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1.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho, faz uma abordagem sobre os Anti-hipertensivos. É de salientar


que para além do tema central, o nosso trabalho vai debruçar-se sobre alguns subtemas,
analisados por nós como sendo de extrema importância para a compreensão do tema central.
A hipertensão é conhecida como o mal silencioso. Isso porque, normalmente, não gera
qualquer sintoma, sendo descoberta em uma consulta de rotina, ou mesmo durante a
investigação de uma outra condição. O momento em que a hipertensão se manifesta
clinicamente é quando ocorre alguma lesão de órgão alvo.

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2.OBJECTIVOS

2.1.Geral
 Compreender os Anti-hipertensivos.

2.2. Especifico
 Conceituar os Anti-hipertensivos;
 Compreender a Hipertensão;
 Descrever o tratamento da hipertensão;
 Descrever os cuidados de enfermagem para pacientes com hipertensão.

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3.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1.Conceito
Os Anti-hipertensivos são uma classe de fármacos utilizados no tratamento da
hipertensão. A atuação dos medicamentos na pressão arterial ocorre por seus efeitos sob a
resistência periférica e/ou débito cardíaco. Isso pode ser feito por aqueles que inibem a
contratilidade do miocárdio ou reduzem a pressão do ventrículo do coração.
A pressão arterial elevada é um problema de saúde pública. Promove alterações
patológicas vasculares e causa hipertrofia do ventrículo esquerdo. Pode levar a acidente
vascular cerebral (AVC), infarto, morte súbita e doença renal crônica (DRC). Hipertensão é
classificada como aquela maior ou igual a 140/90. Inicialmente só são tratados com
medicamentos aqueles pacientes com pressão arterial diastólica fora do limite 85-94 mmHg.

3.2.Classificação de acordo com o local de ação


Diuréticos
 Tiazidas e outros agentes comuns - ex. hidroclorotiazida
 Diuréticos de alça - ex. furosemida, ácido etacrínico
 diuréticos poupadores de K+ - ex. espironolactona
Simpaticolíticos
 de ação central - ex. metildopa
 bloqueadores de neurônios adrenérgicos - ex. reserpina
 Antagonistas beta-adrenérgicos - ex. propranolol
 Antagonistas alfa-adrenérgicos - ex. prazosina
 Antagonistas misto adrenérgicos - ex. carvedilol
Vasodilatadores
 Arteriais - ex. hidralazina
 Arteriais e venosos - ex. nitroprussiato
Bloqueadores dos canais de Ca+2
Ex. verapamil; anlodipina
Inibidores da enzima conversora de angiostensina
Ex. captopril; enalapril;
Antagonistas dos receptores de angiostensina II
Ex. losartano; valsartano
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3.3.Hipertensão

A hipertensão arterial ou pressão alta, é uma doença que ataca os vasos sangüíneos,
coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins. Ocorre quando a medida da pressão
se mantém freqüentemente acima de 140 por 90 mmHg. Essa doença é herdada dos pais em
90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles:
Fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, grande consumo de sal,
níveis altos de colesterol, falta de atividade física;
Além desses fatores de risco, sabe-se que sua incidência é maior na raça negra, aumenta
com a idade, é maior entre homens com até 50 anos, entre mulheres acima de 50 anos, em
diabéticos.

3.3.1.Principais sintomas
Os principais sintomas de hipertensão arterial são:
 Náuseas;
 Tontura;
 Dor de cabeça forte;
 Zumbido no ouvido;
 Dificuldade para respirar;
 Cansaço excessivo;
 Visão embaçada;
 Dor no peito;
 Perda da consciência;
 Ansiedade excessiva.
Porém, é muito comum que a hipertensão não cause qualquer sintoma, sendo apenas
identificada pelo médico em consultas de rotina ao fazer a medição da pressão arterial. No
caso de surgirem sintomas que façam suspeitar de hipertensão deve-se procurar o pronto-
socorro mais próximo ou marcar uma consulta com o cardiologista, para que seja confirmado,
ou descartado o diagnóstico, e iniciado o tratamento mais adequado.

3.3.2.Sintomas de crise de hipertensão


Pessoas que já têm diagnóstico de hipertensão e apresentam os sintomas, podem estar
passando por uma crise hipertensiva, que é quando a pressão arterial sobe muito rapidamente.

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Nesse caso, deve-se tomar os medicamentos prescritos pelo cardiologista para situações
de crise e tentar relaxar um pouco. Se os sintomas não melhorarem, deve-se procurar o pronto-
socorro mais próximo.

