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Manobra de Leopold:

- Delimite o fundo do útero com a borda cubital de ambas as mãos e


reconheça a parte fetal que o ocupa;
- Deslize as mãos do fundo uterino até o polo inferior do útero,
procurando sentir o dorso e as pequenas partes do feto;
- Explore a mobilidade do polo, que se apresenta no estreito superior
pélvico;
- Determine a situação fetal, colocando as mãos sobre as fossas
ilíacas, deslizando-as em direção à escava pélvica e abarcando o polo
fetal, que se apresenta. As situações que podem ser encontradas são:
longitudinal (apresentação cefálica e pélvica), transversa
(apresentação córmica) e oblíquas.

Ausculta dos batimentos cardiofetais:


Medida da altura uterina (AU):
Ponto de corte: serão considerados parâmetros de normalidade para o crescimento 120 a 160 batimentos por minuto.
uterino o percentil 10 (para o limite inferior) e o percentil 90 (para o limite superior). Técnica para ausculta dos batimentos cardiofetais:
Técnica para medida da altura uterina: - Posicione a gestante em decúbito dorsal, com o abdômen descoberto;
- Posicione a gestante em decúbito dorsal, com o abdome descoberto;
- Identifique o dorso fetal. Além de realizar a palpação, deve-se
- Delimite a borda superior da sínfise púbica e o fundo uterino;
- Por meio da palpação, procure corrigir a comum dextroversão uterina; perguntar à gestante em qual lado ela sente mais os movimentos fetais;
- Fixe a extremidade inicial (0cm) da fita métrica, flexível e não extensível, na borda o dorso estará no lado oposto;
superior da sínfise púbica com uma das mãos, passando-a entre os dedos indicador e - Segure o estetoscópio de Pinard pelo tubo, encostando a extremidade
médio.
de abertura mais ampla no local previamente identificado como
- Deslize a fita métrica entre os dedos indicador e médio da outra mão até alcançar o
fundo do útero com a margem cubital da mesma mão; correspondente ao dorso fetal;
- Proceda à leitura quando a borda cubital da mão atingir o fundo uterino; - Encoste o pavilhão da orelha na outra extremidade do estetoscópio;
- Anote a medida (em centímetros) na ficha e no cartão e marque o ponto na curva da - Faça, com a cabeça, leve pressão sobre o estetoscópio e, só então,
altura uterina.
retire a mão que segura o tubo;
- Quando disponível, utilize o sonar doppler;
- Procure o ponto de melhor ausculta dos BCF na região do dorso fetal;
- Controle o pulso da gestante para certificar-se de que os batimentos
ouvidos são os do feto, já que as frequências são diferentes;
- Conte os batimentos cardíacos fetais por um minuto, observando sua
frequência e seu ritmo;
- Registre os BCF na ficha perinatal e no Cartão da Gestante;
- Avalie resultados da ausculta dos BCF.
Teste do estímulo sonoro simplificado (Tess):
Material necessário:
• Sonar doppler;
• Buzina de Kobo (buzina de bicicleta).
2. Técnica:
• Coloque a mulher em decúbito dorsal com a cabeceira elevada (posição de
Fowler);
• Palpe o polo cefálico;
• Ausculte os BCF por quatro períodos de 15 segundos e calcule a média (obs.: a
gestante não deve estar com contração uterina);
• Realize o estímulo sonoro, colocando a buzina sobre o polo cefálico fetal com
ligeira compressão sobre o abdome materno (aplique o estímulo entre três e
cinco segundos ininterruptos). Durante a realização do estímulo, deve-se
observar o abdome materno, procurando identificar movimentos fetais
visíveis;
• Imediatamente após o estímulo, repita a ausculta dos BCF por novos quatro
períodos de 15 segundos e refaça a média dos batimentos.
Interpretação do resultado:
• Teste positivo: presença de aumento mínimo de 15 batimentos em relação à
medida inicial ou presença de movimentos fetais fortes e bruscos na
observação do abdome materno durante a realização do estímulo;
• Teste negativo: ausência de resposta fetal identificada tanto pela falta de
aumento dos BCF quanto pela falta de movimentos fetais ativos. O teste deverá
ser realizado duas vezes, com intervalo de, pelo menos, dez minutos para se
considerar negativo

OUTROS MOMENTOS:
·Na admissão
·Qualquer sinal de atividade uterina anormal
·Antes e após amniotomia e amniniorrexe
·Antes e após administração de medicamentos
·Antes e após analgesia/ anestesia
Identificar o dorso (palpação)
Avaliar o pulso materno em caso de dúvida em relação a FCF
Controle dos sinais vitais: Identificar as contrações (palpação do fundo uterino
Pulso: 1/1h, entre as contrações; Duração: Pelo menos 60 segundos
PA: 1/1h; Em caso de alteração, auscultar pelo menos 3 contrações (antes, durante e
Temperatura: 4/4h, se rotura, 2/2h; após)
Controle do BCF: 30/30 minutos, no máximo 1/1h; Antes, durante e 20 segundos Intervalo: a cada 15 minutos na fase ativa e a cada 5 minutos no expulsivo
após a contração. Evitar posições supinas: Preferir lateral, semi-sentada ou vertical
Controle das DU: 1/1h;
Espalmar a mão no fundo uterino por 10 minutos, registrar a frequência e duração
das contrações.
