Você está na página 1de 90

É importante lembrar que a dislexia geralmente envolve um conjunto de

sintomas. A manifestação e a intensidade desses sintomas variam em


cada pessoa.
Áreas
ÁreasFundamentais
Fundamentais

I. Consciência Fonológica

II. Aprendizagem e Reeducação Leitora

Aprendizagem e Reeducação
da Escrita
CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

Consciência fonológica é a habilidade que nós temos em manipular os sons


de nossa língua. É a capacidade de percebermos que uma palavra pode
começar ou terminar com o mesmo som. Além disso, é quando sabemos que
existem também termos grandes e pequenos; e que há frases (e uma
segmentação nessas orações), ou seja, é uma competência que permite
identificar, manipular e refletir sobre os sons da fala.

Por outras palavras, é a capacidade de perceber que a linguagem é formada


por palavras, as palavras por sílabas, e as sílabas por fonemas (sons).
A consciência fonológica é uma capacidade metalinguística, que se
refere à consciência de que a linguagem falada pode ser dividida em
várias unidades, ou seja, a frase pode ser dividida em palavras, as
palavras em sílabas e as sílabas em fonemas. A criança será ainda
capaz de identificar que essas mesmas unidades se podem repetir em
diferentes palavras.

A consciência fonológica envolve a capacidade de identificação, de


manipulação, de combinação, de isolamento e segmentação os
segmentos fonológicos da língua.
A consciência fonológica envolve a capacidade de identificação, de
manipulação, de combinação, de isolamento e segmentação os
segmentos fonológicos da língua.

As etapas de aquisição da consciência fonologia dependem das


experiências linguísticas, do desenvolvimento cognitivo da criança, e da
exposição ao sistema alfabético para aquisição da leitura e escrita.
Níveis da consciência fonológica:

– Noção de palavra (capacidade de segmentar a frase em palavras,


organizá-las e dar-lhe sentido);
– Noção de rima (capacidade de identificar rimas);
– Aliteração (capacidade de identificar ou repetir a sílaba ou fonema no
início da palavra);
– Consciência silábica (capacidade de segmentar palavras em sílabas, a
criança tem de identificar e discriminar as sílabas);
– Consciência fonêmica (capacidade de manipular e isolar os fonemas
que compõem a palavra).
O desenvolvimento da Consciência Fonológica
O seu desenvolvimento processa-se praticamente desde que a criança
nasce e depende de alguns fatores:

• Desenvolvimento cognitivo e intelectual da criança


• Exposição a experiências linguísticas
• Aprendizagem da leitura e escrita
1 – 3 Meses: a criança consegue detectar o som da voz materna.
3 – 6 Meses: orienta a cabeça em direção de uma fonte sonora.
9 – 13 Meses: a criança começa a perceber o processo de produção de fala consiste numa
sequência de sons da voz humana, tentando imitar o adulto. É neste período que a criança
começa a dizer as primeiras palavras.
30 – 36 Meses: distingue todos os sons da sua língua, faz autocorreções aquando a
produção do seu discurso, percebendo o encadeamento sonoro correto
3 – 4 Anos: divide palavras simples em sílabas. Identifica rimas.
5 Anos: identifica sons em palavras
6 Anos: adquiriu as capacidades anteriores mas apresenta lacunas na consciência
fonêmica (capacidade adquirida que consiste na manipulação e substituição de unidades
sonoras que constituem as palavras), uma vez que ainda não iniciou o processo de
aprendizagem da leitura e escrita.
A partir dos 6 anos (após entrada no 1º ciclo): domina todos os níveis da consciência
fonológica
Relação da Consciência Fonológica com a Leitura e Escrita
Na entrada para o 1º ciclo a criança faz duas das mais importantes aquisições,
que decerto será preponderante na sua vida futura: a Leitura e a Escrita. Na
verdade, a Escrita é a exposição gráfica da oralidade. No caso da Língua
Portuguesa é principalmente de constituição fonémica, isto é, para cada
representação gráfica (letra) existe pelo menos uma correspondência fonémica
(som). As palavras escritas são compostas por combinações de letras que estão
constantemente relacionadas com as unidades sonoras que representam. A
capacidade para fazer esta relação só é possível se a criança conseguir
identificar e manipular os sons da língua, ou seja, ter acesso à Consciência
Fonológica.
Habilidades de consciência fonológica

– Rima: é a repetição de sons que ocorre nos versos e designa a

repetição de sons idênticos ou semelhantes no final dos vocábulos (que


podem compor a última sílaba tônica do verso) ou das sílabas poéticas.
– Aliteração: é uma figura de linguagem relacionada a aspectos
fonéticos/fonológicos da palavra, que consiste em repetir sons
consonantais idênticos ou semelhantes em palavras de uma frase ou de
versos de uma poesia para criar sonoridade..
Habilidades de consciência
fonológica

