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NUTRIÇÃO CLINICA E DIETOTERAPIA I

Regiane Medeiros Chagas


DIETOTERAPIA EM PACIENTE COM
DISFAGIA GRAVE NO CONTEXTO
HOSPITALAR
OBJETIVO Figura 1 – Dieta Hospitalar
Entender as implicações nutricionais da disfagia, apoiando a importância
de adaptar a dieta de acordo com a capacidade de deglutição do paciente.

METODOLOGIA
• Após ler o caso clínico sobre Disfagia como uma condição clínica que
afeta a capacidade de deglutição.
• Revise os riscos associados à disfagia, como aspiração pulmonar e
desnutrição, os princípios da dietoterapia hospitalar, com ênfase nas
adaptações necessárias para pacientes com disfagia.
• Verifique as demais patologias existentes no paciente apresentado.
• Descrever a importância da consistência alimentar, texturas
modificadas e estratégias de alimentação segura.
• Descrever um plano alimentar adaptado para a condição de disfagia
do paciente. Não é necessário colocar a quantidade, é muito
importante colocar quais adaptações, texturas e consistências e tipos
de alimentos você indicaria.
CASO CLÍNICO:
A.R.S. 72 anos, sexo feminino.

Diagnóstico Médico: Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico recente.

Condição Complicações:Nutricional Atual: Desnutrição moderada.


Disfagia grave, dificuldade de deglutição, risco de aspiração.

Histórico Clínico: Paciente foi internada há três dias devido a um AVC isquêmico
que afetou a região cerebral responsável pelo controle da deglutição. Desde
então, ela apresenta sérias dificuldades para engolir alimentos e líquidos,
aumentando o risco de aspiração pulmonar. Durante a avaliação nutricional, foi
observada uma perda ponderal significativa e sinais de desnutrição moderada. A
mesma apresenta uma recusa persistente para ingerir alimentos, pois sente dor
durante a deglutição. Além disso, a equipe médica concorda com uma
pneumonia aspirativa durante a internação, destacando a urgência em adaptar
sua dieta para garantir a segurança alimentar e prevenir complicações adicionais.
DIETOTERAPIA EM PACIENTE COM
DISFAGIA GRAVE NO CONTEXTO
HOSPITALAR
RESULTADOS E DISCUSSÃO Figura 2 – Prescrição do Plano
Alimentar
Diante desse caso clínico, você deverá avaliar de
acordo com o que aprendeu na dietoterapia.
1- Descreva a importância da consistência alimentar,
texturas modificadas e estratégias de alimentação
segura para pacientes com Disfagia Grave.
2- Descreva um plano alimentar adaptado para a
condição de disfagia do paciente. Não é necessário
colocar a quantidade dos alimentos, é obrigatório
colocar quais adaptações, texturas, consistências e
tipos de alimentos você indicaria. Colocar separado por
refeições DESJEJUM, COLAÇÃO, ALMOÇO, LANCHE,
JANTAR, CEIA.
Vamos discorrer um pouco sobre a condição do paciente após o
Acidentevascular cerebral. Após o AVC o paciente citado no quadro clínico
está com disfagia. A disfagia é uma condição caracterizada pela dificuldade
de engolir: comida, bebidas e até mesmo saliva. Tal problema é observado,
com frequência, em idosos que sofreram um acidente vascular cerebral
(AVC) pois estamos falando de uma idosa de 72 anos. As consequências da
disfagia pós-AVC, podem ser muito graves. Podemos citar: desnutrição,
desidratação e complicações pulmonares.
Dentre os sintomas associados a disfagia estão:
Dor ao engolir;
Escape de alimentos pelo nariz;
Incapacidade de controlar a saliva na boca;
Pigarro depois de engolir;
Tosse ao engolir alimentos ou líquidos;
Perda de peso sem motivo aparente;
Pneumonia ou infecções respiratórias recorrentes.
Não podemos perder de vista que, o paciente precisa ter uma dieta
saudável, depois da complicação, portanto é extremamente relevante que, a
dieta seja totalmente adequada ao seu estado clínico atual.
A terapia nutricional para a disfagia deve corrigir casos de desnutrição ou
preveni-la nas situações em que há esse risco.
Especialmente na geriatria (faixa etária mais atingida pela disfagia), aqui
estão os principais objetivos da TN : oferecer energia, proteína e
micronutrientes em quantidades suficientes; manter ou melhorar o estado
nutricional; manter ou melhorar função, atividade e capacidade para a
reabilitação; manter ou melhorar a qualidade de vida; reduzir a morbidade e
a mortalidade.
DIETOTERAPIA EM PACIENTE COM DISFAGIA
GRAVE NO CONTEXTO HOSPITALAR
CONCLUSÕES

Exercício 1:
A adaptação na alimentação para pacientes disfágicos em nível grave é
de extrema importância por que não podemos perder de vista que, o
paciente precisa ter uma dieta saudável, depois da complicação, portanto é
extremamente relevante que, a dieta seja totalmente adequada ao seu
estado clínico atual.
Em se tratando de disfagia leve à moderada, os alimentos precisam estar
em textura adequada, sendo batidos, coados ou peneirados, formando uma
preparação homogênea e espessa, como um purê ou até mais líquido
como o mingau. Em situações mais graves, especialmente quando existem
problemas na mastigação e deglutição importante, a alimentação via oral é
suspensa, devido as possíveis complicações.
Exercício 2: ( elabore em formato de tabela)

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