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Prof. Dr.

Everton Luis Rodrigues Cirillo

Março de 2024
Licença B – Preparação Física (online)
Fisiologia na Infância

Prof. Dr. Everton Luis Rodrigues Cirillo

@evertoncirillo

Everton Luis Rodrigues Cirillo

www.linkedin.com/in/everton-cirillo-3a3996100

evertoncirillo@gmail.com

+55 43 98481-8778
● Graduado em Educação Física – Universidade Estadual de Londrina (UEL)

● Especialista em Treinamento Desportivo – Universidade Estadual de Londrina (UEL)

● Mestre em Educação Física – Universidade Estadual de Londrina (UEL)

● Doutor em Educação Física e do Desporto – Universidade Lusófona de


Humanidades e Tecnologias (ULHT) – Lisboa/Portugal
Fisiologia na Infância

● A disciplina tem como objetivo


proporcionar ao preparador físico, o
entendimento sobre as influências da
fisiologia do exercício, avaliação física e
prescrição do treinamento na infância.
• Identificar os aspectos da Fisiologia
durante a infância e suas principais
características na iniciação esportiva -
desenvolvimento dos sistemas com ênfase
nos aspectos neuromusculares
Fisiologia na Infância

● FISIOLOGIA E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

● FISIOLOGISTA OU SPORT SCIENCE

● IDADE CRONOLÓGICA

● ASPECTOS METABÓLICOS DURANTE O EXERCÍCIO EM CRIANÇAS

● ASPECTOS NEUROMUSCULARES DURANTE O EXERCÍCIO EM CRIANÇAS


https://www.youtube.com/watch?v=k6SjcBzi5H4
Fisiologia na Infância

Conhecimento: Perceber ou compreender por meio da


razão e/ou da experiência.
Assertividade
Inteligência: Faculdade de conhecer, compreender e
aprender. Capacidade de compreender e resolver novos
problemas e conflitos e de se adaptar a novas situações

Sabedoria: Conhecimento extenso e profundo de várias


coisas ou de um tópico em particular . É indicativa de
uma pessoa instruída, que tem muito juízo, bom senso e
se comporta com retidão.
Fisiologia na Infância

Vem do Grego
Utiliza dos conceitos da física e da química para
“Physis” = natureza, função ou funcionamento; explicar como ocorrem as funções vitais dos
diferentes organismos e suas adaptações frente
“Logos” = palavra ou estudo. aos estímulos do meio ambiente.

Fisiologia
Caracteriza-se como o ramo da
Biologia que estuda as múltiplas
funções mecânicas, físicas e
bioquímicas dos seres vivos.

FORJAZ, Cláudia Lúcia de Moraes; TRICOLI, Valmor. A fisiologia em educação física e esporte.
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 25, p. 7-13, 2011.
Fisiologia na Infância

Estuda os efeitos agudos e crônicos


do exercício físico sobre a estrutura
Estuda como as e a função dos diversos sistemas
funções orgânicos.
orgânicas
respondem e se
adaptam ao
estresse imposto
pelo exercício
Investiga também a interação
físico.
entre os diferentes efeitos do
(JOYER & SALTIN, 2008;
exercício físico e a influência dos
WILMORE & COSTILL, 2010). estressores ambientais.
(PATE & DURSTINE, 2004)
Fisiologia na Infância

Fisiologia

Medicina Nutrição
D.S.P
orquestrar a colaboração sinérgica de
Psicologia toda a equipe de profissionais Fisioterapia

Preparação
Dentistas
Física Análise de
Desempenho
Fisiologia na Infância
Fisiologia na Infância

É o responsável por aplicar os conhecimentos científicos nos processos de avaliação, controle,


monitoramento e recuperação na pré-temporada e durante o período de jogos.

Gera um perfil do atleta, destaca as Responsável por realizar a quantificação,


principais valências físicas que devem ser monitoramento e controle das cargas que
potencializadas, e observa prováveis são prescritas pelos treinadores e
debilidades físicas dos atletas. preparadores físicos.

