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Sequência Didática

1º SEMESTRE
Propulsão
9ºano

Língua
Portuguesa
Governador do Estado da Paraíba
JOÃO AZEVEDO LINS FILHO

Vice Governadora do Estado da Paraíba


ANA LÍGIA COSTA FELICIANO

Secretário de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia


CLAUDIO BENEDITO SILVA FURTADO

Secretário Executivo de Gestão Pedagógica


GABRIEL DOS SANTOS SOUZA GOMES

Secretária Executiva de Adm. de Suprimentos e Logística


ELIS REGINA NEVES BARREIRO

Secretário Executivo da Ciência e Tecnologia


RUBENS FREIRE RIBEIRO

Gerente Executiva do Ensino Médio -GEEM


AUDILÉIA GONÇALO DA SILVA

Especialista Pedagógica
VIVIANNE DE SOUSA

Especialista em Gestão
JONATTA SOUSA PAULINO

Elaboração
CLARA SUELEN CARVALHO PEREIRA
JARLEYDE ANDRESSA SANTOS SALES DE OLIVEIRA
RENATO DA SILVA OLIVEIRA
Sumário

Olá, Professora! Olá, Professor! 4


Habilidades abordadas neste Material 5
Objetivos 5
Artigo de Opinião 6
Coesão e Coerência 13
Pontuação 22

Autoavaliação 29

Referências Bibliográficas 31

Observação: As aulas devem ser desenvolvidas no tempo e de acordo com a realidade


de cada turma, priorizando as necessidades dos estudantes.

Bom trabalho!
LÍNGUA PORTUGUESA Material do(a) Professor(a)

9º ano 2
LÍNGUA PORTUGUESA Material do(a) Professor(a)

Estimamos um bom início de Ano letivo a todos(as)! Que 2021 seja de esperança, na certeza
que dias melhores estão ali à frente!

Este ano o Nivelamento começou com uma grande mudança que contou com a participação
e o engajamento dos(as) estudantes para a escolha de um novo nome para a disciplina, de modo que
passasse um sentimento de pertencimento e melhor entendimento, por parte dos (as) discentes da rede
estadual de Ensino. Desse modo, através da ideia dada pela estudante Amanda Feliciano, da 2ª série
da ECI Deputado Álvaro Gaudêncio de Queiroz – 3ª GRE e por meio de votação no Instagram
@ECIPB, o novo nome para o Nivelamento a ser utilizado em todas as escolas da rede estadual no
corrente ano letivo é Propulsão.

PROPULSÃO é um substantivo feminino que significa “ação ou efeito de propulsar, ou seja,


de impelir para a frente”, rumo a concretização dos projetos de vida dos(as) estudantes da rede.

Dessa forma, deve-se estimular os(as) estudantes para o reconhecimento desse contato com a
disciplina, como significativo no processo de ensino-aprendizagem, articulado não apenas às
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, mas potencializado por todas as demais áreas, e como
isso contribui diretamente para a concretização do seu Projeto de Vida.

Este material foi cuidadosamente elaborado, de acordo com Matriz de Referência de


Descritores de Propulsão, para o Nível Fundamental para servir de apoio no planejamento das
atividades, que serão desenvolvidas pelos(as) docentes e acompanhadas pela equipe gestora escolar.

9º ano 4
Material do(a) LÍNGUA PORTUGUESA
Professor(a)

Habilidades abordadas neste Material

D02- Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato ou ao mesmo tema.

D08 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que
contribuem para a continuidade de um texto.

D14-Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.

Objetivos

- Fortalecer a compreensão dos estudantes sobre a diferença entre fato e opinião nos textos;
- Discutir os gêneros textuais e os tipos de textos, a fim de contribuir para o aprendizado
significativo das práticas de leitura e de produção textual;
- Identificar o sentido da escolha vocabular, repetições e substituições de palavras nos textos.

5 9ª série
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“Para quem tem opinião forte, o impossível é só questão de opinião.”


- CHORÃO

Capítulo
1 Discutindo sobre Fato e opinião

Disponível: https://vacilandia.com/zinza-paradoxo-fato-e-opiniao/. Acesso em: 07/04/2021.

Para início de conversa, neste capítulo iremos discutir sobre a distinção entre fato e
opinião. A proposta é discutir com os estudantes sobre essa diferença em textos de diversos

9º ano 6
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gêneros textuais. Nesse sentido, a partir da charge acima, o professor deve problematizar com
os estudantes sobre esse assunto, considerando cada um dos personagens: Paradoxo, Fato e
Opinião.

