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Rogério Salvador
• Maiores reduções em
indivíduos com menos massa
muscular.
Key-points
• Nas mulheres,
representa a terceira
fonte de consumo.
Mulheres
Key-points
Obtenção de ATP
ATP – PCr
Glicolítica (glicólise)
o Anaeróbia
o Aeróbia
Oxidativa
o Glucólise (glucose/ glucogénio)
o β-oxidação (ácidos gordos)
o Oxidação proteíca (aas)
28/02/2024 POLITÉCNICO DE LEIRIA Adaptado de Silva, Ana Lúcia (2020)
METABOLISMO EM EXERCÍCIO
Key-points
Key-points
Bioimpedância
• % Massa gorda
• % Massa muscular
• Análise segmentar
• Massa óssea kg
• % H2O
• IMC
• MB
Mulheres
18-40 Anos < 20 20 28 35 > 35
41-60 Anos < 20 25 30 35 > 35
+60 Anos < 25 25 32 38 > 38
MG saudável adultos:
Homens – aos 20 anos MG 10%, acrescentando-se 1% por cada 3 anos até ao limite de 20% ou 50 anos;
Mulheres – aos 20 anos MG 18%, acrescentando-se 1% por cada 3 anos até ao limite de 30% ou 50 anos;
MG Crianças: Rapaz obeso a partir de 25% MG e rapariga a partir de 30% MG
DGS, 2013
• Necessidades de reposição
emergente podem implicar 8-
12g/kg/dia, com adição de
reforço proteico.
Key-points
• Fundamental a reposição de
CHO durante o treino.
Key-points
• Recomendação:
ingestão de 30g
de CHO por cada
hora de treino;
Omega 3
Omega 6
Apesar do vasto espectro de ação dos ómega-3, é na inflamação que o seu papel
está melhor caracterizado.
Os ácidos gordos essenciais, ómega-3 e 6, são percursores de mediadores do
processo inflamatório – eicosanóides/prostaglandinas.
Mas uma diferença de relevo entre ambos é que enquanto os ómega-3 dão origem
a prostaglandinas de série 3, com ação anti-inflamatória, os ómega-6, mais
propriamente o seu derivado ácido araquidónico, origina prostaglandinas de
carácter pró-inflamatório (PGF2 e PGE2).
A formação destas prostaglandinas dá-se através de uma enzima presente na face
interna da membrana celular, a ciclooxigenase (COX).
This study highlighted that low-fat diets are continuing to lose credibility, and that incorporating
healthy fats – such as those included in the Mediterranean diet – can improve heart health.
There isn’t one exact Mediterranean diet, as this eating style takes can incorporate the different
foods, eating patterns, and lifestyles in multiple countries that border the Mediterranean Sea.
However, there are similarities that define a Mediterranean eating pattern including:
– High intake of olive oil, nuts, vegetables, fruits, and mainly whole grain cereals
– Moderate intake of fish and poultry
– Low intake of dairy products, red meat, processed meats, and sweets
Estruch R, Ros E, Salas-Salvadó J, et al., Primary prevention of cardiovascular disease with a mediterranean diet supplemented with extra-virgin olive oil or nuts. New
England Journal of Medicine. 2018 Jun 13. [Note: reference updated in June 2018 due to retraction and republication]
Pode ter utilização clinica em diabéticos e crianças com convulsões, mas de forma
muti restrita.
Garthe et al. fizeram um estudo com atletas de elite onde compararam dois grupos, um
grupo nutricionalmente aconselhado (3585 kcal/dia) e no outro grupo sem aconselhamento
(2964kcal). No grupo aconselhado foi verificado um ganho de massa magra ligeiramente
maior que no outro (1,7kg vs 1,2 kg) e o ganho de gordura também foi ligeiramente maior
(1,1kg vs. 0,2kg).
Em contraste, Rozenek et al. compararam dois grupos não treinados, um com um excedente
calórico (2010 kcal/dia) e o outro grupo não suplementado, ambos submetidos ao mesmo
protocolo de treino. Neste estudo os indivíduos do grupo CHO-PRO ganharam quase
exclusivamente LM (massa magra - 2,9kg) e pouco ganho de massa gorda (0,2kg). O grupo
CHO apresentou resultados ligeiramente melhores que o CHO-PRO (ganho de 3,4kg de LM e
perda de 0,3kg de FM (massa magra)).
Como os atletas de Garthe et al. eram de elite e bem treinados, este facto
proporcionou-lhes uma melhor preparação que os indivíduos não treinados de
Rozenek et al., daí o ganho significativo de gordura e de massa magra e um
excedente calórico menor.
As dietas de baixas calorias (LED) são caraterizadas por fornecer 800 a 1200
Kcal/dia, podendo numa relação mais liberal fornecer 800 a 1800 Kcal/dia,
enquanto as dietas de muito baixas calorias (VLED), caraterizam-se por fornecer
apenas 400 a 800 Kcal/dia.
Estas dietas são tipicamente na forma líquida e preparadas comercialmente. O
objetivo é induzir uma perda rápida de peso (1,0 a 2,5 Kg/semana),
preservando o máximo possível de massa magra (LM).
