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Índice
1 Introdução...................................................................................................................4

1.1 Objectivos................................................................................................................4

1.1.1 Geral......................................................................................................................4

1.1.2 Especificos............................................................................................................4

1.1.3 Metodologia..........................................................................................................4

2 Didatica e Educacao fisica infantil............................................................................5

3 Corporeidade...............................................................................................................5

3.1 A Corporeidade na Educação Infantil......................................................................6

3.1.2 Corporeidades na Educação Física.......................................................................6

4 Actividades ludicas.....................................................................................................7

4.1 Conceitos de Jogo....................................................................................................7

4.1.2 Jogos ludicos.........................................................................................................7

4.1.3 Vivências Lúdicas no Âmbito Escolar..................................................................8

4.1.3 Actividades Lúdicas na Educação Física..............................................................9

4.1.5 Tipos de jogos.......................................................................................................9

5 Considerações finais.................................................................................................11

6 Referencias bibliograficas.........................................................................................12
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1 Introdução
No presente trabalho faleremos da didicatica de educacao fisica infantil, onde
abordaremos a corporiedade e as actividades ludicas. Ao pensar a criança enquanto
sujeito que está imerso em um meio social, influenciando e sendo influenciado por ele,
vivenciar as diferentes formas de trabalhar linguagem corporal3 ainda que sobre formas
de experimentação o ajudará em sua leitura de mundo. Experimentar, neste sentido,
implicaria oportunizar as crianças o contato com a dança, a ginástica, os jogos e as
brincadeiras, mesmo que o professor(a) não domine todas as técnicas que a constitui,
mas que sinalize para a criança a existência e as possibilidades destas modalidades. É
evidente que a utilização destas diferentes formas de manifestação da expressão
corporal deve estar vinculada a um objetivo ao qual o professor(a) deve ter muito bem
esclarecido previamente. Isto se faz necessário uma vez que a escola é, por excelência, o
local de ensino e toda a atividade nela desenvolvida deve estar voltada para um fim
específico.

1.1 Objectivos

1.1.1 Geral
 Analisar a didatica de educacao fisica infantil

1.1.2 Especificos
 Conceitualizar a corporidade.
 Comprieender o papel das acitividades ludicas na educao fisica.
 Descrever os jogos ludicos.

1.1.3 Metodologia
Para a elaboração deste trabalho, usamos o método bibliográfico e acesso a internet.

Segundo Marconi & Lakatos (1992), a pesquisa bibliográfica é o levantamento de toda a


bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa
escrita.
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2 Didatica e Educacao fisica infantil


Na Educação Infantil a brincadeira, a interação e as diferentes linguagens da
criança são pontos fundamentais a serem pensados quando se objetiva um processo
educativo que considere a criança em seu todo Sayão (2000 p. 4).

Por meio das explorações que faz do contato físico com outras pessoas, da
observação daqueles com quem convive, a criança aprende sobre o mundo, sobre si
mesma e comunica-se pela linguagem corporal. Sendo assim, antes mesmo de dominar
a linguagem verbal, as crianças utilizam-se da expressão corporal para manifestar sua
satisfação ou insatisfação diante de determina situação. (BRASIL, p. 25.

Garanhani (2002 p. 112) diz assim que: Na pequena infância, a capacidade de


brincar otimiza o desenvolvimento físicomotor da criança e propicia uma relação com
os símbolos que constituem as atividades do seu cotidiano; portanto, o brincar oferece á
criança condições de se desenvolver e se apropriar de elementos da realidade por meio
da compreensão dos seus significados. Essas considerações nos levam a concluir que a
escola da pequena infância é um espaço, por excelência, de aprendizagens que
envolvem movimentos corporais, e o brincar é um princípio que
norteia,pedagogicamente, o seu cotidiano.

3 Corporeidade
Bregolato (2003:23) conceitua corporeidade dizendo: “o ser humano é
indispensável na sua existência física e espiritual. É corpo integrado a espiritualidade
(interioridade); isto é corporeidade”.

A corporeidade é compreendida como a condição do ser humano, sua presença


corporal no mundo, um corpo vivo que cria linguagem e se expressa pelo movimento,
com diferentes sentidos e significados (NOBREGA, 2005: 80).