–É comum para fins onomatopaicos, em que a repetição tenta


representar sons. A aliteração vem sendo considerada recurso fônico de
intensificação. É usada como recurso de estilo em poesia que possibilita
reconstituir uma pronúncia que desapareceu na transcrição.
Ainda nesse conjunto estão a Consciência de Palavras, as
Sílabas e a Consciência Fonêmica. É importante que todas essas
habilidades sejam devidamente trabalhadas para o
desenvolvimento da consciência fonológica e a alfabetização .
Utilização moderada de outras formas de comunicação associadas à escrita,
como símbolos ou imagens que promovam a atenção/motivação do aluno.
– Desenvolver atividades de: Segmentação lexical (divisão de frases,
quantidade de palavras).
» Rimas (capacidade de discriminar palavras com som final igual).
» Segmentação silábica (divisão silábica, contagem de sílabas).
» Síntese silábica (unir silabas para formar palavras).
» Manipulação silábica (adicionar/subtrair sílabas).
» Segmentação fonêmica (Identificar/nomear os fonemas de uma dada
palavra).
» Síntese fonêmica (unir fonemas para formar palavras).
Escolha livros que apresentem rimas ou repitam o mesmo som. Chame a atenção
para rimas: “mato, pato, rato! Todas essas palavras rimam. Você ouve como elas
quase soam da mesma maneira?”
Peça a criança para escolher, sozinho, as palavras que rimam nos livros. Ensine
suas rimas infantis e pratique dizendo-as juntas.
Ensine sobre sílabas batendo palmas nas “batidas” que ele ouve em palavras.
Vamos dizer que você escolha a palavra elefante. Faça uma pausa enquanto diz
cada sílaba E-LE-FAN-TE e bata palmas junto com cada sílaba. Você também pode
fazer o seu filho se mexer fazendo com que ele pise ou pule com cada sílaba
Jogos de adivinhação, como “eu espio”, podem ser usados para trabalhar em
quase qualquer habilidade fonológica. Pode-se praticar percebendo com que
sons a palavra começa. Tente “Eu estou pensando em um animal que começa
com / a /. Quer trabalhar em rimas? ” ou brinque de “o que é o que é?”.
Cantar, em geral, é uma ótima maneira de fazer as crianças rimarem. Há
também boas músicas que os professores usam para se concentrar em outros
tipos de habilidades de consciência fonológica e fonêmica.
Realizar atividades de discriminação auditiva: utilizar instrumentos musicais e, sem ver, nomear o
instrumento através do seu som; identificar animais pelo som que produzem e distinguir os sons
produzidos por cada animal, por exemplo perceber que a cobra faz /sss/ e a abelha /zzz/ e concluir
que são sons diferentes colocando a mão na garganta, o /z/ treme (som vozeado) e /s/ não treme (som
surdo).

Identificação e evocação de rimas: cantar canções infantis e ler contos rimados para nomear as
palavras que rimam e identificar o “bocadinho” que rima, procurar que a criança evoque outras rimas
que conheça.
• Segmentação silábica: ler uma história e pedir à criança que a reconte, selecionar palavras e pedir
que divida “em bocadinhos” batendo palmas, a criança deverá contar o número de sílabas.
I- Consciência Fonológica

ESTRATÉGIAS
•Perceber que existem várias palavras que começam com o mesmo som ou
sílaba
•Desenvolver a consciência silábica
•Segmentação e fusão silábica
•Adicionar e subtrair sílabas para formar novas palavras
•Identificação de rimas
•Análise e contagem de fonemas na palavra
•Segmentação e fusão silábica
•Correspondência grafema-fonema
•Associar o fonema à letra
1º) Estrutura silábica das palavras:
• síntese silábica; • análise silábica;

2º) Identificação de sílabas:


• segundo sua posição; • segundo sua natureza;

3º) Comparação de sílabas:


• segundo sua posição; • segundo sua natureza;

4º) Recombinação fonológica:


• omissão de sílaba final; • omissão de sílaba inicial; • omissão de sílaba central; •
inversão de sílabas; • adição de sílaba final; • adição de sílaba inicial.

Reconhecer sons, sílabas, palavras e, por fim frases.


I- Consciência Fonológica

Exemplo - Liga as imagens que rimam:


Velocidade de leitura: excessivamente lenta, com problemas
de fluência, pronúncia e interpretação, leitura silábica,
decifração, hesitante, sem ritmo e fluência e com bastantes
incorreções para a idade e para o nível escolar.
Aquisição da leitura
❖ Conhecer a língua na qual foram escritas as palavras
❖ Conhecer o sistema de escrita
❖ Conhecer o alfabeto
❖ Conhecer as letras
❖ Conhecer a categorização gráfica das letras
❖ Conhecer a categorização funcional das letras
❖ Conhecer a ortografia
❖ Conhecer o princípio acrofônico
❖ Conhecer os nomes das letras
❖ Conhecer as relações entre letras e sons (princípios de leitura)
❖ Conhecer as relações entre sons e letras (princípios de escrita)
❖ Conhecer a ordem das letras na escrita (direção, ordenação,
posição, direção dos movimentos da escrita)
❖ Conhecer a linearidade da fala e da escrita (elementos segmentais e
prosódicos)
❖ Reconhecer uma palavra
❖ Nem tudo o que se escreve são letras
❖ Nem tudo que aparece na fala tem representação gráfica na escrita
❖ O alfabeto não é utilizado para fazer transcrições fonéticas

