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MEDIDAS E AVALIAÇÃO EM PSICOLOGIA I

UNIDADE 1
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: HISTÓRIA, CARACTERIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO

1.1 Definição e objetivos de uma avaliação psicológica

Prof. Monica R. Wanderley


monica.rwanderley@anhanguera.com
INTRODUÇÃO
Publicação de um teste
concebido para ajudar a
colocar as crianças das
FRANÇA escolas de Paris em classes
Alfred Binet apropriadas.
1905

Em uma década, uma versão para a


O teste de Binet teria
língua inglesa do teste de Binet foi
consequências bem além
preparada para ser usada em escolas
do distrito escolar de Paris.
nos Estados Unidos
INTRODUÇÃO Depois da guerra,
cada vez mais testes
com o propósito de
medir uma série
crescente de variáveis Havia testes para
psicológicas foram medir não apenas a
1917 – desenvolvidos e INTELIGÊNCIA, mas
EUA declararam usados. também a
PERSONALIDADE, O
guerra à funcionamento do
Alemanha e A testagem cérebro, o
entraram na 1ª psicológica forneceu desempenho no
essa metodologia. trabalho e muitos
Guerra Mundial Durante a Segunda outros aspectos do
Guerra Mundial, os funcionamento
militares dependiam PSICOLÓGICO E
ainda mais dos testes SOCIAL
psicológicos na
Precisavam avaliar avaliação de recrutas
grandes números de para o serviço.
recrutas em relação a
problemas
INTELECTUAIS E
EMOCIONAS
DEFINIÇÃO DE TESTAGEM E AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

A receptividade mundial ao teste de Binet no inicio do século XX produziu mais


desenvolvedores de testes, mais editores, mais aplicadores de testes, e propiciou o
surgimento do empreendimento de testagem. “Testagem” era o termo usado para referir-
se a tudo, da administração de um teste, à interpretação de seu escore

Durante a Primeira Guerra Mundial, o termo “testagem” descrevia a avaliação em grupo de


milhares de recrutas militares. O termo ganhou uma posição poderosa no vocabulário dos
profissionais e das pessoas leigas. O uso de “testagem” para denotar tudo desde a
administração até a interpretação do teste pode ser encontrado em manuais do pós-guerra
(tais como Chapman, 1921; Hull, 1922; Spearman, 1927), bem como em vários escritos
relacionados a testes por décadas subsequentes. Entretanto, na Segunda Guerra Mundial
uma distinção semântica entre testagem e um termo mais inclusivo, “avaliação”, começou a
surgir.
DEFINIÇÃO DE TESTAGEM E AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

Ao longo dessa guerra, o U. S. Office of Etrategic Services (OSS) dos Estados Unidos, um
antecessor da atual Central Intelligence Agency (CIA), usou uma variedade de
procedimentos e instrumentos de medida – os testes psicológicos entre eles – na seleção
de pessoal militar para posições altamente especializadas envolvendo espionagem, coleta
de informações, etc.
Por exemplo, um dos instrumentos empregados era uma técnica de entrevista muito
desconfortável, de uma pessoa por um grupo, para avaliar quão bem os candidatos
poderiam responder a um interrogatório ao estilo da Gestapo.
Com uma luz cruelmente apontada para seus rostos, os entrevistados tinham que apelar
para sua própria criatividade, capacidade de persuasão e outros recursos para se defender
e explicar de forma satisfatória um determinado cenário para um grupo de entrevistadores
cada vez mais hostis.
DEFINIÇÃO DE TESTAGEM E AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

Processo técnico e científico realizado com pessoas ou grupos de pessoas que, de acordo
com cada área do conhecimento, requer metodologias específicas.

É dinâmica

Constitui -se em fonte de informações de caráter explicativo sobre os fenômenos


psicológicos

A finalidade é subsidiar os trabalhos nos diferentes campos de atuação do psicólogo,


dentre eles, saúde, educação, trabalho e outros setores em que ela se fizer necessária.

Trata-se de um estudo que requer um planejamento prévio e cuidadoso, de acordo com a


demanda e os fins aos quais a avaliação se destina.
DEFINIÇÃO DE TESTAGEM E AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA TESTAGEM AVALIAÇÃO
Objetivo Normalmente, obter alguma Normalmente, responder a uma
medida, em geral de natureza questão de encaminhamento,
numérica, com relação a uma resolver um problema ou tomar
capacidade ou um atributo. uma decisão por meio do uso de
instrumentos de avaliação

Processo A testagem pode ser de natureza A avaliação costuma ser


individual ou grupal. individualizada.
Habilidades do Avaliador A testagem normalmente requer A avaliação normalmente requer
habilidades técnicas em termos de uma seleção especializada dos
administrar e pontuar um teste, instrumentos de avaliação,
bem como para interpretar o seu habilidade na avaliação e
resultado. organização e integração criteriosas
dos dados.