Precisa ter de forma bem clara os conceitos Ter habilidades que se referem à criação de bases
atrelados a fisiologia do exercício que envolve o de dados, podendo municiar as tomadas de
futebol. decisões dos treinadores.
Fisiologia na Infância

Vai selecionar a bateria de testes físicos mais adequada e A organização e execução de uma
disponível. bateria de avaliações pode servir vários
objetivos. Entre os quais, as avaliações servem
para:
-Potência de membros inferiores;
1) comparar atletas;
-Força; 2) aferir sobre o sua desempenho
classificando-os em relação ao desempenho
-Velocidade; obtido em teste;
3) recolher informação e tomar decisões para
-Agilidade; o planeamento do treino;
4) monitorizar alterações decorrentes do
-Resistência aeróbica. treino;
5) processos de reabilitação de lesão;
6) detecção de talentos.
Fisiologia na Infância

-Percorre em média, 11.393 m por jogo, em diferentes intensidades (Di Salvo et al., 2007);

-Realiza aproximadamente 727 giros/jogo (Blomfield et al., 2007);

-Desempenha de 1000 a 4000 ações de curta distância, com mudanças a cada 4,6 seg. Reilly et al., 2000);

-FC Média: 175 bpm, variando entre 80 e 90% da máxima (Braz et al., 2008)

Soares, J; Rebelo, A. Fisiologia


do treinamento no alto
desempenho do atleta de
futebol. 2013. Revista USP.
DOI: 10.11606/issn.2316-
9036.v0i99p91-106
Fisiologia na Infância

Com a variabilidade de
movimentos, exige do futebolista o Nutrição
Avaliação Física
desenvolvimento de diversas Biomecânica
Fisiologia
capacidades físicas/motoras:

Futebol Matemática
-Resistência aeróbia; Psicologia Estatística
Aplicada/Estatística
-Potência anaeróbia;
-Velocidade;
-Agilidade;
-Força explosiva; Preparação Genética
-Etc. Física Técnica
Tática
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Capacidades determinantes
-Potência muscular;
-Força máxima;
-Resistência de força; Principais fontes de fornecimento energético
-Agilidade; (Tempo)
-Velocidade.
-Sistema aeróbico: 88%

Capacidades auxiliares -Sistema anaeróbio: 12%


-Resistência aeróbia;
-Flexibilidade.

(MATVEEV, 1997; FLECK; KRAEMER, 2008; GOMES, 2009; IDE et al., 2010)
Fisiologia na Infância

E AGORA?
VOCÊ ENTENDE SER IMPORTANTE SABER DAS OUTRAS ÁREAS
DO CONHECIMENTO PARA SUAS DECISÕES?
Fisiologia na Infância
CRE S CI M E NTO

É o resultado de processos biológicos por meio dos


quais a matéria viva se torna maior;

Aspecto quantitativo do desenvolvimento biológico;

Mudança quantificável na composição corporal

Nível mais simples para um mais complexo;


DESENVOLVIMENTO
DESENVOLVIMENTO

Aspecto qualitativo do aprimoramento biológico;

A inter-relação entre crescimento, maturação e


domínios comportamentais.
Inclui: 1) Social; 2) Emocional;
3) Intelectual; 4) Desenvolvimento motor.
Fisiologia na Infância

Determinada pela diferença entre um dado dia e o dia do nascimento do indivíduo:

Adolescência:
12 a 18 anos
2ª infância:
24º mês até 12 anos
1ª infância:
1º até o 24º mês

LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.


