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Trabalho realizado por Bianca Félix, nº2 LH1, no âmbito da disciplina de Psicologia B,
proposto pela professora Margarida Caetano.
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO………………………………………………………………………………………………………………………………………………3
2. COMO FUNCIONA A MEMÓRIA…………………………………………………………………………………………………………………4
3. SUBSISTEMAS DA MEMÓRIA……………………………………………………………………………………………………………………..5
4. MEMÓRIA SENSORIAL…………………………………………………………………………………………………………………………………6
5. MEMÓRIA DE CURTO PRAZO……………………………………………………………………………………………………………………..7
6. MEMÓRIA DE LONGO PRAZO…………………………………………………………………………………………………………………….8
7. OS SETE PECADOS DA MEMÓRIA……………………………………………………………………………………………………………..9
8. MOTIVOS QUE PROVOCAM ESQUECIMENTO…………………………………………………………………………………………10
9. CAUSAS QUE ACELERAM A PERDA DE MEMÓRIA…………………………………………………………………………………..11
10. PREVENÇÃO DA MEMÓRIA………………………………………………………………………………………………………………………..12
11. DOENÇAS RELACIONADAS COM A MEMÓRIA………………………………………………………………………………………..13
12. CURIOSIDADES……………………………………………………………………………………………………………………………………………14
13. ATIVIDADES COLETIVAS………………………………………….………………………………………………………………15/16/17/18/19
14. CONCLUSÃO………………………………………………………………………………………………………………………………………………20
15. BIBLIOGRAFIA E WEBGRAFIA……………………………………………………………………………………………………………………21
INTRODUÇÃO
● A nossa relação com o meio exterior não faria sentido se não existisse uma forma de registarmos
e relembrarmos os resultados das interações.
● Estas três operações - criar, reter e recordar - são interdependentes, pelo que o sistema de
memorização só funcionará eficazmente se conseguirmos codificar, armazenar e recuperar a
informação.
Como funciona a memória …
Transformação das
Como é que a informação Codificação informações do meio
chega à memória? (criação) em representações e
códigos.
Arquivamento da
Como é que a informação é Armazenamento informação
mantida na memória? (retenção)
armazenada
Estes três tipos de memória diferem entre si em vários aspetos, nomeadamente quanto à sua natureza, período de
permanência de informação e capacidade de armazenamento.
O que são memórias sensoriais
As diferentes memórias sensoriais (MS) constituem a primeira etapa no estabelecimento de um registo das
nossas experiências. São, por isso, uma fase importante no processamento global da informação.
Permitem conservar as características físicas de um estímulo: visual (icónica), auditiva (ecoica), olfativa,
tátil ou gustativa. Captadas pelos órgãos sensoriais durante algumas frações de segundo.
Funciona como centro da consciência, isto é, como uma importante memória de trabalho.
Permite não apenas a exploração da informação da memória sensorial como contribui também para manter presente
informação que se encontrava guardada na memória de longo prazo (MPL).
Para que a informação não se desvaneça rapidamente e possa ser transferida para a memória de curto prazo (MCP),
é necessário o envolvimento da atenção.
Graças à atenção, uma parte da informação que chega aos órgãos sensoriais é transferida para a memória de curto
prazo.
A capacidade deste tipo de memória, tal como acontece com a sua duração, é limitada, sendo da ordem de sete
dígitos. São estas sete unidades que te permitem recordar uma série de letras sem sentido aparente, depois de as
agrupares em unidades menores e significativas.
LARAANAALDARUIISAANDREIAIVO LARA-ANA-ALDA-RUI-ISA-ANDREIA-IVO
O que são memórias de longo prazo
Dos três tipos de memória, a MLP é aquela que se aproxima mais daquilo que chamamos “memória”.
Este tipo de memória armazena os conhecimentos que possuímos de nós mesmos e do mundo durante longos períodos de tempo.
Estes conhecimentos são: O nosso nome, os locais em que vivemos, as pessoas que amamos, as canções de embalar da nossa infância,
os livros que lemos, os filmes que vimos, os significados e grafia das palavras, o teorema de pictograma, a capital do Japão, o símbolo
químico da água mas também nadar, andar de bicicleta, escrever, estrelar ovos entre outros números incalculáveis de informações que
fomos acumulando e organizando ao longo da nossa vida.
As memórias implícitas incluem procedimentos e ações. São coisas que sabemos mas nas quais não pensamos de forma consciente, são
hábitos e capacidades motoras, como andar de bicicleta ou desenhar uma forma.
