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3. Arranjo Físico
4. Gestão da Demanda
6. Planejamento Agregado
1. Definição de Planejamento e Sistemas de
Produção
1.1. Conceito de Planejamento
Conceito de Planejamento
Conceito de Planejamento
• Previsão
• Projeção
Planejamento
• Predição
• Resolução de Problemas
• Plano
1. Definição de Planejamento
Aspectos Principais
Funções Gerenciais
• Nível Estratégico
• Nível Tático
• Nível Operacional
1. Funções Gerenciais
Nível Estratégico
• Decisões mais amplas, políticas corporativas, escolha de linhas
de produtos, localização de novas fábricas. Horizontes de longo
prazo e altos graus de riscos e incerteza.
• Foco em objetivos como lucro, posição de competitividade, etc.
1. Funções Gerenciais
Nível Tático
• Envolve basicamente a alocação e utilização de recursos,
envolve o nível de produção. Horizonte de médio prazo e
moderado grau de risco.
• Foco no cumprimento das metas estratégicas e tarefas de maior
gerenciamento.
1. Funções Gerenciais
Nível Operacional
• Operações produtivas de curto prazo e grau de risco
relativamente menor. Foco em tarefas mais rotineiras.
• Foco na supervisão de pessoal e grande esforço despendido em
controle.
• Funções ligadas ao projeto, operação e controle do sistema
operacional.
1. Sistemas de Produção
Definição de Sistemas
“Conjunto de elementos interrelacionados com um objetivo comum.”
Mão de obra
Capital Empresa
Energia Produtos
Insumos Serviços
Inputs
Funções de Outputs Ambiente
Ambiente
transformação
Fronteira do sistema
1. Sistemas de Produção
O Sistema de Produção
Influências e Restrições
Processo
Produtos
Insumos de
e/ou Serviços
Conversão
Subsistema de Controle
1. Sistemas de Produção
Classificação Tradicional
• Sistemas de produção contínua (fluxo em linha)
• Produção em massa: linha de montagem
• Produção contínua: elevado grau de padronização
• Sistemas de produção por lotes (fluxo intermitente)
• Produção intermitente de vários tipos de produtos
• Sistemas de produção para grandes projetos
• Cada projeto é um produto único
1. Sistemas de Produção
• Internacional Vs Doméstico
• Decisão regional
• Decisão comunitária
• Decisão de local estratégico
2. Localização das Instalações
A decisão quanto à localização de instalações
2. Localização das Instalações
Importância Relativa dos Fatores de Localização em
Diferentes Instalações
Mineração,
Fator Que Afeta a P&D e Serviço ao Serviços do
Lavra, Manufatura Armazena
Decisão Quanto à Manufatura Venda a Varejo Cliente com Governo
Manufatura Leve mento
Localização High-Tech Fins Lucrativos Municipal
Pesada
1. Proximidade de
concentração de C C B B A A A
clientes e cidadãos
2. Disponibilidade e
B A B B B A B
custo de mão-de-obra
3. Custos de
A B B B B B B
construção e terrenos
4. Proximidade de
instalações de A B C A B C C
transporte
5. Proximidade de
matérias-primas e A B C C C C C
suprimentos
6. Restrições de
zoneamento e impacto A B C C C B C
ambiental
Opções de Localização
• Clusters
• Condomínio industrial
• Consórcio Modular
• Keiretsu
• Cooperativas
• Empresa Virtual
2. Localização das Instalações
300 PA4
200
200
250 250
200 200
150 150
100 100
50 50
LH 234
LV 101
Método do Centro de Gravidade
50 100 150 200 250 300 350 400 450
300 300
250 250
200 200
150 150
100 100
50 50
Custo Transporte
Localidade Quantidade (t) H km V km
($/t/km)
F1 100 R$ 0,50 100 900
F2 100 R$ 0,50 900 900
M1 50 R$ 1,00 100 100
M2 50 R$ 1,00 300 500
M3 50 R$ 1,00 700 300
Método do Centro de Gravidade
Exercício 2
Um fabricante de produtos de higiene tem 2 plantas industriais, a primeira em São
Paulo e a segunda em Belo Horizonte, e distribui o produto para quatro centros de
distribuição localizados em Cuiabá, Rio de Janeiro, Vitória e Curitiba. Devido aos
elevados custos de distribuição a empresa pensa em instalar um armazém geral que
abasteceria estes CDs com os produtos das fábricas. Determine a localização deste
armazém geral pelo método do centro de gravidade.
