Efeitos da

Imobilização

Prof. Dra. Andréia Moreira de Souza Mitidieri

 PROPRIEDADES DOS TECIDOS
MOLES
• Habilidade do corpo se mover livremente
• Mobilidade passiva dos tecidos moles
• Controle neuromuscular ativo

MOBILIDADE = SAÚDE DO CORPO

• IMOBILIZAÇÃO – adaptações morfológicas dos tecidos

• Tecidos moles restritos
• Diminuição da extensibilidade do tecido conjuntivo
• Comprometimento da mobilidade
• Lesão, doença ou cirurgia
 APLICAÇÃ O DE
ALONGAMENTOS
• Resposta dos tecidos
• Direção
• Velocidade
• Intensidade (magnitude)
• Duração
• Frequência
• Força
• Temperatura

• Informações biomecânicas, bioquímicas e neurofisiológicas dos

tecidos moles – estudos animais – mecanismo fisiológico exato ao
alongamento não está claro.
 ALONGAMENTO – TECIDO
MOLE
• Alterações ELÁSTICAS, VISCOELÁSTICAS E PLÁSTICAS

• ELASTICIDADE: tecido mole retorna ao comprimento de repouso

pré-alongamento logo após a remoção da força de alongamento
de curta duração.

• VISCOELASTICIDADE: inicialmente resiste à deformação, se a força

de alongamento for mantida, permite uma mínima mudança no
comprimento do tecido e retorno gradua ao estado de pré
alongamento. Alongamento de duração por tempo moderado.

• PLASTICIDADE: assumem comprimento novo e maior após a

remoção da força de alongamento. Longa duração.
 PROPRIEDADES MECÂ NICAS
DO TECIDO CONTRÁTIL
• Elementos contráteis – contratilidade e resistência
• Não contrátil – habilidade de resistir às forças de deformação.

• Tecido conjuntivo de um músculo – fonte de resistência ao

alongamento passivo.
• Contraturas ou aderências – resistência e restrição ao movimento.
 RESPOSTA À IMOBILIZAÇÃ O E
REMOBILIZAÇÃ O
• Músculo imobilizado por tempo prolongado
• Cargas físicas diminuem substancialmente
• Diminuição das proteínas contráteis do músculo imobilizado
• Diminuição do diâmetro da fibra muscular
• Diminuição no número de miofibrilas
• Diminuição da densidade capilar intramusular

ATROFIA E FRAQUEZA MUSCULAR

 RESPOSTA À IMOBILIZAÇÃ O E
REMOBILIZAÇÃ O
• ATROFIA
• Mais rapidamente em fibras musculares posturais tônicas
(contração lenta) que nas fibras fásicas (contração rápida).
• Aumento no tecido fibroso e adiposo do músculo

• Relação:

• tempo de imobilização Deterioração recrutamento

• maior atrofia unidades motoras
• perda de força funcional Compromete FM
 IMOBILIZAÇÃ O
• POSIÇÃO ENCURTADA – várias semanas após fratura ou
reparo cirúrgico de uma ruptura muscular ou tendínea.

• Redução no comprimento do músculo e suas fibras

• Redução no número de sarcômeros em série dentro
das miofibrilas
• Fenômeno “absorção do sarcômero”

• Atrofia e fraqueza muscular (mais rapidamente)

• Diminuição da extensibilidade do músculo encurtado

(fibrose e gordura subcutânea) – proteção ao
alongamento
 IMOBILIZAÇÃ O
• POSIÇÃO ALONGADA – série de talas de posicionamento (aparelhos
gessados seriados)
• Uso de talas dinâmicas para alongar contraturas de longa instalação e
aumentar ADM

• Aumenta o número de sarcômeros em série (miofibrilogênese)

• Forma relativamente permanente (plástica) de alongamento muscular
 ADAPTAÇÃ O DAS UNIDADES
CONTRÁTEIS
• Adaptação muscular (aumento ou diminuição do número
de sarcômeros seriados) – duração de 3 a 5 semanas, se:
Mantiver mesmo grau de alongamento nas atividades funcionais
pré imobilização

O QUE SERIA O IDEAL???

• Exercício em ADM completa

 PRINCÍPIOS MECÂ NICOS
PARA ALONGAMENTO
• A deformação (alongamento) – graus e intensidades de força
diferentes

• Capacidades cicatrização e remodelamento – permite respostas a

cargas repetitivas e mantidas, com tempo entre as séries.

• Flexibilidade e forças de tensão - tempo de cicatrização entre as

sessões – se não houver, pode ocorrer lesões por esforço repetitivo
ou fraturas por estresse.

• Utilizar toda ADM recém conquistada – permitir remodelamento,

caso contrário, retorna à posição encurtada.
 DETERMINANTES DO
ALONGAMENTO
• ALINHAMENTO

• ESTABILIZAÇÃO

• INTENSIDADE

• DURAÇÃO

• VELOCIDADE

• FREQUENCIA

• MODO DE ALONGAMENTO
OBRIGADA

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• andreiams@usp.br