(CAGLIARI, 1998)
33
34
35
LEITURA
DE
PALAVRAS
PRÉ-LEITOR

INICIANTE

FLUENTE
LEITURA DE
PSEUDOPALAVR
AS

PRÉ-LEITOR

INICIANTE

FLUENTE
38
LEITURA DE TEXTO

PRÉ-LEITOR

INICIANTE

FLUENTE
R
a O que é fluência
f
a leitora?
e A fluência é a ponte que liga a
l capacidade de ler com a
i capacidade de compreender. Uma
leitura fluente é agradável de ouvir
e demonstra que o aluno entende
Co que lê. Oliveira; Junqueira (2010)
o
nPré-leitura Leitura hábil
s
t Disponível em: https://www.vezdavoz.com.br/o-que-significa-sonhar-com-ponte.Acesso em: 01/03/2021.

a
n Morais; Leite;
t Kolinsky (2013)
i
n
R
a
f
a Fluência de leitura
e
l A fluência pode ser entendida como um
Disponível em https://giphy.com/search/reading

conjunto de habilidades que permitem uma


i leitura sem embaraço, sem dificuldades em
relação ao texto.
C Envolve questões tanto ligadas à
composição do texto quanto à
o competência do leitor, isto é, uma boa
n interação entre esses elementos é que pode
s garantir que a leitura seja fluente.
t
a
n
t
i
n
R
a
f
a Fluência leitora • Há textos que são lisos, polidos e deslizantes,
quanto à escolha das palavras, à construção
e das frases, à padronização ortográfica;
l • quanto ao tamanho dos períodos escritos,
quanto à qualidade gráfica do texto, ao
i tamanho da fonte etc.

C Composição do texto
o
n Competência do leitor

s• Reconhecem letras, palavras, frases,


t textos;
Localizam informações menos ou mais
a• explícitas; fazem inferências de
n discursos e o entrecruzamento de
unidades maiores de textos.
t
i
n
R
a
f A fluência de leitura envolve um conjunto de três habilidades:
a PRECISÃO, VELOCIDADE e EXPRESSIVIDADE
e
l diz respeito à exatidão com que se lê. Um leitor habilidoso é capaz
de realizar de forma eficaz a correspondência entre a pauta
i PRECISÃO
gráfica e a pauta sonora da escrita. Com o tempo, essa
correspondência torna-se automatizada, a ponto de serem
C rapidamente reconhecidas, parecendo haver uma “leitura por
visão”. Ehri (2005)
o Isso não significa que a
n identificação de palavras é
s feita por características
visuais, como identificar o
t rótulo do biscoito
a preferido
n Imagem disponível em:https://www.clubeextra.com.br/produto/355418/biscoito-oreo-recheado-com-chocolate-pacote-36g. Acesso em: 28/02/2021

t
i
n
R
a Habilidades relacionadas à precisão de
f
a leitura
e
CONSCIÊNCIA
l FONOLÓGICA: ESTRATÉGIA
i VOCABULÁRIO:
Sílaba e fonema FONOLÓGICA DE
definição, nomeação LEITURA

C
o
n HABILIDADE
VERBAL PRECISÃO
s DE
t LEITURA
a Esquema das autoras: Correa;Ramires (2019)

n
t
i
n
R
a
f Consciência fonológica
a A precisão na leitura está ligada a um conjunto de habilidades
linguístico-cognitivas que favorecem o aprendizado da criança. A
e consciência fonológica é uma habilidade fundamental para aprender
as correspondências entre letras e sons.
l
i
Disponível em: https://www.soescola.com/2019/05/consciencia-fonologica-2.html Santos;Barrera (2019)

C
o
n
s
t
a Esquema das autoras: Correa; Ramires (2019)

n
t
i
n
R
a
f
a Estratégia fonológica de leitura
e
l
Por meio do emprego da estratégia fonológica, a
i leitura é realizada pela conversão da grafia das
palavras em sua cadeia sonora, usando o Disponível em https://giphy.com/search/reading

C
o
conhecimento que a criança tem da representação
ndos sons por letras na escrita.
s Relacionar
Segmentar as tais unidades
t palavras em Recombinar a outras
a unidades essas palavras
n fonológicas e unidades para conhecidas
gráficas formar novas pelas
t palavras crianças
i
Passos importantes para tornar os leitores iniciantes conscientes
n do funcionamento do sistema alfabético. Share (1995)
R
a Vocabulário e habilidade verbal
f
a
e O fato de a palavra pertencer ao vocabulário da criança tem
l efeito facilitador na reflexão acerca da estrutura fonológica
da palavra.
i
Disponível em: https://giphy.com/search/reading

