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 PRINCÍPIOS CONSITUCIONAIS DO DIREITO PENAL (13/02/2021)

1 - Princípios Constitucionais do Direito Penal: São normas que, extraídas da Constituição Federal, servem
como base interpretativa para todas as outras normas de Direito Penal do sistema jurídico brasileiro.
Os princípios constitucionais têm força normativa, devendo ser respeitados, sob pena de ser considerada
inconstitucional, a norma contrária a eles.
 Princípio da Legalidade = Reserva legal + Anterioridade da lei penal (art. 5º, XXXIX
CF/88 e art. 1º CP): não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal
(nullum crimen nulla poena sine previa lege)
 Princípio da Reserva Legal: decorrente do Princípio da Legalidade, esse princípio estabelece que
somente Lei (em sentido estrito), pode definir condutas criminosas e estabelecer sanções penais (penas
e medidas de segurança). MP, Decretos, e demais diplomas legislativos não podem estabelecer
condutas criminosas nem cominar sanções.
Obs 1: Existe forte divergência a respeito da possibilidade de Medida Provisória tratar sobre matéria penal,
havendo duas correntes:
1ª corrente: Não pode, pois, a CF/88 veda a utilização de MP em matéria penal.
2ª corrente: Pode, desde que seja matéria favorável ao réu (descriminalização de condutas, por exemplo).
Prevalece esta corrente no STF.
O princípio da Reserva Legal também implica na vedação à edição de leis vagas, sem conteúdo claro.
Obs2: Normas penais em branco (que dependem de outra norma para que sua aplicação seja possível), não
afrontam o princípio da reserva legal.
Norma penal em branco Homogêneas (em sentido amplo): O órgão responsável pela complementação é o
mesmo que produziu a norma. (homovitelinas e heterovitelinas)
Norma penal em branco Heterogêneas (em sentindo estrito): O órgão responsável pela complementação é
diverso daquele que produziu a norma.
Obs3: O STF veda a analogia (a previsão legal não existe, mas a conduta é semelhante a outra existente,
tipificada como crime) in malam partem, mas admite a interpretação extensiva (a previsão legal existe, mas
está implícita) mesmo que prejudicial ao réu.
 Princípio da Anterioridade da Lei Penal : Para que uma conduta seja tipificada como crime, não basta
apenas a existência de Lei que assim a considere, é necessário que esta lei seja anterior ao fato, à
prática da conduta.
Obs1: Esse princípio é sinônimo do princípio da irretroatividade de Lei Penal (art. 5º, XL da CF/88) que
estabelece que a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.
Obs2: No caso das leis temporárias, a lei continuará a produzir efeitos mesmo após o término de sua
vigência (a proibição do consumo de bebidas alcoólica durante certo horário no dia das eleições). Após àquele
horário, não podemos dizer que ocorreu abolitio criminis dessa conduta, pois a lei não foi revogada e os fatos
praticados durante sua vigência são por ela puníveis.
 Princípio da Individualização da Pena (art. 5º, XLVI):
A individualização da pena é feita em três fases distintas: Legislativa (cominação de penas proporcionais à
gravidade dos crimes, e com estabelecimento de penas máximas e mínimas), judicial (é feito com base na
análise pelo magistrado, das circunstâncias do crime, dos antecedentes do réu, etc.) e administrativa (é feita na
execução da pena, considerando as peculiaridades de cada detento no cumprimento da sua pena).
Obs1: O art. 5º, XLVIII traz um claro exemplo de individualização da pena na fase de execução ao estabelecer
que: “a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo
do apenado;”
 Princípio da intranscendência da pena (art. 5º, XLV):
Esse princípio impede que a pena ultrapasse a pessoa do infrator.
Obs1: A morte do infrator é causa extintiva da punibilidade, no entanto, isso não impede que os sucessores do
autor venham a responder pelos danos cíveis causados pela conduta, limitado ao valor do patrimônio deixado
pelo falecido.