Ausculta cardíaca fetal intermitente
Realizar a ausculta durante 1 minuto antes, durante e após duas contrações (pelo
menos 30 segundos após a contração).
É importante mensurar a frequência cardíaca basal e observar a presença de
acelerações, desacelerações e movimentos fetais.
WHO 2003/2015: a cada 30 min na fase ativa e a cada 5 minutos no expulsivo
Prodromos do trabalho de parto:
·Descida do fundo uterino;
·Insinuação da apresentação;
·Perda do tampão mucoso;
·Amolecimento do colo uterino;
·Apagamento e esvaecimento;
·Contrações uterinas (Braxton-hicks): frequência e intensidade variáveis;
·Manifestações locais.
ANAMNESE:
·Idade, paridade, intervalo interpartal;
·IG;
·Tempo e frequência das contrações;
·Sintomas de rotura;
·Frequência dos movimentos fetais;
·Presença de sangramento;
·Antecedentes de DSTs;
·Tipagem sanguínea e fator RH;
·Diabetes, hipertensão, cardiopatias;
Diagnostico do trabalho de parto: ·Última ingesta de alimentos;
·Apagamento e dilatação do colo; ·Alergia a medicamentos;
·Contrações rítmicas; ·Tabagismo, alcoolismo, drogas.
·Formação da bolsa das aguas; Exame físico: SSVV: PA, P, T.
·Perda do tampão mucoso. Exame abdominal:
·Volume fetal; ·Leopold; ·Bcf; ·Afu; ·Du.
Exame pélvico:
·Especular.
·Digital: toque

Períodos do parto: 2º EXPULSIVO:


1º DILATAÇÃO: ·Dilatação completa do colo até completa expulsão do feto.
Desde o início das contrações regulares até a completa dilatação (10cm); ·Entre 4 a 5 contrações em 10 minutos;
Gera o esvaecimento e apagamento do colo (primípara – primeiro esvaece, ·Apresentação no estreito inferior;
depois dilata; multípara – ocorre ao mesmo tempo. ·Abaulamento do períneo com protusão do anus;
Fase latente: primípara – 08 a 12 horas; multípara – até 05 horas; ocorre um ·Apagamento dos grandes lábios;
lento esvaecimento e leve dilatação (3cm). ·Vulva se entreabre e dilata.
Fase ativa: inicia-se após 3cm de dilatação; aceleração (3-4cm), ascensão ·Pedir para fazer “força para baixo”
máxima (4-9cm) e desaceleração. ·Episiotomia médio lateral direita.
Aminiorrex: rotura espontânea das membranas. ·A posição vertical auxilia durante esse momento.
·Prematura: antes do início; ·Controlar os BCF a cada 5 minutos ou 10.
·Precoce: no começo; ·Controlar PA;
·Oportuna: na fase final; ·Colocar rn junto a mãe;
·Tardia: na expulsão. 3º DEQUITAÇÃO:
Amniotomia: uso de amniotomo ou pinça de Pozzi; realizada durante a A placenta descola com as contrações em até 30 minutos;
contração. Baudeloque-Schultz: face fetal, palcenta descola da parte superior, sai como
Estimulação ocitocica: ·Aumenta a intensidade e frequência das contrações; guarda chuva.
·70%: I + F; ·24%: I; ·6%: F. Baudeloque-Duncan: face materna, placenta está na lateral.
Postura da parturiente: ·Decúbito horizontal lateral: contração menos intensa, Sinais de descolamento:
mais frequente e coordenada; Schoereder: elevação do fundo uterino e desvio para a direita;
·Deambulação: diminui o período de dilatação. Fabre: intransmissibilidade ao fundo uterino com as trações;
Atividade física: Orienta a deambulação; Decúbito lateral esquerdo; Kuster: ao elevar o corpo uterino o cordão não sobre.
Respiração: Superficial e rápida durante a contração; Lenta e profunda após a Sinais de descida:
contração. Calman: peso retal;
Alimento e líquidos: Agua, chá, caldos; Dieta zero, se cesárea ou analgesia; Se Ahlfed: descida do cordão;
vomito, hidratação parenteral. Strassman: torção do cordão e descida;
Garber: identificação digital da placenta.