Garanhani (2002, p. 1090) É através do movimento que a criança começa a


organizar sua compreensão sobre as coisas e sua organização no espaço, englobando
inclusive as relações com pessoas que estão neste espaço. Argumenta inclusive que para
a criança construir uma imagem e representá-la é preciso antes que estabeleça uma
relação corporal com o elemento a ser representado.
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3.1 A Corporeidade na Educação Infantil


A corporeidade e um aprendizado por meio do corpo, considerando “as
Representações intelectuais, motoras e sensitivas” (MOREIRA, 2017, p. 209), ou seja,
por meio do movimento que a criança se integra a sociedade e interage com o mundo a
sua volta “por meio das explorações que faz do contato físico com outras pessoas, da
observação daqueles com quem convive, a criança aprende sobre o mundo, sobre si
mesma e comunica-se pela linguagem corporal” (BRASIL, 1998 p.25).
Sendo o corpo um instrumento para se relacionar com o mundo a sua volta,
envolvendo os aspectos físico, emocional, afetivo e mental, dessa forma os professores
devem compreendo o “movimento como uma peca que integra o cenário da formação
humana” (NISTA-PICCOLO, 2012, p.18).
Na Educação Infantil, procura valorizar a capacidade de desenvolvimento
corporal e mental de seus alunos por meio de brincadeiras e jogos próprios para as
idades. E direito da criança, receber atendimento, e ser acompanhada por “Profissionais
qualificados, que respeitem suas competências e limitações” (TOCANTINS, s.d., p.24).

3.1.2 Corporeidades na Educação Física


GONÇALVES 1994 A Educação Física passa a ensinar e a ajudar viver e sentir-
se corporeidade. Esse objetivo passaria a ser fundamental na Educação Física, na
medida em que ele é o suporte básico do próprio modo de ser do homem.

Ribeiro (2007) defende que a Educação Física deve construir sua identidade
alicerçada no entendimento de um ser humano uno, como corporeidade existencial no
tempo e no espaço, a fim de concentrarmos no corpo e no movimento, no
desenvolvimento e no crescimento, especificamente. Aí, contudo percebemos que,
diferentemente, a Educação Física, tradicionalmente, segue a linha do racionalismo
instrumental, trabalhando com o corpo e a mente, ou melhor, com o corpo e a mente
fragmentados, o que impossibilita a percepção e as implicações práticas e teóricas da
corporeidade.

A corporeidade, como condição de ser-no-mundo, como corpo social, político,


cultural, histórico e, a motricidade, como intencionalidade e expressão de sentido
consciente e inconsciente, configuram elementos da constituição do modo de ser
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humano, a partir dos quais a Educação Física intervém na realidade do sujeito, para o
desenvolvimento de suas potencialidades (CARNEIRO E BARTHOLO, 2005).

A Educação Física enquanto prática pedagógica voltada para a emancipação dos


sujeitos busca tematizar os sentidos do corpo em movimento, Assim, as práticas
corporais de movimento devem se inspirar no potencial criador do sujeito, como meio
de afirmação do respeito por si próprio, pelo outro e pela vida (CARNEIRO E
BARTHOLO, 2005).

O profissional de Educação Física que trabalha com a corporeidade deve


valorizar o ser humano enquanto pessoa sensível, o qual manifesta-se vivo através do
movimento. Enfim a Educação Física trabalha com o movimento corporal, ou seja, com
o ser humano em sua totalidade Moreira apud Ribeiro (2007).

4 Actividades ludicas

4.1 Conceitos de Jogo


Henriot apud Brougère (2003) concebe o jogo como um encontro de dois
elementos necessários para a sua ocorrência, sendo: a situação lúdica e a atividade
lúdica, representando o jogo e o jogar, respectivamente. A atividade lúdica se
caracteriza como não imposta, a participação é livre e voluntária, respeitando apenas os
limites de tempo, ações e espaço acordados entre os participantes.

4.1.2 Jogos ludicos


Mesmo em situações de vida muito adversas, a brincadeira e o jogo tendem, de
alguma forma, fazer parte do universo infantil. Tal fato leva, não raro, a uma
interpretação naturalizante e universal da atividade lúdica, como se fosse algo inerente
ao público infantil, mesmo sua prática também alcançando adolescentes, adultos jovens
e idosos. Todavia, são atividades sociais que assim como quaisquer outras requerem
aprendizagem, sendo inseridas em um contexto de mundo específico, (BROUGÈRE,
1998, p. 23).