Resultados Normalmente, a testagem produz Normalmente, a avaliação envolve


um escore ou uma série de escores uma abordagem de resolução de
no teste. problemas que mobiliza muitas
fontes de dados visando esclarecer
o motivo do encaminhamento.
DEFINIÇÃO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

Avaliação Psicológica é Avaliação Psicológica não é

Um processo dinâmico. Um trabalho mecânico.

Um processo de conhecimento do outro. Somente avaliar determinadas características.

Um processo científico. Sinônimo de aplicação de testes.


Um trabalho especializado. Um processo simples, rápido e fácil.
A obtenção de amostras do comportamento. Um conhecimento definitivo sobre o comportamento
observado
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Em geral, o processo de avaliação, começa com um encaminhamento para avaliação a


partir de uma fonte como um professor, psicólogo da escola, conselheiro, juiz, médico ou
especialista de recursos humanos corporativo.

O avaliador prepara-se para a avaliação selecionando os instrumentos a serem usados

Subsequente à seleção dos instrumentos ou procedimentos a serem empregados, a


avaliação formal começará. Após ser realizada, o avaliador escreve um relatório visando
responder à questão de encaminhamento.

Sessões adicionais para feedback com o avaliando e/ou terceiras pessoas interessadas
(tais como os pais do avaliando e o profissional que o encaminhou) também podem ser
marcadas.
PASSOS A SEREM OBSERVADOS EM UM PROCESSO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

Identificar os objetivos da avaliação do modo mais claro e realista possível;


Proceder a seleção apropriada de instrumentos;
Aplicar de forma cuidadosa os instrumentos selecionados;
Fazer a correção dos instrumentos de forma cuidadosa;
Fazer a cuidadosa interpretação dos resultados;
Desenvolver o uso criterioso dos dados coletados;

Produzir o relatório verbal ou escrito.


INSTRUMENTOS DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

Testes Psicológicos

Entrevistas

Observação

Anamnese

Dramatização/ Provas situacionais

Dinâmica e jogos
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

Todas as técnicas citadas contribuem para a compreensão do outro (candidato,


cliente, periciando, usuário, etc.), sujeito do processo de Avaliação Psicológica.

Todas as técnicas são importantes para o processo de conhecimento do outro, não


esquecendo que a Avaliação Psicológica requer o planejamento adequado, a execução
cuidadosa do que foi planejado, a integração e análise dos dados obtidos através de
todas as técnicas utilizadas. A partir dessa integração das informações coletadas é que
será possível redigir ou entregar os resultados da mesma.
TESTES PSICOLÓGICOS

Os testes psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de características


psicológicas, constituindo-se um método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo,
em decorrência do que dispõe o § 1° do art. 13 da lei no 4.119/62. (Resolução CFP
002/2003)
Os testes psicológicos são procedimentos sistemáticos de observação e registro de
amostras de comportamentos e respostas de indivíduos com o objetivo de descrever
e/ou mensurar características e processos psicológicos, compreendidos
tradicionalmente nas áreas emoção/afeto, cognição/inteligência, motivação,
personalidade, psicomotricidade, atenção, memória, percepção, dentre outras, nas
suas mais diversas formas de expressão, segundo padrões definidos pela construção
dos instrumentos. (idem)
TESTES PSICOLÓGICOS

Segundo Alchieri, Noronha e Primi (2003), os testes psicológicos são “instrumentos


objetivos e padronizados de investigação do comportamento, que informam sobre a
organização normal dos comportamentos exigidos na execução de testes ou se suas
perturbações em condições patológicas”.
Assim, percebe-se que o teste dá ao profissional a possibilidade de observar o
comportamento de forma padronizada e julgar se os comportamentos que observa
durante a execução deste encontram-se, segundo o próprio teste, dentro das
condições observadas na população normal pesquisada durante a sua fabricação.
A função do teste torna-se, dessa forma, medir as diferenças entre indivíduos ou entre
as reações do mesmo indivíduo em diferentes ocasiões.
TESTES PSICOLÓGICOS
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e u sa r É importante ressaltar que os testes psicológicos
devem ser entendidos como instrumentos auxiliares
nesta coleta de dados que é a Avaliação Psicológica e
que, juntamente com as demais informações
organizadas pelo psicólogo, auxiliam na compreensão
do problema estudado, de forma a facilitar a tomada
de decisões.
A ESCOLHA DOS INSTRUMENTOS

Conhecer os princípios que regem a elaboração dos testes é fundamental.