D02- Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato ou ao mesmo tema.


Para entendermos a necessidade desse descritor na formação dos estudantes:

O leitor deve ser capaz de perceber a diferença entre o que é fato narrado ou discutido e o
que é opinião sobre ele. Essa diferença pode ser ou bem marcada no texto ou exigir do leitor que
ele perceba essa diferença integrando informações de diversas partes do texto e/ou inferindo-as,
o que tornaria a tarefa mais difícil. Por meio deste descritor pode-se avaliar a habilidade de o
aluno identificar, no texto, um fato relatado e diferenciá-lo do comentário que o autor, ou o
narrador, ou o personagem fazem sobre esse fato.
Essa habilidade é avaliada por meio de um texto, no qual o aluno é solicitado a distinguir
partes do texto que são referentes a um fato e partes que se referem a uma opinião relacionada ao
fato apresentado, expressa pelo autor, narrador ou por algum outro personagem. Há itens que
solicitam, por exemplo, que o aluno identifique um trecho que expresse um fato ou uma opinião,
ou então, dá-se a expressão e pede-se que ele reconheça se é um fato ou uma opinião.

7 9ª série
LÍNGUA PORTUGUESA Material do(a) Professor(a)

Artigo de Opinião

O gênero artigo de opinião, é um texto predominantemente argumentativo que circula


principalmente em jornais ou revistas (impressos ou eletrônicos). O objetivo desse tipo de
texto é convencer alguém a respeito de um tema polêmico e de relevância social. Ele difere-
se, por exemplo, do editorial, pois este retrata um ponto de vista e/ou reflexão do editor
como representante do jornal/revista, já o artigo reflete a ideia/opinião do próprio autor. É
um texto assinado que apresenta assinatura/identificação/autoria de quem escreveu,
normalmente acompanhada da fotografia do autor. Além disso, há informações do autor a
respeito de suas qualificações pessoais como a formação acadêmica e atuação profissional,
as quais são importantes para dar credibilidade ao texto e ajudam a convencer o leitor sobre
um dado ponto de vista a respeito de um assunto, mostrando que a pessoa que está
escrevendo tem certo entendimento a respeito do tema.

Vamos ler um exemplo?


Os médicos do futuro já não são mais os mesmos
Por Aline Midlej
19/04/2020

Eles estudam pra salvar vidas, se preparam para o inesperado da dor humana e vivem, neste momento,
um dos maiores desafios de suas carreiras. A palavra medicina vem do latim e significa "saber o
melhor caminho". É a missão primordial dos profissionais mais requisitados e expostos neste
momento tão excepcional e, sim, valioso.

E não será esse o propósito de todos? Apontar caminhos que sejam bons para o coletivo?
Compartilhar. “A pandemia nos leva a nisso”, me provocou Raphael Brandão, um dos médicos que
entrevistei esta semana, na GloboNews. E ele tem razão. Os aprendizados, o compartilhamento dos
difíceis ensinamentos, isso a gente está fazendo tanto agora. Ou deveria.

O juramento médico sobre honestidade, caridade e ética ganha dimensões que, talvez, nem Hipócrates
pudesse prescrever. Inéditas como as reflexões que a imprevisibilidade do momento impõe a todos.
A pandemia já transforma os médicos do futuro.

9º ano 8
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Professor(a)

E quem sairá o mesmo dessa experiência?

Seguem as perguntas. Muitas. Como manter o contato humano, quando evitá-lo é a principal vacina
disponível no momento? Algumas semanas de quarentena já mostraram que a impossibilidade do
abraço pode ser a chave pra estar mais perto, de verdade. Mas a fechadura precisa de um sinal de
internet. E, quando a antiga porta do toque reabrir, tomara que a gente tenha aprendido. Sobre a
importância do outro.

Mas estamos em casa. Alguns doentes, outros se sentindo mal, com medo de estar doente. Raphael e
um colega despertaram pra isso.

“A telemedicina, uma ferramenta antes tão criticada, pela ausência do calor humano, hoje é uma das
principais maneiras de mostrar o caminho, praticar a medicina. A figura do médico se transforma
totalmente com essa Pandemia”, disse Raphael ao blog por telefone, dias depois do nosso encontro
na TV.

