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1 Inic1
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Ocorre que, a parte Autora apresentou provas robustas da união estável para
com o “de cujus”.
Cumpre destacar que a Autora anteriormente a união estável já era casada com
o falecido, porém separou-se, sendo que posteriormente voltaram a conviver como
casados.
Diante disso, não resta a parte Autora alternativa, senão, recorrer ao Poder
Judiciário, a fim de pleitear o a concessão do benefício de PENSÃO POR
MORTE.
Portanto, existem provas suficientes de que a parte Autora conviveu com o Sr.
ARTIDOR FERREIRA DE ANDRADES, o qual era segurado da Previdência Social
junto a Autarquia, fazendo jus ao recebimento do benefício de PENSÃO POR
MORTE.
4.0) DO DIREITO
4.1) DAS DISPOSIÇÕES LEGAIS RELATIVAS AO BENEFÍCIO
PRETENDIDO PELA PARTE AUTORA
Já o Código Civil em seus arts. 186 e 927, ao tratar sobre o Dano Moral dispõe
que:
“Art.186 Aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral,
comete ato ilícito.”
“art.927 - Aquele que por ato ilícito (art.186 e 187),
causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”
1DIDIER JR., Fredie. "Curso de Direito Processual Civil. Vol. 1. Teoria Geral do Processo e
Processo de Conhecimento." 12ª ed. Salvador: Editora JUS PODIVM, 2010, p. 105.
A Magna Carta em seu artigo 37, parágrafo 6º, esclarece que o Estado responde
pelos danos causados a outrem, por ação ou omissão praticada por seus agentes, nessa
qualidade:
“art.37 [...]
Parágrafo 6º - “As pessoas jurídicas de direito público
e as de direito privado prestadoras dos serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes,
nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurando
o direito de regresso contra o responsável nos casos
de dolo ou culpa”.
De acordo com o Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Herman Benjamin.
Ministro Relator do Recurso Especial n. 1.288.224 – RS, julgado em 03.05.2011, a
jurisprudência do STJ é pacífica no sentido de que, caracterizada a responsabilidade
subjetiva do Estado, mediante conjunção concomitante dos elementos dano,
negligência administrativa e nexo de causalidade entre o evento danoso e o
comportamento ilícito do Poder Público, é inafastável o direito à indenização ou
reparação civil dos prejuízos suportados.
Por derradeiro, a Declaração Universal dos Direitos Humanos enfatiza que:
Artigo VIII – Todo homem tem direito a receber dos
tribunais nacionais competentes, remédio efetivo
para os atos que violem os direitos fundamentais que
lhe sejam reconhecidos pela Constituição ou por lei.
Não é outro o entendimento do Colendo Superior Tribunal de Justiça e do
Egrégio Tribunal Regional Federal da Quarta Região:
“PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. ERRO NO
INDEFERIMENTO DA CONCESSÃO DE BENEFÍCIO
PREVIDENCIÁRIO. RESPONSABILIDADE DO ESTADO.
INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. VALOR
INDENIZATÓRIO RAZOÁVEL. REVISÃO. SÚMULA 7/STJ.
1. Em relação à indenização por dano moral causado por
erro do servidor do INSS na análise dos pressupostos para a
concessão de benefício previdenciário, o Tribunal de origem
reduziu "o quantum indenizatório para o valor
correspondente a 100 salários-mínimos"
(fl. 420, e-STJ).
2. A revisão do valor arbitrado a título de danos morais
implica, como regra, revolvimento de matéria
fáticoprobatória, o que é vedado em Recurso Especial (Súmula
7/STJ). Excepciona-se apenas a hipótese de valor irrisório ou
exorbitante, o que não se configura neste caso.
3. Agravo Regimental não provido. (AgRg no AREsp
345.911/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA
TURMA, julgado em 10/09/2013, DJe 25/09/2013)
(Grifei)
02 – MARINETE FACHIN
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