O SIGNIFICADO CONTRIBUI PARA Ler com precisão demanda, além do


QUE A SEQUÊNCIA FONOLÓGICA conhecimento específico das palavras, o
POSSA SER IDENTIFICADA E desenvolvimento da habilidade de compreensão
INDIVIDUALIZADA NO FLUXO
e de expressão por meio da linguagem oral .
CONTÍNUO DA CADEIA SONORA DA Hoover; Gough (1990)
FALA. Hudson et al (2012)
R
a
f
a
e A compreensão da fala e da leitura necessitam de habilidades linguísticas e
l cognitivas como a integração da informação e a elaboração do que foi dito ou
lido. Isto é, habilidades de processamento linguístico desenvolvidas para a
i linguagem oral são também empregadas na linguagem escrita, favorecendo,
assim, o aprendizado da leitura.
C
o
n
s
t
a
n Linguagem oral
t
i
n
R
a Ler com velocidade
f
a
e ❑ Com a automatização do conhecimento das relações
l letra e som, as crianças são capazes de ler rápido.
Hudson, Lane; Pullen (2005)
Disponível em https://giphy.com/search/reading

i
❑ A prática e a experiência de leitura contribui para que
C leiam cada vez mais rápido.
o
n
❑ A leitura realizada com velocidade adequada permite
s que recursos sejam direcionados para compreensão do
t texto. Logan (1997)
a
n
t
Os autores foram citados por:
i Correa; Ramires (2019)
n
R
a Ler com expressão
f
a
“O ritmo, a acentuação e a entonação
e são atributos prosódicos que
l contribuem para a construção do
significado e do entendimento do texto
i oral ou escrito”

CDisponível em https://giphy.com/search/reading Kuhn et al (2010) citado por Correa; Ramires (2019)

o LEITORES HABILIDOSOS
n -Enfatizam determinadas palavras.
s -Agrupam palavras, segundo a sintaxe do texto ou a pontuação.
-Realizam pausas importantes para a compreensão.
t -Quando encontram dificuldades com algumas palavras, conseguem se
a autocorrigir.
n
t
i
n
Professor Estudante

• Explique resumidamente o trabalho a ser • Escuta com atenção


desenvolvido • Faz anotações e observações
• Explique sobre o gênero textual • Faz questionamentos para entender
Eu faço • Apresente suas características o processo
Instruções diretas • Estabeleça os objetivos da leitura
• Demonstre como aplicar diferentes estratégias para
alcançar os objetivos
• Instruções discutidas e organizadas coletivamente • Faz as perguntas e tenta responde-las
• Trabalhe de forma colaborativa com os estudantes • Realiza as atividades com o professor
• Apresente itens a serem observados, questione e e os colegas
Nós fazemos instigue • Participa ativamente nas atividades
Instruções guiadas • Apresente outras estratégias coletivas
• Retome o trabalho a partir das necessidades
apresentadas

• Faça devolutivas • Trabalha individualmente


• Avalie • Retoma as anotações, consulta as
Você faz • Identifique o nível de entendimento e aprendizagem atividades e as aprendizagens obtidas
Prática independente com a turma para realizar a atividade
• É responsável pelo resultado obtido

• Observe o trabalho em grupo • Trabalha em grupos e compartilha o


• Esclareça dúvidas conhecimento com os colegas
Você fazem juntos • Dê o suporte necessário para a realização das • Colabora de forma efetiva para
Aprendizagem colaborativa atividades realizar as atividades
• Se autoavalia
Isabel Solé
Antes da leitura
• Obter uma informação precisa
• Seguir instruções
Motivação para a leitura • Obter uma informação de caráter geral
• Aprender
Objetivos de leitura • Revisar um escrito próprio
• Prazer
Ativar o conhecimento prévio • Comunicar um texto para um auditório
Estabelecer previsões sobre o • Praticar a leitura em voz alta
• Verificar o que se compreendeu
texto
Promover as perguntas dos
alunos sobre o texto
Durante a leitura

Leitura compartilhada
Leitura independente
Erros e lacunas da compreensão
Possíveis soluções
Depois da leitura
Ideia principal (objetivo, relevância textual,
relevância contextual)
Resumo
Formular e responder perguntas
Formas de leitura no processo de
alfabetização
Sarau com a turma

Nada mais lúdico que um sarau, principalmente se for com a turma inteira. Afinal,
o objetivo do evento é proporcionar uma leitura mais incrementada e que induza os
alunos a dramatização dos textos lidos. Vale ressaltar que isso estimula de maneira
considerável a fluência leitora dos estudantes. Saraus podem contar também com
outros elementos, como músicas de fundo. A leitura de contos e poesias é uma
regra nesses encontros.
Leitura teatral com as crianças

A proposta de agora é solicitar que as crianças escrevam o que aconteceu no


último final de semana/ férias. A partir dessa produção de textos, cada um deve
ler em voz alta o que acabara de escrever. Além de tal atividade estimular a
habilidade da escrita, o fato de estudantes lerem seu próprio texto também fará
com que haja maior concentração no exercício de leitura.
DICAS