O médico Raphael Brandão é um dos fundadores da Missão Covid. Uma plataforma de assistência
médica virtual que já atendeu, de graça, mais de 9 mil brasileiros com confirmação ou suspeita da
doença. Muitos deles fora do Brasil, onde os sistemas de saúde funcionam bem diferente. Três dias
antes da decisão de criar o projeto, o jovem oncologista de 36 anos fez uma mudança grande na
carreira, quando deixou de ser executivo numa grande empresa da área.

“Foi um momento de crise, de consciência. Precisava voltar a ser médico, como antigamente. Tratar
do ser humano, tenho aprendido muito com isso. Esse tempo é difícil, mas a pandemia nos dá uma
grande oportunidade. É isso que esse vírus nos faz lembrar hoje, que somos mortais. Que somos
frágeis, que o dinheiro, a tecnologia, o armamento militar, o poder, não são suficientes pra nos salvar”.

A pandemia colocou Raphael em novos caminhos. O que a vida te pede?

Na Missão Covid, um projeto novo e inspirador, os médicos são médicos, os que mostram os melhores
caminhos. Não importa quantos anos de profissão, os títulos, os cargos que ocupam fora dali, os
salários. Já são mais de 400 voluntários.

“Ali, todos serão recompensados. Na moeda do amor. Quanto maior a dedicação, a empatia, a doação,
maior tem sido a recompensa. Devemos nos questionar, provocar. Tirar lições”, completou.

Quem você quer ser? Com qual propósito?

Os médicos do futuro já não são os mesmos

Ninguém será.
Fonte: https://g1.globo.com/olha-que-legal/blog/pela-lente-da-gente/noticia/2020/04/19/os-medicos-do-futuro-ja-nao-sao-os-mesmos.ghtml

9 9ª série
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PROPOSTA DE ATIVIDADE
A partir da leitura desse artigo de Opinião, o professor deve discutir com os estudantes
a estrutura, os elementos e as características do gênero. Sugerimos aqui um site que pode apoiar
nessa discussão: https://ead.pucgoias.edu.br/blog/artigo-de-opiniao.

Durante a discussão, o professor deve propor algumas perguntas:


Qual a finalidade e objetivo do texto?
Você consegue enxergar a tese?
Cite pelo menos um argumento apresentado no texto.

O professor pode propor que os estudantes encontrem os elementos do contexto de


produção no artigo de opinião:
a) Autor do texto e seu papel social:
b) Os interlocutores e representação social:
c) Finalidade ou objetivo:
d) Época e meio de circulação:

Produção de Texto
A partir das discussões e atividades realizadas até o momento, o professor pode propor que os
estudantes produzam um artigo de opinião com TEMA LIVRE, essa proposta tem como
objetivo oferecer para os estudantes um momento de expor suas opiniões e críticas sobre o tema
escolhido, gerando na sala de aula uma discussão sobre diversos temas que estão em pauta no
atualmente no Brasil.

Distinguindo Fato de Opinião com outros gêneros

9º ano 10
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Professor(a)

Para finalizar este capítulo, iremos trabalhar com outros gêneros para discutir sobre a
diferença entre fato e opinião.

Em que momento do texto é possível observar um conflito que tenha relação com a distinção
entre fato e opinião?
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Senhora (Fragmento)
Aurélia passava agora as noites solitárias. Raras vezes aparecia Fernando, que arranjava uma
desculpa qualquer para justificar sua ausência. A menina que não pensava em interrogá-lo, também
não contestava esses fúteis inventos. Ao contrário buscava afastar da conversa o tema desagradável.
Conhecia a moça que Seixas retirava-lhe seu amor; mas a altivez de coração não lhe consentia
queixar-se. Além de que, ela tinha sobre o amor idéias singulares, talvez inspiradas pela posição
especial em que se achara ao fazer-se moça. Pensava ela que não tinha nenhum direito a ser amada
por Seixas; e pois toda a afeição que lhe tivesse, muita ou pouca, era graça que dele recebia. Quando
se lembrava que esse amor a poupara à degradação de um casamento de conveniência, nome com que
se decora o mercado matrimonial, tinha impulsos de adorar a Seixas, como seu Deus e redentor.
Parecerá estranha essa paixão veemente, rica de heróica dedicação, que entretanto assiste calma,
quase impassível, ao declínio do afeto com que lhe retribuía o homem amado, e se deixa abandonar,
sem proferir um queixume, nem fazer um esforço para reter a ventura que foge. Esse fenômeno devia
ter uma razão psicológica, de cuja investigação nos abstemos; porque o coração, e ainda mais o da
mulher que é toda ela, representa o caos do mundo moral. Ninguém sabe que maravilhas ou que
monstros vão surgir nesses limbos.
ALENCAR, José de. Capítulo VI. In: __. Senhora. São Paulo: FTD, 1993. p. 107-8.

