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Aula 4 - Sistemas Elétricos de Potência
Aula 4 - Sistemas Elétricos de Potência
AULA 4
4. FLUXO DE POTÊNCIA EM LINHAS DE TRANSMISSÃO
Fonte: MOHAN, NED. Sistemas Elétricos de Potência, 2. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. Pág. 53.
Fonte: MOHAN, NED. Sistemas Elétricos de Potência, 2. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. Pág. 54.
Observação:
Fonte: STEVENSON Jr, WILLIAM D. Elementos de Análise de Sistemas de Potência, 2. Ed. São Paulo: McGrawi-
Hill, 1986. Pág. 451.
Fonte: STEVENSON Jr, WILLIAM D. Elementos de Análise de Sistemas de Potência, 2. Ed. São Paulo: McGrawi-
Hill, 1986. Pág. 115.
Observação:
Para valores especificados de |𝑉𝑆 | e |𝑉𝑅 | existe um limite para a potência que
pode ser transmitida à barra receptora da linha. Repare no diagrama fasorial anterior
que um aumento na potência ativa fornecida implica que o ponto 𝑘 se mova pela cir-
cunferência, até 𝛽° − 𝛿° seja nulo, isto é, mais potência será fornecida até que 𝛿° seja
igual a 𝛽°. A partir desse ponto, outros aumento de 𝛿° resultarão em diminuição da
potência recebida. Dessa forma, para valores especificados de |𝑉𝑆 | e |𝑉𝑅 | a potência
máxima ocorrerá quando 𝑐𝑜𝑠(𝛽° − 𝛿°) = 1, logo:
|𝑉𝑆 | . |𝑉𝑅 | |𝐴| . |𝑉𝑅 |2
𝑃𝑅 𝑚á𝑥. = − 𝑐𝑜𝑠(𝛽° − 𝛼°)
|𝐵| |𝐵|
Observe que para a condição de potência máxima recebida, com valores de-
terminados de |𝑉𝑆 | e |𝑉𝑅 |, a carga deverá possuir fator de potência adiantado (capaci-
tivo). No entanto, para se transmitir a mesma potência para uma carga com fator de
potência indutivo, considerando constante o valor de tensão da barra receptora |𝑉𝑅 |,
a tensão da barra transmissora |𝑉𝑆 | teria que aumentar.
Se for mantida constante a tensão na barra receptora e forem traçadas circun-
ferências para diferentes valores de tensão na barra transmissora, as circunfe-
rências resultantes serão concêntricas porque a localização do centro das circunfe-
rências de potência na barra receptora não depende da tensão na barra transmissora.
A figura a seguir mostra uma família de circunferências de potência na barra
receptora para um valor de tensão nesta barra:
Fonte: STEVENSON Jr, WILLIAM D. Elementos de Análise de Sistemas de Potência, 2. Ed. São Paulo: McGrawi-
Hill, 1986. Pág. 116.
A linha de carga mostrada é conveniente se a carga varia sem alterar seu fator
de potência. O ângulo entre a linha de carga e o eixo horizontal é o ângulo cujo cos-
seno é o fator de potência da carga.
No diagrama fasorial da figura 27, temos a representação de uma carga indu-
tiva. Nesse caso, o comprimento da linha vertical entre a interseção 𝑎 da reta de carga
com a circunferência |𝑉𝑆4 | e o ponto 𝑏 na circunferência |𝑉𝑆3 | é a quantidade de po-
tência reativa que deve ser fornecida por capacitores acrescentados em paralelo
com a carga de forma a conservar |𝑉𝑅 | constante quando a tensão na barra transmis-
sora for reduzida de |𝑉𝑆4 | para |𝑉𝑆3 |. O acréscimo de poucos quilovars capacitivos re-
sultará em uma carga combinada com fator de potência unitário e uma redução ainda
maior de |𝑉𝑆 | para o mesmo |𝑉𝑅 |.
Para um dado valor de tensão para a barra transmissora |𝑉𝑆 |, teremos valores
cada vez maiores de tensão na barra receptora |𝑉𝑅 |, à medida que forem acres-
centados capacitores em derivação com uma carga indutiva.
Para uma carga com fator de potência atrasado (indutiva), um banco de capaci-
tor em paralelo fornece parte ou talvez toda a potência reativa solicitada pela
carga. Dessa forma, os capacitores reduzem a corrente de linha necessária para
suprir a carga e reduzem a queda de tensão na linha à medida que o fator de
potência vai melhorando.
Fonte: STEVENSON Jr, WILLIAM D. Elementos de Análise de Sistemas de Potência, 2. Ed. São Paulo: McGrawi-
Hill, 1986. Pág. 226.
Fonte: STEVENSON Jr, WILLIAM D. Elementos de Análise de Sistemas de Potência, 2. Ed. São Paulo: McGrawi-
Hill, 1986. Pág. 227.
Fonte: STEVENSON Jr, WILLIAM D. Elementos de Análise de Sistemas de Potência, 2. Ed. São Paulo: McGrawi-
Hill, 1986. Pág. 451.
Observação:
O efeito Ferranti foi observado pela primeira vez pelo engenheiro ele-
tricista Sebastian Ziani de Ferranti em 1887. Ocorre quando a tensão na
extremidade receptora de uma linha de transmissão é maior do que na ex-
tremidade de transmissão, quando a carga é mínima ou inexistente. Esse fe-
nômeno é causado pela interação da capacitância inerente à linha de trans-
missão, com a reatância indutiva série. A elevação de tensão devido a este
fenômeno é mais intensa nas linhas longas.
Fonte: STEVENSON Jr, WILLIAM D. Elementos de Análise de Sistemas de Potência, 2. Ed. São Paulo: McGrawi-
Hill, 1986. Pág. 228.
Fonte: STEVENSON Jr, WILLIAM D. Elementos de Análise de Sistemas de Potência, 2. Ed. São Paulo: McGrawi-
Hill, 1986. Pág. 229.
Fonte: STEVENSON Jr, WILLIAM D. Elementos de Análise de Sistemas de Potência, 2. Ed. São Paulo: McGrawi-
Hill, 1986. Pág. 230.
MOHAN, NED. Sistemas Elétricos de Potência, 1. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
CREDER, HÉLIO. Instalações Elétricas, 16. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
O’ MALLEY, JOHN. Análise de Circuitos, 2. Ed. São Paulo: MAKRON Books, 1993.