4º GREENBERG: FATORES QUE AFETAM O TRABALHO DE PARTO:
1h após a dequitação; Passageiro:
1 fase – miotaponagem: o útero se contrai e é palpado entre a pube e a cicatriz ·Cabeça;
umbilical; laqueadura viva dos vasos uterinos (evita hemorragia). ·Postura: longitudinal (vertical) ou transverso (horizontal); coluna do feto em
2fase – trombotaponagem: formação de trombos nos vasos uteroplacentários; relação a coluna da mãe.
útero ao nível da cicatriz umbilical. ·Atitude: queixo sobre o peito, pernas e braços dobrados para frente do corpo e
3 fase – indiferença miouterina: o útero apresenta fases de contração e dorso curvado para frente.
relaxamento. ·Posição: anterior, posterior ou lateral da pelve da mãe. (occipital para frente –
4 fase - contração uterina fixa: geralmente após uma hora. anterior; occipital pra trás – posterior).
Condutas: ·Apresentação: cefálico, pélvico, ombro, composta.
·Observar o globo de pinard; ·Situação: longitudinal (apresentação cefálica e pélvica), transversa
·Observar o sangramento vaginal; (apresentação córmica) e oblíqua.
·PA 15 min, se anormal, 5 min; Passagem:
·Temperatura: 1/1h; ·Ginecoide;
·Trocar camisola e forro perineal; ·Androide;
·Observar involução do útero; ·Antropoide;
·Encaminhar para o ALCON. ·Platipeloide.
Contrações uterinas
Placenta (posição e função)
Resposta psicológica

Hipertensão crônica: estado hipertensivo registrado antes do início da gestação METODOS NÃO FARAMCOLOGICOS DE ALIVIO DA DOR:
no período que precede a 20ª semana de gravidez ou além de doze semanas Imersão em água
após o parto. Esta condição não está associada a edema e proteinúria (salvo se • Promove a liberação de ocitocina e endorfina e reduz a mensagem
houver dano renal antes da gravidez) e persiste depois de 12 semanas após o nociceptiva por meio de estímulos prazerosos aplicados nas áreas.
parto; • Reduz a dor, acelera o trabalho de parto, promove o parto fisiológico e dá
Hipertensão gestacional: aumento da pressão arterial que ocorre após a 20ª às mulheres uma maior sensação de satisfação.
semana de gestação, mais frequentemente perto do parto ou no puerpério • Uma revisão sistemática Cochrane não encontrou um risco aumentado de
imediato, sem proteinúria. Normalmente, a PA se normaliza nas primeiras 12 infecção, se as membranas estão intactas ou não.
semanas de puerpério, podendo, por isso, ser definida como “transitória”, • Para segurança do bebê, a temperatura do banho não deve ser superior a
embora a condição geralmente recorra em 80% das gestações subsequentes. 38°C.
Acredita-se que tais mulheres são propensas a desenvolver hipertensão arterial • As mulheres podem ser encorajadas a tomar banho durante o trabalho de
essencial no futuro. Quando a hipertensão persiste, ela é denominada como parto e parto.
“crônica”. É um diagnóstico basicamente retrospectivo, pois as complicações Compressas quentes/frias
das pacientes que no momento da avaliação se apresentam sem proteinúria • O frio, em particular, reduz a dor e pode aliviar espasmos musculares e
podem evoluir com pré-eclâmpsia; reduzir o inchaço dos tecidos e hematomas quando ocorre. O uso da
Pré-eclâmpsia: aparecimento de hipertensão e proteinúria (300mg ou mais de crioterapia ameniza a dor durante toda a fase ativa e o período expulsivo,
proteína em urina de 24h), após 20 semanas de gestação, em gestante promove redução na duração da evolução do parto.
previamente normotensa. É uma desordem multissistêmica, idiopática, • A termoterapia também pode ser utilizado em região lombar, assim como
específica da gravidez humana e do puerpério, relacionada a um distúrbio no períneo durante o período expulsivo e apresenta grande diminuição no
placentário que cursa com vasoconstricção aumentada e redução da perfusão. O escore de dores relacionados a lombalgias. O calor promove a liberação de
edema atualmente não faz mais parte dos critérios diagnósticos da síndrome, endorfinas, bem como estimula receptores de toque e temperatura,
embora frequentemente acompanhe o quadro clínico; amenizando a sensação de dor.
Eclâmpsia: corresponde à pré-eclâmpsia complicada por convulsões que não • Podem ser aplicadas durante ou entre as contrações.
podem ser atribuídas a outras causas;180 Escalda pés
Pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica: é definida pela elevação aguda da PA, à O escalda pés compreende a imersão dos pés em infusão de água morna,
qual se agregam proteinúria, trombocitopenia ou anormalidades da função acrescido de ervas medicinais como flor de camomila, alecrim e calêndula,
hepática em gestantes portadoras de HAS crônica, com idade gestacional e sal grosso em uma bacia plástica por 10 minutos, cobertos por uma
superior a 20 semanas. toalha.
