Você está na página 1de 27

ASSISTÊNCIA

AO PARTO

PROF.DR. VALDIR TADINI


INTRODUÇÃO
Por que se inicia o
trabalho de parto?
TRABALHO DE PARTO

FATORES DESENCADEANTES

• Liberação de ocitocina em pulsos


• Distensibilidade das fibras do miométrio
• Aumento do número de receptores
• Maturidade dos receptores
• Dilatação do colo com liberação de prostaglandinas
CONTRAÇÃO UTERINA (Força)

• Marca-passo uterino ( por volta das 28-30sem): faz o


gerenciamento das contrações.

• A onda contrátil possui um triplo gradiente


descendente
CONTRAÇÃO UTERINA (efeitos)

• GERAIS: reações hemodinâmicas e taquicardia

• LOCAIS: uterinas (esvaece e dilata o colo - dor) e


fetais (bradicardia transitória)
CONTRAÇÃO UTERINA (fases)

• Fase de contração: 40 a 60 seg.

• Fase de Relaxamento Rápido: 40 a 60 seg

• Fase de Relaxamento Lento: 100 seg


CONTRAÇÃO UTERINA
• Gestação: 3 tipos (grandes – 10 a 20mmHg, pequenas
– 2 a 4 mmHg e tônus – 3 a 8mmHg).

• Parto: 30 a 50mmHg AU=80 a 200 UM

• Pós-parto Imediato: 70mmHg AU=700 UM

• OBS: AU(em Unidades Montevideo) = Atividade


Uterina (número de contrações em 10min x
intensidade da contração em mmHg)
DIAGNÓSTICO DO TRABALHO DE PARTO

CARACTERÍSTICAS
• Queixa de cólica em todas contrações uterinas
• Dilatação e esvaescimento do colo uterino
• Eliminação de muco cervical com manchas de
sangue
ASSISTÊNCIA AO PARTO
(Períodos)

• DILATAÇÃO ( Fase latente e Fase ativa)

• EXPULSÃO

• DEQUITAÇÃO OU SECUNDAMENTO

• QUARTO PERÍODO OU GREENBERG


1-DILATAÇÃO
TRABALHO DE PARTO

CONTROLE DAS CONDIÇÕES GERAIS

• Estado Geral
• Alimentação: bom senso
• Hemodinâmica
• Stress
TRABALHO DE PARTO

POSTURA DA PARTURIENTE

• Durante a cervicodilatação: deambulação ou no


leito (preferencialmente DLE)
TRABALHO DE PARTO

CONTROLE DA VITALIDADE FETAL

• Escuta fetal: Pinard ou Sonar


• Observação da coloração do líquido amniótico
• Cardiotocografia (selecionar casos)
TRABALHO DE PARTO

CONTROLE DA CONTRATILIDADE
• Avaliação da dinâmica uterina a cada 30min:
número de contrações em 10min e com que
duração em seg.
• Cardiotocografia (selecionar casos)
• OBS: Uso de ocitócicos não rotineiro
TRABALHO DE PARTO

CONTROLE DA CERVICODILATAÇÃO

• Avaliação a cada duas horas até 6cm, e após


dependerá da evolução de cada caso.
TRABALHO DE PARTO

CONTROLE DA DESCIDA

• Relação da apresentação com planos de Lee


• Avaliação a cada duas horas até 6cm, e após
dependerá da evolução de cada caso.
• OBS: Rotura de membranas oportuna após 8cm.
TRABALHO DE PARTO

CONTROLE DA DOR

• Uso de analgésicos e anti-espasmódicos: não


rotineira
2-EXPULSÃO
TRABALHO DE PARTO

ASSISTÊNCIA NA EXPULSÃO FETAL


POSTURA DA PARTURIENTE

• Durante o parto(expulsão):
• Vertical (semi-sentada com cabeceira a 60 graus):
mais comum
• Cócoras, Horizontal (supina ou lateral) ou
Subáquática: mais raras
TRABALHO DE PARTO

ASSISTÊNCIA NA EXPULSÃO FETAL


• Cateterismo vesical
• Analgesia e anestesia local
• Controle do esforço expulsivo
• Proteção do períneo
• Episiotomia
• OBS: individualizar cada caso
TRABALHO DE PARTO

ASSISTÊNCIA NA EXPULSÃO FETAL

• Desprendimento do polo cefálico


• Desprendimento do biacromial e do tronco
• Laqueadura do cordão
3-DEQUITAÇÃO
ASSISTÊNCIA AO PARTO

DEQUITAÇÃO
• Decúbito HorizontaL
• Aguardo do descolamento e descida (até 20min): evitar
trações – rotura, reflexo vagal, dor e inversão uterina
• Sinais de descolamento: fundo uterino elevado, corpo
uterino globoso, não transmissibilidade das trações
• Sinais de descida: sensação de peso retal, descida do
cordão, torção do cordão, e identificação da presença da
placenta em fundo de saco
4-QUARTO PERÍODO
OU
GREENBERG
ASSISTÊNCIA AO PARTO
QUARTO PERÍODO (Greenberg)

• Def: primeira hora após a dequitação


• Revisão do canal de parto
• Reparação das lesões
• Episiorrafia (quando realizada episiotomia)
• Observação da retração uterina (globo de segurança de
Pinard)
• Manutenção hemodinâmica e controle
TOQUE VAGINAL OBSTÉTRICO

INFORMAÇÕES

• Quanto ao concepto: a apresentação, a variedade de posição, o grau de descida, a


presença ou não de membranas, a tensão da bolsa, o volume cefálico, o grau de flexão e
assinclitísmo, os fenômenos plásticos (Bossa, Acavalgamento de suturas e
céfalohematoma) e eventualmente a presença de cordão

• Quanto à pelve óssea: avalia a pelvimetria interna (DBC, ASP e Promontório)

• Quanto ao canal de parto: avalia e controla a evolução da cervicodilatação, e ainda a


amplitude e a elasticidade das partes moles

Você também pode gostar