3.3.3.Diagnóstico

O diagnóstico de hipertensão normalmente é confirmado pelo cardiologista, através da


avaliação dos sintomas, histórico de saúde, histórico familiar, e através da medição da pressão
arterial. Essa medição deve ser feita pelo menos 3 vezes, em 3 dias diferentes com o intervalo
de 1 semana entre as medições.
O médico pode ainda solicitar a realização do exame MAPA, que mede as variações da
pressão arterial durante 24 horas, para tentar identificar se existe algum fator nas atividades
diárias que pode estar causando o aumento da pressão.
Outros exames que o cardiologista pode solicitar para ajudar a identificar a causa da
hipertensão são exame de urina e de sangue, eletrocardiograma ou ultrassom dos rins, por
exemplo.

3.3.4.Causas
As causas da hipertensão podem ser classificadas de acordo com os tipos da doença:
1. Hipertensão essencial
A hipertensão essencial, também chamada de hipertensão primária, é o tipo mais
comum de pressão alta, e geralmente se desenvolve ao longo da vida devido a fatores como:
 Idade superior a 65 anos;
 História familiar de hipertensão;
 Sedentarismo;
 Alimentação com excesso de sal;
 Hábito de fumar.
Este tipo de hipertensão pode também ser causada pelo estresse excessivo, podendo
afetar pessoas de qualquer idade, até mesmo os mais jovens.
2. Hipertensão secundária
A hipertensão secundária é um tipo de pressão alta que surge como complicação de
outro problema de saúde e tem a característica de surgir de forma muito repentina.
Algumas doenças que podem causar hipertensão secundária são:
 Diabetes;
 Obesidade;
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 Doença nos rins, como falência renal, glomerulonefrite ou pielonefrite;
 Infecção crônica nos rins;
 Defeitos congênitos no coração;
 Tumor na glândula suprarrenal;
 Hipo ou hipertireoidismo;
 Apneia do sono.
O consumo excessivo de bebidas alcoólicas, uso de drogas ou o uso de remédios
corticoides ou anticoncepcionais orais, também podem causar hipertensão secundária.

3.3.5.Prevenção
A melhor dica para evitar a hipertensão é adotar hábitos saudáveis, como se alimentar
de maneira saudável, abandonar o alcoolismo e tabagismo, manter o peso ideal, não abusar do
sal e praticar exercícios físicos regularmente.
Se mesmo adotando esses cuidados, você não conseguir se livrar da doença e for
diagnosticado com pressão alta, fique tranquilo. O problema tem tratamento e a hipertensão
pode ser controlada. O médico indicará o melhor tratamento, que pode incluir uma dieta
especial, mudança no estilo de vida e prescrição de medicamentos.

3.3.6.Doenças associadas à hipertensão


Quantitativamente, a hipertensão é o mais importante fator de risco modificável para
doença cardiovascular, sendo mais comum que tabagismo, dislipidemia diabetica.
A hipertensão frequentemente coexiste com esses outros fatores de risco, bem como
com sobrepeso, uma dieta pouco saudável e inatividade física, o que aumenta ainda mais o
risco de complicações.
 Lesão das artérias
Nossas artérias costumam ser resistentes, elásticas e lisas, de forma a permitir a livre
circulação do sangue no seu interior. Essas características se perdem no paciente hipertenso,
pois a elevada pressão na paredes das artérias danifica o seu interior, reduzindo a elasticidade,
resistência e capacidade de regeneração, além de facilitar a formação de placas de gordura na
sua parede.
 Aneurismas
O enfraquecimento da parede arterial favorece o surgimento de aneurismas, que são
dilatações localizadas ao longo do trajeto da artéria. Os aneurismas provocados pela

