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As Principais Correntes Do Pensamento Geográfico
As Principais Correntes Do Pensamento Geográfico
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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED
Faculdade de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia
Introdução...................................................................................................................................2
1. Objectivo.............................................................................................................................3
Metodologia................................................................................................................................3
2.1. Contextualização..........................................................................................................4
Considerações Finais..................................................................................................................7
Referencias Bibliográficas..........................................................................................................8
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Introdução
1. Objectivo
1.1. Objectivo Geral
Analisar as principais Correntes do Pensamento Geográfico.
1.2. Objectivo Especifico
Fazer uma breve contextualização do pensamento Geográfico;
Identificas as principais correntes do pensamento Geográfico;
Debruçar cada corrente do pensamento Geográfico.
Metodologia
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2. As principais correntes do pensamento Geográfico
2.1. Contextualização
Em primeiro referir que a Geografia Tradicional também conhecida como Geografia Clássica
surgiu no século XIX, inicialmente na Alemanha e na França, difundindo-se aos demais
países, tendo como precursores Alexandre Von Humboldt e Carl Ritter. Nesta corrente
surgem as primeiras definições do que seria a Geografia e qual seria seu objeto de análise, já
que no momento de sua sistematização não havia clareza quanto ao objeto de estudo, a
Geografia era tida como a ciência “do tudo” ou a ciência “da superfície terrestre”.
Segundo Hettner (1939) caberia à Geografia “a análise das influências e interações entre o
homem e o meio”, Albert Demageon (1942) conceitua a Geografia como “ o estudo dos
grupos humanos nas suas relações com o meio geográfico” e para Martonne (1951) a
“Geografia moderna encara a distribuição à superfície do globo dos fenômenos físicos,
biológicos e humanos, as causas dessa distribuição e as relações locais desses fenômenos”.
Outra dicotomia existente nesta corrente refere-se à Geografia Geral e a Geografia Regional.
A primeira objetivando estudar a distribuição dos fenômenos da superfície terrestre, analisava
cada categoria do fenômeno de maneira autônoma, resultando na subdivisão da Geografia
(geomorfologia, hidrografia, climatologia, etc.), já a Geografia Regional procurava estudar as
unidades componentes da diversidade areal da superfície terrestre. A Geografia Regional
muito valorizada nesta corrente era tida como a mais complexa expressão do método
geográfico, assim caberia ao geógrafo descrever as características de dada região,
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2.2. As correntes do pensamento Geográfico
De modo simplório, elas podem ser assim compreendidas: Determinismo, com F. Ratzel
como principal teórico, defendendo o argumento de que as condições naturais determinam o
comportamento do homem, interferindo na sua capacidade de progredir; Possibilismo,
fundamentado, principalmente, por P. V. de La Blache, que adotava a ideia de que a natureza
fornecia possibilidades para que o homem a modificasse sem necessariamente determinar
comportamentos; e Regionalismo, com bases também em P. V. de La Blache e Richard
Hartshorne, que focaliza o estudo das áreas e sua diferenciação mediante a descrição dos
lugares e divisões territoriais (Alves & Sahr, 2009). Essas foram questionadas com o
movimento da renovação, a expansão capitalista e o fim da Segunda Guerra Mundial por volta
de 1950.
Que critica o positivismo e acolhe a Geografia como Ciência social. As tendências que
defendiam fazer da Geografia uma Ciência social e criticavam o tradicionalismo foram
denominadas de Modernas (Moraes, 1994).
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Ela acreditava em uma tecnologia geográfica que, mediante dados estatísticos e diagnósticos
estruturados, subsidia tomada de decisões de empresas e do governo, e é criticada por
legitimar a expansão das relações capitalistas (Sahr, 2006).
Nesta, a Geografia é uma prática social em relação à superfície terrestre (Lacoste, 1988) que
responde a problemas por meio da prática social para que não se torne uma prisão (Santos,
1994). Importa salientar que o pendor Humanista, ao contrário do Físico, é assentado na
subjetividade, nos sentimentos, na experiência, privilegiando o singular e a compreensão
como base da inteligibilidade do mundo real (Corrêa, 1998).
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Considerações Finais
Em suma deixar ficar que, as correntes do pensamento Geográfico, sendo elas Tradicionais e
Modernos, descrevem que, o pensamento geográfico Tradicional, esta sustentando em
conceitos naturais e percebendo a Geografia como Ciência descritiva de observação de
elementos naturais. Os conjuntos das correntes não dialéticas que estudam a relação do
homem com a natureza, sem se preocupar com as interfaces dos homens e as questões sociais,
compõem a Geografia Tradicional.
De modo simplório, elas podem ser assim compreendidas: Determinismo, com F. Ratzel
como principal teórico, defendendo o argumento de que as condições naturais determinam o
comportamento do homem, interferindo na sua capacidade de progredir; Possibilismo,
fundamentado, principalmente, por P. V. de La Blache, que adotava a ideia de que a natureza
fornecia possibilidades para que o homem a modificasse sem necessariamente determinar
comportamentos
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Referencias Bibliográficas