Massagem Eletroestimulação nervosa transcutânea - ENT
• A massagem aumenta a liberação de hormônios analgésicos enquanto • Utilizando uma corrente elétrica de baixa frequência transmitida por meio de
bloqueia alguns dos sinais nociceptivos na coluna. Pode aliviar a dor e a eletrodos colocados na pele, a ENT produz neuroestimulação elétrica que cria
frequência de epidurais. uma segunda fonte de dor para diminuir a dor de uma contração (DNIC).
• Durante ou entre as contrações, acariciando ou massageando suavemente • A ENT ajuda a reduzir o uso de analgésicos e sua aplicação em pontos
pode ser realizado em áreas determinadas pela preferência da mulher específicos de acupuntura provou ser um meio não invasivo de aliviar a dor no
(abdômen, ombros, costas, pernas e sacro). primeiro estágio do trabalho de parto.
• Os parceiros podem ser orientados sobre as técnicas de massagem suave • Durante a contração, a mulher pode aumentar a intensidade da estimulação
durante o período pré-natal ou no início do trabalho de parto. elétrica para criar uma segunda dor, que libera endorfinas.
Deambulação/ mudança de postura Ioga
• Facilitar o posicionamento verticalizado, produzir melhor circulação fetal- • A ioga combina exercícios de flexibilidade e força com respiração, relaxamento
materna, melhorar oxigenação e produzir contrações uterinas mais efetivas. e meditação.
• Reduz a duração do trabalho de parto, facilitam a descida e diminuir o trauma • A yoga durante gravidez e parto tem um impacto positivo no controle de
perineal. ansiedade e redução da intensidade da dor, maior satisfação com o trabalho de
• Em pé, sentado, agachado ou qualquer outra posição confortável escolhida parto,
pela mãe pode ser eficaz e não tem impacto negativo sobre as mães ou bebês. • Quando disponível e acessível, as mulheres podem ser encorajadas a se
Acupuntura, eletroacupuntura e acunpressão preparar para o parto praticando poses de ioga e familiarizando-se com o uso de
• Acupuntura envolve a inserção de agulhas finas em pontos específicos no respiração, relaxamento e meditação durante a gravidez
corpo. Pode ser usado para facilitar o trabalho de parto (dilatação cervical, Relaxamento e visualização
descida do bebê, relaxamento perineal, acalma a mãe) e/ou para aliviar a dor. • Relaxamento pode incluir uma consciência das tensões corporais com
•A eletroacupuntura envolve a administração de uma corrente elétrica leve relaxamento deliberado das áreas afetadas.
entre as agulhas. • Quando a mulher relaxa e usa imagens positivas, ela produz endorfinas que
• Acunpressão envolve os pontos de acupuntura sendo estimulado por uma diminuem a intensidade e, mais importante, o desconforto de sua dor.
massagem dolorosa nos tecidos profundos, em vez de inserção da agulha. • Durante o trabalho de parto, as mulheres podem ser encorajadas a relaxar a
tensão muscular em áreas específicas (nádegas, boca, ombros, mãos, etc.)
enquanto se engaja na visualização positiva.

A promoção de um bom relaxamento vai desde a adoção de posturas Música


confortáveis à ambientes tranquilos, os quais permitam música ambiente, • Música durante o trabalho de parto, pode estimular a glândula pituitária para
iluminação adequada e principalmente pensamentos direcionados, utilizando a liberar endorfinas.
imaginação para desmistificar o trauma da dor no trabalho de parto. • Também pode alterar a percepção da dor (melhorando o humor, aumentando o
relaxamento e diminuindo a ansiedade) e os efeitos cognitivos (aumentando o
Respiração controle e distração).
• Técnicas de respiração são usadas para aliviar a dor e criar uma sensação de • A música continua sendo um método simples e livre de efeitos colaterais que
calma e confiança. pode ser usado junto com outros métodos durante o trabalho de parto para
• A respiração é uma das ferramentas mais eficazes disponíveis para as ajudar as mulheres a lidar com a dor.
mulheres em trabalho de • Enquanto alguns sugerem música calma, outros apoiam as mulheres a
• A respiração focada também pode aumentar a confiança e a capacidade da escolhera música que eles preferem.
mulher de lidar com as contrações. • Durante a gravidez, as mulheres podem ser encorajadas a preparar a sua
• Quando uma mulher está consciente de seu ritmo respiratório, como ela inala e própria lista de reprodução de músicas que eles gostam.
expira, ela é capaz de ajustar sua respiração à intensidade do trabalho de parto. • Usando fones de ouvido durante o trabalho de parto pode ajudar a mulher a
• Durante cada contração, a parturiente pode ser encorajada a estar ciente de ficar em sua zona calma de bem-estar
sua respiração e a exalar completamente. Educação pré-natal
Conexão bebe/útero e coração • Os cursos de preparação para o parto visam ajudar os pais para desenvolver
Vocalização ferramentas para uma melhor experiência de parto e também promover
Hipnose, auto-hipnose e hipnoparto habilidades parentais.