4.1.3 Vivências Lúdicas no Âmbito Escolar


As vivências lúdicas são caracterizadas como sendo momentos de prazer, alegria
e diversão, esses proporcionados por festas, jogos, brincadeiras e também pelas danças e
expressões culturais (BUSTAMANTE, 2004).
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A experiência lúdica adquirida no âmbito escolar deve ser vista e percebida em


diferentes aspectos, por um lado o ambiente pode proporcionar perspectivas
funcionalistas e utilitaristas visando o bemestar, o contentamento, a diversão, para uma
melhor produção e desempenho. Por outro lado estas manifestações lúdicas podem
despertar questionamentos e conhecimentos, à criação e a recriação cultural, visando
também, o bem-estar, mas além deste, a alegria ou a diversão, fazendo ainda com que
saibam se relacionar com o outro despertando formas sensíveis e humanas de viver e
conviver, Queiroz (2007).

A ludicidade na escola facilita a convivência entre alunos, e entre professores e


alunos. Numa atividade espontânea encontra também os professores excelentes ocasião
para observar as reações de seus alunos e conhecê-los mais intimamente. Enquanto a
criança e o jovem, pela prática adquirem habilidades e criam atitudes de recrear-se em
grupo, as Escolas funcionam como orientadora prévocacional das atividades que
constituem a ludicidade na fase adulta (MARCELINO, apud BRANDÃO, 2004).

A utilização do lúdico na escola caracteriza-se com um recurso pedagógico


riquíssimo na busca da valorização do movimento, das relações e solidariedade. O
lúdico é uma necessidade humana e proporciona a integração com o ambiente onde
vive, sendo considerado como meio de expressão e aprendizado (MARCELINO, apud
BRANDÃO, 2004).

Quando refletimos, ainda podemos nos alertar a formas didáticas de se ver o


lúdico. Este na escola é visto como meio facilitador da aprendizagem e também um
meio de desenvolvimento infantil, Utilizado-o com esse fim podemos ter benefícios que
são afirmados por Bittencourt e Ferreira (2002).

4.1.3 Actividades Lúdicas na Educação Física


As diferentes abordagens sobre a prática lúdica no contexto da educacao fisica
escolar como alternativa de resgatar a alegria e o prazer de aprender poderão contribuir
para ampliar os conhecimentos e possibilitar caminhos para um profissional mais
dinâmico e reflexivo, capaz de atender às necessidades dos educandos, pois,
diariamente, o tempo e a história nos impõem à busca por novas práticas pedagógicas
que auxiliem e facilitem o processo dinâmico que é a aprendizagem (QUEIROZ, 2007).
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A função da intervenção profissional não é a oferta de atividades, mas a criação


das condições para mobilização dos sujeitos para a ação. O projeto de ação é também do
profissional, uma vez que ele é sujeito do processo ao lado de outros sujeitos, o que não
se sustenta, quer pedagógica como terapeuticamente, é que o projeto seja
exclusivamente seu, enquanto a “clientela” fica limitada à execução. Isto seria negar o
princípio do lazer (CARNEIRO e BARTHOLO, 2005).

4.1.5 Tipos de jogos


Jogos Populares
Os Jogos populares são os representantes genuínos do jogo na sua essência,
externados nas brincadeiras infantis de rua, destacando a ludicidade, a criatividade, o
improviso e a realidade em que vivem. Eles desenvolvem na criança a convivência
social, regida pelo lúdico, criando uma cultura infantil, que tem como suporte social a
interação dentro dos grupos infantis, no qual adquirem os vários elementos do folclore
infantil (FERNANDES, 2004).
Nesta perspectiva, uma subcategoria possui um maior destaque, sendo:
 Tradicionais: são destacados pela representatividade dos jogos que marcaram
gerações e ainda hoje são conhecidos e praticados pelas crianças. Aqui o aspecto
essencial a ser trabalhado é a cultura popular, ou melhor, aqueles jogos que vão
passando, de forma empírica, de geração em geração e mantem-se
contemporâneos no universo lúdico infantil, como exemplos temos: pega-pega,
esconde-esconde, polícia e ladrão.

