmitir ao leitor.

Slide 4 Desenvolvimento

Tempo sugerido : 34 minutos


Orientações:
Distribua o tempo da seguinte maneira: 20 minutos para a resolução e correção das questões 1, 2 e 3 + 14 minutos para a resolução e socialização da
questão 4.
Organize a sala em duplas e entregue uma cópia da atividade escrita para cada uma. Explique que a crônica A Bola , de Luís Fernando Veríssimo, com
a qual trabalharam nas duas últimas aulas, será retomada nesta, porém, não mais com o foco na história, mas na construção dos diálogos.
Solicite que respondam às questões 1, 2 e 3 da atividade, expostas nos slides 4 a 6. Os alunos deverão trocar ideias e discutir soluções para chegarem
a um consenso nas respostas.
Durante a resolução, circule entre as duplas, a fim de observar as hipóteses e conclusões a que chegaram e fazer as intervenções necessárias. No que
se refere ao item C da questão 1, é importante que as crianças percebam que, diferente do que muitas vezes vemos nos textos narrativos, esses
diálogos não são introduzidos pelo narrador por meio de verbos de elocução.
Após a elaboração das três primeiras questões, promova um momento de socialização das respostas, durante o qual deve-se enfocar o raciocínio e as
estratégias dos alunos para responder às perguntas.
A questão 4, a que irão responder neste momento, é a mais desafiadora e, portanto, a que vai exigir mais atenção e apoio durante a realização.
Haverá duas opções de propostas, que serão divididas entre as duplas de alunos. Determine, ao explicar a questão, quem reescreverá o trecho 1 e
quem reescreverá o trecho 2.
É importante, caso os alunos não se atenham às adaptações necessárias, chamar a atenção deles para aspectos como: estrutura paragrafal,
eliminação do travessão e mudança das demais pontuações, acréscimo dos verbos de elocução e da conjunção ‘que’, dentre outros.
Os trechos a serem reescritos são:
Trecho 1: Parágrafos 2, 3, 4, 5, 6
Trecho 2: Parágrafos 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17
As duplas deverão ler para os colegas os trechos que reescreveram. Durante esse momento valide, comente ou corrija suas construções. É importante
destacar e levá-los a perceber os traços de fala, de personalidade e a emoção transmitidas por meio do discurso direto.
Materiais complementares:
Acesse a atividade escrita: aqui
Caso deseje acessar as respostas da atividade escrita, acesse aqui

Slide 5 Desenvolvimento
Orientações: Continuação do texto.

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Plano de aula

Discurso direto e indireto - Introdução

Slide 6 Desenvolvimento
Orientações: Continuação do texto.

Slide 7 Desenvolvimento
Orientações: Continuação do texto.

Slide 8 Fechamento
Tempo sugerido : 10 minutos
Orientações:
Ainda trabalhando em duplas, os alunos devem responder ao questionamento exposto no slide 8, que visa ao fechamento e construção da ideia de
discurso direto e indireto. Espera-se que eles associem o discurso direto à construção em que as personagens têm voz e, assim, dialogam
diretamente com o leitor, e o discurso indireto à construção em que a voz da personagem é reportada pelo narrador.
Abra um espaço de escuta para as duplas que se manifestarem e, ao longo da correção, questione quem concorda ou discorda da resposta dada. Dessa
forma, você possibilita a troca de conhecimentos e das conclusões a que chegaram, para construir coletivamente o conceito de discurso direto e
indireto.

Apoiador Técnico

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A Bola

O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao
ganhar a sua primeira bola do pai. Uma número 5 sem tento oficial de couro. Agora
não era mais de couro, era de plástico. Mas era uma bola.
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal”. Ou o que os
garotos dizem hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o
velho. Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.
- Como é que liga? - perguntou.
- Como, como é que liga? Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
- Não tem manual de instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os
tempos são decididamente outros.
- Não precisa de manual de instrução.
- O que é que ela faz?
- Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
- O quê?
- Controla, chuta…
- Ah, então é uma bola.
- Claro que é uma bola.
- Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
- Você pensou que fosse o quê?
- Nada, não.
O garoto agradeceu, disse “Legal”, de novo, e dali a pouco o pai o encontrou
na frente da tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um
videogame​. Algo chamado M​ onster Ball​, em que times de monstrinhos disputavam a
posse de uma bola em forma de ​ blip​ eletrônico na tela ao mesmo tempo que
tentavam se destruir mutuamente. O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação
motora e raciocínio rápido. Estava ganhando da máquina.
O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu
equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o filho.
- Filho, olha.
O garoto disse “Legal”, mas não desviou os olhos da tela. O pai segurou a
bola com as mãos e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro de
couro. A bola cheirava a nada. Talvez um manual de instrução fosse uma boa ideia,
pensou. Mas em inglês, para a garotada se interessar.

VERÍSSIMO, Luís Fernando


Em: F
​ esta de Criança​. São Paulo: Ática, 2000. p. 29 e 30

1. Releia o texto ​A Bola​, para responder às questões a seguir.

a) Pinte, no texto, as falas do pai de verde e as falas do filho de vermelho.

b) Que sinal de pontuação introduz essas falas?

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c) Observe as falas do narrador que aparecem antes dos diálogos. Elas


introduzem as falas das personagens de alguma maneira?

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2. Releia estes trechos do texto:

I. “O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal”.”

II. “O garoto agradeceu, disse “Legal”, de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na
frente da tevê [...]”

III. O garoto disse “Legal”, mas não desviou os olhos da tela.”

a) A palavra “Legal” aparece três vezes, em três diferentes momentos da


história. Qual o sinal gráfico que a acompanha nas três situações? O que
esse sinal significa nesse contexto?

