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INTERPRETAÇÃO, INTEGRAÇÃO E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

Assim como, temos que interpretar uma lei qualquer, também há que interpretar a Constituição;
Com essa tarefa passamos da leitura política para à prática, da leitura ideológica ou empírica, para a leitura jurídica da
Constituição;
Com essa tarefa, partimos da letra, mas sem parar na letra, para encontrarmos o sentido, o conteúdo e o espírito da norma;
Não é possível a aplicação da lei sem a sua interpretação prévia;
Antes de passarmos à interpretação e aplicação da Constituição, vamos fazer uma abordagem da interpretação da lei em
geral;
A lei de um modo geral, é feita para ser aplicada;
Assim sendo, na prática, a lei é um comando;
Pra isso, torna-se necessário que a lei seja clara, que tenha um só sentido e que seja coerente com as demais leis;
Mas há leis que não são tão claras e que da sua interpretação pode resultar mais de um sentido ou significado;
Relativamente à essas leis, aquele que tiver a incumbência de as aplicar, fica numa situação embaraçosa;
Porque é que acontecem essas situações?
Precisamente porque às vezes o legislador diz mais do que pensa e outras vezes, diz menos do que pensa;
Ou seja, a letra do texto da lei pode designar mais realidades ou menos realidades do que aquelas que realmente era sua
O Código de Estrada, por exemplo, exige cautelas ao motorista sempre que se aproxima de uma escola;
Suponhamos que num domingo, o motorista deduz que não há aulas e passa em grande velocidade numa escola e
atropela uma criança;
Ele deduziu que era domingo e que não havia escola. Mas nessa caso havia uma festa ou uma representação teatral;
Aqui levanta-se o problema de interpretação;
Assim, antes de aplicar a lei, o juiz tem que ver se a letra da lei corresponde ao espírito da lei;
Assim a interpretação da lei possui dois momentos: o respeitante à interpretação literal ou gramatical da lei e outro
respeitante à interpretação lógica, racional ou do espírito da lei;
No primeiro momento, leva-se em conta a construção de frases, retira-se do texto da lei o significado das palavras, e
a pontuação usada (a simples mudança de um vírgula pode mudar o sentido do texto da lei);
No segundo momento, o intérprete e aplicador da lei procura atingir o que estava no espírito do legislador qundo
ele fez a lei;
Nem sempre a letra da lei corresponde ao espírito da lei, ou seja, o legislador pode dizer mais do que pensa ou
menos do que pensa.
Quando houver essa correspondência entre a letra da lei e o espírito da lei, nós estamos perante aquilo que se
chama de interpretação declarativa;
Por outro lado dissemos que o legislador às vezes dia mais do que pensa e outras vezes diz menos do que pensa;
Quando diz mais do que pensa deve-se fazer uma interpretação restritiva da lei;
Quando diz menos do que pensa, deve-se fazer um interpretação extensiva da lei;
Por exemplo, faz-se uma interpretação extensiva, quando a lei diz que os menores de 18 anos não podem frequentar, boîtes,
dancings e estabelecimentos de diversão noturna (nem todos: só os não emancipados);
Por outro lado faz-se uma interpretação restritiva quando se diz que os pais e avós não podem vender a filhos ou netos;

