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Estrutura molecular do estado

sólido
Introdução
• Empacotamento das cadeias moleculares

• Desordenado: Fase amorfa

• Ordenado: Fase cristalina

• Cristalinidade: alinhamento de segmentos de cadeias em um


arranjo tridimensionalmente perfeito.

• Processo de cristalização: apresenta-se na forma de de longas


cadeias poliméricas
Introdução
• Estrutura química, presença de impurezas e condições de
cristalização do polímero

• Ligações intermoleculares secundárias: presença de grupos


polares na formação das pontes de hidrogênio

• Propriedades físicas, mecânicas e termodinâmicas: grau de


cristalinidade e morfologia das regiões cristalinas

• Organização das longas cadeias poliméricas


Modelos de morfologia de polímeros
semicristalinos
Modelo da micela franjada
• Cristalitos pequenos (100 Å)
dispersos numa matriz amorfa
• Polímero nunca poderá́ se
tornar 100% cristalino
• Dobramento de cadeias,
monocristais poliméricos,
esferulitos
• Polímeros com baixo grau de
cristalinidade
Modelos de morfologia de polímeros
semicristalinos
Modelo das cadeias dobradas

• Lamelas (100 -200 Å de


espessura)
• Comprimento das cadeias 103-
105 Å) > espessura das lamelas
(102 Å)
• Dobramento das cadeias sobre
si mesmas dentro do cristal

• Polímeros altamente cristalinos


Estruturas macroscópicas de cristalização

Estrutura esferulitica Estrutura Shish-Kebab


• Cristalização se inicia em núcleos • Polímero é cristalizado a partir de
individuais e se desenvolve uma solução diluída, sob agitação
radialmente e em temperaturas próximas à
sua temperatura de fusão
• Cruz de malta
• “Espeto de carne”
Grau de cristalização
• Habilidade de cristalização
• Processo de conformação

(a) Lamelas (b) provável (c) Micela Franjada


Grau de cristalização
• Medição do grau de • Entalpia (∆H)
cristalinidade: dependerá
• Calorimetria exploratória
da técnica empregada
diferencial (DSC)
• Volume específico (v):
sensível a cristalinidade

• ∆H0: entalpia de fusão da


fase cristalina
• Fração volumétrica
Fatores que afetam a cristalinidade
a) Fatores estruturais
Linearidade da cadeia Polaridade
• Cadeias lineares favorecem a • Pode facilitar a aproximação das cadeias,
gerando cristalinidade
cristalinidade
Rigidez/Flexibilidade da cadeia
Grupo lateral principal
• Dificulta o empacotamento • Cadeias rígidas: facilitam o
regular das cadeias empacotamento
• Cadeias Flexíveis: dificuldade no
Duplas ligações empacotamento

• Borrachas com isomeria trans Copolimerização


podem sofrer o efeito de • 2 meros diferentes: dificuldade no
cristalização sob tração empacotamento
• Baixa ou nenhuma cristalinidade
Fatores que afetam a cristalinidade
b) Fatores externos
Impurezas ou aditivos
• Alojam-se entre as cadeias poliméricas, dificultando o
empacotamento
• Agentes nucleantes: Facilitam a cristalização

Segunda Fase
• Não altera a cristalinidade do polímero

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