Obs2: A multa não é obrigação de reparar o dano, é uma espécie de pena. Neste caso, com a morte do infrator,
extingue-se a punibilidade, não podendo ser executada a pena de multa.
 Princípio da limitação das penas ou da humanidade (art. 5°, XLVII):
Esse princípio impõe vedações a certos tipos de pena consideradas cruéis e degradantes, como por exemplo:
pena de morte, de caráter perpétuo, trabalhos forçados, banimento, etc.
Obs1: A vedação ao trabalho forçado, impede por exemplo que o preso seja obrigado a trabalhar sem
remuneração. Assim, ao preso que trabalha no estabelecimento prisional é garantida remuneração mensal e
abatimento no tempo de cumprimento da pena.
Atenção! As vedações a certas penas trazidas na Constituição Federal são cláusulas pétreas, pois trata-se de
direitos fundamentais do cidadão, desta forma, apenas com a advento de uma nova Constituição seria possível
falarmos em aplicação destas penas
 Princípio da presunção de inocência ou presunção de não culpabilidade (art. 5º,
LVII):
Segundo esse princípio, nenhuma pessoa pode ser considerada culpada antes do trânsito em julgado de sentença
penal condenatória.
Obs 1: em regra, o juiz sempre aplica o princípio do in dubio pro reo, que é corolário do princípio da presunção
de inocência, no entanto, em alguns casos, como por exemplo no recebimento da denúncia e na decisão de
pronúncia nos crimes de competência do tribunal do júri, aplica-se o princípio do in dubio pro societate por não
possuir esses atos processuais, cunho condenatório, apenas permite a continuação do processo, bastando apenas
que o juiz se convença da existência de indícios de autoria e materialidade.
Obs 2: o princípio da presunção de inocência tem 2 dimensões: interna (deve ser tratado como inocente dentro
do processo) e externa (também deve ser tratado como inocente fora do processo).
Obs 3: as prisões cautelares não são consideradas uma ofensa ao princípio da presunção de inocência pois
não se trata de cumprimento de pena e sim de uma garantia processual.
Obs 4: o inquérito policial e processos em curso não podem ser utilizados para aumento da pena base (súmula
444 do STJ) em decorrência da presunção de inocência. No entanto, o STJ e o STF entendem que o art. 118, I
da Lei de Execuções Penais (Lei 7.210/84) não ofende a Constituição, embora autorize a regressão do regime
de cumprimento de pena para o preso que pratique novo crime doloso ou cometa falta grave, durante o
período de cumprimento da pena, mesmo que não tenha havido condenação transitada em julgado para as novas
infrações.
Obs 5: o STJ e o STF entendem que não é necessário o trânsito em julgado para que o beneficiado com a
suspensão condicional do processo (Lei 9.099/95), que cometa novo crime, tenha seu benefício revogado,
tendo em vista o descumprimento de uma das condições do benefício.

 OUTROS PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL (24/02/2021)

 Princípio da Alteridade (ou lesividade):


Esse princípio estabelece que para que um fato possa ser considerado crime em sua essência, ele deve causar
lesão a um bem jurídico de terceiro (O DIREITO PENAL NÃO PUNE A AUTOLESÃO). Em decorrência
desse princípio, têm-se que aquele que destrói o próprio patrimônio não pratica o crime de dano, aquele que se
lesiona fisicamente não pratica o crime de lesão corporal, etc.
Obs1: Em regra, a autolesão não é punível, exceto quando esta tiver por finalidade a prática de outro crime,
como por exemplo a fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro (Art. 171, § 2º, V do CP).
 Princípio da ofensividade:
Não basta que o fato seja formalmente típico (tipicidade formal), é necessário que este fato constitua lesão ou
risco de lesão a um bem jurídico tutelado (tipicidade material).