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hipertensão são mais comuns na artéria aorta. O seu rompimento é uma emergência médica
que pode levar o paciente ao óbito em poucos minutos.
 Angina de peito
O acúmulo de placas de colesterol ocorre com grande frequência nas artérias coronárias,
que são os vasos sanguíneos responsáveis pela nutrição do músculo cardíaco, conhecido como
miocárdio.
A obstrução das coronárias pela aterosclerose reduz a quantidade de sangue que chega
ao miocárdio, o que se manifestar como angina, que é a dor no peito que surge quando o
paciente faz algum esforço ou se estressa.
 Infarto agudo do miocárdio
Se a obstrução de uma ou mais artérias coronárias for maior que 90%, a quantidade de
sangue que chega ao miocárdio torna-se tão pequena que o músculo cardíaco sofre necrose, um
evento chamado infarto do miocárdio.
 Insuficiência cardíaca
A hipertensão arterial aumenta o esforço do coração, pois o mesmo precisa bombear o
sangue contra uma pressão maior. Ao longo dos anos, esse esforço excessivo vai provocando
dilatação progressiva do coração, que torna-se mais fraco e incapaz de bombear o sangue
adequadamente.
 AVC (derrame cerebral)
A hipertensão aumenta o risco de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico e
hemorrágico. O primeiro ocorre pela deposição de placas de colesterol nas artérias cerebrais; o
segundo por tornar os vasos mais frágeis e propícios ao rompimento.
 Insuficiência renal crônica
Anos e anos de hipertensão arterial não controlada adequadamente podem provocar
lesões nos vasos renais e nos glomérulos, estruturas responsáveis pela filtração do sangue. A
insuficiência renal crônica pode ser provocada pela hipertensão ou pode ser agravada por ela.
 Lesão da retina
Com o passar do tempo, a hipertensão arterial pode causar lesão nos vasos que levam
sangue para a retina, camada de tecido sensível à luz localizada na parte de trás do globo ocular.
A retinopatia hipertensiva causa perda da acuidade visual e, em casos mais avançados, pode
provocar cegueira.
 Demência

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A hipertensão pode causar lesão em múltiplos pequenos vasos cerebrais, provocando
pequenos e assintomáticos AVC. Com o tempo, o acúmulo de lesões nos neurônios pode
provocar uma forma de demência, chamada de “demência vascular”.
 Impotência sexual
A hipertensão arterial pode afetar o fluxo de sangue em qualquer parte do corpo. Sem
sangue suficiente para o pênis, o paciente pode ter dificuldade de iniciar ou manter a ereção.
Além da lesão direta pela hipertensão, os medicamentos anti-hipertensivos também pode ter a
impotência sexual como efeito adverso.

3.3.7.Fisiopatologia
Como a pressão arterial é igual ao débito cardíaco (DC) x resistência vascular periférica
(RVP) total, mecanismos patogênicos envolvem:
 Débito cardíaco aumentado;
 RVP aumentada;
 Ambos.
Na maioria dos pacientes, o débito cardíaco é normal ou levemente aumentado e a RVP
está elevada. Esse padrão é típico de hipertensão primária e de hipertensão decorrente de
aldosteronismo primário, feocromocitoma, doença renovascular e doença do parênquima renal.
Em outros pacientes, o débito cardíaco está aumentado (possivelmente em virtude de
venoconstrição de grandes veias) e a RVPT está inadequadamente normal para o nível de
débito cardíaco. Na fase adiantada da evolução da doença, a RVPT aumenta e o débito cardíaco
retorna ao normal, provavelmente em decorrência da autorregulação.
O volume plasmático tende a diminuir, à medida que aumenta a pressão arterial, mas,
raramente, pode permanecer normal ou aumentar. O volume plasmático tende a ser elevado na
hipertensão decorrente de aldosteronismo primário ou doença do parênquima renal, podendo
estar muito baixo na hipertensão decorrente de feocromocitoma. O fluxo sanguíneo renal
diminui gradualmente, à medida que a pressão arterial diastólica aumenta, e inicia-se a
esclerose arteriolar.

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3.3.8.Tratamento
O tratamento da hipertensão deve ser orientado por um cardiologista. No caso da
hipertensão secundária, o médico deve indicar o tratamento direcionado para corrigir a doença
que causou a pressão alta.
Já no caso da hipertensão primária, o médico deve orientar mudanças no estilo de vida,
como praticar atividades físicas regularmente, evitar fumar e reduzir o consumo de sal, por
exemplo. No entanto, quando as mudanças no estilo de vida não são eficazes para reduzir a
pressão arterial, o médico pode recomendar o uso de remédios anti-hipertensivos, como
diuréticos ou beta-bloqueadores.

