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NOVO Ester e Eter
NOVO Ester e Eter
Universidade púnguè
Extensão de tete
2023
Deolinda Augusto José
Índice
1. Introdução............................................................................................................................4
1.3. Metodologia.....................................................................................................................4
2. Éster.....................................................................................................................................5
4. Éter.......................................................................................................................................8
5. Conclusão..........................................................................................................................12
6. Bibliografia........................................................................................................................13
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1. Introdução
Éter e éster não é a mesma coisa. Enquanto o éster é representado por R — COO — R’ e é
formado pela reação entre um álcool e um ácido carboxílico, os éteres são representados por
R — O — R’, caracterizando uma cadeia heterogênea, com presença de oxigênio.
1.3. Metodologia
Quanto a metodologia usada na elaboração deste trabalho foi necessária a consulta de obras
bibliográficas (Planos de Ensino) e pesquisas feitas na internet, que consiste na recolha, crítica
e interpretação dos dados cujas referências estão citadas dentro do trabalho e na referência
bibliográfica final.
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2. Éster
Éster é uma função orgânica que pode ser identificada pela presença de um grupo R–COO-
R’, sendo R o radical orgânico. Os ésteres estão presentes nas ceras produzidas por plantas e
animais, para reduzir a perda de água, nas essências das frutas, em produtos alimentícios
artificiais e em medicamentos e biocombustível. Podem ser formados por esterificação, em
que os reagentes são um ácido carboxílico e um álcool.
Os ésteres podem ser classificados de acordo com os aspectos físicos das substâncias a que
dão origem. Ésteres provenientes da reação de esterificação, ou seja, formados por um ácido
carboxílico e um álcool, são denominados essências de frutas, isso porque eles são as
substâncias que dão aroma e sabor às frutas, usados também como aromatizantes artificiais.
Exemplo 1:
Met-, pois se trata de um único carbono, e no outro radical ligado ao outro oxigênio do
composto teremos Et-, referindo-se aos dois carbonos com terminação -ila.
Exemplo 2:
Nesse caso temos que os radicais possuem insaturação e ramificação. Note que se seguem as
regras de nomenclatura para hidrocarbonetos. No primeiro radical propen-, temos prop-,
referente aos três carbonos, e -en-, designando que há insaturação na cadeia. No segundo
radical, temos isobutil ou 2-metilpropila, que fazem menção à mesma estrutura composta por
quatro carbonos, sendo um deles uma ramificação.
Para saber mais detalhadamente de que forma é composta a nomenclatura dessa função
oxigenada, acesse o texto: Nomenclatura dos ésteres.
É também possível obter-se um éster reagindo cloretos ácidos com álcool — uma reação
perigosa por ser extremamente exotérmica e pelos cloretos ácidos serem substâncias
corrosivas e propensas a sofrer hidrólise.
Outra possível forma de obter-se ésteres é por meio da substituição do hidrogênio de uma
hidroxila de um álcool ou fenol por um grupo acila (R-C=O) de um anidrido (ácido
carboxílico desidratado). É a reação que acontece para a formação de aspirina, fármaco usado
para tratamento de dor, febre e inflamações
Os ésteres são insolúveis em água, porém solúveis em álcool. Por não formarem ligações de
hidrogênio, suas temperaturas de fusão e ebulição são mais baixas em relação aos ácidos
carboxílicos e álcoois de massas moleculares semelhantes.
Uma das principais aplicações dos ésteres é pela indústria de alimentos e aromas, onde são
usados como flavorizantes, isto é, são usados como aditivos químicos a fim de conferir ou
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Os ésteres são substâncias bem comuns na natureza e são encontrados em óleos e gorduras,
em essência de frutas, de madeira e de flores, em ceras como a de carnaúba e a de abelhas, em
fosfatídeos como os presentes no ovo e no cérebro.
4. Éter
Éter é uma função orgânica oxigenada, isto é, apresenta o elemento químico oxigênio, além
de carbono e hidrogênio. Essa função possui como principal característica estrutural a
presença de dois radicais orgânicos ligados a um átomo de oxigênio.
Assim, a cadeia carbônica de um éter é heterogênea e pode apresentar dois radicais iguais ou
diferentes, sejam eles alquila, tipos de radicais que não apresentam estrutura aromática, ou
arila, radicais que apresentam estrutura aromática.
Quanto à densidade: são compostos que apresentam uma densidade pequena quando
comparados à água;
Quanto à polaridade: são compostos que apresentam geometria angular, assim, são
polares.
Para realizar a nomenclatura oficial de um éter, é fundamental determinar qual é o seu ligante
maior e qual é o seu ligante menor. Para tal, acompanhe a seguir dois exemplos de aplicação
para essa regra de nomenclatura:
1º Exemplo:
Metil (CH3-);
Butil (CH3-CH2-CH2-CH2-).
prefixo do radical menor: Met+oxi+prefixo do radical maior: but+an (pois ele apresenta
apena ligações simples)+o
2º Exemplo:
Isobutil [(CH3)2-CH-CH2-);
Pentil (CH3-CH2-CH2-CH2-CH2).
prefixo do radical menor: isobut+oxi+prefixo do radical maior: pent+an (pois ele apresenta
apena ligações simples)+o Assim, o nome do éter em questão será isobutóxipentano.
1º Exemplo:
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Metil (CH3);
Isopropil (CH3-CH-CH3).
Dessa forma, o nome do éter em questão será éter metil-isopropílico, ou, então, metil-
isopropil-éter.
2º Exemplo:
Etil (CH3-CH2-);
Propil (CH3-CH2-CH2-).
Assim, o nome do éter em questão será éter etil-propílico, que também pode ser etil-propil-
éter.
5. Conclusão
As propriedades mais exploradas dos ésteres é o aroma produzido por eles. Grande parte das
flores e frutas possuem essas moléculas, o que produz o cheiro característico. Inclusive, a
partir dessa observação, muitas indústrias criam flavorizantes e aromatizadores com esses
compostos.
As ceras, já mencionadas anteriormente, aparecem nas folhas de algumas plantas que estão
expostas a desidratação. Elas são ésteres de baixa solubilidade que impedem a evaporação da
água, mantendo o vegetal hidratado por mais tempo.
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6. Bibliografia
Química Orgânica, “Acetatos da aulas teóricas”: Dulce Simão 2009 adaptado de QOI
(Pedro Paulo Santos)