Fisiologia na Infância

São intervalos durante o desenvolvimento, onde a


criança está especialmente apta, e se sente atraída por
um determinado tipo de estímulo ou um tipo específico
de tarefa. Nesses períodos, se dedicam exclusivamente,
e intensamente, ao que lhe atrai a atenção.
Fisiologia na Infância

Gallahue e Ozmun (2001)


Fisiologia na Infância

-Speed 1: rapidez e agilidade em menos de 5


seg;

-Skills: Atividades para desenvolver habilidades;

-Speed 2 : Potência e capacidade alática acima


de 20 segundos;

-Stamina: Atividades de resistência;

-Supleness: Atividades de flexibilidade;

-Strength: Atividades de força muscular

Jamie Bond MSc, ASCC


Fisiologia na Infância

Recomenda-se que o Sua manutenção/desenvolvimento devem ser parte


momento ótimo para o essencial de qualquer programa de treino com
desenvolvimento da flexibilidade jovens, especialmente para garantir que sejam
ocorre entre os 6 e 10 anos de capazes de atingir amplitudes de movimento
idade (meio e final da infância) adequadas em qualquer prática esportiva.
para ambos os sexos.
Fisiologia na Infância

Períodos de desenvolvimento rápido na potência muscular têm sido


estabelecidos em crianças pré-púberes entre as idades de 5 e 10 anos.
Estes períodos de
desenvolvimento
acelerado são em
grande parte atribuíveis
à coordenação
neuromuscular
melhorada. Esse segundo período de
ganho acelerado está
Um 2º período de desenvolvimento acelerado tem sido mostrado no relacionado a uma combinação
início da puberdade em meninas (9 e 12 anos) e em meninos (12 e 14 de fatores hormonais,
anos), com desenvolvimento mais significativo da potência muscular musculares e mecânicos
de membros inferiores nas idades de 14 e 15 anos. causados pelo início da
puberdade.
Fisiologia na Infância

Meninos e meninas mostram um similar desenvolvimento da velocidade durante a


primeira década de vida, com o primeiro período de adaptação acelerada, podendo
ocorrer entre os 5 e 9 anos, em ambos os sexos.

A partir dos 12 anos, Essa diferença


a taxa de progressão entre os sexos é
de desenvolvimento atribuída às
da velocidade é mudanças
dramaticamente maturacionais em
reduzida em dimensão e
meninas comparada composição
aos meninos. corporal.

Por fim, um 2º período de adaptação acelerada ocorre entre os 12 e 15 anos nos


meninos, enquanto para as meninas esse período acontece por volta dos 12 anos.
Fisiologia na Infância

Não existe um consenso em relação ao período de desenvolvimento


acelerado para a agilidade.

Talvez, isso possa ser explicado pelas poucas evidências na área de


prescrição de treinamento para populações pediátricas tratando sobre os
períodos específicos para a melhoria da agilidade.

Recentemente, tem sido sugerido que a


agilidade deve ser progressivamente
desenvolvida a partir do meio da infância até
o início da vida adulta.
Fisiologia na Infância

EXERCÍCIOS AERÓBICOS EXERCÍCIOS ANAERÓBICOS


são aqueles em que o consumo de oxigênio é não utilizam o oxigênio, sendo de alta intensidade e curta duração.
principal fonte de energia para a queima de
gordura, e de longa duração.

ATP-CP GLICOGÊNIO
Res. Anaeróbia Res. Aeróbia LACTATO
Força
Velocidade
SPRINT
Achour Jr & Gomes, 2014 FORÇA MÁXIMA
Esporte: Preparação de jovens atletas. Sport Training.
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CP – MAIOR POTÊNCIA E MENOR CAPACIDADE

GLICÓLISE – VALORES INTERMEDIÁRIOS

METABOLISMO AERÓBIO – MENOR POTÊNCIA E


MAIOR CAPACIDADE
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Velocidade (km/h)

Tempo (min)
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POTÊNCIA
POTÊNCIA

CAPACIDADE CAPACIDADE
Fisiologia na Infância

Baixa intensidade – 10 km/h


Moderada intensidade – 14 km/h
Alta intensidade – 17 km/h
Sprint – 26 km/h
Fisiologia na Infância
Fisiologia na Infância

Rendimento de potência máxima em


exercícios de curta duração e velocidade
máxima aumentam da infância a fase
adulta.
(Tourinho, H.F. Rev. Paul. Educ. Fis., vol.12, n.1, p.71-84, 1998)