3.3.9.Cuidados de enfermagem ao paciente hipertenso


Mais importante do que o diagnóstico do indivíduo com hipertensão é a avaliação os
seus riscos. Em nível de saúde pública, além de todos os critérios de avaliação, as Unidades
Básicas devem disponibilizar de local apropriado para receber os pacientes com hipertensão.
O ambiente deve ser tranquilo e confortável para o bom êxito da avaliação do profissional da
enfermagem e também para o bem-estar do paciente.
O cuidado ao paciente hipertenso também é realizado em hospitais, tendo o técnico de
enfermagem o contato quase que permanente com este paciente, tanto nos momentos em que
interna por complicações advindas da hipertensão arterial, como nos casos em que estará
realizando procedimentos eletivos, como cirurgias e/ou exames diagnósticos.
Os principais cuidados de enfermagem ao paciente hipertenso são:
 Monitorização da Pressão Arterial
A monitorização da pressão arterial é dirigida aos pacientes já hipertensos e à população
saudável. A monitorização de PA em pacientes hipertensos deve ser feita em intervalos
rotineiros e frequentes, programados junto com o paciente e diante da necessidade deste. Os
pacientes que possuem o diagnóstico de hipertensão ou aqueles em grupo de risco e/ou
avaliados como pré-hipertensos devem possuir uma carteira de controle de acompanhamento
ou mapa de avaliação, onde é anotado o dia, horário, resultado da pressão arterial e assinatura
do profissional que realizou a verificação.
Para os pacientes em uso de medicamentos anti-hipertensivos, é de suma importância a
verificação da pressão arterial no intuito de identificar a eficiência dos medicamentos frente à
patologia. Os pacientes hipertensos hospitalizados, igualmente, devem ser monitorizados
conforme a necessidade e rotina institucional e medicados de acordo com a prescrição médica.
Smeltzer e Bare (2006) enfatizam que, uma vez identificada, a pressão arterial elevada deve
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ser monitorada a intervalos regulares, porque a hipertensão é uma condição para o resto da
vida. Tendo como meta do tratamento evitar a morte e as complicações ao atingir e manter a
pressão arterial mais baixa que 140/90 mmHg.
 Monitorização dos Sinais e Sintomas
A enfermagem deve investigar sinais e/ou sintomas que possam indicar lesão de outros
órgãos, desta forma é sempre importante manter um diálogo com o paciente e questionar sobre:
sangramentos nasais, dor anginosa, falta de ar, alterações na visão, vertigens, dores de cabeça
ou nictúria;
 Monitorização dos Pulsos
Indica-se que sempre ao monitorizar a pressão arterial do paciente também seja incluída
a verificação dos pulsos apical e periférico (frequência, ritmo e características) para com isso
detectar possíveis efeitos da hipertensão sobre o coração e vasos periféricos;
 Educação do paciente para o autocuidado
O objetivo do tratamento da hipertensão é a manutenção de uma pressão arterial
adequada que não cause danos para o paciente, a colaboração da enfermagem frente a este
cuidado deve ser de baixo custo e alto benefício. O tratamento inclui ações de mudança nos
estilos de vida e nos casos em que o médico prescreve o uso de medicações, desta forma, o
próprio paciente torna-se responsável por estas mudanças e a enfermagem tem a função de
realizar a orientação e acompanhamento frente a estas novas adaptações, por esta razão é um
sistema de educação continuada e de estímulo ao autocuidado.
A adesão ao tratamento pode ser caracterizada como o grau em que o comportamento
do indivíduo, em termos de tomar o medicamento, seguir a dieta, realizar mudanças no estilo
de vida e comparecer às consultas de acompanhamento, coincide com o conselho médico ou
de saúde. Vários fatores podem dificultar a adesão do paciente: doença, tratamento, aspectos
socioeconômicos, ocupação, estado civil, religião, crenças de saúde, família, hábitos de vida e
culturais devem ser considerados (SARMENTO, 2004).
Algumas das estratégias utilizadas para este fim é a reunião em grupos de hipertensos
para que os mesmos troquem informações sobre suas dificuldades frente às mudanças, muitas
vezes penosas, mas necessárias. A família deve ser envolvida e estimulada juntamente com o
paciente para que se torne capaz de oferecer apoio aos esforços do paciente em controlar a
hipertensão. O posicionamento e apoio da família são de fundamental importância às mudanças
nos hábitos de vida do hipertenso, pois ações como fazer atividades físicas, seguir dieta

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adequada e tomar medicamentos na hora e na dosagem certa, talvez venham a requerer apoio
e supervisão dos familiares.
 Monitorização no uso de medicamentos
Nos programas de saúde pública de atenção a pacientes hipertensos as medicações
protocoladas são distribuídas gratuitamente ao paciente que faz uso contínuo, o profissional de
enfermagem neste aspecto realiza juntamente com o farmacêutico o controle adequado das
medicações distribuídas para o paciente, bem como a periodicidade de retirada de tais
medicamentos, geralmente realizando uma anotação da quantidade do medicamento que está
sendo entregue ao paciente e a data de entrega, desta forma é possível monitorar a correta
administração do medicamento em domicílio.
 Monitorização das complicações potenciais
A elevação prolongada da pressão arterial lesiona os vasos sanguíneos por todo o corpo,
principalmente em órgãos-alvo, como o coração, rins, cérebro e olhos, além de provocar
espessamento e perda de elasticidade das paredes arteriais e aumento da resistência vascular
periférica nos vasos acometidos. As consequências usuais da hipertensão descontrolada
prolongada são o infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e renal, acidentes vasculares
cerebrais e visão prejudicada.
O ventrículo esquerdo do coração pode ficar aumentado (hipertrofia ventricular
esquerda), à medida que age para bombear o sangue contra a pressão elevada (POTTER &
PERRY, 2001; SMELTZER E BARE, 2006). Os sintomas de que a doença está progredindo e
envolvendo outros sistemas orgânicos devem ser detectados precocemente, de modo que o
programa de tratamento possa ser alterado de acordo.