11 9ª série
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O narrador revela uma opinião no trecho


(A) “Aurélia passava agora as noites solitárias.” (l. 1)
(B) “...buscava afastar da conversa o tema desagradável.”(l. 4-5)
(C) “...tinha impulsos de adorar a Seixas, como seu Deus...” (l. 12-13)
(D) “...e se deixa abandonar, sem proferir um queixume,...” (l. 16)
(E) “Esse fenômeno devia ter uma razão psicológica,...” (l . 18)

CIDADANIA, DIREITO DE TER DIREITOS


Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem
constrangimento. [...] Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania:
respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás
desse comportamento está o respeito à coisa pública. [...] Foi uma conquista dura. Muita gente lutou
e morreu para que tivéssemos o direito de votar.
DIMENSTEIN, Gilberto. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0BzPewewkSxkzUkpmSkljOTY1d1k/edit.
Acesso em: 23 de julho de 2019.

O trecho que indica uma opinião em relação à cidadania é


a) ...“é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la...”.
b) ...“É poder votar em quem quiser...”.
c) ...“revelam estágios de cidadania...”
d) ... “Foi uma conquista dura. ”
e) ”Muita gente lutou”.

9º ano 12
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Capítulo
Coesão e Coerência
2

Neste capítulo, iremos discutir sobre coesão e coerência, no entanto, para iniciarmos
uma discussão com os estudantes, podemos apresentar essa charge que trata-se de uma
incoerência pragmática, porque ocorre um retorno à expressão “rede social” para explicar
o seu significado, porém a explicação dada não é do sentido literal. No segundo uso da "rede
social”, o personagem explica a expressão de acordo com o seu ambiente social. Há uma
crítica às baixas condições de vida humana em diversas regiões brasileiras.

Para o professor aprofundar os conhecimentos sobre coerência pragmática, segue o link:


http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/coerencia-pragmatica

13 9ª série
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D08 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou


substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
Para entendermos a necessidade desse descritor na formação dos estudantes:

Este descritor relaciona-se ao reconhecimento da função dos elementos que dão


coesão ao texto. Dessa forma, eles poderão identificar quais palavras estão sendo
substituídas e/ou repetidas para facilitar a continuidade do texto e a compreensão do
sentido. Trata-se, portanto, do reconhecimento, por parte do estudante e das relações
estabelecidas entre as partes do texto.

Coesão e Coerência

A coesão textual pode ser percebida ao se verificar que as palavras, as frases e os parágrafos estão
entrelaçados no texto, de modo que um elemento vai dando continuidade ao outro, determinando
a transição de ideias entre as frases e os parágrafos. Um texto coeso é importante para a
transmissão da mensagem e, consequentemente, o seu entendimento. Para isso é necessário
empregar elementos de coesão como palavras e expressões que têm como objetivo estabelecer a
interligação entre os segmentos do texto.
A coerência é caracterizada pela organização lógica das ideias representadas em um texto, de
forma que uma dê continuidade à outra, resultando no sentido do texto como um todo. Isso quer
dizer que as sequências de ideias expressas em um texto devem ser complementares e não
contraditórias. Um texto é coerente quando aquilo que é transmitido possui relações de sentido
para o locutor e o interlocutor. Para que um texto faça sentido, ele necessitará ser coerente. Porém,
além de coerente, também deverá ser coeso. Esse é um dos motivos pelos quais a coerência está,
quase sempre, associada à coesão. Apesar de ambas serem de importância fundamental para a
construção de um texto, os termos apresentam conceitos distintos.

9º ano 14
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Proposta de Atividade

O humor da tira abaixo é construído a partir de uma incoerência. Que incoerência é essa?
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Construa uma nova versão do texto abaixo, utilizando em relação à palavra Vera, os
mecanismos de coesão que julgar adequados.
“Desde cedo o rádio noticiava: um objeto voador não identificado estava provocando pânico entre
os moradores de Valéria. A primeira reação de Vera foi sair da cama e correr para o porto. Fazia
seis meses que Vera andava trabalhando em Parintins. Vera levantava cedo todos os dias e passava
a manhã inteira conversando com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Vera estava
em Parintins, tentando convencer os trabalhadores a mudar a técnica do plantio da várzea.”
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15 9ª série
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EXEMPLOS DE ELEMENTOS COESIVOS


http://educacao.globo.com/portugues/assunto/usos-da-
lingua/coesao-textual.html

Leia a Crônica abaixo!


