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INTRODUÇÃO Cilene Espragata
INTRODUÇÃO Cilene Espragata
INTRODUÇÃO
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2.OBJECTIVOS
2.1.Geral
Compreender os Anti-hipertensivos.
2.2. Especifico
Conceituar os Anti-hipertensivos;
Compreender a Hipertensão;
Descrever o tratamento da hipertensão;
Descrever os cuidados de enfermagem para pacientes com hipertensão.
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3.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1.Conceito
Os Anti-hipertensivos são uma classe de fármacos utilizados no tratamento da
hipertensão. A atuação dos medicamentos na pressão arterial ocorre por seus efeitos sob a
resistência periférica e/ou débito cardíaco. Isso pode ser feito por aqueles que inibem a
contratilidade do miocárdio ou reduzem a pressão do ventrículo do coração.
A pressão arterial elevada é um problema de saúde pública. Promove alterações
patológicas vasculares e causa hipertrofia do ventrículo esquerdo. Pode levar a acidente
vascular cerebral (AVC), infarto, morte súbita e doença renal crônica (DRC). Hipertensão é
classificada como aquela maior ou igual a 140/90. Inicialmente só são tratados com
medicamentos aqueles pacientes com pressão arterial diastólica fora do limite 85-94 mmHg.
A hipertensão arterial ou pressão alta, é uma doença que ataca os vasos sangüíneos,
coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins. Ocorre quando a medida da pressão
se mantém freqüentemente acima de 140 por 90 mmHg. Essa doença é herdada dos pais em
90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles:
Fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, grande consumo de sal,
níveis altos de colesterol, falta de atividade física;
Além desses fatores de risco, sabe-se que sua incidência é maior na raça negra, aumenta
com a idade, é maior entre homens com até 50 anos, entre mulheres acima de 50 anos, em
diabéticos.
3.3.1.Principais sintomas
Os principais sintomas de hipertensão arterial são:
Náuseas;
Tontura;
Dor de cabeça forte;
Zumbido no ouvido;
Dificuldade para respirar;
Cansaço excessivo;
Visão embaçada;
Dor no peito;
Perda da consciência;
Ansiedade excessiva.
Porém, é muito comum que a hipertensão não cause qualquer sintoma, sendo apenas
identificada pelo médico em consultas de rotina ao fazer a medição da pressão arterial. No
caso de surgirem sintomas que façam suspeitar de hipertensão deve-se procurar o pronto-
socorro mais próximo ou marcar uma consulta com o cardiologista, para que seja confirmado,
ou descartado o diagnóstico, e iniciado o tratamento mais adequado.
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Nesse caso, deve-se tomar os medicamentos prescritos pelo cardiologista para situações
de crise e tentar relaxar um pouco. Se os sintomas não melhorarem, deve-se procurar o pronto-
socorro mais próximo.
3.3.3.Diagnóstico
3.3.4.Causas
As causas da hipertensão podem ser classificadas de acordo com os tipos da doença:
1. Hipertensão essencial
A hipertensão essencial, também chamada de hipertensão primária, é o tipo mais
comum de pressão alta, e geralmente se desenvolve ao longo da vida devido a fatores como:
Idade superior a 65 anos;
História familiar de hipertensão;
Sedentarismo;
Alimentação com excesso de sal;
Hábito de fumar.
Este tipo de hipertensão pode também ser causada pelo estresse excessivo, podendo
afetar pessoas de qualquer idade, até mesmo os mais jovens.
2. Hipertensão secundária
A hipertensão secundária é um tipo de pressão alta que surge como complicação de
outro problema de saúde e tem a característica de surgir de forma muito repentina.
Algumas doenças que podem causar hipertensão secundária são:
Diabetes;
Obesidade;
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Doença nos rins, como falência renal, glomerulonefrite ou pielonefrite;
Infecção crônica nos rins;
Defeitos congênitos no coração;
Tumor na glândula suprarrenal;
Hipo ou hipertireoidismo;
Apneia do sono.
O consumo excessivo de bebidas alcoólicas, uso de drogas ou o uso de remédios
corticoides ou anticoncepcionais orais, também podem causar hipertensão secundária.
3.3.5.Prevenção
A melhor dica para evitar a hipertensão é adotar hábitos saudáveis, como se alimentar
de maneira saudável, abandonar o alcoolismo e tabagismo, manter o peso ideal, não abusar do
sal e praticar exercícios físicos regularmente.
Se mesmo adotando esses cuidados, você não conseguir se livrar da doença e for
diagnosticado com pressão alta, fique tranquilo. O problema tem tratamento e a hipertensão
pode ser controlada. O médico indicará o melhor tratamento, que pode incluir uma dieta
especial, mudança no estilo de vida e prescrição de medicamentos.