• Com base em técnicas de relaxamento profundo, respiração e visualização, as • O conteúdo abordado visa proporcionar preparação mental, física e emocional.
mulheres são ensinadas a confiar em seus corpos, recuperar a crença em sua • Estudos ainda são conflitantes e inconsistentes, o que pode refletem a grande
capacidade para dar à luz e libertar-se da tensão e da dor. variedade de programas e a falta de estudos de alta qualidade.
• Usando essas ferramentas, a parturiente pode chegar a um estado de • Os cursos de educação pré-natal que mostraram os benefícios mais
relaxamento profundo sem perder o contato com a realidade. significativos apresentam educação baseada em fisiologia e oferecem uma
• A hipnose é um meio eficaz de reduzir o estresse durante o período pré-natal e variedade de ferramentas para trabalhar com a dor, dando aos participantes
também durante o parto. oportunidades de praticar durante as aulas.
Exemplos de Anotações: Relacionado a Cesário (encaminhada ao centro cirurgico) :
Relacionado ao parto: 00/00/00 As 13:40 hrs, Paciente em trabalho de parto a termo, avaliada
00/00/00 As 13:40 hrs, parto normal a termo, realizado pelo enfermeiro, pelo medico, colo previo /6cm grosso, membranas rotas com presença
com/sem episiotomia, apresentação cefálica, ruptura oportuna das de liquido meconial (+++) apresentação cefálica, Dlee -4 com diagnostico
membranas ausencia de meconio, RN, de sexo feminino, chorou ao de distocia pélvica e hiperatividade, preparada para o parto cesáreo, BCF
nascer, APGAR 9/1', 10/5', realizado contato pele a pele, observa-se boa 140bpm. DU 5/10 (40'', 30'', 40'', 30''), PA: 130/80 mmHg, tax: 36,4°C, FC:
sucção, boa pega do mamilo. Dequitação completa de Shultz, segurança 86bpm. Higienizada, realizado tricotomia, instalado acesso venoso em
de Pinard presente, STV de volume e características normais, curso no DMD, Cateter N° 18. Encaminhada ao CC. Acd Enf. Clicia Lima
administrado ocitocina 5 Ul via IM, realizado epsiorrafia, higienizada, OBS: Sempre levar em consideração as informações sobre anexos (
coloca-se fraldas. Instalada no leito. SSVV: PA: 100/60mmHg, FC: 85bpm, exames laboratoriais, etc.) inseri-lo na evolução de enfermagem.
Tax: 36,7°C. Acd. Enf. Clicia Lima
Relacionado ao período de Greenberg:
Relacionado ao RN:
Puérpera sem alterações no transcorrer do período de Greenberg, BEG ou
RN de sexo feminino nascido de parto normal a termo (realizado por LOTE, ( fazer um exame físico breve e descrever)
enfermeiro) com episiotomia, apresentação cefálica, rotura oportuna de Realizado massagem uterina, apresentando (pequena, moderada,
membranas , ausência de mecônio, chorou ao nascer, APGAR 9/1', 10/5', grande) quantidade de coágulos, útero contraído três dedos (2 ou mais)
realizado contato pele a pele, clampeamento do cordão em ausência de abaixo da cicatriz umbilical( ou lateralizado a direita ou a esquerda).
pulsação. Observa-se boa sucção, boa pega do mamilo. Mensurado o Trocado forro perineal, STV em (pequena, moderada, grande) quantidade.
peso 3200gr, altura 45cm, PC 32 cm. Administrado credé (nitrato de prata Encaminhado ao ALCON, levando consigo o RN. SSVV de 15/15' e 30/30'
1%) oftálmico, vitamina K IM. Realizado curativo do coto umbilical, teste min.
dos reflexos neurologicos (moro, babinski, Ortolani, marcha, etc) dentro
da normalidade, identificado, aquecido, vestido e entrego a mãe, fica aos
cuidados de enfermagem. Acd. Enf. Clicia lima

Procedimentos em RN
Relacionado a evolução para parto :
AFERIÇÃO DE SSVV
00/00/00 As 13:40 hrs, Paciente evolui para parto vaginal( a termo/ pré- Materiais
termo/pós-termo), (eutócico/distócico), em posição (litotomica/ • Luvas de procedimento; Estetoscópio; Termômetro; Algodão; Álcool a 70%;,
decubito lateral esquerdo/cócoras), com/sem episiotomia na região Relógio.
médio lateral direita, ruptura oportuna das membranas. Nasce RN vivo, Etapas do procedimento
cefálico, de sexo M/F, meconio 2+ (ou ausente), presença de circular de • Realizar a higienização das mãos.
cordão, chorou ao nascer, bons tônus musculares, boa vitalidade, APGAR • Calçar as luvas de procedimento (para recém-nascidos em precaução de
...1°min e ... no 5°min, colocado no ventre materno para contato pele a contato e/ou com menos de 24h de vida pela presença de secreções do parto).
pele e estimulo ao aleitamento materno. Administrado 10Ul de ocitocina • Explicar o procedimento aos pais/acompanhante.