Tonelada por
Localidade Coordenada X Coordenada y
mês
Curitiba 65 40 100
Vitória 127 130 300
Cuiabá 30 120 200
São Paulo 80 70 300
Rio de Janeiro 90 110 100
Belo Horizonte 58 96 400
2. Localização das Instalações
B
50 km
300 km
E
230 km
200 km
C
100 km
50 km
F
D
Método dos Momentos
Exercício 1
A 8 10
B 5 15
C 5 30
D 8 20
E 6 15
F 5 10
Método dos Momentos
Exercício 2
200t D
216km
100t A
315km
262km
100t
C
160km
E B 300t
300t
318km
2. Localização das Instalações
1.000 Entre B e C
300 + 25 x Q = 400 + 15 x Q e Q = 10.000 unid
800
600
Solução:
400 Até 4.615 a melhor localização é A; entre 4.615 e
Quantidade
200 10.000 a melhor localização é B e acima de
A B C (unidades 1.000)
10.000 é C. Nos pontos de intercessão não á
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 vantagem de custo
Método do Ponto de Equilíbrio
Exercício 1
A empresa Cargo Transportes e Logística está pensando em montar um centro de
distribuição para atender à região do eixo São Paulo – Rio de Janeiro. Três cidade
são candidatas: São Paulo, Rio de Janeiro e Taubaté. A venda projetada variará entre
500.000 e 700.000 embarques por ano. Em cada uma das cidades candidatas, foram
identificadas os custos fixos e variáveis de operação.
Determinar onde deverá ser colocado o novo centro de distribuição.
Custo Variável
Localidade Custo Fixo Anual
Por Embarque
Taubaté R$ 3.800,00 R$ 7,25
Rio de Janeiro R$ 4.000,00 R$ 6,25
São Paulo R$ 4.300,00 R$ 5,50
2. Localização das Instalações
• Segurança inerente
• Acesso liberado apenas a pessoal autorizado;
• Saídas de emergência sinalizadas e liberadas;
• Áreas de circulação claramente definida.
• Extensão do fluxo
• Materiais, informação ou clientes deve ser canalizados;
• Minimizar distâncias.
• Clareza de fluxo
• Fluxos de materiais e clientes sinalizados de forma clara.
O que faz um bom arranjo físico?
• Coordenação gerencial
• Supervisão deve ser facilitada pela localização;
• Disponibilidade de recursos de comunicação.
• Acessibilidade
• Máquinas, instalações e equipamentos devem estar acessíveis;
• Favorecer limpeza e manutenção
O que faz um bom arranjo físico?
• Uso do espaço
• Uso adequado da área em chão, altura.
Planejar o todo
Quantidade que
Planejar as partes Será produzida
Planejar o prático
Etapas para Elaboração do Leiaute
Tipos de Leiaute
• Leiaute por Processo ou Funcional
• Leiaute em Linha ou por Produto
• Leiaute Celular
• Leiaute por Posição Fixa
Leiaute por Processo ou Funcional
Características
• Processos e equipamentos desenvolvidos na mesma área;
• O material se desloca procurando o mesmo processo;
• Mais adequado a Processos em lotes ou bateladas ou processo de
jobbing;
• Custo fixo aumentando, custo variável tende a descer;
• Possibilita alta flexibilidade de mix e produto;
• Facilita a supervisão de equipamento e instalações;
• Possibilita uma relativa satisfação no trabalho.
Leiaute por Processo ou Funcional
Ferramentaria (a)
Tornos Tratamento Expedição
To To
térmico
To To To To
Tt Tt Re
To To Fr Fr
To To Fr Fr Tt Tt Re
Fr Fr Fr Fr Re Re
Fu Fu Fu
Fresas Fr Fr
Fu Fu Fu Re Re
Recebimento Furadeiras Retífica
X Y
Leiaute por Processo ou Funcional
Leiaute em Linha ou por Produto
Características
• Máquinas ou estações de trabalho são colocadas de acordo com a
sequencia das operações;
• O material percorre o caminho previamente determinado no
processo;
• Indicado para produção com pouca ou nenhuma diversificação;
• Caracterizado para quantidade constante ao longo do tempo e em
grande quantidade;
• Costuma gerar monotonia e stress.