 Princípio da adequação social:
Mesmo sendo tipificada em lei, determinada conduta, quando não afrontar o sentimento social de justiça, não
constituiria crime, em sentido material, por possuir adequação social (aceitação pela sociedade). Ex: crime de
adultério (que foi revogado) deixou de constituir crime em razão aceitação social do fato.
 Princípio da fragmentariedade do Direito Penal:
O Direito Penal só deve tutelar àqueles bens jurídicos EXTREMAMENTE RELEVANTES socialmente, e
não qualquer fato considerado ilícito, mas que não ofenda bem jurídico relevante.
 Princípio da subsidiariedade do Direito Penal:
O Direito Penal é residual. Só deve ser aplicado quando nenhum outro ramo do direito seja capaz de prestar a
devida tutela ao bem jurídico que se busca proteger.
 Princípio da intervenção mínima (ou Ultima Ratio):
Serve com limitação ao poder punitivo do Estado. Decorre dos princípios da fragmentariedade e da
subsidiariedade do Direito Penal. A criminalização de condutas só deve ocorrer quando se caracterizar como
meio absolutamente necessário à proteção de bens jurídicos ou à defesa de interesses cuja proteção pelo Direito
Penal seja absolutamente indispensável à coexistência harmônica e pacífica da sociedade.
Obs1: Não está previsto na CF nem na legislação infraconstitucional, decorre da lógica do sistema jurídico-
penal. Tem como principais destinatários o legislador e, subsidiariamente, o operador do Direito.
 Princípio do ne bis in idem:
Uma pessoa não pode ser duplamente punida e nem mesmo duplamente processada pelo mesmo fato. (Quando
a decisão for capaz de produzir coisa julgada material).
Obs1: Tal princípio veda, ainda, que um mesmo fato, condição ou circunstância seja duplamente considerado
para fins de fixação da pena. (Ex: qualificadora e causa de aumento de pena).
 Princípio da proporcionalidade:
Determina que as penas devem ser aplicadas de maneira proporcional à gravidade do fato. Estabelece que as
penas devem ser cominadas (previstas) de forma a dar ao infrator uma sanção proporcional ao fato
abstratamente previsto. Ex: o crime de furto não pode ter a pena máxima em abstrato maior do que a do crime
de roubo.
 Princípio da confiança:
Raramente citado pela doutrina, esse princípio prega que todos possuem o direito de atuar acreditando que as
demais pessoas irão agir de acordo com as normas que disciplinam a vida em sociedade.
 Princípio da insignificância (ou da bagatela):
As condutas que ofendam minimamente o bem jurídico penalmente tutelados não podem ser consideradas
crime.
O STF estabeleceu requisitos objetivos para a aplicação desse princípio:
 Mínima ofensividade da conduta;
 Ausência de periculosidade social da ação;
 Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
 Inexpressividade da lesão jurídica.
O STJ entende que, além dos requisitos objetivos, existem requisitos de ordem subjetiva;
 Importância do objeto material do crime para a vítima, de forma a verificar se, no caso
concreto, houve ou não, de fato, lesão ao bem jurídico.
Obs1: A aplicação do princípio da insignificância (ou da bagatela) exclui a tipicidade material da conduta,
restando apenas a tipicidade formal (subsunção entre a conduta e a previsão legal), o que é insuficiente.
Obs2: Em regra, o princípio da insignificância (ou da bagatela) pode ser aplicado para todo e qualquer delito,
no entanto, de acordo com a jurisprudência, sua aplicabilidade é incabível para os seguintes crimes:
 Furto qualificado
 Moeda falsa
 Tráfico de drogas
 Roubo (ou qualquer crime cometido com violência ou grave ameaça à pessoa)
 Crimes contra a Administração Pública.
Obs3: Em relação ao crime de descaminho há um entendimento próprio, no sentido de ser CABÍVEL o
princípio da insignificância (ou da bagatela), pois apesar de se encontrar entre os crimes contra a Administração
Pública, trata-se de crime contra a ordem tributária. Para o STF, e para o STJ o valor dos tributos suprimidos
não pode ultrapassar R$: 20.000,00 .
