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UFCD 0442
Quem é o E-Consumidor?
O e-consumidor cria uma relação com a marca, avalia, torna a compra rápida e
possível em qualquer lugar.
Quem é o E-
Consumidor?
■ Os consumidores tem à sua disposição a
Internet que reune um conjunto de ferramentas.
■ Através da Internet o consumidor mudou o seu papel, de isolado para conectado, de não
informado para informado, e de passivo para ativo.
■ Hoje olhamos para a internet e percebemos que o seu maior impacto não foi por surgir
uma nova rede social, mas sim o facto de mudar o comportamento do consumidor.
■ O consumidor hoje ganha mais poder por ter mais acesso a informação e por isso
consegue conhecer, questionar, comparar e divulgar a sua opinião sobre produtos,
serviços, marcas e empresas.
Características do E-
Consumidor
Características do e-consumidor
■ Pesquisador
■ Participativo
■ Hiperconectado
■ Menos impulsivo
■ Mais exigente
Pesquisador:
■ Decisão de compra:
Pesquisas recentes apontam que cerca de 88% dos consumidores realizam
pesquisas profundas a respeito do produto e da empresa que está a
oferecer, antes de tomar a decisão final.
Participativo:
■ Dinâmico
■ Ágil (experiente)
■ Inteligência artificial
■ Mobilidade
■ Sustentabilidade
Dinâmico
■ Interação e influência;
■ Facilidade de troca;
■ Qualidade do site;
■ O consumidor sabe que hoje tem mais poder, como nunca antes teve.
Algumas oportunidades para atrair o
interesse dos clientes
Velocidade da loja virtual
■ Depois justificamos a nossa decisão com a razão uma vez que, de facto, o
racional sempre se considerou superior ao emocional.
O
PROCESSO
DE VENDAS
COM O
MODELO
AIDA
■ AIDA é a junção de ATENÇÃO, INTERESSE, DESEJO e AÇÃO.
■ Quem já atendeu um pai a comprar algo para o filho sabe que com
poucos elogios consegue-se intensificar a emoção envolvida.
O mesmo vale para o cliente que está a comprar algo especial para ele.
■ Há uma outra abordagem que também é usada nesta etapa: a
perda. Se por um lado o desejo alimenta a certeza, a perda pode
ser um gatilho poderoso para a próxima etapa.
■ A perda é um argumento de venda muito utilizado (últimas unidades,
preço até tal dia etc), porém só é eficiente se aplicado após concluir que o
cliente já está na etapa do desejo.
■ Cliente
- quem compra periodicamente numa loja ou empresa
- pode ou não ser o utilizador final.
■ Consumidor
- quem consome o produto para obter o seu benefício principal
- pode ser a que pessoa que toma a decisão de comprar.
Ex: A esposa que compra um perfume para o marido é o cliente, e o marido o consumidor.
■ Comportamento do consumidor
2. Perceções e imagens
3. Atitudes e preferências
■ Para identificar as necessidades dos consumidores e agir sobre eles, para os convencer a
comprar um produto ou um serviço, é necessário que se conheça melhor o possível os
seus processos de decisão.
■ Uma das ferramentas mais úteis de que dispomos para analisar as necessidades do ser
humano é a teoria de Maslow, segundo a qual existe uma hierarquia de necessidades
humanas.
Satisfação:
Diminuição do impulso
Satisfação das necessidades
■ A necessidade é um estado de falta fisiológica ou psicológica que origina um impulso.
O impulso é a força que leva a pessoa à ação, ao conjunto de comportamentos que
permitem atingir o objetivo. Se a meta é atingida, a necessidade é satisfeita e o impulso
é reduzido.
Criticas
■ Embora a teoria de Maslow tenha sido considerada uma melhoria face às anteriores
teorias da personalidade e da motivação, no entanto é possível uma pessoa estar
autorealizada, e não conseguir, contudo, uma total satisfação das outras necessidades.
As motivações
■ Entende-se como motivação o “comportamento induzido pelas necessidades e
diretamente orientado para a sua satisfação”.
A perceção é o processo pelo qual a pessoa Por exemplo, todos os seres humanos criam A perceção depende não apenas de estímulos
seleciona, organiza e interpreta as uma determinada ideia, preceção da imagem físicos, mas também da relação desses
informações recebidas para criar uma de um produto, com base nas embalagens do estímulos com o ambiente e das condições
imagem significativa do mundo. mesmo. interiores da pessoa.