Fernando Sabino

A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade
estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar
com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia
apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz
mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer
num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me
simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo
meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: “assim eu quereria o meu último poema”.
Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos
que merecem uma crônica.

Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore
ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras,
deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda
arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas
ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à
mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo
mais que matar a fome.

9º ano 16
Material do(a) LÍNGUA PORTUGUESA
Professor(a)

Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o
garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A
mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom.
Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira,
olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom
encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-
o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.

A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou
à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à
mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O
pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um
animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim. São três velinhas brancas, minúsculas, que a
mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo
e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com
força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num
balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “Parabéns pra você, parabéns pra você…”. Depois a mãe
recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos
sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura – ajeita-lhe a fitinha no
cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim,
satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a
observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a
cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.

Elenco de cronistas modernos.

21ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2005

17 9ª série
LÍNGUA PORTUGUESA Material do(a) Professor(a)

No link abaixo podemos apresentar a crônica por meio de um áudio.

https://www.escrevendoofuturo.org.br/caderno_virtual/texto/a-ultima-cronica/index.html

A partir da leitura da crônica, o(a) professor(a) pode dividir o texto de acordo com os
parágrafos e pode dividir a turma em grupos para a identificação de recursos coesivos no texto.
Após essa atividade, pode ser realizada uma discussão acerca da temática da crônica.

É possível ter acesso às oficinas sobre Crônicas no site das Olimpíadas de Língua
Portuguesa. Quer saber mais? Clique aqui.

https://www.escrevendoofuturo.org.br/caderno_virtual/caderno/cronica/index.html

Crônica e problemas sociais: muito além da denúncia

Em sua relação íntima com o cotidiano, a crônica é também atravessada pela realidade
da cidade em que o/a cronista vive, inclusive por problemas sociais observáveis no dia a dia.
Esses não ocupam necessariamente o centro da crônica a partir de uma perspectiva de denúncia
explícita, pois o/a cronista pode construir um olhar sensível e criativo que descortina, em sua
complexidade, o ser humano impactado por um problema social; diferentemente, por exemplo,
da objetividade comum a uma reportagem. É o que podemos ver em um trecho da crônica
“Catadores de tralhas e sonhos”, de Milton Hatoum, disponível no nosso caderno A ocasião faz
o escritor:

“São centenas, talvez milhares os catadores de papel nessa megalópole. Puxam ou


empurram carroças e catam objetos no lixo ou nas calçadas. É um museu de tralhas variadas:
restos de materiais para construção, papel, caixas de papelão, embalagens de inúmeros
produtos, e até mesmo objetos decorativos, alguns belos e antigos, desprezados por algum
herdeiro.

9º ano 18
Material do(a) LÍNGUA PORTUGUESA
Professor(a)

Há carroças exóticas, pintadas com desenhos de figuras pop, seres mitológicos, nuvens,
pássaros e vampiros. (...)

Quase todas as carroças só carregam quinquilharias, uma e outra exibem aforismos,


poemas, ditados. Vi carroças líricas, políticas, filosóficas, cômicas, moralistas, anarquistas.
Numa delas se lia: “A verdade é uma desordem… Alguém tem dúvida?”.

Em vez de assumir um tom de denúncia social, Hatoum constrói uma espécie de


inventário das carroças, vendo em cada uma delas a pessoa que as conduz. Além disso, ele vê a
carroça como um “museu de tralhas variadas”, mobilizando um termo ligado a uma instituição
de prestígio cultural para classificar o que os catadores carregam, comumente visto apenas
como lixo.

Considerando o tema da Olimpíada de Língua Portuguesa – “O lugar onde vivo” –, é


interessante levar os/as estudantes a refletirem: como a crônica pode promover um outro olhar
sobre os problemas sociais de suas cidades e bairros, a partir dos seres humanos afetados por
eles? Pode ser importante explorar com a turma as diferenças entre uma reportagem e uma
crônica sobre um mesmo problema; diferenças que podemos reconhecer ao ler, por exemplo,
esta matéria sobre trabalhadores de reciclagem no Brasil.

Caso deseje conhecer mais o escritor Milton Hatoum e ler outras crônicas, acesse o
site do autor.