As memórias explícitas incluem factos e proposições. Dizem respeito às coisas que sabemos por termos lembrança, como a cor da
nossa cama ou os acontecimentos de ontem à tarde.
Da mesma forma que a atenção é fundamental para a informação possa seguir o seu curso até à MCP, a repetição ajuda a que a mesma
seja mantida neste sistema e a recuperação é necessária para que possamos aceder à informação arquivada na memória de longo prazo
(MLP).
Os sete pecados da memória …
➔ Transitoriedade (esquecimento) - Redução ou deterioração da memória com o passar do tempo.
➔ Desatenção (esquecimento) - Redução da memória por não termos prestado a atenção suficiente.
➔ Bloqueio (esquecimento) - Incapacidade de recordar informações necessárias.
➔ Má atribuição (distorção) - Atribuição de uma memória à fonte errada.
➔ Sugestionabilidade (distorção) - Alteração das memórias devido a informações enganadoras.
➔ Viés (distorção) - Influência de conhecimentos atuais sobre as memórias.
➔ Persistência (indesejado) - Ressurgimento de memórias indesejadas ou perturbadores.
Porque é que nos esquecemos?
Existem várias explicações para o esquecimento:
Umas referem a possibilidade de ter havido uma codificação ineficaz da informação (e assim, na verdade, não foi
esquecimento que ocorreu porque a informação nunca foi memorizada).
Outras apontam uma simples falha momentânea do nosso processo de evocação (usando a metáfora do
computador, depois de reiniciarmos o sistema tudo volta ao normal).
Outras ainda surgem associadas a lesões que danificam não só os sistemas de recuperação de memórias como os de
geração de novas memórias.
★ Teoria da interferência, na qual se defende que há uma competição entre informação, isto é, que as novas
informações se intrometem levando-nos a distorcer ou a esquecer as anteriores.
★ Teoria da degradação, que diz que o fragmento original de informação vai, por si só, desaparecendo
gradativamente, como um risco de tinta que se desvanece com o tempo, a menos que façamos algo para o
manter intacto.
➔ O esquecimento é não apenas uma realidade inerente à memória como também é uma necessidade.
10 Causas que aceleram a perda de memória
● Estresse e ansiedade;
● Falta de atenção;
● Depressão;
● Hipotireoidismo;
● Falta de vitamina B12;
● Uso de remédios para ansiedade;
● Uso de drogas;
● Dormir menos de 6 horas;
● Consumo de álcool em excesso.
Preservação da memória
● Praticar atividade física. O exercício intensifica a capacidade cognitiva, de atenção e
concentração.
● Estar com o sono em dia. Noites maldormidas interferem na manutenção da memória, já que ela
é consolidada durante este período.
● Manter o cérebro sempre ativo. Ler, aprender novas línguas, praticar exercícios matemáticos e
socializar com as pessoas são apenas alguns dos principais pontos para fazer a manutenção da
memória.
DOENÇAS RELACIONADAS COM A MEMÓRIA
AMNÉSIA
Amnésia anterógrada é a perda de memória para eventos que ocorrem posteriormente ao acontecimento da doença, ou seja, é a deficiência em formar novas memórias, como ocorre
na doença de Alzheimer.
Amnésia retrógrada nesta outra forma de amnésia ocorre o inverso da amnésia anterógrada, porque a pessoa consegue se lembrar de eventos posteriores ao trauma, mas não
consegue se lembrar de eventos anteriores a doença (trauma).
ALZHEIMER
Os sintomas cognitivos mais frequentes da doença de Alzheimer incluem a perda de memória, dificuldade em planear ou resolver problemas.
CURIOSIDADES
No nosso dia-a-dia, somos bombardeados com milhões de informações que se traduz em estímulos. Segundo M.
Gazzaniga, cerca de 99% da informação que entra no cérebro é posta de parte.
Acima de tudo a memória é extremamente importante pois é o que nos dá a continuidade do presente, que nos permite
manter uma conversa, construir a nossa identidade, aprender com todas as experiências do dia a dia ou simplesmente
recordar-nos de boas memórias.
Webgrafia: https://www.tuasaude.com/causas-da-perda-de-memoria/
https://www.infoescola.com/neurologia/tipos-de-memoria/
https://www.hospitaldaluz.pt/pt/dicionario-de-saude/demencias-falhas-de-memoria