■ As pessoas podem ter diferentes perceções do mesmo objeto devido a três processos:
atenção seletiva, distorção seletiva e retenção seletiva.
■ Atenção seletiva: explica, por exemplo, porque é que os anúncios contra o tabagismo
são mais facilmente percebidos pelos não fumantes e porque é que um calvo deteta
perfeitamente os anúncios das loções capilares. A atenção é parcialmente determinada
pelo o que o indivíduo deseja e pela importância que lhe dá.
■ Distorção seletiva: é a tendência de as pessoas interpretarem as informações de acordo
com os seus desejos particulares. Dessa forma, o indivíduo reforça os seus preconceitos
em vez de contrariá-los. No caso do automóvel, se alguém nos falar bem ou mal de uma
determinada marca que estamos dispostos a comprar, provavelmente reforçaremos o que
já tínhamos de positivo e não reteremos o que nos foi falado de negativo.
■ Retenção seletiva: as pessoas tem uma tendência a esquecer muito mais informações do
que aprendem, mas existe uma tendência de guardar aquelas informações que
interessam no momento, ou que reforçam as suas atitudes e crenças. No caso do
automóvel, é provável que nos lembremos sempre dos pontos positivos da marca que
queremos comprar e esquecemos informações positivas sobre outras marcas.
Ao relacionarmos perceção com imagem, consegue-se perceber de que a imagem é a impressão com a qual
um determinado consumidor tem sobre uma determinada marca, produto ou loja.
Por exemplo a imagem de uma loja é formada pela variedade de produtos, pelo nível de serviços
propostos, pela política de promoções, etc. de forma a cativar a atenção dos consumidores para entrarem
dentro das lojas, pois muitas das vezes o mais importante é fazer com que o cliente perceba a mensagem
transmitida pela marca.
Assim, a marca por vezes pode ser tão forte e poderosa, que os consumidores deixam de frequentar outras
lojas, apesar de terem um preço mais baixo ou melhor qualidade.
Atitudes e crenças
influência
emoções.
nos diversos
estádios do Dissonância cognitiva: é um termo que se refere
ao conflito entre duas ideias, crenças ou opiniões
incompatíveis.
processo de
compra
As variáveis explicativas sociológicas e
culturais
Grupos e líderes de opinião;
Classes sociais e estilo de vida;
Cultura e valores.
■ O comportamento de compra de um indivíduo não
se explica pelas suas variáveis pessoais. O
indivíduo vive em interação com outras pessoas,
constituindo um grupo que determina, em parte, o
comportamento e as atitudes de cada um dos seus
membros.
■ O prestígio de cada elemento do grupo poderá depender, por exemplo, da sua aptidão
para encarar os comportamentos mais valorizados pelo grupo.
■ Dependendo do tipo de relação existente no seio dos grupos sociais, podem utilizar-se
diversos critérios de classificação.
Critérios de classificação dos grupos
sociais
1) Quanto ao grau de participação pessoal: refere-se ao tipo de relação do indivíduo com os
outros membros do grupo:
- Grupos Primários: são os pequenos grupos que se caracterizam pelas suas relações mais
estreitas e com mais frequência entre os seus elementos. Incluem-se neste grupo a família,
os amigos de infância, entre outros.
- Grupos secundários: são organizações sociais nas quais a comunicação é menos
contínua e interativa. A relação é mais impessoal e formalizada que os grupos primários.
São grupos de natureza profissional, religiosa ou sindical. O pessoal de uma empresa, os
alunos de uma escolha, os membros de um sindicato, constitui elementos de grupos
secundários.
2) Grau de organização: atende à estrutura
interna do grupo e aos objetivos implícitos
na sua criação:
Grupos formais sociais: Trata-se de grupos organizados com objetivos determinados, e que
influenciam o consumo de certos produtos.
Grupos Laborais: pelo tempo de convivência com outras pessoas no ambiente de trabalho,
criam-se grupos onde se trocam ideias, e opiniões.
A família: a sua importância provêm dos valores transmitidos desde a infância, sendo o grupo
com maior influência no comportamento de consumo de um indivíduo.
A família
Um aspeto de grande interesse no
estudo do comportamento de
compra as família é o relativo à
influência que cada membro do
casal tem nas decisões de compra.