Jogos Teatrais
(PINHEIRO, 2016) o teatro é incorporado aos jogos infantis através dos Jogos
teatrais, destacando-se como uma forma da Arte Dramática. Na interpretação de um
personagem ou situação proposta ou observada, coloca-se em prática a sensibilidade de
entender uma cena e expressá-la corporalmente, em jogos de:
a) Imitações: observação aguçada de uma cena, porém nada impede que essa
situação seja construída também a partir da leitura de uma história infantil ou criada em
uma roda de conversa, para na sequência ser replicada utilizando o corpo. Assim, será
possível criar uma forma artística e estética ao reproduzir uma imagem através dos
movimentos corporais, como exemplo: animais, profissões, elementos da natureza.
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b) Mímica: exprimir pensamentos e sentimentos por meio de gestos, das


expressões corporais e fisionômicas, em jogos de adivinhação de personagens das
fábulas e contos infantis, situações cotidianas e emoções.

Jogos Pré-Desportivos
(PALMA et al., 2008),No ensino infantil, os Jogos pré-desportivos representam uma
forma do desporto, apresentando elementos embrionários do que vai a vir se tornar o
desporte institucionalizado e, na sequência, ascender para a sua forma mais evoluída
com o desporto espetáculo. A prática desses jogos propicia o ensino de ações
agonístico-competitivas, que ganham forma social por meio dos desportos, sejam eles:
a) Individuais: está ligado à auto˗percepção do movimento, automotivação,
autoconfiança e desempenho particular no jogo proposto, ou seja, só depende de
si mesmo na atividade. Exemplos: raquetebol, tacobol, etc.

b) Coletivos: estimula a integração entre os componentes, mobilizando toda a


equipe em prol de um objetivo comum. Exemplos: volençol, futebol humano e jogos
derivados de desporto adaptado paralímpico como o goalball.
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5 Considerações finais
A criança que frequenta a escola de Educação Infantil é um sujeito que está
inserido em um contexto histórico e cultural, portanto tem uma bagagem de
conhecimento e, sobretudo, de práticas corporais, que precisam ser valorizadas. Neste
sentido, o diálogo entre o que a escola tem como objetivo e a realidade da criança fará
com que o processo de ensino aprendizagem seja munido de significado. Mais ainda, é
na relação entre o que a escola tem a oferecer e a realidade da criança que será possível
promover a formação do sujeito para que ele possa saber ser e atuar meio social ao qual
está inserido.

No universo infantil a brincadeira tem espaço privilegiado enquanto forma de


manifestação da relação da criança com o mundo. Apropriar-se desta forma de
relacionar com o mundo para conferir significado à prática escolar coloca-se como
sendo mais do que importante, um aspecto necessário. As brincadeiras enquanto
manifestações culturais criadas e selecionadas naturalmente no seio da sociedade se
mantêm enquanto forma de ação que apresenta grande aceitação justamente por fazer
parte do universo infantil não só de forma privilegiada, mais corriqueira.
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6 Referencias bibliograficas
BRASIL.(1998) Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Ministério da
Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.

Brandão, (2004). D. L. O Lúdico na Educação Infantil. Cuiabá-MT Trabalho de


Conclusão de Curso de Pedagogia. Faculdade Afirmativo.

Carneiro (2005).Elaine de Brito; BARTHOLO, Márcia Fernandes. Lazer e


Corporeidade: Interfaces com a saúde mental. XIV CONBRACE, Porto Alegre,

Gonçalves,( 1994) M.A. Salin. Sentir, pensar, agir: Corporeidade e educação.


Campinas, SP: Papirus.

Garanhani, (2001-2002) M, C. A Educação Física na escolarização da pequena infância.


Pensar a Prática, v. 5,jul/jun, p. 106-122. Disponível em: Acesso em: 25 Oct. 2022.

Marcellino, (1999) N.C. Lúdico e Lazer. In: Marcellino, N. C. (org.) Lúdico, educação
e educação física. Ijuí: Ed. UNIJUÍ.

Moreira, 2005 W. W. Fenômeno da corporeidade: Pensado e Corpo Vivido. In: Dantas,


E. H. M.. (org.) Pensando o corpo e o movimento. Rio de Janeiro, ed. Shape.

Nóbrega, (2005) T. P. Da. Corporeidade e Educação Física do corpo-objeto ao corpo-


sujeito. Natal-RN, 2ºed., Edufrn Editora da UFRN.

Queiroz, (2007).J de S. O lúdico no contexto escolar: um resgate ao prazer de aprender.


In: Silva, G. Revista Partes Virtual, São Paulo.

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