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hipertensão são mais comuns na artéria aorta. O seu rompimento é uma emergência médica
que pode levar o paciente ao óbito em poucos minutos.
Angina de peito
O acúmulo de placas de colesterol ocorre com grande frequência nas artérias coronárias,
que são os vasos sanguíneos responsáveis pela nutrição do músculo cardíaco, conhecido como
miocárdio.
A obstrução das coronárias pela aterosclerose reduz a quantidade de sangue que chega
ao miocárdio, o que se manifestar como angina, que é a dor no peito que surge quando o
paciente faz algum esforço ou se estressa.
Infarto agudo do miocárdio
Se a obstrução de uma ou mais artérias coronárias for maior que 90%, a quantidade de
sangue que chega ao miocárdio torna-se tão pequena que o músculo cardíaco sofre necrose, um
evento chamado infarto do miocárdio.
Insuficiência cardíaca
A hipertensão arterial aumenta o esforço do coração, pois o mesmo precisa bombear o
sangue contra uma pressão maior. Ao longo dos anos, esse esforço excessivo vai provocando
dilatação progressiva do coração, que torna-se mais fraco e incapaz de bombear o sangue
adequadamente.
AVC (derrame cerebral)
A hipertensão aumenta o risco de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico e
hemorrágico. O primeiro ocorre pela deposição de placas de colesterol nas artérias cerebrais; o
segundo por tornar os vasos mais frágeis e propícios ao rompimento.
Insuficiência renal crônica
Anos e anos de hipertensão arterial não controlada adequadamente podem provocar
lesões nos vasos renais e nos glomérulos, estruturas responsáveis pela filtração do sangue. A
insuficiência renal crônica pode ser provocada pela hipertensão ou pode ser agravada por ela.
Lesão da retina
Com o passar do tempo, a hipertensão arterial pode causar lesão nos vasos que levam
sangue para a retina, camada de tecido sensível à luz localizada na parte de trás do globo ocular.
A retinopatia hipertensiva causa perda da acuidade visual e, em casos mais avançados, pode
provocar cegueira.
Demência
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A hipertensão pode causar lesão em múltiplos pequenos vasos cerebrais, provocando
pequenos e assintomáticos AVC. Com o tempo, o acúmulo de lesões nos neurônios pode
provocar uma forma de demência, chamada de “demência vascular”.
Impotência sexual
A hipertensão arterial pode afetar o fluxo de sangue em qualquer parte do corpo. Sem
sangue suficiente para o pênis, o paciente pode ter dificuldade de iniciar ou manter a ereção.
Além da lesão direta pela hipertensão, os medicamentos anti-hipertensivos também pode ter a
impotência sexual como efeito adverso.
3.3.7.Fisiopatologia
Como a pressão arterial é igual ao débito cardíaco (DC) x resistência vascular periférica
(RVP) total, mecanismos patogênicos envolvem:
Débito cardíaco aumentado;
RVP aumentada;
Ambos.
Na maioria dos pacientes, o débito cardíaco é normal ou levemente aumentado e a RVP
está elevada. Esse padrão é típico de hipertensão primária e de hipertensão decorrente de
aldosteronismo primário, feocromocitoma, doença renovascular e doença do parênquima renal.
Em outros pacientes, o débito cardíaco está aumentado (possivelmente em virtude de
venoconstrição de grandes veias) e a RVPT está inadequadamente normal para o nível de
débito cardíaco. Na fase adiantada da evolução da doença, a RVPT aumenta e o débito cardíaco
retorna ao normal, provavelmente em decorrência da autorregulação.
O volume plasmático tende a diminuir, à medida que aumenta a pressão arterial, mas,
raramente, pode permanecer normal ou aumentar. O volume plasmático tende a ser elevado na
hipertensão decorrente de aldosteronismo primário ou doença do parênquima renal, podendo
estar muito baixo na hipertensão decorrente de feocromocitoma. O fluxo sanguíneo renal
diminui gradualmente, à medida que a pressão arterial diastólica aumenta, e inicia-se a
esclerose arteriolar.
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3.3.8.Tratamento
O tratamento da hipertensão deve ser orientado por um cardiologista. No caso da
hipertensão secundária, o médico deve indicar o tratamento direcionado para corrigir a doença
que causou a pressão alta.
Já no caso da hipertensão primária, o médico deve orientar mudanças no estilo de vida,
como praticar atividades físicas regularmente, evitar fumar e reduzir o consumo de sal, por
exemplo. No entanto, quando as mudanças no estilo de vida não são eficazes para reduzir a
pressão arterial, o médico pode recomendar o uso de remédios anti-hipertensivos, como
diuréticos ou beta-bloqueadores.