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b) Quem a pronunciou?

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c) Essa palavra poderia fazer parte do diálogo entre o pai e o filho? Justifique.

______________________________________________________________________________________
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d) Reescreva a frase I, fazendo as alterações necessárias para mostrar como
esse trecho seria construído, caso essa palavra fizesse parte do diálogo.

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3. Releia este trecho do texto:

“O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu equilibrar a


bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o filho.
- Filho, olha.”
Imagine que ele tivesse sido escrito assim:

“O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu equilibrar a


bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o filho para que ele olhasse o que
estava fazendo.”

Reflita e responda: Que mudanças podemos observar entre as duas formas


de expor a conversa entre o pai e o filho?
______________________________________________________________________________________
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4. Agora, vocês irão encarar um grande desafio! Vocês terão que reescrever um
trecho do texto, que será indicado por sua professora, transformando o
diálogo entre o pai e o filho por falas narradas pelo narrador. Vocês devem
manter-se fiéis à ideia do texto, porém, podem fazer as alterações
necessárias, a fim de garantir a coerência textual. Vamos lá?

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A Bola

O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira
ao ganhar a sua primeira bola do pai. Uma número 5 sem tento oficial de couro.
Agora não era mais de couro, era de plástico. Mas era uma bola.
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal”. Ou o que os
garotos dizem hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar
o velho. Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.
- Como é que liga? -​ perguntou.
- Como, como é que liga? Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
- Não tem manual de instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os
tempos são decididamente outros.
- Não precisa de manual de instrução.
- O que é que ela faz?
- Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
- O quê?
- Controla, chuta…
- Ah, então é uma bola.
- Claro que é uma bola.
- Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
- Você pensou que fosse o quê?
- Nada, não.
O garoto agradeceu, disse “Legal”, de novo, e dali a pouco o pai o
encontrou na frente da tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles
de um v​ ideogame​. Algo chamado M
​ onster Ball​, em que times de monstrinhos
disputavam a posse de uma bola em forma de ​ blip​ eletrônico na tela ao mesmo
tempo que tentavam se destruir mutuamente. O garoto era bom no jogo. Tinha
coordenação motora e raciocínio rápido. Estava ganhando da máquina.
O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu
equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o filho.
- Filho, olha.
O garoto disse “Legal”, mas não desviou os olhos da tela. O pai segurou a
bola com as mãos e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro de
couro. A bola cheirava a nada. Talvez um manual de instrução fosse uma boa
ideia, pensou. Mas em inglês, para a garotada se interessar.

VERÍSSIMO, Luís Fernando


Em: F
​ esta de Criança​. São Paulo: Ática, 2000. p. 29 e 30

1. Releia o texto A
​ Bola​, para responder às questões a seguir.

a) Pinte, no texto, as falas do pai de verde e as falas do filho de vermelho.

(As falas estão destacadas no texto).

b) Que sinal de pontuação introduz essas falas?

Travessão.

c) Observe as falas do narrador que aparecem antes dos diálogos. Elas


introduzem as falas das personagens de alguma maneira?

Não. Apenas no vigésimo parágrafo o autor diz que o pai chamou o filho; nos
demais, não há um anúncio das falas.

2. Releia estes trechos do texto:

I. “O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal”.”

II. “O garoto agradeceu, disse “Legal”, de novo, e dali a pouco o pai o encontrou
na frente da tevê [...]”

III. O garoto disse “Legal”, mas não desviou os olhos da tela.”

a) A palavra “Legal” aparece três vezes, em três diferentes momentos da


história. Qual o sinal gráfico que a acompanha nas três situações? O que
esse sinal significa nesse contexto?

Aspas. No contexto, ela representa a citação da fala do filho.

b) Quem a pronunciou?

O filho, para o pai.

c) Essa palavra poderia fazer parte do diálogo entre o pai e o filho?


Justifique.

Sim. Por ser uma fala do filho, ela poderia ser inserida no diálogo,
acompanhada do travessão, como as demais falas.
d) Reescreva a frase I, fazendo as alterações necessárias para mostrar como
esse trecho seria construído, caso essa palavra fizesse parte do diálogo.

O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse:


- Legal!

3. Releia este trecho do texto:

“O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu


equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o filho.
- Filho, olha.”

Imagine que ele tivesse sido escrito assim:


“O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu
equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o filho para que ele
olhasse o que estava fazendo.”

Reflita e responda: Que mudanças podemos observar entre as duas


formas de expor a conversa entre o pai e o filho?
A construção original transcreve, ao pé da letra, a fala do pai. Já a versão
alterada transmite a mesma ideia, porém sem mostrar as palavras e o apelo
do pai.

4. Agora, vocês irão encarar um grande desafio! Vocês terão que reescrever
um trecho do texto, que será indicado por sua professora, transformando
o diálogo entre o pai e o filho em falas narradas pelo narrador. Vocês
devem manter-se fiéis à ideia do texto, porém podem fazer as alterações
necessárias, a fim de garantir a coerência textual. Vamos lá?

TRECHO 1 (Sugestão de construção):

O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal”. Ou o que os garotos


dizem hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho.
Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa e perguntou ao pai como
deveria fazer para ligá-la. O pai, sem entender a pergunta, disse que não se liga;
então o garoto pediu o manual de instrução.

TRECHO 2 (Sugestão de construção):

O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os


tempos são decididamente outros. Explicou ao filho que não precisa de manual de
instrução. Então, o filho perguntou o que bola fazia, a que o pai respondeu que ela
não fazia nada, mas as pessoas é que fazem coisas com ela, como controlar e
chutar. Após essa resposta, o filho concluiu que se tratava de uma bola.

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