Velocidade média em testes de campo:


- 6 anos – 3,64 m/s;
- 12 anos – 5,94 m/s;
- 20 anos – 7,76 /ms.
(Falize, J.Le développement motor de l’infant. In: Développement moteur et éducation, p. 47-66, 1984)
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Produção de potência média:

-7 a 8 anos – 6W/kg;
-11 a 12 anos – 8,6 W/kg;
-14 a 15 anos – 10,2W/kg.
(Falgairette et. al. Eur. J. Appl. Physiol. Occup., p151-156, 1991)
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Possíveis causas da melhora do rendimento anaeróbio


glicolítico:

- ↑ da massa muscular; ↑ conteúdo de glicogênio muscular;

- ↑ da ativação neuromuscular; ↑ atividade de enzimas do metabolismo


anaeróbio;

- ↑ no controle motor.

Esses processos dependem:


- ↑ níveis de testosterona (puberdade); Mielinização dos nervos motores; melhor
coordenação intra e intermuscular e maior ativação e recrutamento das unidades
motoras.
Fisiologia na Infância
Fisiologia na Infância

É a qualidade física responsável pela execução voluntária de


um movimento de amplitude angular máxima, por uma
articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites

Definição
morfológicos, sem o risco de provocar lesões.
(Dantas et al., 2005)

Sist. Músculo
Articular

Forte e flexível, funcionalmente quando solicitado com amplitude de movimento elevada, ao


se contrair isométricamente ou na presença de contração excêntrica, consegue manter
estabilidade na sua fase final de movimento. Também, se necessário, consegue exercer uma
contração concêntrica otimizada. (Achour Jr & Gomes, 2014)
Fisiologia na Infância

Seu desenvolvimento, mediante exercícios Com o avanço da puberdade


de alongamento depende do controle do ocorre o aumento nas
sistema nervoso, da capacidade de tolerar o meninas e sua diminuição nos
desconforto deste exercício, do tipo de meninos e pode ocorrer até
disposição das fibras musculares. antes do PVC.

Achour & Gomes, 2014 Philippaerts et al. 2006


Fisiologia na Infância

Tem sua fase ótima para


Fase exata para desenvolver
desenvolvimento, antes da fase da
de forma geral
força, ainda na pré adolescência e
início da adolescência.
No começo da adolescência,
desenvolver de forma específica

Alcançando ou ultrapassando
ligeiramente a amplitude de
movimento no esporte praticado
Achour & Gomes, 2014
Fisiologia na Infância

Complacência Presença de
(disposição
habitual) muscular
devido a pouca
1 VANTAGENS
2 cartilagens nas
articulações

tonicidade
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Sugere-se aumentar a flexibilidade estática, se ela estiver muito baixa quando associada à
flexibilidade dinâmica. Achour & Gomes, 2014

Estática/Passiva: Maior amplitude de movimento Dinâmica: Para Dantas (2005), é a máxima


que uma pessoa pode alcançar com ajuda de amplitude de movimento articular alcançada por
forças externas, uma pessoa, ou aparelho. uma pessoa de forma voluntária.
(Araújo, 2005) Dantas (2005)

30 seg. por
segmento corporal,
ou mais, para um
resultado
importante.
Fisiologia na Infância

Avalia o nível da capacidade física do indivíduo, disfunções articulares ou


musculares, predisposições a patologias do movimento e os avanços no
treinamento ou na recuperação funcional.

Oferece precisão e praticidade nas mensurações dos movimentos angulares.

Prático e fácil de usar, basta prender o equipamento com as cintas de velcro na


articulação desejada, zerar o equipamento, realizar o movimento e verificar
em qual grau o ponteiro está efetuando a leitura.
Vantagens
- indica o ângulo produzido por efeito da gravidade, minimizando os erros de interpretação do eixo longitudinal
correspondente.
- fácil visualização do resultado
- utilização simples
- Escala: de 0º a 360º
Fisiologia na Infância

Consiste na avaliação da mobilidade


em uma escala de 0 a 4.
Pela soma dos resultados da
mobilidade de cada um dos vinte
movimentos articulares testados, é
possível obter um escore global
denominado Flexíndice.