Para aprofundar-se no gênero Crônica, (re)visite o Caderno Docente A ocasião faz


o escritor, produzido pela Olimpíada de Língua Portuguesa.

Saiba mais sobre a 7ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa.

19 9ª série
LÍNGUA PORTUGUESA Material do(a) Professor(a)

Identificando substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

A Ciência é Masculina?

Attico Chassot Editora Unisinos, RS (51) 590-8239. 104 págs.

O autor procura mostrar que a ciência não é feminina. Um dos maiores exemplos que se
pode dar dessa situação é o prêmio Nobel, em que apenas 11 mulheres de ciências foram
laureadas em 202 anos de premiação. O livro apresenta duas hipóteses, uma histórica e outra
biológica, para a possível superação do machismo em frase como a de Hipócrates (460-400 a.C.)
considerado o pai da medicina, que escreveu: “A língua é a última coisa que morre em uma
mulher”. Revista GALILEU, Fevereiro de 2004

A expressão “dessa situação” (? . 2) refere-se ao fato de

a) a ciência não ser feminina.


b) a premiação possuir 202 anos.
c) a língua ser a última coisa que morre em uma mulher.
d) o pai da medicina ser Hipócrates.
e) o Prêmio Nobel foi concedido a 11 mulheres

A herança

Tenho muito carinho pelo meu telefone fixo. E isso desde os tempos em que ele não era chamado
de telefone fixo, mas apenas de telefone. Embora eu perceba que ele não seja lá tão fixo assim,
já que circula com desenvoltura pela casa toda.

Meu pai não foi homem de muitas posses [...] nunca comprou nada, com raras exceções, nada
que pudesse ficar, por exemplo, como herança. Entre as exceções, havia um telefone. [...] Era
isso que eu queria dizer. Ganhei de herança do meu pai um telefone. (...)

9º ano 20
Material do(a) LÍNGUA PORTUGUESA
Professor(a)

E é essa linha que eu vejo agora vivendo seus últimos dias. De pouco me serve aquele telefone
fixo. Amigos, colegas, parentes, propostas de trabalho, chateações de telemarketing - tudo chega
a mim pelo telefone celular.

XEXEO, Artur. Revista O Globo, n. 316, 15 ago. 2010

No trecho "E isso desde os tempos em que..." o pronome destacado retoma o trecho:

a) "Tenho muito carinho pelo meu telefone fixo.".


b) "... os tempos em que ele não era chamado de telefone fixo,...".
c) "Embora eu perceba que ele não seja lá tão fixo assim,...".
d) "... já que circula com desenvoltura pela casa toda."
e) "Meu pai não foi homem de muitas posses...".

Regime, ginástica e cama

A falta de sono adequado é, definitivamente, um fator de risco isolado para o ganho de peso.

A matemática da perda de peso é simples. O consumo de calorias deve ser inferior ao total de
energia gasta pelo organismo. Nos últimos cinco anos, porém, uma série de estudos vem
demonstrando que um terceiro fator deve ser incluído na equação do emagrecimento - o sono.
Como a má alimentação e o sedentarismo, uma sucessão de noites mal dormidas pode condenar
ao fracasso qualquer luta contra a balança.

A pesquisa mais recente e uma das mais intrigantes sobre o assunto foi publicada na revista
científica americana Annals of Internal Medicine. Conduzida por médicos da Universidade de
Chicago, ela demonstrou que, em períodos de pouco sono, a queima de gordura corporal é 55%
menor e a perda de massa magra, 60% maior. "Perder massa magra significa perder músculos, e
isso é ruim porque leva à desaceleração do metabolismo e faz com que a pessoa ganhe peso com
mais facilidade", diz o endocrinologista Walmir Coutinho, presidente eleito da Associação
Internacional para o Estudo da Obesidade. Em outras palavras: dormir pouco favorece o efeito
sanfona, a grande questão de quem tenta se livrar dos quilos em excesso.

MAGALHÃES. Naiara. Veja. 20 out. 2010. p. 160. Fragmento.

21 9ª série
LÍNGUA PORTUGUESA Material do(a) Professor(a)

No trecho "... e isso é ruim..." (linha 11), a palavra destacada refere-se à expressão

a) "queima de gordura", (linha 9)


b) "perder massa magra", (linha 11)
c) "perder músculos". (linha 11
d) "desaceleração do metabolismo". (linhas 11-12)

9º ano 22
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Professor(a)

Capítulo
3 Pontuação

Neste capítulo iremos discutir com os estudantes sobre a importância da pontuação nos textos.
A partir da imagem apresentada, o professor deve discutir com os estudantes sobre a necessidade da
pontuação nos textos para construção de seu sentido. Essa problematização pode ser finalizada por
meio da resposta dos alunos para essa pergunta:

Existe um jeito “certo” ou “errado” no momento de pontuar o texto?