Obs4: O STF entende que a reincidência específica afasta a aplicabilidade do princípio da insignificância (ou
da bagatela).
Obs5: O princípio da insignificância (ou da bagatela) não pode ser confundido com a bagatela imprópria, pois
nesse, a conduta nasce típica (formal e materialmente), no entanto, por ocorrência de outros fatores, após a
prática do delito, chega-se à conclusão de que a pena é desnecessária no caso concreto. Ex: João furta um carro
de Maria, no entanto, João se arrepende logo após e devolve o carro à Maria e passa a manter boa relação com
ela, além do mais, João é primário, tem bons antecedentes e não houve reiteração da conduta.

CONCEITO E FONTES DO DIREITO PENAL (25/03/2021)


Conceito:
Ramo do Direito Público cuja função é selecionar os bens jurídicos mais importantes para a sociedade e
buscar protege-los, por meio da criação de normas de conduta que, uma vez violadas, constituem
crimes, sob ameaça de aplicação de uma pena.
Fontes: (Materiais e formais)
Fontes materiais (substanciais): São os órgãos encarregados de produzir o Direito Penal. No Brasil é a
União pois somente a União pode legislar sobre Direito Penal.
Obs1: A despeito da competência privativa da União para legislar sobre Direito Penal, (regra insculpida do art.
22 da CF/88), ela pode conferir aos Estados-membros, por meio de Lei Complementar, o poder de legislar
sobre questões específicas atinentes ao Direito Penal, de interesse estritamente local, nos termos do § único do
art. 22 da CF/88.
Fontes formais (também chamadas de cognitivas ou fontes de conhecimento) : São os meios pelos
quais o Direito Penal se exterioriza. Podem ser IMEDIATAS ou MEDIATAS.
 Fontes formais imediatas: São aquelas que apresentam o Direito Penal de forma direta, sendo fruto dos
órgãos responsáveis pela sua criação. No caso do Brasil, a única fonte formal imediata do Direito Penal
é a LEI em sentido estrito (oriunda do Poder Legislativo, mais especificamente, LEI
ORDINÁRIA).
 Fontes formais mediatas: Também chamadas de secundárias, são aquelas que ajudam a formar o
Direito Penal, de forma periférica, como os costumes, os atos administrativos e os princípios gerais
do Direito.
ESCOLAS PENAIS (06/04/2021)
A Escola Clássica: Para a maioria da doutrina, não chegou a existir uma Escola Clássica propriamente
dita, uma vez que não existia um conjunto de juristas que pudessem ser considerados expoentes dessa
Escola. O termo Escola Clássica foi cunhado pejorativamente pelos adeptos do positivismo jurídico, que
negavam um caráter científico às ideias desses pensadores.
Da chamada Escola Clássica surgiram duas grandes teorias que se contrapunham:
 Jusnaturalismo: Teve em Grócio seu principal representante. Para esta corrente, o direito decorre da
razão, logo, o direito de punir do Estado deriva de um direito superior, resultante da própria natureza.
 Contratualismo: Teve Rousseau como seu maior expoente, embora Fichte tenha sistematizado esta
forma de pensar. Para esta corrente, o ius puniendi do Estado não deriva de um direito natural, mas de
um acordo de vontade entre os homens, já que o próprio Estado deriva de um livre acordo entre os
homens.
O principal nome da Escola Clássica foi Cesare Beccaria, com sua obra “Dos Delitos e das Penas”. Através
dessa obra, deu-se início a um movimento pela humanização do Direito Penal.
Outros autores são importantes para esse movimento, tais como: Rossi, Carmignani, Pessina e Carrara.
Carrara sintetizou bem a dogmática penal Italiana de seu tempo, sob t rês princípios básicos:
 Crime como ente jurídico: O crime não é um dado fático, mas um dado normativo. O fato é a conduta.