ARAÚJO, Claudio Gil Soares de. Avaliação da flexibilidade:


valores normativos do flexiteste dos 5 aos 91 anos de
idade. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 90, p. 280-
287, 2008.
Fisiologia na Infância

Utilizado para as vistas físicas que testam a


flexibilidade da parte posterior do tronco e
pernas .

O avaliado deverá flexionar o tronco sobre o quadril, empurrando o taco de madeira sobre uma
caixa que possui uma fita métrica milimetrada.

Este procedimento será realizado três vezes, considerando-se a maior distância alcançada.
Fisiologia na Infância
Fisiologia na Infância
Fisiologia na Infância
Fisiologia na Infância

É a capacidade de atingir maior rapidez de reação e de movimento, de acordo com o


condicionamento específico, baseada no processo cognitivo, na força máxima e no bom
funcionamento do sistema neuromuscular.
(BANGSBO, 1994)
Fisiologia na Infância

-Fibras Tipo I: São de contração muscular


lenta. Mais favorável a esportes de
resistência.

-Fibras Tipo IIa: São de contração muscular


rápida. Mais favorável a esportes com
corridas de alta velocidade. São
intermediárias entre I e IIb. Maior
capacidade oxidativa que IIb.

-Fibras Tipo IIb: São de contração muscular


rápida. Mais favorável a esportes com
corridas de alta velocidade. Desenvolvem
fortes tensões musculares, mas se fadigam
mais rapidamente. (Nordin e Frankel, 2003) https://www.institutosport.com.br/bioquimica-da-lesao-muscular/
Fisiologia na Infância

Alterações na sequência de DNA que modificam a função -A ACTN3 tem duas formas de variação:
ou a expressão de uma proteína;
RR e RX
-Ocorre na população com frequência igual ou superior a
1%.
R – ACTN3: Potência e Velocidade
X – AUSENCIA ACTN3 - Resistência
Fisiologia na Infância

desempenho
Modalidades
relacionadas
com
velocidade e
potência;
Fisiologia na Infância

em ambos os sexos por volta dos 8 Ofertar mais atividades que envolvam a
anos, junto com o salto pré-pubertário velocidade é recomendada nesse lapso
– curto período da aceleração estatural. de tempo, por exemplo em atividades
lúdicas.
(Weineck, 1986)

Considerável aperfeiçoamento dos


movimentos de corrida ocorre dos 5-7
anos, revelado por um aumento
extraordinário da velocidade de corrida.
(Meinel, 1976)
Fisiologia na Infância

12 e 15 anos 12 anos

coincidindo com o período de incremento da


massa muscular.
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Velocidade Velocidade Acíclica Velocidade Cíclica Agilidade


de Reação
São movimentos Movimentos Movimentos curtos e
diferenciados na sua repetitivos de forma rápidos, com
É o tempo gasto entre a
forma inicial e final, rítmica a sua fase mudanças de
resposta (movimento)
identificados por serem inicial e final. direções.
muscular e o
únicos.
estímulo/sinal recebido
pelo organismo.

São influenciados pelo sistema nervoso central e


pelas propriedades contráteis dos músculos,
principalmente pelas fibras tipo II.
WEINECK, (1991); ACHOUR & GOMES, (2014)
Fisiologia na Infância

1. Coordenação geral, por meio do treinamento da corrida;

2.Melhoria do poder de saída e de reação com o uso de formas de treinamento semelhantes ao


jogo;

3. Treinamento da velocidade por intermédio de formas de treinamento específicas do futebol


com a utilização da bola;

4. Treinamento da força.

WEINECK (2000)
Fisiologia na Infância

Deve ocorrer o mais precoce possível, pois há um


o risco de crianças e jovens perderem velocidade
por começarem a treinar tardiamente.

a frequência e a velocidade dos movimentos têm


o seu mais alto incremento durante a faixa etária
de 6 a 10 anos.