Leiaute em Linha ou por Produto
Início 11 22 33 44
55 66 77 88
99 10
10 11
11 12
12 Fim
Leiaute Celular
Características
• Alocação em um só local, máquinas ou instalações que possam
fabricar o produto inteiro;
• Material se desloca dentro da célula buscando os processos
necessários;
• Flexibilidade quanto ao tamanho dos lotes fabricados;
• Elevado nível de qualidade e produtividade;
• Diminui a movimentação de materiais e estoques;
• A responsabilidade pelo produto fabricado é centralizada;
• Enseja satisfação no trabalho.
Leiaute Celular
Ferramentaria (a)
To To Tornos Tratamento Expedição
térmico
To To To To
Re
Tt Tt
Retífica
To To Fr Fr Re
To To Fr Fr Tt Re
Fr Fr Fr Fr Fu Fu Fu Célula Y
Fresas Fr Re
Tt
Fu Fu
Recebimento Furadeiras Fr Fu
Y
X
Leiaute por Posição Fixa
Características
• O material permanece fixo em uma determinada posição e as
máquinas e operadores se deslocam até o local executando as
operações necessárias.
• Recomendado para um produto único, em quantidade pequena ou
unitária e, em geral, não repetitivo.
• Ex: navios, aviões, grandes transformadores elétricos, turbinas, etc.
Leiaute por Posição Fixa
As Formas Básicas de Fluxo
Linha Reta
Aplicado quando o processo é simples. Sempre que possível, aplicar
este tipo.
Início 11 22 33 44 Fim
As Formas Básicas de Fluxo
Zig Zag
Aplicado quando a linha de produção é maior do que a permitida pela
área física da fábrica.
Início 11 44 55 88 Fim
22 33 66 77
As Formas Básicas de Fluxo
Formato U
Aplicado quando se deseja que o produto final termine em local
vizinho à entrada.
Início 11 22 33 44
55
Fim 99 88 77 66
As Formas Básicas de Fluxo
Formato Circular
Aplicado quando se deseja retornar um produto de origem.
22 33 44
Início
11 55
Fim
88 77 66
As Formas Básicas de Fluxo
Arranjo físico
posição fixa
Arranjo físico
por processo
Variedade
Arranjo físico
celular
Arranjo físico
em linha
Baixo
Fluxo
contínuo
Informações para o Leiaute
Para elaboração do leiaute são necessárias informações sobre:
• Informações e características do produto
• Quantidades de produtos e de materiais
• Sequencias de operação e montagem
• Espaço necessário para cada equipamento
• Incluir espaço para movimentação do operador, estoques e
manutenção
• Informações sobre recebimento, expedição
• Estocagem de matérias-primas e produtos acabados
• Movimentação
NR 11 e NR 12
Arranjo Físico
Leiaute funcional
• Desenvolvimento do leiaute
• Avaliação do leiaute
Leiaute Funcional
Desenvolvimento do Leiaute
• Estabelecer centros produtivos para minimizar custos de
movimentação de material
• Alocar os centros de administração industrial (controle de
qualidade, manutenção, almoxarifado, etc.)
• Alocar os demais centros (administração, banheiros, vestiário,
restaurantes, etc.)
Leiaute Funcional
Desenvolvimento do Leiaute
• As áreas para cada setor devem ser alocadas:
• Processos industriais: em função da quantidade de equipamentos
• Demais setores: considerar normas e exigências existentes
• Instalações para higiene pessoal: de acordo com o número de
funcionários
• Gerar diferentes alternativas e avaliá-las da maneira mais clara
possível.
Leiaute Funcional
Avaliação do Leiaute
• Avaliar o leiaute considerando seus aspectos quantificáveis.
• Distâncias
• Custos
• Quantidades
Leiaute Funcional
Avaliação do Leiaute
A B C D C F
10 m 25 m
15 m 18 m 29 m
E D F A E B
F
Leiaute em Linhas de Montagem
Entendemos como linha de montagem...
• Série de trabalhos comandados pelo operador
• Devem ser executados em sequencia
• São divididos em postos de trabaho
• Busca-se otimizar o tempo dos operadores e das máquinas
Leiaute em Linhas de Montagem
Balanceamento de linhas de montagem
• Para produto único
• Determinar o tempo de ciclo (intervalo entre 2 peças)
• Para multiprodutos
• Balanceamento conforme produto único porém, considera-se o
tempo ponderado em função da quantidade a produzir de cada
modelo
Leiaute em Células de Manufatura
É baseado em...