A sua aplicação é fundamentalmente clínica ou preparatória para uma
competição por peso (apesar de muito arriscado…).
As dietas com baixo teor de gordura (LFD), caraterizam-se pelo fornecimento de 20 a 35% de
gordura, baseando-se nos indicadores da “Acceptable Macronutrient Distribution Ranges
(AMDR)”, publicados em 2005 e definidos pelo “Food and Nutrition Board of the Institute of
Medicine”, que estabelece o consumo de 10 a 35% de proteínas, 45 a 65% de hidratos de
carbono e 20 a 35% de gorduras, do total de calorias ingeridas.
A premissa da redução de gordura na dieta para a perda de peso, é atingir o macronutriente
com maior quantidade de calorias, para estabelecer condições hipocalóricas. Experiencias
efetuadas em ambiente controlado e com dietas manipuladas, mostram que mais quantidade
de calorias com mais gorduras, resultam no aumento de peso e/ou menor perda de peso; no
entanto a longo prazo, dietas com menos quantidade de calorias, não promovem
consistentemente maior perda de peso, comparativamente com a restrição calórica total.
Semelhante às dietas com baixo teor em gorduras (LFD), as dietas com baixo teor
em hidratos de carbono (LCD), são uma categoria ampla sem definição objetiva.
Não existe uma definição universal que caraterize quantitativamente as dietas com
baixo teor em hidratos de carbono, no entanto a “AMDR” indica que deve ser 45 a
65% das calorias totais ingeridas, como referência para um adulto.
Assim, dietas com ingestão abaixo de 45%, podem ser consideradas de baixo teor
em hidratos de carbono. Outras definições, indicam que em termos absolutos e não
proporcionais, estas dietas devem contem menos de 200g de hidratos de carbono.
A variante que mais é estudada dentro do IF é a ADF, que consiste numa janela de 24h em jejum
alternando com uma janela de 24h de período de alimentação. A ingestão calórica de compensação
dos dias em jejum não ocorre e isso faz que com o défice calórico gerado, haja uma perda total de
peso e massa gorda e ainda assim haja um efeito positivo na retenção de massa magra durante o
ADF.
No entanto, esta retenção não é uma constante e foram observadas perdas de massa magra por
outros investigadores, podendo este efeito ser atribuído a défices energéticos mais severos ou
prolongados. O ADF mostrou também ser eficaz a médio-longo prazo, onde a restrição de energia
alterando de semana para semana (1 semana a ingerir ~ 1300 kcal / dia, uma semana com a dieta
usual) reduziu o peso corporal e o perímetro de cintura.
28/02/2024 POLITÉCNICO DE LEIRIA
COMPARAÇÃO DE DIFERENTES REGIMES ALIMENTARES
Intermittent fasting
Nem todos os estudos sobre WDF envolvem a não ingestão calórica nos dias de
“jejum”. Embora, esta variante de IF, se mostre consistemente eficaz, Harvie et al.
não observou diferenças no peso corporal ou na massa gorda entre o grupo de
WDF e o grupo de controlo (2 dias de jejum de ~ 647 kcal) onde o défice de
energia semanal foi igualado num período de seis meses.
A forma mais amplamente estudada de TRF é o Ramadão, um ritual religioso que envolve
aproximadamente 1 mês de jejum completo (alimentos e líquidos) do nascer ao pôr-do-sol.
Sem resultados surpreendentes, sabemos que ocorre uma perda significativa de peso e
isso inclui uma redução na massa magra e na massa gorda.
Moro et al. foi verificaram que, num grupo de indivíduos treinados em resistência, um ciclo
de jejum entre 16 a 8h foi mais eficaz na perda de massa gorda do que a dita dieta normal,
não se verificando diferenças significativas ao nível da massa magra em nenhum dos
grupos.
No entanto, o grupo que fez jejum intermitente apresentou níveis de testosterona e tri-
iodotironina diminuídos.
Seimon et al. publicaram a maior revisão sistemática de pesquisa de jejum intermitente até o
momento, comparando os efeitos da restrição intermitente de energia (IER) à restrição contínua
de energia (CER) no peso corporal, composição corporal e outros parâmetros clínicos.
Eles descobriram que, em geral, os dois tipos de dieta resultaram em "resultados aparentemente
equivalentes" em termos de redução de peso corporal e alteração na composição corporal.
Curiosamente, o IER foi considerado superior em suprimir a fome.
Os autores especularam que isso pode ser atribuído à produção de cetona nas fases de jejum. No
entanto, esse efeito foi irrelevante, pois, no geral, o IF falhou em resultar em melhorias superiores
na composição corporal ou em maior perda de peso em comparação ao RCE.
Key-points
• Pode auxiliar no
aumento da
massa muscular e
da força
atenuando o
catabolismo;
Key-points
• Acelera a
reposição dos
níveis de ATP
encurtando os
tempos de
recuperação;
Key-points
• Ativa os recetores da
rapamicina, induzindo
assim ao anabolismo;
Estruch R, Ros E, Salas-Salvadó J, et al., Primary prevention of cardiovascular disease with a mediterranean diet
supplemented with extra-virgin olive oil or nuts. New England Journal of Medicine. 2018 Jun 13. [Note:
reference updated in June 2018 due to retraction and republication]