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EQUIPE:
ANDRÉ, YKARO, VANDERSON, FERNANDO.
Capítulo II
DOS CRIMES CONTRA O ESTADO DE
FILIAÇAO
Parto suposto. Supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de
recém-nascido.
Art. 242- Dar parto alheio como próprio: registrar como seu filho de outrem; ocultar
recém-nascido ou substitui-lo, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado
civil: ( Redação dada pela Lei nº 6.898, de 1981)
Pena – Reclusão, de dois a seis anos.
Paragrafo único – se o crime é praticado por motivo de reconhecida nobreza:
Pena – detenção, de um a dois anos, podendo o juiz deixar de aplicar a pena.
1- Considerações iniciais
Por se tratar de artigo que tipifica diversas condutas temos que distinguir o momento
consumativo do crime conforme a modalidade de execução.
PARTO SUPOSTO; consuma-se no momento em que e criada uma situação que
importe alteração do estado civil do recém-nascido.
REGISTRO DE FILHO ALHEIO; momento em que e realizada a inscrição do
infante alheio no registro civil.
OCULTAÇÃO E SUBISTITUIÇÃO DE RECÉM-NASCIDO; Pratica o crime
quem oculta, ou seja, quem esconde, encobre o neonato, não o apresentando como
devido.
Observações a serem vista
Perceba que aqui temos quatro condutas no mesmo tipo penal, podemos dizer que se
trata de um tipo misto sendo ela cumulativa e alternativa.
PORQUE MISTA?
Sonegação de estado de Filiação
Sujeito ativo
Sujeito ativo pode ser qualquer pessoa(delito comum). De consequência, podem
figurar como agentes do delito em apreço não apenas ascendentes-em se tratando de
filho próprio -, mas também o terceiro sem vinculo de parentesco com a vitima. Ou
seja, não será necessário que o crime seja cometido pelos ascendentes do sujeito
passivo, de forma que uma vez que a disposição se refere a filho próprio ou alheio.
Sujeito passivo
Criança designada por aquelas expressões e que e lesada em direito relativo ao estado
civil.
4. Consumação