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adequada e tomar medicamentos na hora e na dosagem certa, talvez venham a requerer apoio
e supervisão dos familiares.
Monitorização no uso de medicamentos
Nos programas de saúde pública de atenção a pacientes hipertensos as medicações
protocoladas são distribuídas gratuitamente ao paciente que faz uso contínuo, o profissional de
enfermagem neste aspecto realiza juntamente com o farmacêutico o controle adequado das
medicações distribuídas para o paciente, bem como a periodicidade de retirada de tais
medicamentos, geralmente realizando uma anotação da quantidade do medicamento que está
sendo entregue ao paciente e a data de entrega, desta forma é possível monitorar a correta
administração do medicamento em domicílio.
Monitorização das complicações potenciais
A elevação prolongada da pressão arterial lesiona os vasos sanguíneos por todo o corpo,
principalmente em órgãos-alvo, como o coração, rins, cérebro e olhos, além de provocar
espessamento e perda de elasticidade das paredes arteriais e aumento da resistência vascular
periférica nos vasos acometidos. As consequências usuais da hipertensão descontrolada
prolongada são o infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e renal, acidentes vasculares
cerebrais e visão prejudicada.
O ventrículo esquerdo do coração pode ficar aumentado (hipertrofia ventricular
esquerda), à medida que age para bombear o sangue contra a pressão elevada (POTTER &
PERRY, 2001; SMELTZER E BARE, 2006). Os sintomas de que a doença está progredindo e
envolvendo outros sistemas orgânicos devem ser detectados precocemente, de modo que o
programa de tratamento possa ser alterado de acordo.
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4.CONCLUSÃO
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5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Million Hearts: Estimated Hypertension Prevalence, Treatment, and Control Among U.S.
Adults. https://millionhearts.hhs.gov/data-reports/hypertension-prevalence.html March
21, 2021. Acessado em 8 de setembro de 2022. https://millionhearts.hhs.gov/data-
reports/hypertension-prevalence.html
2. Ostchega Y, Fryar CD, Nwankwo T, Nguyen DT: Hypertension Prevalence Among
Adults Aged 18 and Over: United States, 2017–2018. NCHS Data Brief No. 364, April
2020.
3. Flynn J.T, Kaelber DC, Baker-Smith CM, et al; Subcommittee on Screening and
Management of High Blood Pressure in Children: Clinical practice guideline for
screening and management of high blood pressure in children and
adolescents. Pediatrics 140(3):e20171904, 2017.
4. Fujiwara N, Osanai T, Kamada T, et al: Study on the relationship between plasma nitrite
and nitrate level and salt sensitivity in human hypertension : modulation of nitric oxide
synthesis by salt intake. Circulation 101:856–861, 2000.
5. Carey RM, Calhoun DA, Bakris GL, et al: Resistant hypertension: Detection, evaluation,
and management: A Scientific Statement From the American Heart
Association. Hypertension 72:e53–e90, 2018. doi: 10.1161/HYP.0000000000000084
2017 ACC/AHA Guideline for the Prevention, Detection, Evaluation, and Management
of High Blood Pressure in Adults.
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ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 1
2.OBJECTIVOS......................................................................................................................... 2
2.1.Geral ................................................................................................................................. 2
3.1.Conceito ........................................................................................................................... 3
3.3.Hipertensão....................................................................................................................... 4
3.3.3.Diagnóstico ................................................................................................................ 5
3.3.4.Causas ........................................................................................................................ 5
3.3.5.Prevenção................................................................................................................... 6
3.3.7.Fisiopatologia ............................................................................................................ 8
3.3.8.Tratamento ................................................................................................................. 9
4.CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 12
5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................. 13
14
República de Angola
Ministério da Saúde/Educação
Governo Provincial de Luanda
Instituto Técnico de Saúde de Luanda
ANTI-HIPERTENSIVOS
DOCENTE
________________________
LUANDA, 2024
15
República de Angola
Ministério da Saúde/Educação
Governo Provincial de Luanda
Instituto Técnico de Saúde de Luanda
TRABALHO DE FARMACOLOGIA
ANTI-HIPERTENSIVOS
Grupo nº: 02
Classe: 11ª
Turma: T11
Sala: 11
Curso: Enfermagem
DOCENTE
_____________________
LUANDA, 2024
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INTEGRANTES DO GRUPO Nº 02
NOME CLASSIFICAÇÃO
Birmânia Pedro
Brígida Dala
Brisseide Gonga
Carlos Púcuta
Chilene Camambala
Cilene Fragata
Cipriana Tchitumba
Clarisse Alves
Cliandro Duarte
Conceição Miranda
Júlio Domingos
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