IM na puérpera, realizado clampeamento e secção precoce( ou Frequência respiratória
oportuno/tardio) do cordão umbilical, tração controlada do cordão • Observar os movimentos respiratórios por 1 minuto (30-60irpm); respiração
associado a manobra de brand-Andrews (para estabilização uterina). abdominal. A contagem deve ser realizada com o RN calmo e em repouso.
Dequitação placentária após....min da expulsão fetal, pelo mecanismo de Frequência cardíaca
Baudelocque ou Duncan completa ( e espontânea). Procedido inspensão • Identificar o pulso apical, à esquerda da linha hemiclavicular no 4o EIE.
da placenta, membranas e cordão umbilical, ausência de alterações. • Colocar o diafragma do estetoscópio sobre o local e contar os batimentos
Globo de segurança de pinard formado, STV em (pequena, moderada, cardíacos por 1 minuto (120-160 bpm). Observe o ritmo e a qualidade do som.
grande) quantidade. Revisado canal de parto, (ausência de lacerações) • Palpar os pulsos centrais e periféricos nos quatro membros avaliando
presença de lacerações de (1°, 2°, 3°) grau na região anterior, posterior sincronia, ritmo e intensidade (apical, braquial e femoral).
ou anteroposterior. Após anestesia local com (nome do anestésico e Temperatura axilar
volume) realizado sutura (ou episiorrafia) com fio cromado 2-0 e 3-0.
• Posicionar o termômetro na região axilar e manter o membro junto ao tórax
Puérpera segue estável no período de Greenberg. Estimulados ao
do RN.
aleitamento materno. Acd. Enf. CLicia lima
• Efetuar a leitura da temperatura.
• Realizar a higienização dos materiais.
• Realizar higienização das mãos.
• Realizar anotação de enfermagem.
EXAME FÍSICO CARDIORRESPIRATÓRIO EXAME NEUROLÓGICO
Materiais Materiais
• Luvas de procedimento; Estetoscópio; Álcool a 70%; Algodão; Relógio. • Luvas de procedimento
Etapas do procedimento Etapas do procedimento
• Realizar a higienização das mãos. • Realizar a higienização das mãos.
• Calçar as luvas de procedimento; • Calçar as luvas de procedimento.
• Explicar o procedimento aos pais/acompanhante. • Explicar o procedimento aos pais/acompanhante.
• Inspecionar a presença de anormalidades (esforço respiratório, • Avaliar o estado de alerta.
batimento de aleta nasal, cianose, grunhidos, apneia). • Avaliar a postura: na postura normal o RN mantém os quadris
• Realizar a inspeção tórax do recém-nascido avaliando o tamanho, o abduzidos e parcialmente flexionados, com os joelhos fletidos. Os
formato, a simetria e a presença de anormalidades (tiragem braços estão aduzidos, com os cotovelos flexionados. Os punhos
interscostal, retração esternal). muitas vezes estão fechados, com os dedos
• Observar os movimentos respiratórios (30-60irpm). A contagem cobrindo o polegar.
deverá ser realizada com RN calmo e em repouso. • Avaliar o tônus muscular, segurando o RN com uma das mãos sob o
• Realizar a ausculta pulmonar nas linhas paraesternais e tórax. observe como os músculos do pescoço sustentam a cabeça.
paravertebrais. Avaliar os reflexos do recém-nascido:
• Identificar o pulso apical, à esquerda da linha hemiclavicular no 4o • Reflexo de sucção:
EIE. • Reflexo de busca/voracidade:
• Colocar o diafragma do estetoscópio sobre o local e contar os • Reflexo tônico cervical:
batimentos cardíacos (120-160bpm) por 1 minuto. • Reflexo de preensão palmar:
• Palpar o ictus cordis e pesquisar a presença de frêmitos. • Reflexo de Moro:
• Palpar os pulsos centrais e periféricos (apical, braquial e femoral). • Preensão plantar: .
• Realizar a higienização dos materiais. • Reflexo Cutâneo plantar ou Babinski:
• Realizar higienização das mãos. • Reflexo de marcha:
• Realizar anotação de enfermagem.

ANTROPOMETRIA
EXAME NEUROLÓGICO Materiais
Materiais • Luvas de procedimento; Gaze não estéril; Álcool a 70%; Estadiômetro;
• Luvas de procedimento Fita métrica; Balança digital; Cueiro; Papel toalha.