• Formação de um grupo coeso com relação à produção a realizar
• Identifica a família de peças que serão processadas
• As células devem ser montadas por famílias
• Pode-se formar células para fabricar um produto inteiro ou partes
de um produto.
Vantagens...
• Qualidade
• Produtividade
• Aumento da motivação
Leiaute em Células de Manufatura
Formação de famílias
• A família é constituída por pelas com características de
processamento similares, utilizando-se os seguintes conceitos para
sua formação:
• Conceito Russo
• Conceito da Codificação
• Fluxo do processo
Leiaute em Células de Manufatura
Formação de famílias
• Conceito Russo: analisa as peças em quatro passos sequenciais.
• Agrupar as peças em função dos equipamentos por que são
processadas
• Em cada caso, agrupar as peças por forma geométricas
• Agrupar por tipo de projeto
• Agrupar por similaridade do ferramental necessário para produção
Leiaute em Células de Manufatura
Formação de famílias
• Conceito da Codificação: implica a existência de diferentes códigos
para a separação das peças.
• A proximidade:
• Auxilia a comunicação informal.
• A privacidade:
• Garante que assuntos que mereçam sigilo, possam ser conduzidos
de maneira adequada
Gestão da Demanda
• Horizonte de previsão
• curto, médio e longo prazos
Gestão da Demanda
Métodos de Previsão: Principais Características
• Os métodos de previsão assumem que as causas do passado
permanecerá no futuro
Principais Objetivos
Escolher o melhor modelo & controlar o erro e aderência
Gestão da Demanda
Classificação dos Métodos de Previsão
• Qualitativos (ou baseados no julgamento)
• Opinião de Executivos
• Opinião da força de vendas
• Pesquisa junto a consumidores
• Método Delphi
Exemplo
DEMANDA (UNIDADES)
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo Real 100 102 101 104 102 101 102 103 103 103 104 103
Média Móvel Ponderada
No método da média móvel simples, atribui-se o mesmo peso a todos os
meses. Já no método da média móvel ponderada, atribui-se um peso a cada
um dos dados, sendo que a soma dos pesos deve ser igual a 1.
Exemplo:
Considere os dados da tabela anterior. Prever o mês de janeiro do ano 2
utilizando uma média móvel trimestral com fator de ajustamento 0,7 para
dezembro, 0,2 para novembro e 0,1 para outubro.
Média Móvel com Ajustamento Exponencial
No método da média móvel com ajustamento exponencial, a previsão P é
calculada a partir da última previsão realizada no período (t -1) adicionada
ou subtraída de um coeficiente (α) que multiplica o consumo real (C) e a
previsão no período (Pt-1), de acordo com a expressão a seguir:
Pt = Pt-1 + α(Ct-1 - Pt-1). sendo 0< α < 1 (geralmente entre 0,1 e 0,3)
α= 2
n+1
Média Móvel com Ajustamento Exponencial
Exemplo:
Com os dados da 1ª tabela abaixo, suponhamos que vamos utilizar uma média de 12
meses e que os valores do consumo real no ano 2 são dados no exemplo anterior.
Adotemos α = 0,3 como coeficiente de ajustamento.
Supondo que a previsão de janeiro do ano 2 já tivesse sido elaborada com base na
média móvel de 12 meses e fosse igual a 102,3, teríamos:
Exemplo:
A Tabela abaixo representa os dados de consumo de um produto nos últimos quatro
anos e deseja-se determinar a previsão de vendas trimestral no ano 5
CONSUMO EM UNIDADES
TRIMESTRE ANO 1
1 625 x (0,20) = 125 unidades
2 625 x (1,30) = 813 unidades
3 625 x (2,00) = 1.250 unidades
4 625 x (0,50) = 313 unidades
Gestão da Demanda
Exercícios sobre Previsão de Vendas
2002
30.000
2003
60.000
2004
100.000
2005
80.000
2006
70.000
Média Móvel com Ajustamento Exponencial
Exercício 3)
Utilizando os dados da tabela abaixo, calcular as previsões para os meses a partir do
mês 12, utilizando o modelo da média exponencial com coeficiente de ajustamento α
igual a 0,3 e supondo que a previsão inicial do mês 11 seja 301,5.
Mês 11 12 13 14 15 16
Previsão 301,5
Necessidade de Controle!