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4.CONCLUSÃO

Hipertensão é a elevação sustentada em repouso da pressão arterial sistólica (≥ 130


mmHg), diastólica (≥ 80 mmHg) ou de ambas. Em vias gerais, existe uma variedade dessa
classe de medicamentos que pode ser administrada em pacientes com hipertensão. Os mais
utilizados são os diuréticos, os vasodilatadores e os betabloqueadores adrenérgicos. O
tratamento deve ser individualizado e centrado no objetivo de controlar a pressão alta e
minimizar o risco de complicações.

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5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Million Hearts: Estimated Hypertension Prevalence, Treatment, and Control Among U.S.
Adults. https://millionhearts.hhs.gov/data-reports/hypertension-prevalence.html March
21, 2021. Acessado em 8 de setembro de 2022. https://millionhearts.hhs.gov/data-
reports/hypertension-prevalence.html
2. Ostchega Y, Fryar CD, Nwankwo T, Nguyen DT: Hypertension Prevalence Among
Adults Aged 18 and Over: United States, 2017–2018. NCHS Data Brief No. 364, April
2020.
3. Flynn J.T, Kaelber DC, Baker-Smith CM, et al; Subcommittee on Screening and
Management of High Blood Pressure in Children: Clinical practice guideline for
screening and management of high blood pressure in children and
adolescents. Pediatrics 140(3):e20171904, 2017.
4. Fujiwara N, Osanai T, Kamada T, et al: Study on the relationship between plasma nitrite
and nitrate level and salt sensitivity in human hypertension : modulation of nitric oxide
synthesis by salt intake. Circulation 101:856–861, 2000.
5. Carey RM, Calhoun DA, Bakris GL, et al: Resistant hypertension: Detection, evaluation,
and management: A Scientific Statement From the American Heart
Association. Hypertension 72:e53–e90, 2018. doi: 10.1161/HYP.0000000000000084
2017 ACC/AHA Guideline for the Prevention, Detection, Evaluation, and Management
of High Blood Pressure in Adults.

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ÍNDICE

1.INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 1

2.OBJECTIVOS......................................................................................................................... 2

2.1.Geral ................................................................................................................................. 2

2.2. Especifico ........................................................................................................................ 2

3.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .......................................................................................... 3

3.1.Conceito ........................................................................................................................... 3

3.2.Classificação de acordo com o local de ação ................................................................... 3

3.3.Hipertensão....................................................................................................................... 4

3.3.1.Principais sintomas .................................................................................................... 4

3.3.2.Sintomas de crise de hipertensão ............................................................................... 4

3.3.3.Diagnóstico ................................................................................................................ 5

3.3.4.Causas ........................................................................................................................ 5

3.3.5.Prevenção................................................................................................................... 6

3.3.6.Doenças associadas à hipertensão ............................................................................. 6

3.3.7.Fisiopatologia ............................................................................................................ 8

3.3.8.Tratamento ................................................................................................................. 9

3.3.9.Cuidados de enfermagem ao paciente hipertenso...................................................... 9

4.CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 12

5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................. 13

14
República de Angola
Ministério da Saúde/Educação
Governo Provincial de Luanda
Instituto Técnico de Saúde de Luanda

ANTI-HIPERTENSIVOS

DOCENTE
________________________

LUANDA, 2024

15
República de Angola
Ministério da Saúde/Educação
Governo Provincial de Luanda
Instituto Técnico de Saúde de Luanda

TRABALHO DE FARMACOLOGIA
ANTI-HIPERTENSIVOS

Grupo nº: 02
Classe: 11ª
Turma: T11
Sala: 11
Curso: Enfermagem

DOCENTE
_____________________

LUANDA, 2024

16
INTEGRANTES DO GRUPO Nº 02

NOME CLASSIFICAÇÃO

Birmânia Pedro

Brígida Dala

Brisseide Gonga

Carlos Púcuta

Chilene Camambala

Cilene Fragata

Cipriana Tchitumba

Clarisse Alves

Cliandro Duarte

Conceição Miranda

Júlio Domingos

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