Etapas do procedimento Etapas do procedimento
• Realizar a higienização das mãos. • Realizar a higienização das mãos.
• Calçar as luvas de procedimento. • Calçar as luvas de procedimento .
• Explicar o procedimento aos pais/acompanhante. • Explicar o procedimento aos pais/acompanhante.
• Avaliar o estado de alerta. • Despir o RN.
• Avaliar a postura: na postura normal o RN mantém os quadris Mensuração do comprimento:
abduzidos e parcialmente flexionados, com os joelhos fletidos. Os • Deitar o RN em decúbito dorsal e despido em uma superfície plana.
braços estão aduzidos, com os cotovelos flexionados. Os punhos • Posicionar o estadiômetro com a base totalmente aberta com a parte
muitas vezes estão fechados, com os dedos fixa voltada para a cabeça do RN e a parte móvel voltada para os pés.
cobrindo o polegar. • Segure a cabeça do RN próxima à base fixa impedindo que o mesmo a
• Avaliar o tônus muscular, segurando o RN com uma das mãos sob o mova.
tórax. observe como os músculos do pescoço sustentam a cabeça. • Estender os membros inferiores do RN, fazendo leve pressão nos
Avaliar os reflexos do recém-nascido: joelhos. Proceder à progressão da base móvel em direção aos pés do
• Reflexo de sucção: recém-nascido.
• Reflexo de busca/voracidade: • As solas dos pés da criança devem ser encostadas no cursor inferior,
• Reflexo tônico cervical: com os dedos apontados para cima.
• Reflexo de preensão palmar: • Verificar a medida demarcada na régua através da subida da base ao
• Reflexo de Moro: encontro dos pés do recém-nascido. Registre a medição logo após o
• Preensão plantar: . cursor inferior ter sido posicionado no último milímetro completo.
• Reflexo Cutâneo plantar ou Babinski: • Puxar novamente a base móvel para baixo até que fique livre para ser
• Reflexo de marcha: retirada da mesa.
Mensuração do perímetro cefálico: ADMINISTRAÇÃO DE VITAMINA K
• Posicionar a cabeça do RN. Materiais:
• Segurar a fita logo acima das sobrancelhas 1 ampola de vitamina K (10mg/ml); 1 seringa de 1ml; 1 agulha 13X0,45mm
• Palpar o ponto máximo de protuberância da parte posterior da cabeça ou 20 X 5,5; Agulha para aspirar medicação (30X8 ou 25X7); Álcool 70%;
• Passar a fita por trás da cabeça com a outra mão e trazê-la para a Luva de procedimento; Algodão;
região anterior, na circunferência occipitofrontal posicionando-a na Etapas do procedimento
proeminência do occipito e na linha das sobrancelhas. • Explicar o procedimento a mãe ou ao acompanhante.
• Cruzar as pontas da fita. • Conferir a prescrição.
• Puxar e apertar a fita • Preparar os materiais.
• Ler e registrar a última unidade completa. • Conferir a ampola do medicamento.
Mensuração do perímetro torácico: • Preparar a medicação, aspirando a dose utilizando uma agulha 30X8
• Posicionar o RN despido em decúbito dorsal. ou 25X7.
• Levante o tórax do RN suavemente e passe a fita pelo dorso mesmo e • Conferir a identificação do RN.
trazê-la a região anterior na linha dos mamilos, sem rosetá-la. • Posicionar o RN em decúbito dorsal expondo o membro inferior
Mensuração do peso esquerdo (coxa esquerda)..
• Verifique se balança está em superfície plana. • Realizar antissepsia do musculo vasto lateral com álcool 70%.
• Faça a desinfecção da balança e Colocar um papel descartável. • Introduzir a agulha com movimento firme, em ângulo de 90o
• Ligar a balança e Tarar a balança. • Aspirar a seringa e Injetar a medicação lentamente.
• O RN deve estar despido. • Retirar a agulha do local de introdução do músculo.
• Posicione o RN cuidadosamente na balança.. • Realizar compressão leve no local, utilizando algodão seco.
• Verificar o peso apresentado no visor digital. • Descartar os materiais perfurocortantes e a ampola com a sobra do
• Retirar o recém-nascido da balança e Vestir o recém-nascido. medicamento, caso não tenha outro RN para administrar logo em
• Registre o peso até o grama mais próximo seguida.
• Registrar as mensurações e o peso no prontuário e na caderneta de • Organizar o material.
vacinação do recém-nascido. • Realizar a anotação de enfermagem.