% da capacidade instalada
Planejamento e Controle da Capacidade
Fatores que Influenciam a Capacidade
• Instalações
• Composição dos produtos ou serviços
• O projeto do processo
• Fatores humanos
• Fatores operacionais
• Fatores externos
Planejamento e Controle da Capacidade
Fatores que Influenciam a Capacidade
• Instalações
• O tamanho da instalação
• Arranjo físico
• Ruído
• Temperatura
• Iluminação
Planejamento e Controle da Capacidade
Fatores que Influenciam a Capacidade
• Composição dos Produtos ou Serviços’
Preparação de Preparação de
Produtos
maquinas maquinas
Lotes
econômicos
Planejamento e Controle da Capacidade
Fatores que Influenciam a Capacidade
• O Projeto do Processo
Volume de Produção
Processo Processo Processo
Manual Semi-automático Automático
Planejamento e Controle da Capacidade
Fatores que Influenciam a Capacidade
• Fatores Humanos
• Experiência
• Nível de especialização
• Motivação
Planejamento e Controle da Capacidade
Fatores que Influenciam a Capacidade
• Fatores Operacionais
• Capacidade do equipamento
• Modernização
• Tipo de matéria-prima e insumos
Planejamento e Controle da Capacidade
Fatores que Influenciam a Capacidade
• Fatores Externos
• Exigência dos clientes
• Legislações governamentais
Planejamento e Controle da Capacidade
Importância das Decisões sobre Capacidade
• Habilidade de a empresa atender à demanda futura
• Capacidade e custos operacionais
• Alto custo inicial
Decisões
DecisõesEstrat égicas
Estratégicas Controle
ControleTTático
ático
Planejamento e Controle da Capacidade
Etapas de Planejamento e Controle de Capacidade
1. Previsão da demanda
2. Medição da capacidade
3. Políticas alternativas de capacidade
Planejamento e Controle da Capacidade
Previsão da Demanda
• Ser expressas em termos úteis para o planejamento e controle da
capacidade
• Ser tão exata quanto possível
• Dar uma indicação da incerteza relativa
• Sazonalidade da demanda
• Flutuações semanais e diárias da demanda
Planejamento e Controle da Capacidade
Medida da Capacidade
• Por meio da produção
• Em função do tipo de produto produzido e sua unidade de
produção.
Ex.: litros, toneladas, unidades...
OEE (a x p x q)
a = tempo total de operação
tempo de carregamento
a = disponibilidade
p = tempo líquido de operação
p = desempenho
tempo total de operação
q = qualidade
q= tempo útil de operação .
tempo líquido de operação
Planejamento e Controle da Capacidade
Políticas Alternativas de Capacidade
• Responder às flutuações na demanda...
• Ignorando as flutuações e mantendo os níveis de atividades
constantes
• Ajustando a capacidade para refletir as flutuações da demanda
• Tentar mudar a demanda para ajustá-la à disponibilidade de
capacidade
Planejamento e Controle da Capacidade
Expansão da Capacidade
• Investimentos em novas estruturas, recursos e/ou equipamentos.
• Através de adequações nos arranjos físicos e redução de espaços
• Utilizar capacidade ociosa dos equipamentos ou substituí-los
• Utilizar técnicas de PCP
• Ajustar escalas de trabalho, horas extras, tempo ocioso
• Trabalhadores temporários
Planejamento e Controle da Capacidade
Planejamento de Equipamento e de Mão-de-Obra
• Necessidades de equipamentos: produtos manufaturados
• Planejamento de pessoal em postos de atendimento
• Curvas de aprendizado
Gestão da Capacidade
Exercício
Situação 1) Um novo cliente seu necessita de 12.000 peças por dia de um
determinado item de sua linha de produtos plásticos. Sabendo-se que uma máquina
injetora produz 800 peças por hora deste item. O OEE da máquina é de 90% e cada
turno de trabalho é de 8h. Qual será sua estratégia para atendimento à nova
demanda?
Situação 2) Seu cliente não aceita entregas fracionadas então, os produtos precisam
ser entregues, completos e diariamente até as 20h. Qual sua ação neste momento?
Situação 3) Após o processo de injeção, o produto precisa passar por uma etapa de
acabamento, um processo manual realizado por operadores com capacidade de
produzir 200 peças por hora. Qual a quantidade de operadores necessários para
montagem considerando o cenário 2?