Entretanto os profissionais, quando em sua prática, ficam em dúvida
quanto ao qual instrumento deverá utilizar para avaliar determinada
característica. É importante ressaltar que não existem instrumentos
melhores ou piores – visto que todos passaram por um processo científico
de elaboração – e sim instrumentos mais indicados ou menos indicados
para determinada situação.
CUIDADOS NA APLICAÇÃO DOS TESTES

Antes da aplicação do teste, é importante que o profissional observe o avaliando (ou o grupo
de avaliandos) nos seguintes aspectos, que podem interferir no resultado da avaliação:
• Condições físicas - grau de desconforto físico medicações, estado de cansaço, problemas
visuais e auditivos, alimentação e
• Condições psicológicas - problemas situacionais, alterações comportamentais ,
procurando identificar possíveis situações que possam influenciar na qualidade do
desempenho do sujeito, pecebendo o grau de ansiedade que estão vivenciando e o
quanto essa ansiedade poderia afetar significativamente os resultados de seu teste.
capacidade e disposição para cooperar com o examinador ou compreender as
instruções escritas do teste, importância que podem atribuir ao fato de se descreverem
de forma positiva (ou negativa
CUIDADOS NA APLICAÇÃO DOS TESTES
Além disso, estabelecer um bom rapport é imprescindível: no início da avaliação é
importante salientar os objetivos da mesma, procurando esclarecer todas as dúvidas.

Durante a aplicação propriamente dita, é de responsabilidade a observação dos


princípios de padronização do teste: reduções não previstas e instruções diferentes do
que estabelece o manual ferem os princípios básicos de sua utilização

Deve-se no entanto, seguir rigorosamente as orientações do manual sem assumir


postura estereotipada e rígida. Além disso, a utilização de materiais fotocopiados
podem gerar problemas futuros.

Para que se obtenha um desempenho adequado dos avaliandos, deve-se também


observar a postura do psicólogo na hora da execução: aplicar os testes de forma clara e
objetiva, inspirando tranquilidade e evitando, assim, acentuar a ansiedade situacional
típica da avaliação
A AVALIAÇÃO DOS TESTES

Após a aplicação dos testes, a próxima etapa corresponde à avaliação dos mesmos.
Deve-se, neste momento, observar todos os princípios contidos no manual e segui-los
com rigorosidade.
A entrega dos resultados e a entrevista de devolução baseiam-se na boa avaliação.
Após isso, é importante observar o resguardo e o sigilo das informações, assegurando
a guarda adequada dos materiais.
A integração das informações obtidas quando há a utilização de mais de uma
ferramenta de avaliação torna-se um processo demorado, porém fundamental. Para
que se possa ter uma real visão do objeto de estudo, é preciso expor para si todas as
informações obtidas e organizá-las. Identificar padrões de comportamento é o
primeiro passo, ou seja, quando o sujeito, em diferentes momentos, apresentar
formas semelhantes de reação.
A AVALIAÇÃO DOS TESTES

Além disso, essas informações deverão ser correlacionadas com o que se conhece
sobre a história do indivíduo e de sua família, bem como o registro do profissional,
levantando hipóteses explicativas. Deve-se, também, procurar informações
incoerentes e estudá-las, investigando e fornecendo respostas para elas.
A integração de todos os dados de uma avaliação psicológica (entrevistas, testes,
observações, dinâmicas) não é um trabalho fácil e exige do psicólogo muito treino e
competência.
OBSERVAÇÃO

A avaliação psicológica é no seu fim último uma pesquisa. E fazer pesquisa implica em
desenvolvimento de um repertório específico. Este repertório contempla a habilidade
de manejar diferentes ferramentas. Dentre as ferramentas disponíveis para a utilização
do psicólogo em um processo de avaliação, a observação é uma das principais.
A observação é um método mais aberto de avaliação psicológica e sem dúvida o
primeiro instrumento que o profissional de Psicologia aprende a utilizar. Assim, o seu
treino é fundamental para que haja clareza e exatidão nas informações coletadas.
Observar significa tornar mensurável o comportamento que se expõe por parte do
sujeito que o manifesta. O comportamento observado também produz reações
(sentimentos, respostas) no observador, que o auxiliam a formular hipóteses sobre o
mesmo.
EXAME DO ESTADO MENTAL

Atenção - Capacidade de concentração do psiquismo frente a determinado estímulo;