BANHO
PREVENÇÃO DA OFTALMIA NEONATAL
Materiais
Materiais
• Banheira/Cuba de acrílico; Água morna (em torno de 37oC); Algodão;
• Luva de procedimento; Cuba rim ou bandeja; Gaze não estéril; Nitrato
Palinete; Álcool a 70%; Sabonete líquido neutro; 2 Cueiros; Luvas de
de prata.
procedimento; Avental; Máscara; Touca; Fralda descartável; Roupas;
Etapas do procedimento
Toalha.
• Higienizar as mãos
Etapas do procedimento
• Conferir o medicamento e o prazo de validade
• Reunir o material necessário.
• Calçar as luvas de procedimento.
• Fechar portas, janelas e desligar o ar condicionado.
• Posicionar o RN em decúbito dorsal com a cabeça levemente inclinada
• Lave as mãos e coloque os EPIs.
para trás.
• Encher a banheira com água morna. Verificar a temperatura da água na
• Afastar as pálpebras com o polegar e o indicador.
parte interna do antebraço (36 a 37°C).
• Instilar o nitrato de prata no saco lacrimal de ambos os olhos,
• Despir o RN.
evitando tocar a conjuntiva ou pálpebra com a extremidade do conta
• Retire a fralda e realize a limpeza se a criança tiver com fezes ou urina.
gotas.
Caso não esteja com eliminações fisiológicas mantenha a fralda.
• Massagear suavemente as pálpebras deslizando-as sobre o globo
• Envolver o corpo do RN em uma fralda de pano/cueiro até altura dos
ocular para fazer o nitrato de prata banhe toda a conjuntiva.
ombros, mantendo o padrão flexor e deixando a face livre.
• Remover o excesso do medicamento que escorrer pela pele com gaze
• Segure a criança, protegendo os ouvidos com os dedos para não entrar
embebida em água destilada.
água. Com a outra mão segure os membros inferiores e o apoie abaixo
• Posicionar o RN confortavelmente.
do seu braço.
• Retirar as luvas.
• Proceder à higienização da face apenas com água.
• Organizar o material.
• Proceder a higiene dos olhos com duas bolas de algodão, utilize uma
• Higienizar as mãos.
em cada olho e com um movimento firme e único higienize os olhos do
• Checar no prontuário a medicação prescrita.
sentido externo para o interno do olho (da área mais limpa para a mais
• Realizar anotação de enfermagem.
suja).
• Proceder a higiene do couro cabeludo com sabão neutro em • Virar o RN na posição ventral, segurando-o firmemente pelo braço,
movimentoscirculares, posteriormente enxaguar com água. abaixo da axila, com a outra mão do executor, deixando que a cabeça
• Seque o rosto e a cabeça RN em movimentos compressivos e suaves repouse sobre o seu antebraço
sem friccionar. • Higienizar as costas, os glúteos, os membros inferiores e a região anal
• Despir o RN por completo, desfazendo o pacote e leve-o até a banheira. com a água aquecida e o sabonete neutro com movimentos manuais
• Imergir o RN na água lentamente, segurando-o firmemente pelo braço, suaves.
abaixo da axila, com uma das mãos do executor, deixando que a cabeça • Enxaguar toda a parte posterior do corpo com a água aquecida.
repouse sobre o seu antebraço • Retirar o RN da banheira, enrolá-lo em uma toalha macia e seca e levá-
• Realizar a higiene do pescoço, dos membros superiores, do tórax lo a um local seguro.
anterior, do abdome, incluindo o coto umbilical, se houver, e dos • Secar o RN com a tolha com movimentos compressivos suaves,
membros inferiores com a água aquecida e o sabonete neutro com atentando para áreas de dobra. Mantê-lo envolvido na toalha.
movimentos manuais suaves. Utilizar bolas de algodão para a higiene • Deitar RN no trocador, e com uma toalha limpa seque cada parte
em regiões com maior sujidade aderida, se for necessário cuidadosamente, com movimentos compressivos e suaves, sem
• Enxaguar toda a parte anterior do corpo com a água aquecida. friccionar.
• Higienizar a genitália e o períneo com a água aquecida e um pouco de • Vestir a fralda, deixando o coto livre.
sabonete neutro, se indicado, com movimentos manuais suaves. • Realize a limpeza do coto umbilical com algodão umedecido com
Meninas – afastar os grandes lábios do RN com os dedos indicador e álcool a 70%, fazendo um pouco de pressão do sentido do umbigo para
polegar (1° e 2° quirodáctilo) do executor e proceder à higiene com o clamp.
movimentos unidirecionais no sentido anteroposterior. Enxaguar em • Vestir a roupa do RN.
seguida. • Higienizar a boca com gaze úmida observando alterações, higienizar
Meninos – retrair o prepúcio de forma delicada e proceder à higiene do nariz e ouvidos com algodão/palinete.
pênis e da bolsa escrotal. Enxaguar e retornar o prepúcio à posição • Organizar o material.
inicial. • Realizar higienização das mãos.
• Registrar o procedimento.

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