Reserve bastante tempo para a leitura, o disléxico precisa de tempo extra para ler e reler os textos;
Estabeleça um tempo limite para a leitura e os tempos de pausa;
A leitura deve ser feita por parágrafos seguida de pequenas pausas;
Após ler o texto deve falar sobre o mesmo e depois ler novamente;
Utilize audiolivros ou faça gravações dos textos para facilitar o entendimento do que está escrito e
aliviar a leitura;
Se existir arranje o filme do livro, isto porque o disléxico aprende melhor através de materiais
multissensoriais;
Promova o encontro com algum colega para discussão do livro, dos textos, dos temas, das
personagens, etc;
Ajude o disléxico a organizar-se: conforme for lendo um livro escrever o nome das personagens
que vão aparecendo, os pontos mais importantes, assim como as páginas onde essa informação se
encontra;
Utilize marcadores, tipo post-it para identificar partes importantes dos livros e dos textos;
Se o disléxico perde a linha, utilizar um cartão ou régua para orientar a leitura e evitar distracções;
Faça um resumo oral do que leu, por exemplo utilizando um gravador de voz.
Dificuldade na habilidade de decodificação
a) No processamento fonológico: não reconhece ou identifica
determinadas letras; não associa o grafema com o
b) fonema; substitui, omite ou inverte a leitura de palavras.
Estratégia didática de ensino-aprendizagem: Atividades de consciência
fonológica; habilidades de segmentação linguística; atividades
específicas para a correção de erros de exatidão na leitura
(inversões, omissões, substituições).
c) No acesso ao léxico: lentidão no reconhecimento de palavras; não
reconhecimento de palavra.

Estratégia didática de ensino-aprendizagem: atividades de fluência


e velocidade; análise fonológica; identificação rápida; integração
visual; prática de leitura reduzida (com aumento gradativo); leitura
silenciosa (reconhecimento prévio).
Dificuldade na habilidade sintática
a)Módulo sintático (estratégias de processamento sintático): não
combina o significado de várias palavras; não identifica sinais
sintáticos para a construção dos significados; identificação e
interpretação
b)errônea dos sinais de pontuação; não faz uso de conhecimentos
gramaticais; não estabelece relações causais entre distintas partes
do texto.

Estratégia didática de ensino-aprendizagem: formar e completar frases;


responder a perguntas de frases simples; converter ilustrações em
frases; concatenar frases; combinar palavras (nome + adjetivos, artigo +
nome + adjetivo, etc.); sinais de pontuação; identificar, enfatizar
graficamente, detectar erros, completar; trabalhar a entonação; inferir
relações simples entre nome-pronome; comparar significados de frases
simples concatenadas.
Dificuldade na habilidade semântica

a)Processamento semântico (extrair significado, integração na memória e


processos inferenciais): não integra as informações de várias frases e,
como consequência, não extrai informações do texto ou a informação
extraída é escassa; não identifica significados a partir de chaves
contextuais; não realiza processos de integração, resumo e elaboração;
não faz deduções sobre a informação extraída; não contextualiza o
significado das palavras.

Estratégia didática de ensino-aprendizagem: comparar frases/parágrafos com


significados semelhantes e contrários; atividades de chaves contextuais: temporais,
espaciais, valorativas, descritivas, funcionais (equivalentes, de definição direta, de
justaposição, de frases adjacentes, etc.); associar frases/ parágrafos a
representações gráficas; associar parágrafos a resumos; resumir parágrafos breves;
explicar um resumo; selecionar o melhor significado de uma palavra na frase;
comparar significado de palavras.
a) Concentração: apresentaHabilidades atencionais
baixo nível de concentração durante a
leitura.
b) Mecanismos seletivos: a distribuição da atenção é inadequada; há
maior ou menor concentração em partes da leitura.
c) Fatigabilidade: a concentração é feita por breve espaço de tempo.
d) Labilidade emocional: a atenção oscila entre momento de
concentração adequada com momentos de leitura automatizada, com
perda da concentração.
e) Escassez de recursos atencionais: a escassa capacidade atencional
impede a identificação de indicadores sintáticos e semânticos que
possibilitem a compreensão.
f) Metacognição: não há regulação da capacidade atencional para
extração de significado do texto. Não apresenta consciência da
natureza da tarefa, nem da estratégia atencional que precisa usar.
Estratégia didática de ensino-aprendizagem: atividades específicas de
atenção concentrada; graduar o tempo de leitura em função da
persistência da atenção; aumentar paulatinamente a extensão dos textos *.
Conhecimentos prévios
a) Conhecimento específico: escasso conhecimento sobre o tema da leitura;
vocabulário reduzido; conhecimento não organizado; conhecimentos frágeis
armazenados na memória de longo prazo, mediante aprendizagem de simples
associações mecânicas.
b) Conhecimento da estrutura linguística do texto: escassos conhecimentos; não
utiliza os conhecimentos; não identifica a informação relevante; não identifica a
estrutura lógica da leitura.
c) Metacognição: escassa ou nula consciência de quais são os interesses,
motivações e objetivos da leitura e como afetam a compreensão da leitura; não
sabe que estratégias de compreensão empregar e que utilidade pode ter; não
sabe como regular o processo de compreensão quando tem dificuldade; não tem
consciência de como compreender e o que pode dificultar a compreensão.
Estratégia didática de ensino-aprendizagem: atividades de vocabulário;
ampliação de temas de leitura; atividades de caráter gramatical; atividades
específicas de ideia principal; associar títulos a textos e vice-versa; concatenar
breves passagens de texto em um número reduzido de elementos (por exemplo,
princípio e final, princípio, meio e fim); refletir sobre o ato de ler: para que, como
se lê melhor, o que se pode fazer para compreender bem a leitura, reconhecer

