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Bases da epigenética
• Isso inclui todas as pequenas escolhas que você faz e os eventos que
acontecem ao longo da vida.
EPIGENÉTICA
• A herança epigenética traz implicações profundas para o estudo da evolução
reforçando o que dizia o naturalista Jean Baptiste Lamarck, século XVIII que
acreditava que a evolução era dirigida em parte pela herança de características
adquiridas durante a vida. Seu exemplo clássico é a girafa.
• Os ancestrais das girafas forçaram seus pescoços para alcançar folhas mais
altas nas árvores, por isso seus pescoços tornaram-se ligeiramente maiores, uma
característica que foi passada para seus descendentes. Assim, geração após
geração a espécie herdou pescoços ligeiramente maiores, e o resultado são as
girafas que conhecemos hoje.
EPIGENÉTICA
• Em irmãos gêmeos idênticos, alguns estudos confirmam que durante a transição
da infância para a vida adulta, os gêmeos passam a diferenciarem-se quanto a
questões como ansiedade e depressão
• Apesar de terem o mesmo background genético essas diferenças surgem graças
a experiências individuais adquiridas durante a vida, ou seja, das mudanças
epigenéticas.
Cromatina
• A cromatina é formada pela interação
entre o DNA e as proteínas,
principalmente histonas, formando
unidades denominadas
nucleossomos.
• Os nucleossomos são formados por
um octâmero de histonas, constituído
de duas histonas H2A, duas histonas
H2B, duas histonas H3 e duas
histonas H4, envolvidos pela
molécula de DNA.
Cromatina
• Após a formação do nucleossomo, unidades
de histonas H1 se ligam externamente ao
octâmero, e as histonas H1 de nucleossomos
adjacentes podem interagir entre si,
acarretando em maior grau de compactação
do DNA.
• Desse modo, para que ocorra a ligação das
proteínas reguladoras na estrutura de DNA,
são necessários mecanismos celulares
capazes de reorganizar a estrutura da
cromatina.
• Esses mecanismos são denominados
epigenéticos, capazes de modular os
nucleossomos por meio de alterações
químicas nas histonas e de modificações na
fita de DNA.
Processos celulares alterados pela epigenética
• A metilação do DNA consiste na transferência de um grupo metil (CH3) para uma citosina (C).
• O grupamento metil é transferido de uma molécula doadora de S-adenosilmetionina devido à ação de enzimas
da família DNA metiltransferase (DNMT). As DNMTs estão divididas em dois grupos: as enzimas DNA
metiltransferases (DNMT2, DNMT3A e DNMT3B1), responsáveis pela metilação de regiões do DNA que não
apresentavam metilação prévia, e as DNMT1, responsáveis por padrões de metilações preexistentes.
• A transferência do grupo metila pelas enzimas DNMT ocorre em uma citosina, seguida de uma guanina (G), em
regiões ricas em CG denominadas ilhas CpG.
• O processo de metilação pode ocasionar o silenciamento gênico por meio da inibição da ligação de fatores de
transcrição em regiões de regulação.