Planejamento Agregado
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total Média
Demanda
Prevista 750 650 640 590 540 450 420 530 600 790 860 956 7.776 648
(unidade/mês)
Planejamento Agregado
1. Perfil da Demanda
• Harmonizar as variações de demanda procurando alternativa de
menores custos.
1.000
900
800
Produção (unidade/mês)
700
600
500
400
300
200
100
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Mês
Planejamento Agregado
2. Plano Mestre de Produção
O Programa Mestre de Produção (PMP), Plano Mestre de Produção ou
Planejamento Mestre da Produção (do inglês Master Production Schedule –
MPS) é um documento que diz quais itens serão produzidos e quando cada
um será produzido, em determinado período. Geralmente este período cobre
algumas poucas semanas, podendo chegar de seis meses a um ano.
Planejamento Agregado
Planejamento Estratégico
Corporativo
Programa de
Montagem Final Programa Mestre "Rough-cut Capacity
(FAS) de Produção Panning (RCCP)
Programação do
"Bill of Material" Níveis de
Chão de Fábrica
Listas Técnicas Estoques
(SFC)
Controle da
Produção
Planejamento Agregado
3. Estratégias de Atuação
A fim de obter harmonia na gestão do planejamento agregado a
empresa pode atuar...
• Admissão/demissão
• Horas extras
• Subcontratações
• Estoques
Planejamento Agregado
3. Estratégias de Atuação
Alternativas tradicionalmente utilizadas para influenciar a Demanda
• Preço de venda
• Promoção
• Atraso na entrega
Planejamento Agregado
3. Estratégias de Atuação
Uma Estratégia Mista combina os dois casos anteriores...
Oferta de Atuação na
Recursos Demanda
Planejamento Agregado
4. Elaboração do Plano Agregado
Dado um perfil de demanda agregada, existem vários planos
alternativos que podem atendê-la.
MÊS EI P D EF MÊS EI P D EF
Fev -102 648 650 -104 Ago 496 648 530 614
Mar -104 648 640 -96 Set 614 648 600 662
Abr -96 648 590 -38 Out 662 648 790 520
7.776 3.846
MÊS EI P D Subcon EF EM
A relação será:
Plano Custo
A R$ 34.067,92
B R$ 32.324,17
C R$ 34.484,58
Planejamento Agregado
Exercícios
Jan 1.100 21
Fev 980 17
Mar 1.200 20
Abr 1.200 20
Mai 1.080 19
Jun 940 20
Planejamento Agregado
Exercício Resolvido
Horas extras:
Podem ser feitas até 20% de horas extras:
0,20 X 10 homens X 8 h/dia X 21 dias/mês = 336 H.h/mês
4.680
Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano A
Custo unitário:
Normal – 2 homens.hora/unid. X $5,00/homem.hora = $10,00/unid.
Extra – 2 homens.hora/unid. X $6,50/homem.hora = #13,00/unid.
Subcontratação = (10 + 8) = $18,00/unid.
Custo total do plano = 4.680 X $10 + 828 X $13 + 912 X $18 + 80 + 200 X 10,00 – 120 X
11,52* = $ 74.677,60
Custo do Plano A
EI P-N P-E S EF EM
Custo do Plano B
EI P-N P-E S EF EM
MÊS EI P D EF EM
6.420 160
Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano C
MÊS Dias Ut P H.h nec H inic mês H.h disp Diferença Núm. H H Contrat H Demit H fim mês
Custo do Plano C
EI P EF EM ADMIS DEMIS
c) Sabendo-se que a demanda mensal deve ser totalmente atendida com variação na
mão-de-obra e que o tempo padrão (TP) de fabricação do referido produto é de 0,50
homens.hora/unid. e que a empresa dispõe, no início de janeiro, de 15 empregados
envolvidos diretamente na fabricação, determinar os meses em que haverá sobra ou
falta de pessoal. Quantos homens sobrarão ou faltarão em cada um desses meses?
Planejamento Agregado - Exercício Proposto 2
220 310 370 430 470 530 860 940 760 550 340 260
Sabendo-se que o estoque inicial (EI) é de 900 unidades e que o estoque final (EF)
desejado é de 500 unidades, determine:
daniel.camargos@gmail.com.br
http://www.linkedin.com/in/danielcamargos
http://www.slideshare.net/danielcamargosfrade