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Parto de Emergência

• Sinais do parto:
• Contrações uterinas (1º fase do parto);
• Rompimento da bolsa amniiótica;
• Apresentação cefálica;
• Taquicardia e taquipnéia
• Dor durante as contrações
Tratamento
• Sempre que possível leia o cartão de pré-natal e busque informações sobre a gestação ( se houve
internações, doença infectocontagiosas, hipertensão arterial, diabetes ou outras complicações);
• Não faça toque para verificar o grau de dilatação do colo;
• Deite a gestante em decúbito dorsal, com as pernas fletidas e com os joelhos afastados;
Tratamento
• Quando a cabeça coroar, apoie a mesma com uma das mãos, com leve pressão para evitar uma
expulsão muito rápida e causa alguma lesão no RN e na mãe;
• Ainda na passagem do feto pelo canal vaginal, se possível já faça uma limpeza prévia da face do
mesmo, com uma compressa limpa;
• Após a saída do RN, deite-o em um lençol, e aspire as vias aéreas com aspirador tipo pera, aspirando
primeiro a boca e depois as narinas do RN
Tratamento
• Mantenha o RN no mesmo nível da pelve da mãe até que seu cordão
umbilical seja clampeado;
• Clampeie o cordão umbilical:
a) O 1º clamp a aproximadamente 7,5 cm da parede abdominal do RN
b) O 2º clamp a aproximadamente 17,5 cm após o 1º clamp.
c) Em seguida corte entre os dois clamps.
Tratamento
➢Seque rapidamente o RN e o aqueça com lençol.
➢Aguarde a saída da placenta (dequitação), sem puxá-la, guarde-a em um
saco plástico e deixe no hospital;
➢Cubra a região vaginal com absorvente higiênico após a dequitação;
➢Oriente a mãe a estender as pernas e uní-las, sem apertá-las;
➢ faça massagem circulares no sentido horário do abdômen da mãe, na
região do útero, para reduzir a hemorragia puerperal;
➢Caso não haja restrição estimule a amamentação o quanto antes; (esse
método reduz a hemorragia puerperal);
Tratamento
➢Considere fornecimento de oxigênio para o RN e à mãe;
➢Avalie e classifique o RN na escala APGAR 1 minuto após o nascimento,
repita isto após 5 e 10 minutos, mesmo durante o transporte;
➢Se o cartão pré-natal informar a presença de doença infectocontagiosa
ou risco de galactosemia, ou se não houver o cartão pré-natal, não
estimule o aleitamento materno;
➢O clampeamento precoce favorece a dequitação, mas sua demora
propicia a icterícia;
➢O clampeamento deve ser realizado entre 1 e 3 minutos após o
nascimento, afim de favorecer a adaptação externa do neonato.
➢Transportar para o hospital.
Complicações do parto:
➢ A apresentação de outra parte do corpo que não seja a cabeça;
➢Saída do cordão umbilical;
➢Nascimento múltiplo;
➢Crise convulsiva no trabalho de parto
➢Parto prematuro
➢Natimorto
➢Saída de um líquido esverdeado pela vagina ( Mecônio );
Tratamento:
➢Acalmar a mãe/ verificar sinais vitais;
➢Colocar a mãe na posição genupeitoral (Quadril elevado);
➢Em partos múltiplos, a conduta será a mesma que parto normal, devendo-
se clampear e corta o cordão umbilical do primeiro RN antes do próximo
➢Não puxe o RN;
Tratamento:
➢Não tente voltar os membros (perna, braço, pelve);
➢Nascimento de prematuro segue a conduta de parto normal, ressaltando-se a
necessidade de se aquecer o RN;
➢Em caso do RN nascer com PCR, inicie as manobras de RCP, exceto se for um caso
de natimorto (bolhas, odor forte e desagradável, etc)
➢Ministre oxigênio no RN e para à mãe;
➢Dê apoio emocional à mãe;
➢Monitore sinais vitais e nível de consciência da mãe e do RN;
➢Para se criar uma via respiratória para o RN (parto pélvico ou prolapso de cordão
umbilical), coloque uma das mãos dentro da cavidade vaginal, com a palma da mão,
voltada para a face do RN. Coloca-se, então, o dedo indicador ao lado de uma narina
e o dedo médio do lado da outra narina
➢A outra mão do socorrista deverá apoiar o corpo do RN para preservar a sua coluna
cervical.
➢ Transportar para o hospital.
Hemorragia pré-parto

Sinais e sintomas
➢Surgimento de hemorragia vaginal antes do momento do parto;
➢Indícios de estado de choque (fraqueza, tonteira, sede, ansiedade,
taquipneia, taquicardia, pele pálida, fria e úmida, etc)
➢ ausência de movimentação fetal.
Hemorragia pré-parto
Conduta
➢Posicionar a gestante em decúbito lateral esquerdo
➢Manter as vias aéreas pérvias;
➢Ministre oxigênio em caso de sinas de choque;
➢Aquecer a vítima com manta aluminizada em caso de grandes hemorragias;
➢Cubra a região vaginal com absorvente higiênico (não introduza nada no canal
vaginal);
➢Não ofereça nada para gestante ingerir;
➢Monitorar sinais vitais e nível de consciência.
➢Transportar para o hospital.
Aborto
Sinais e sintomas
➢Cólica, dor e contrações abdominais;
➢Hemorragia vaginal excessiva;
➢Saída de fragmentos de tecidos do feto pelo canal vaginal;
➢Indícios de estado de choque (fraqueza, tonteira, sede, ansiedade, taquipneia,
taquicardia, pele pálida, fria e úmida, etc)
Conduta
➢Posicionar a gestante em decúbito lateral esquerdo
➢Manter as vias aéreas pérvias;
➢Ministre oxigênio em caso de sinas de choque;
➢Aquecer a vítima com manta aluminizada em caso de grandes hemorragias;
➢Cubra a região vaginal com absorvente higiênico (não introduza nada no canal
vaginal);
➢Não ofereça nada para gestante ingerir;
➢Dar apoio emocional para a gestante;
➢Caso saia algum tecido fetal, guardá-lo em saco plástico e levá-lo para o
hospital junto da mãe
➢Monitorar sinais vitais e nível de consciência.
➢Em caso de suspeita de aborto provocado, deve-se considerar sinais e
sintomas de intoxicação exógena;
➢Transportar para o hospital.
Parto

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