Senso percepção - Capacidade de receber um estímulo e transformá-lo em uma
imagem;
Consciência - Estado de clareza psíquica;
Orientação - Capacidade de situar-se em relação a si mesmo e ao ambiente;
Memória- Capacidade de fixar, conservar, evocar e reconhecer um estímulo
Pensamento - Capacidade de elaborar, associar e criticar idéias. Traduz a aptidão de
elaborar conceitos, articulá-los em juízos e construir raciocínios de modo a solucionar
problemas;
Linguagem- Conjunto de sinais convencionados utilizados para se expressar;
Afetividade- Capacidade de experimentar sentimentos e emoções;
Conduta - Tendência psicomotora da atividade psíquica
OBSERVAÇÃO

Aparência geral:
• Higiene, cuidados corporais e vestimenta
• Aspecto físico e de saúde
• Modo de comportar-se
Área sensorial e motora
• Visão
• Audição
• Movimento corporal
ENTREVISTA

A entrevista psicológica é uma conversação dirigida a um propósito definido de


avaliação. Sua função básica é prover ao avaliador subsídios técnicos acerca da
conduta do candidato, completando os dados obtidos pelos demais instrumentos
utilizados.
A entrevista é uma técnica de investigação científica em psicologia, sendo um
instrumento fundamental do método clínico. (...) Compreende o desenvolvimento de
uma relação entre o entrevistado e o entrevistador, relacionada com o significado da
comunicação. Revela dados introspectivos (a informação do entrevistado sobre os
seus sentimentos e experiências), bem como o comportamento verbal e não-verbal do
entrevistador e do entrevistado. (Cunha, 1986)
ENTREVISTA

Apesar de suas vantagens, a entrevista está sujeita a interpretações subjetivas do


examinador (valores, estereótipos, preconceitos, etc.). Deve-se, portanto, planejar e
sistematizar indicadores objetivos de avaliação correspondentes ao perfil examinado.
ROTEIRO DA ENTREVISTA
A entrevista deve ser entendida como uma forma dinâmica, o que possibilitará o
conhecimento necessário aos objetivos da avaliação proposta. Consideramos como
importantes, nos mais diversos contextos, a investigação das seguintes informações:
Dados de identificação
Dados socioculturais
História familiar
História escolar
História e dados profissionais
História e indicadores de saúde/doença
Aspectos da conduta social
Visão e valores associados a temática investigada
Características pessoais
Expectativas de futuro
ROTEIRO DA ENTREVISTA

Ao mesmo tempo em que os dados objetivos são coletados, deve-se observar o


processo de comunicação que se estabelece entre o cliente e o profissional que o
atende.
Quando se processa uma entrevista, o psicólogo tem que ter em mente que há outras
formas de comunicação, além da verbal, que seria a mais tradicional e óbvia.
A comunicação não verbal muitas vezes é mais intensa e rica, complementando ou
não a exposição oral.
A forma de organização espacial, a localização, os gestos, o olhar e a voz irão fornecer
ao psicólogo treinado adequadamente dados muito confiáveis a respeito dos
sentimentos do cliente, assim como sobre as condições da comunicação que está
acontecendo (vontade de favorecer a comunicação, bloqueios, inseguranças, etc.).
ASPECTOS ÉTICOS DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

Os dois principais documentos que compõem os preceitos da Ética Profissional do


Psicólogo são o Código de Ética (cuja última versão é de 2005) e o Guia de Princípios
Éticos da APA (American Psycological Association), de 1953.

O atual Código de Ética Profissional do Psicólogo - o terceiro da categoria -, entrou em


vigor no dia 27 de agosto de 2005, após a publicação da Resolução 10/2005. Sua
missão primordial é assegurar um padrão de conduta que fortaleça o reconhecimento
social da categoria, dentro de valores relevantes para a sociedade e para a prática
desenvolvida.
DOCUMENTOS

Uma das maiores dúvidas os profissionais é a produção de documentos, não somente


decorrentes da Avaliação Psicológica.
De forma geral, podemos entender que um documento é uma peça legal, que
representa uma verdade. Deve ser então, desta forma, entendido como uma prova
legal realizada por um especialista, que fornece informações técnicas acerca de
determinada questão. É então, uma comunicação técnico-científica de natureza oficial.
DOCUMENTOS

Declaração
Atestado
Relatório
Laudo
Parecer 
CONTEXTOS

Recursos Humanos

Orientação Profissional

Psicodiagnóstico

Trânsito

Jurídico

Médico
Fonte:
• MACHADO, Adriane Picchetto. Manual de Avaliação Psicológica / Adriane
Pichetto Machado, Valéria Cristina Morona. – Curitiba : Unificado, 2007.1.
Psicologia aplicada. I. Morona, Valéria Cristina. II. Título. CDD ( 21ª ed.)
• COHEN, Ronald Jay: Testagem e Avaliação Psicológica : introdução a testes
e medidas – 8. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2014.

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