Os estudos mostram que se podem
verificar três tipos de situações:
Produtos cuja
Produtos cuja compra é compra é decidida
decidida de forma Produtos cuja compra
com predomínio do se decida de forma
unilateral por um dos esposo ou da
cônjuges (ex: conjunta (ex: casa)
esposa (ex:
detergentes ou óleo para automóvel, roupa
o carro); para os filhos);
O ciclo da vida familiar
■ A análise do ciclo de vida familiar é importante para a empresa, pois permite identificar
famílias de características relativamente homogéneas, cujas necessidades e
comportamento de compra são similares.
O casamento significa, para os membros da nova família, uma alteração profunda
dos seus hábitos de consumo. Com a instalação do lar verificam-se muitas
compras de bens duráveis. Com o aparecimento de filhos, novamente se alteram os
consumos.
■ Dentro dos grupos sociais, cada um dos indivíduos desempenha uma função, um papel.
São estes papéis que determinam o grau de influência entre os indivíduos. Pode-se
distinguir uma certa hierarquia de influência na estrutura interna do grupo.
■ Os líderes de opinião são indivíduos com capacidade de influenciar o comportamento
de outros. São os que fixam as normas do grupo, tanto por uma posição superior no que
se refere a conhecimentos, como pela sua posição laboral, atitudes de domínio e
reconhecimento público.
Muitas empresas recorrem aos líderes de
opinião para dar a conhecer novos
produtos. Se as pessoas inovadoras são
líderes de opinião, a difusão do produto
será feita de uma forma mais rápida.
• Estilo de vida
A definição do que constitui o estilo de vida resulta da combinação de um número
significativo de fatores. No entanto os mais vulgares agrupam-se em três grandes
categorias:
1. As atividades: o que as pessoas fazem em termos de trabalho, lazer, hábitos de
compra, etc.
2. Os valores pessoais: o sistema de valores e preconceitos do indivíduo e as
características de personalidade que lhe estão associadas.
3. As opiniões: as representações internas sobre o ambiente social em geral.
■ Estilo de vida é um padrão de vida expresso em
atividades, interesses, opiniões. Retrata a pessoa
interagindo com o seu ambiente.
Classes
sociais
■ As classes sociais são divisões
relativamente homogéneas e
duradouras de uma sociedade,
que são ordenadas
hierarquicamente e cujos
membros compartilham
valores, interesses e
comportamentos comuns.
■ Costuma entender-se por classe social as grandes categorias em que se pode decompor a
sociedade. A pertença de um indivíduo a uma determinada classe social não se liga
apenas ao seu rendimento ou educação, ou mesmo à sua origem social, mas a um
conjunto complexo de elementos que determinam o seu estatuto e o seu lugar na
hierarquia social.
■ Deste modo, para prever as compras de um indivíduo basta considerar a classe social a
que ele pertence e a posição relativa dessa classe em termos de rendimento e consumo.
■ Uma classe social é determinada pela
disponibilidade de certo rendimento, por certa
maneira de se comportar (aspecto, linguagem,
vestuário) e até mesmo pelos locais onde faz as
suas compras (praças ou supermercados, armazéns
populares ou lojas especializadas).
Cultura e valores
■ Conhecer o tipo de cliente permite ser mais persuasivo ao transmitir uma mensagem e,
na prática, ser um melhor vendedor.
O indeciso
■ Este tipo de cliente demora muito tempo a tomar uma decisão. Ele mede os prós e os
contras de um produto e de uma decisão, comparando com o que a concorrência pode
oferecer. Para lidar com este cliente é preciso ser-se paciente, prestativo e opinativo.
O decidido
■ O decidido sabe bem o que quer e toma a decisão rapidamente por si. Deve-se deixar
este tipo de cliente tomar as rédeas da conversa e não competir com o mesmo em
conhecimentos.
O apressado
■ Já o falador parece querer fazer parte da sua empresa. Ele não tem pressa e gosta de ser
ouvido e apreciado pela sua opinião. Ele requer um contacto amável, mas não o deve
deixar-se desviar do assunto do negócio.
O calado
■ O cliente calado é muito independente e age como se tudo fosse seu, não precisando de
ajudas. Caso note alguma expressão de indecisão, tente oferecer-lhe ajuda.
O especialista
■ Este cliente aparenta até ser um vendedor. Ele conhece todas as regras do jogo e deseja
obter alguma vantagem extra com o negócio. Ele requer amabilidade no tratamento, mas
não lhe deve dar nada facilmente ou gerar falsas expectativas.