Entretanto, na infância, a velocidade e a força


rápida devem ser treinadas quase que
exclusivamente por meio de formas de jogo.

WEINECK (2000)
Fisiologia na Infância

Os testes de sprint curto (10m) e longo (30m) são utilizados para avaliar
a capacidade de aceleração e a velocidade máximas dos jogadores.

Execução: O teste de velocidade máxima consiste na realização de 2


repetições de 30 metros no menor tempo possível, com 3-5’ de pausa
(passiva) entre as repetições. As células devem ser colocadas aos 0 e
10m para o teste de aceleração e aos 0, 25 e 30m para o teste da
velocidade.
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Pode ser definida como a capacidade de executar movimentos muito rápidos com o corpo em
situações que requeiram mudanças de direção ou de velocidade em resposta a um dado estímulo.
(SHEPPARD; YOUNG, 2006)

Para que nosso atleta


possa mudar de direção
rapidamente, precisamos
trabalhar/desenvolver os
principais elementos que estão
diretamente relacionados com a
agilidade.
(BOMPA; CARRERA, 2015; LLOYD et al., 2013; SHEPPARD; YOUNG, 2006)
Fisiologia na Infância

Alguns dos principais elementos


considerados fundamentais para o
desempenho em agilidade são:

(1) capacidade de mudar de direção


rapidamente (envolve aceleração,
desaceleração e reaceleração);

(2) força e potência de membros inferiores;

(3) tempo de reação;

(4) Percepção e tomada de decisão.

(BOMPA; CARRERA, 2015; LLOYD et al., 2013; SHEPPARD; YOUNG, 2006)


Fisiologia na Infância

Marcar um quadrado com 4 mts de lado, com cones. Saindo em


pé, com um pé avançado na linha de partida (vértice do quadrado).

Ao sinal, deverá deslocar‐se em velocidade máxima e tocar com


uma das mãos no cone situada no canto em diagonal do quadrado
(atravessa o quadrado).

O cronômetro é acionado no momento em que o avaliado tocar


pela primeira vez com o pé o interior do quadrado e será travado quando
tocar com a mão no último cone.

Realizar 2 tentativas, registrado o menor tempo.


Manual do Projeto Esporte Brasil 2016 – Adroaldo Gaya e Anelise Gaya
Fisiologia na Infância

Manual do Projeto Esporte Brasil 2016 – Adroaldo Gaya e


Anelise Gaya
Fisiologia na Infância
Fisiologia na Infância
Fisiologia na Infância
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❑ É uma ferramenta que permite compreender e interpretar as nossas preferências naturais através de um fio
condutor que nos propõe descobrir a nós mesmos;

❑ Posteriormente, permite melhorar a compreensão das pessoas ao nosso redor, bem como a complexidade
das nossas interações;

❑ As preferências motoras oferecem a possibilidade de identificar cada perfil segundo as habilidades motoras,
destacando as suas capacidades físicas, qualidades naturais e espontâneas que permitem a compreensão e
identificação de cada ação individual técnica e tática.

Forma de correr Trajetória Domínio e controle da bola Forma de execução do chute


Fisiologia na Infância
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Crianças:

Corrigir o gesto não dominante (chute);

Intervenção: Ativação da perna de apoio no chute não dominante;

Objetivo: Maior fluidez no movimento.


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Profissionais: Corrigir o gesto não dominante (chute);


Corrigir o gesto não dominante (chute); Intervenção: Sensação de peso e ativação do quadril;
Intervenção: Ativação do posicionamento sensorial do Objetivo: Baixar o centro de gravidade com maior rapidez.
pé de apoio;
Objetivo: Executar o chute de forma mais equilibrada.
Fisiologia na Infância
Março de 2024

Prof. Dr. Everton Luis Rodrigues Cirillo

@evertoncirillo

Everton Luis Rodrigues Cirillo

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