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23 9ª série
LÍNGUA PORTUGUESA Material do(a) Professor(a)

D14-Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra


ou expressão.
Para entendermos a necessidade desse descritor na formação dos estudantes:

O uso de recursos expressivos possibilita uma leitura para além dos elementos superficiais
do texto e auxilia o leitor na construção de novos significados. Nesse sentido, o
conhecimento de diferentes gêneros textuais proporciona ao leitor o desenvolvimento de
estratégias de antecipação de informações que o levam à construção de significados. Em
diferentes gêneros textuais, tais como a propaganda, por exemplo, os recursos expressivos
são largamente utilizados, como caixa alta, negrito, itálico, etc. Os poemas também se
valem desses recursos, exigindo atenção redobrada e sensibilidade do leitor para perceber
os efeitos de sentido subjacentes ao texto. Vale destacarmos que os sinais de pontuação,
como reticências, exclamação, interrogação, etc., e outros mecanismos de notação, como
o itálico, o negrito, a caixa alta e o tamanho da fonte podem expressar sentidos variados.
O ponto de exclamação, por exemplo, nem sempre expressa surpresa. Faz-se necessário,
portanto, que o leitor, ao explorar o texto, perceba como esses elementos constroem a
significação, na situação comunicativa em que se apresentam.

Pontuação

Os sinais de pontuação que delimitam unidades com entonações específicas e


de sentido expressivos na fala são: a interrogação, a exclamação, as
reticências, as aspas.
E os que indicam pausas entre unidades de forma e sentido são: o ponto final,
a vírgula e os dois pontos.

Links com algumas dicas sobre o conteúdo:

http://g1.globo.com/educacao/blog/dicas-de-portugues/assunto/pontuacao/
http://g1.globo.com/educacao/blog/dicas-de-portugues/post/pontuacao.html

No link abaixo, podemos ter acesso a um guia sobre o emprego da pontuação:


http://www.simonsen.br/semipresencial/pdf_com/capi_3.pdf

9º ano 24
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Sugestão de vídeo para trabalhar com os estudantes:

https://www.youtube.com/watch?v=bHuWIkiAnzQ

Proposta de Atividade

1º-Leia o texto abaixo:


O Mistério da Herança.
Um homem rico estava muito mal, agonizando. Dono de uma grande fortuna, não teve
tempo de fazer o seu testamento. Lembrou, nos momentos finais, que precisava fazer isso.
Pediu, então, papel e caneta. Só que, com a ansiedade em que estava para deixar tudo
resolvido, acabou complicando ainda mais a situação, pois deixou um testamento sem
nenhuma pontuação. Escreveu assim: 'Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho
jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.'

Morreu, antes de fazer a pontuação.


Dos quatros concorrentes a quem deixava ele a fortuna?

Nesta atividade, os estudantes poderão pontuar o texto agindo como se fosse o advogado dos
herdeiros. O professor pode formar duplas, equipes, de acordo com a realidade da sua turma
para as situações apresentadas abaixo:

25 9ª série
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a)Primeira situação, você defenderá o sobrinho.


b)Segunda situação, você defenderá a irmã.
c)Terceira situação, você deverá fazer com que o padeiro herde a riqueza.
d)Quarta situação, você será responsável para que a riqueza do falecido chegue às mãos dos
pobres.

Leia o texto abaixo:

Na tirinha, há traço de humor em


a) "Que olhar é esse, Dalila?"
b) "Olhar de tristeza, mágoa, desilusão..."
c) "Olhar de apatia, tédio, solidão..."
d) "Sorte! Pensei que fosse conjuntivite!"

Sobre a liberdade

[...] Quando falo de liberdade, é a isso que estou me referindo: ao que nos diferencia das térmitas
e das marés, de tudo o que se move de modo necessário e inevitável. É certo que não podemos
fazer qualquer coisa que queiramos, mas também é certo que não somos obrigados a querer fazer
uma única coisa. Aqui convém fazer dois esclarecimentos a respeito da liberdade:

9º ano 26
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Primeiro: Não somos livres para escolher o que nos acontece (termos nascido num determinado
dia. de determinados pais, num determinado país, [...] mas livres para responder ao que nos
acontece de um ou outro modo (obedecer ou nos rebelar, ser prudentes ou temerários, (...)