O simpático
■ O cliente sempre cordial e atento. Apesar das suas características, ele requer cuidado no
seu tratamento, não se confundindo nunca simpatia com intimidade.
O insatisfeito
■ O cliente mais resmungão, que nunca está contente com um produto ou serviço. Para
lidar com este cliente é preciso uma dose de paciência e de passividade, fazendo-lhe ver
que o seu problema está a ser resolvido.
6 formas de ganhar a confiança dos
clientes
■ Cumprida a tarefa de atrair novos clientes, há que fidelizá-los. Como? Através destas
formas de ganhar a confiança dos clientes.
■ O facto de ter atraído um cliente novo para a sua empresa não é sinónimo de o
conseguir manter. A qualquer momento, pode receber uma proposta melhor e trocá-lo.
Para que isso não aconteça, há que construir um sentimento de confiança.
Conhecer bem o cliente
■ A melhor forma de fazer com que o cliente confie em si é saber ouvi-lo. É estar atento
aos seus problemas, às suas reclamações, às soluções que ele procura, antes de tentar
impor produtos ou serviços que podem não lhe trazer qualquer mais valia.
■ No seguimento da disponibilidade para ouvir, faça com que o cliente sinta que está a
comprar soluções e não mais um bem ou serviço. O cliente vai confiar mais na sua
empresa se sentir que a venda é personalizada, que adapta aquilo que está a oferecer às
suas necessidades.
■ Nunca é demais dar a conhecer melhor a empresa que representa. Acrescente dados
históricos, testemunhos e referências de clientes regulares. Ao ver que outros clientes
estão satisfeitos, mais confiança o seu alvo terá na empresa e no serviço que oferece.
Mostrar o produto
■ A confiança não se conquista com uma simples descrição do produto. Dê-o a conhecer,
deixe que o cliente o experimente e que comprove ele mesmo se é a solução que
pretende.
Acompanhamento pós-venda
■ Só reforçando a confiança assegura que a sua empresa tenha clientes regulares. Nesse
sentido, não deixe que a relação vendedor/cliente termine no momento da venda.
Mantenha um contacto frequente com o cliente, mostre que a empresa se preocupa com
ele.
■ Não há uma receita única para conquistar mais clientes. Porque cada empresa e cada
negócio tem as suas especificidades e, por isso, os clientes-alvo.
■ Para que qualquer fórmula de atração de clientes resulte, há que ter na empresa um
pensamento semelhante ao de Mahatma Gandhi, segundo o qual “O cliente é o nosso
mais importante valor”. E a partir daí utilize alguma destas formas simples para o
atrair:
Defina o perfil ideal
■ Para atrair mais clientes, precisa definir claramente qual é o seu mercado e qual o perfil
ideal de cliente para a sua empresa. Essa prospeção só fica completa definindo
claramente o que tem para oferecer que dê resposta aos problemas desses clientes-alvo.
Analise a concorrência
1) Conveniência;
2) Informação disponível;
■ As razões pelas quais justificam os preços mais reduzidos no canal online do que no
canal tradicional, devem-se ao facto de estarem relacionados com o próprio produto,
nomeadamente com a não necessidade de pagamento de uma renda pelo espaço físico e
uma maior centralização do inventário, mas também com a redução de gastos com
pessoal.
■ No que concerne à poupança de tempo, está correlacionada exatamente com a duração
mais curta do processo e do ato de compra. A nível offline, são dados exemplos como o
tempo que se passa no trânsito, ou no deslocamento até à loja, ou o tempo perdido à
procura de estacionamento para o automóvel, ou o tempo na fila de espera para a
realização da transação do produto, que, por sua vez, a nível online, estes custos não
existem.
■ Para além destas razões, fatores como a comodidade, a facilidade de manuseamento do
website e consequentemente, a rapidez e incomplexidade de todo o processo de compra,
o recebimento da compra num local à escolha, a acessibilidade a produtos pioneiros ou
limitados, ou que não estejam disponíveis em espaços físicos, a possibilidade em
adquirir produtos ou serviços de qualquer parte do mundo e, também, a possibilidade
em dispor de várias alternativas digitais para efetuar o pagamento, como por exemplo,
MBWAY, MB Net, Amazon Pay, Apple Pay.
”É O TEMPO DA TRAVESSIA: E, SE NÃO OUSARMOS
FAZE-LA, TEREMOS FICADO, PARA SEMPRE, À MARGEM
DE NÓS MESMOS.”
Fernando Pessoa