quando não está compreendendo, que fazer quando aparece uma dificuldade .
Estratégias de compreensão

a ) Conhecimentos: desconhece que estratégia de


compreensão utilizar quando lê.
b) Uso: não utiliza adequadamente as estratégias de
compreensão aprendidas.

Estratégia didática de ensino-aprendizagem: treinamento


das estratégias de compreensão da leitura: ideia principal;
chaves contextuais; formulação de hipóteses;
autoquestionamento; organização de gráficos; releitura; leitura
recorrente.
Características

Memória de trabalho: lenta (memória de curto prazo), funções memorativa.


Dificuldades na memória de trabalho verbal.

Na escrita podem surgir palavras unidas ou separadas,


repetição de letras ou de sílabas, colocação de letras ou de sílabas antes ou
depois do lugar correto.

Dificuldade de discernir sons da fala e transcrevê-los para símbolos gráficos.


Esforço para escutar e para analisar: envolve todas as atividades de compreensão,
como a análise das características acústicas dos sons, o reconhecimento de certas
sequências de sons e a interpretação do significado das palavras e das frases.
Esforço de produção: a parte de emissão da interpretação, que envolve todas as
operações, desde a representação mental da mensagem até à sua comunicação.
Esforço da memória de curto prazo: envolve as operações que ocorrem continuamente
durante a interpretação. As operações da memória de curto prazo são necessárias devido ao
desfasamento entre o momento em que é emitido o discurso e o momento em que é
analisado. Além disso, a memória de curto prazo também tem o seu papel entre o momento
em que os sons do discurso são analisados e formulados como ideias e o tempo que se
demora a produzir o discurso.
CONSEQUÊNCIAS DE UMA MEMÓRIA DE CURTO PRAZO INADEQUADA
A memória tem um papel importante em cada fase do processo de interpretação. O
funcionamento adequado da memória de curto prazo envolve:
O processamento eficaz de sons em palavras conhecidas e posteriormente em
trechos de informação, auxiliando-se na memória de longo prazo para preencher
lacunas;
O armazenamento eficaz destes trechos de informação;
A recordação oportuna da informação.
EXERCÍCIOS DE MELHORIA DA MEMÓRIA DE
CURTO PRAZO

O bom funcionamento da memória de curto prazo envolve o processamento eficaz de sons


em palavras conhecidas e, posteriormente, em trechos de informação, o armazenamento
eficaz destes trechos e a recordação, no momento certo, desta informação.
Para o desenvolvimento da memória de curto prazo, é necessário utilizar pequenos textos,
onde as palavras individuais possam ser analisadas em contexto e retidas como trechos de
informação, em vez de serem apenas retidas como unidades acústicas.
Exercício 1: O exercício de shadowing envolve repetir o que o locutor diz, palavra por
palavra, na mesma língua. Normalmente o intérprete está sempre uma ou duas palavras
atrasado em relação ao locutor à medida que vai repetindo o que ouve. Este desfasamento
pode ser aumentado à medida que o intérprete vai ficando mais confortável.
É também muito bom para o desenvolvimento da memória, uma vez que obriga o
intérprete a armazenar e a recordar pequenos grupos de sons, de palavras e de trechos
de informação num período de tempo relativamente curto. Para este exercício, os
textos utilizados devem ser relativamente curtos, podendo aumentar progressivamente
de tamanho.
Exercício 2: escutar com atenção os elementos-chave
Ouvir com atenção é um elemento importante para as recordações da memória. Se não
ouvir algo com atenção, será impossível lembrar-se disso mais tarde. Em primeiro lugar,
escutar com atenção envolve identificar os pontos-chave de um discurso. Por exemplo,
deverá ser capaz de ouvir uma pequena narrativa ou um texto descritivo e responder às
perguntas chave “Quem? O quê? Quando? Onde? Porquê? Como
Embora não seja possível responder a todas estas questões para todos os textos, a
habilidade de responder a grande parte indica que escutou com atenção os pontos-
chave.
Neste exercício, podem ser utilizados quaisquer textos descritivos ou narrativas
II- Aprendizagem e Reeducação Leitora
•Aprendizagem do alfabeto (leitura de grafemas e automatização)
•Reconhecimento e leitura de fonemas, sílabas, ditongos, dígrafos, sequências
consonânticas até à automatização
•Leitura de listas de palavras leitura vertical e horizontal), pseudo palavras e de
palavras difíceis para melhorar a sua pronúncia e descobrir o seu significado
•Leitura de pequeno texto e de seguida desenhar o que leu
•Leitura de partes de um texto e sua reconstrução
•Leitura de frases desordenadas e sua organização oralmente
•Aprendizagem de canções
•Relacionar frases com imagens
•Desenvolver as capacidades de diferenciação de letras com grafia semelhante
III- Aprendizagem e Reeducação da Escrita