O crime é a valoração normativa que se dá ao fato.
 Livre-arbítrio como pressuposto da pena: O Estado só pode reconhecer a culpa de quem agiu
livremente, podendo agira de outra maneira.
 Pena como restauração da ordem jurídica e retribuição pelo ato: A pena deve servir para restaurar a
ordem jurídica violada e retribuir o infrator pela violação ao mandamento geral proibitivo.
 Reserva Legal: Se o Estado só pode reconhecer a culpa de quem livremente infringiu a norma, deve
haver uma norma emanada dos órgãos legítimos.
Na Alemanha, o grande expoente da Escola Clássica foi Feuerbach que elaborou a teoria da “coação
psicológica”, ou seja, a pena como ameaça. Autor da obra: Tratado de Direito Penal, de 1801, obra embrionária
da moderna ciência penal alemã. Assim como Carrara, entendia com indispensável o respeito ao princípio da
reserva legal, tendo inclusive cunhado a célebre frase: “nullum crimen, nulla poena sine lege”. Ao contrário de
Carrara, Feuerbach não adotava o livre-arbítrio como pressuposto da pena.
A partir dos conceitos defendidos por Feuerbach, a doutrina penal alemã segue três rumos diferentes:
 Adeptos de Kant: Enxergavam a pena como um imperativo categórico, uma retribuição ética
necessária ao violador da norma.
 Adeptos de Hegel: Para estes, a pena era uma mera retribuição jurídica. Se o crime é uma negação da
norma, a pena é a negação da negação, reafirmando a norma. Defendem a razoabilidade e
proporcionalidade da pena, afim de dar uma resposta adequada, capaz de reafirmar o poder da norma.
 Corrente histórica: Capitaneada por Karl Binding, precursor do positivismo jurídico na Alemanha,
essa corrente afirma que a pena é um dever do Estado e, ao mesmo tempo, seu direito. Binding é
considerado o marco de transição da Escola Clássica para a Escola Técnico-Jurídica da
Alemanha.

Escola Positiva: Nascida sob influência do iluminismo do século XVIII, o positivismo irá tentar
explicas o fenômeno da criminalidade tendo como base de seu estudo a figura do criminoso. O
positivismo jurídico afasta a ideia de que o homem delinque por que quer delinquir. Para ele, existem
causas de ordens biológicas, psicológicas, sociais, etc, que levam uma pessoa a delinquir.
A Escola Positiva pode ser divindade em três etapas:
 Fase antropológica: Tendo como principal defensor desta tese o clássico Cesare Lombroso, autor da
obra “O homem delinquente”, afirma que o delinquente se dedica à atividade criminosa porque ele é
uma pessoa predisposta a isso, em razão de fatores internos (biológicos ou psicológicos) ou da
conjunção de fatores internos e externos. Lombroso defendia que o criminoso possui alguns sinais, que
ele chamou de “stigmata”. Alguns indivíduos já nasciam predispostos a delinquir.
 Fase sociológica: O maior expoente dessa tese foi Enrico FERRI. Apesar de também defender que o
delinquente era um “anormal” e sujeito de influências externas, Ferri acreditava na ressocialização da
maioria dos criminosos, diferentemente de Lombroso e Garofalo. A pena tem seu fundamento na
finalidade de defesa social, pela intimidação geral através da punição da conduta desviante.
 Fase Jurídica: Tendo como maior expoente, senão único, o jurista alemão Rafael Garofalo, essa fase se
preocupou em sintetizar de forma jurídica os princípios do pensamento positivista, da seguinte forma:
 Periculosidade como pressuposto da pena;
 Prevenção especial como finalidade da pena;
 Direito de punir como derivado da finalidade de defesa social.
Obs1: Seguindo um ideal Darwinista de “seleção natural”, Garofalo não acreditava na ressocialização e
defendia a pena de morte.

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