Segundo: Sermos livres para tentar algo não significa consegui-lo infalivelmente. A liberdade
(que consiste em escolher dentro do possível) não é o mesmo que a onipotência (que seria
conseguir sempre o que se quer, mesmo parecendo impossível). Por isso, quanto maior for nossa
capacidade de ação, melhores resultados poderemos obter de nossa liberdade. [...) Há coisas que
dependem da minha vontade (e isso é ser livre), mas nem tudo depende de minha vontade (senão
eu seria onipotente), pois no mundo há muitas outras vontades e muitas outras necessidades que
não controlo conforme meu gosto. Se eu não conhecer a mim mesmo e ao mundo em que vivo.
minha liberdade às vezes irá esbarrar com o necessário. Mas - isso é importante - nem por isso
deixarei de ser livre... mesmo que me queime.

SAVATER. Fernando. Ética para meu filho. São Paulo: Martos Pontes. 1993. p. 28, 29.

No trecho "... a respeito da liberdade:" (linha 5), o uso dos dois pontos introduz uma

a) enumeração de questões envolvendo a liberdade.


b) explicação sobre problemas da liberdade.
c) opinião sobre como exercer a liberdade.
d) síntese das vantagens da liberdade.

Leia a tira:

27 9ª série
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No último quadrinho, o uso da expressão “AHHH!!!” sugere que a personagem:


a) está irritada.
b) está sonolenta.
c) está surpresa.
d) gosta de florais.
e) vai espirrar

Para finalizar este capítulo, o(a) professor(a) pode realizar um game com os estudantes a
partir do link:

https://www.noas.com.br/ensino-fundamental-2/lingua-portuguesa/trabalhando-com-pontuacao/

9º ano 28
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Autoavaliação

Que tal propor aos estudantes a oportunidade de serem ainda mais autônomos e protagonistas de
sua aprendizagem?

Estudante: Avalie seu desempenho no estudo dos capítulos deste caderno por meio da escala
sugerida a seguir.

Escala de desempenho

Atribua uma pontuação ao seu desempenho em cada um dos objetivos apresentados, segundo a
escala:

4 para excelente, 3 para bom, 2 para razoável e 1 para ruim.

Distinguindo sobre Fato e Opinião

4 3 2 1 Consigo distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

Sei interpretar opiniões diferentes presentes em um texto

4 3 2 1

4 3 2 1 Consigo identificar a diferença entre fato e opinião no texto.

Coesão e Coerência

4 3 2 1 Consigo identificar relações entre partes de um texto.

Compreendo os elementos coesivos presentes nos textos

4 3 2 1

29 9ª série
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Pontuação

4 3 2 1 Consigo reconhecer o sentido de uma palavra ou expressão


no texto.

Compreendo a importância da pontuação para o sentido dos


textos.
4 3 2 1

4 3 2 1 Compreendo a função de cada sinal de pontuação.

Desenvolvimento pessoal

4 3 2 1 Participei ativamente das aulas

4 3 2 1 Fiz e respondi perguntas pertinentes ao (s) conteúdo (s)


estudado(s).

4 3 2 1 Ainda preciso estudar mais para entender o que foi visto.

Agora, somando todos os pontos atribuídos, verifique seu desempenho geral no caderno e a recomendação feita
a você.

9º ano 30
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31 9ª série
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Referências Bibliográficas

ALENCAR, José de. Capítulo VI. In: __. Senhora. São Paulo: FTD, 1993

DIMENSTEIN, Gilberto.Cidadania, direito de ter direito. Disponível em:


https://drive.google.com/file/d/0BzPewewkSxkzUkpmSkljOTY1d1k/edit. Acesso: 30 de Abril de
2021.

MAGALHÃES. Naiara. Regime, ginástica e cama. Veja. 20 out. 2010

MIDLEJ, Aline. Os médicos do futuro já não são mais os mesmos. Disponível em:
jhttps://g1.globo.com/olha-que-legal/blog/pela-lente-da-gente/noticia/2020/04/19/os-medicos-do-
futuro-ja-nao-sao-os-mesmos.ghtml Acesso: 30 de Abril de 2021

SAVATER. Fernando. Ética para meu filho. São Paulo: Martos Pontes. 1993.

XEXEO, Artur. A herança. Revista O Globo, n. 316, 15 ago. 2010

9º ano 32

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