ESTRATÉGIAS

•Desenvolver a memória auditiva


•Desenvolver a capacidade de
discriminação auditiva de fonemas
acusticamente próximos
•Aprender as regras de conversão-fonema
•Escrever um número variado de palavras com a mesma
sílaba ( sílaba-alvo)
•Exercícios para automatização das regras da língua
•Ordenar frases correctamente
III- Aprendizagem e Reeducação da Escrita

ESTRATÉGIAS

• Descrever gravuras
• Resumir histórias
• Completar textos
• Inventário do tipo de erros e
corrigi-los em frases ou textos
• Descodificar palavras ou frases
através de um código dado
• Enriquecer o conteúdo da
escrita
• Escrever famílias de palavras/
área vocabular
• Palavras cruzadas/Sopa de
letras/Acróstico
• Escrita criativa com recurso ao
computador
Treinamento Auditivo em Cabine

O TREINAMENTO AUDITIVO é uma reabilitação fonoaudiologia auditiva que


tem como objetivo melhorar compreensão da fala, principalmente em que a
presença do ruído de fundo pode atrapalhar, como na escola
a terapia fonoaudiológica com ênfase no processamento auditivo central tem como
objetivo geral, o desenvolvimento das habilidades auditivas centrais: detecção,
sensação, localização, reconhecimento, discriminação, atenção e memória auditiva
(BOOTHROYD, 1986), a fim de que o indivíduo possa adquirir consciência dos processos
fonológicos envolvidos na produção da linguagem oral e compreender o que lhe é
falado, favorecendo assim, o aprendizado pelo canal auditivo. (MACHADO; PEREIRA,
1997, p. 61).
Localização sonora: habilidade de localizar auditivamente a fonte sonora;
Síntese binaural: habilidade de integrar estímulos incompletos apresentados
simultaneamente ou alternados para orelhas opostas;
Figura-fundo: identificar mensagem primária na presença de sons competitivos;
Integração binaural: habilidade de compreender duas informações dadas
concomitantemente;
Separação binaural: habilidade para escutar com uma orelha e ignorar a orelha
oposta;
Memória: habilidade de estocar e recuperar estímulos;
Discriminação: habilidade para determinar se dois estímulos são iguais ou diferentes;
Fechamento: habilidade para perceber o todo quando partes são omitidas;
Atenção auditiva: habilidade para persistir em escutar sobre um período de tempo;
Associação: habilidade para estabelecer correspondências entre um som não linguístico
e sua fonte.
Compreensão auditiva: habilidade de compreender auditivamente as informações.
A melhor maneira de se trabalhar com um disléxico é explorando a aprendizagem
multissensorial com o lúdico, ou seja, utilizando outros canais que não sejam a visão,
como por exemplo, caminhar com a criança sobre uma letra, deixá-la interagir com a
caixa tátil, fazer gelatina na forma das letras, fazer uma sopa de letras, vendar a
criança para ela tentar descobrir com o dedo a forma de alguma letra ou palavra,
colar barbante ou feijão em cima da letra
Adaptações em sala de aula

•Dar tempo extra para completar as tarefas;


•Oferecer ao aluno ajuda para fazer suas anotações;
•Modificar trabalhos e pesquisas, segundo a necessidade do aluno;
•Esclarecer ou simplificar instruções escritas, sublinhando ou destacado
partes importantes para o aluno;
•Reduzir a quantidade de texto a ser lido;
•Bloquear estímulos externos (visuais, por exemplo), se o aluno tende a
distrair-se com facilidade com os mesmos. Pode-se usar como recursos:
cobrir esses estímulos (numa folha ou planilha por exemplo), aumentar
o tamanho da fonte e/ou aumentar o espaçamento entre as linhas;
•Destacar (com caneta apropriada) as informações essenciais em textos
e livros, se o aluno tiver dificuldade em encontrá-las sozinho;
•Proporcionar atividades práticas adicionais, uma vez que os
materiais normalmente não as fornecem em número
suficiente para crianças com dificuldade de aprendizagem.
Tais práticas podem incluir
• exercícios práticos; jogos instrutivos, atividades de ensino
em duplas, programas de computador, etc;
•Fornecer glossário dos conteúdos e guia para ajudar o aluno
a compreender a leitura. Esse último pode ser desenvolvido
parágrafo a parágrafo, página a página ou por seção;
•Usar dispositivo de gravação. Textos, livros, histórias e lições
específicas podem ser gravadas. Assim, o estudante pode
reproduzir o áudio para esclarecer dúvidas. O aluno pode,
ainda, escutar e acompanhar
•as palavras impressas e, assim, pode melhorar sua
habilidade de leitura;
•Utilizar tecnologia assistiva e meios alternativos, como
"tablets", leitores eletrônicos, dicionários, audiolivros,
calculadoras, papéis quadriculados para atividades
matemáticas, etc;
•Repetir as instruções e orientações. Alguns alunos têm
dificuldade em seguir instruções e, assim, pode-se pedir que as
repita com suas próprias palavras. Se estas tiverem várias
etapas, pode-se dividi-las
• em subconjuntos, ou apresentá-las uma de cada vez. Quando
as orientações são dadas por escrito, deve-se certificar de que
o aluno é capaz de ler e compreender as palavras e o
significado das frases;
•Manter rotinas diárias, pois muitos alunos com problemas de
aprendizagem têm dificuldade em organizar-se com
autonomia;
•Fornecer uma cópia das notas de aula (ou esboço) para
aqueles que têm dificuldade em realizá-la com autonomia;
•Combinar informação verbal e visual e proporcionar
organizador dos conteúdos ministrados;
•Escrever pontos ou palavras-chave no quadro-negro, antes de
uma apresentação;
participativas, o que inclui equilíbrio das atividades (em grupo, geral e
individual);
•utilizar dispositivos mnemônicos para ajudar os alunos a se lembrarem
de informações chave;
•Enfatizar revisão diária. Este tipo de estratégia pode ajudar os alunos a
fazer ligações com conhecimentos prévios;
•Variar os modos de avaliação, ou seja, apresentações orais, participação
em discussões, avaliações escritas, provas com múltiplas escolhas, etc;
•Alterar o modo de resposta. Para aqueles que têm dificuldade de
coordenação motora fina e/ou com a escrita manual, permitir diferentes
modos de exposição do conteúdo (espaço extra para escrever,
•sintetizar conteúdos, atividades de múltipla escolha, exposição por
meio de desenhos, respostas orais, etc.);
•Posicionar o aluno próximo ao professor, longe de sons, pessoas ou
materiais que possam distraí-lo, principalmente aqueles que tenham
problemas com a atenção;
•Estimular e ensinar o uso de agendas, calendários e organizadores.
Com isso, o aluno poderá estar atento a datas e prazos de atividades
escolares;
•Estimular o uso de sinais para indicar itens importantes ou não
dominados pelo aluno. Tal conduta pode, ainda, ajudar o
monitoramento do tempo em testes, bem como o estado atual da sua
A pessoa com dislexia tem direito à inclusão educacional?
Sim, pois a Constituição Federal de 1988 (arts.205, 206, 208 e 208), as Normas Gerais da
Educação e a Lei n. 13.146/15 – Lei Brasileira de Inclusão da Pessoal com Deficiência (arts.
27, 28 e 30) estabelecem que, no Brasil, vigora o sistema educacional inclusivo.
Ao adotar o sistema educacional inclusivo, o Brasil assumiu nacional e internacionalmente o
compromisso público de reconhecer e atender as necessidades educacionais do indivíduo,
acomodar ritmos de aprendizagem e assegurar uma educação de qualidade a todos,
independentemente de sua condição diagnóstica, seu credo, sua origem, sua etnia etc.
Nesta perspectiva, é DEVER das instituições públicas e privadas de ensino, de
qualquer nível, etapa e modalidade educacional, promover a inclusão e
eliminar barreiras (arquitetônicas, atitudinais, urbanísticas, tecnológicas,
comunicacionais, metodológicas etc.) que impeçam, dificultem ou limitem o acesso,
a permanência e a participação plena e efetiva do educando que apresente
necessidades educacionais especiais independentemente de a condição diagnóstica
ser permanente ou transitória, com vista a garantir o DIREITO FUNDAMENTAL À
EDUCAÇÃO (art. 6º CF/88).
Por fim, é importante esclarecer que a inclusão educacional não se restringe
à modalidade de ensino denominada educação especial. A educação inclusiva é algo
muito maior, pois, além de considerar a diversidade humana, perpassa transversalmente
todos os níveis, etapas e modalidades de ensino que integram o sistema educacional
brasileiro.
http://www.revistapsicopedagogia.com.br/detalhes/562/funcoes-executivas-e
-leitura-em-criancas-brasileiras-com-dislexia-do-desenvolvimento

https://smartidiom.pt/pt/9-exercicios-memoria-curto-prazo-interpretacao/
TRABALHAR MEMORIA DE CURTO PRAZO
http://www.dislexia.org.br/wp-content/uploads/2019/04/Como-interagir-com
-o-disl%C3%A9xico-em-sala-de-aula-Leis.pdf
COMO INTERAGIR COM O DISLEXO EM SALA DE AULA

Você também pode gostar