No que respeita à interpretação de uma Constituição, ela é tão importante para o juiz, quanto para os cidadãos de um modo geral;
Chegar à uma sociedade aberta, de intérpretes constitucionais, sobretudo no domínio dos direitos fundamentais, pode valer como
requisito de uma rés pública;
É uma sociedade que se interessa pela coisa pública e que lhe diz respeito
Mas para esse efeito depara-se desde logo com um conjunto de limitações e dificuldades;
Em primeiro lugar, por haver uma grande variedades das normas constitucionais; Em segundo lugar pela relativa indeterminação de
muitas dessas normas;
Por outro lado, a linguagem normativa, assim como a proximidade de factos políticos e a pré-compreensão de cada intérprete num
contexto plural e complexo, pode também representar limitações e dificuldades na interpretação das normas constitucionais;
Por conseguinte, tudo isso condiciona e de que maneira a boa interpretação da Constituição;
Para colmatar todos esses problemas, dificuldades e limitações na interpretação da Constituição tem se recorrido a um método
interpretativo chamado tópica;
Para o método da tópica, quaisquer problemas relacionados com a interpretação e aplicação da Constituição, têm que
ser resolvidos com base em princípios gerais, decisões jurisprudenciais, e crenças ou opiniões comuns;
A tópica é a técnica de pensar, por problemas;
Assim, em vez de se pensar em abstrato através de um raciocínio dedutivo e sistemático sobre as normas, as soluções
deveriam ser encontradas a partir dos próprios problemas em concreto;
A tópico baseia-se assim, num raciocínio indutivo, partindo-se da resolução dos problemas em concretos, para a
formulação de juízos mais abstratos e genéricos;
Esse não seria o melhor método da interpretação da Constituição já que a Constituição divide paredes meias com a
política
Assim, a interpretação constitucional deve ser propiciada pela utilização de instrumentos jurídicos específicos e
clássicos e estes não têm que se confundir com pressupostos positivistas isto é, baseados apenas no direito escrito;
Ora, isto extravasa a formulação de argumentos para problemas específicos, que é a base da tópica;
Além disso, o Direito Constitucional, enquanto Direito fundamental da ordem global e concebido como ordem de
convivência, não deve ser entendido pontualmente ou casuisticamente, a partir de um problema isolado, como pode
acontecer em direito privado;
De qualquer forma, a interpretação constitucional não é diferente da que se opera em outras áreas;
Tal como sucede com toda a interpretação jurídica, ela está estreitamente conexa com a aplicação do Direito;
A interpretação constitucional não se destina à enunciação abstrata de conceitos;
É certo que a interpretação constitucional deve levar necessariamente em conta, fins e condicionalismos de ordem
política;
Mas, por outro lado, não pode visar outra coisa que não sejam os preceitos e princípios jurídicos que lhes
correspondem;
A interpretação constitucional tem que olhar para a realidade constitucional, mas tem que saber tomar essa
realidade como algo sujeito ao influxo da norma e não como mera realidade de facto;
Tem que racionalizar, sem formalizar;
Tem que estar atenta aos valores, sem dissolver a lei constitucional no subjetivismo ou na emoção política;

A função integradora do Direito Constitucional pressupõe a função racionalizadora da interpretação constitucional;


A interpretação constitucional tem que assegurar a coerência e a subsistência do ordenamento jurídico;
Por conseguinte a interpretação constitucional tem que ser objetivista e evolutiva;
Assim existe um conjunto de pontos de apoio ou diretrizes que se mostram extremamente importantes para o efeito
de uma interpretação coerente e objetivista da Constituição;
Que pontos de apoio são esses?
De entre esses pontos de apoio, destacam-se os seguintes:
1.º A Constituição deve ser apreendida como um todo;
Ela busca uma unidade e uma harmonia de sentido;
O elemento sistemático é chamado para procurar as implicações recíprocas de preceitos e de princípios
constitucionais em que os fins se traduzem;
Deve-se também situar tais princípios e preceitos e defini-los no seu inter-relacionamento;
Por essa via, procura-se chegar a uma síntese idónea e globalizante, credível e dotada de energia normativa;
2.º O chamado fenómeno das contradições de princípios, relaciona-se com essa função integradora e
racionalizadora da interpretação constitucional;
Essas contradições são superadas, nuns casos, através da redução adequada do respetivo alcance e âmbito, através
de cedências de parte a parte e, noutros casos, mediante a preferência ou prioridade na efetivação de certos
princípios face aos restantes (através da coordenação ou através da subordinação);
Há que fazer um esforço de concordância prática assente no critério de proporcionalidade;
Pode assim ter que se solicitar a ponderação ou hierarquização dos valores inerentes aos princípios constitucionais;
3.º Há um esforço a fazer, relativamente a conceitos indeterminados;
Há que determiná-los e densifica-los;
Os conceitos indeterminados têm que ser entendidos sempre na perspetiva dos princípios, valores e interesses
constitucionalmente relevantes;
Apesar de se reconhecer ao legislador uma margem grande de conformação, o certo é que ele não pode transfigurar o
conceito de modo a que cubra dimensões essenciais e qualitativamente distintas daquelas que caracterizam a sua
intenção jurídico-normativa;
E o que se diz do legislador deve dizer-se também do intérprete;

4.º Alguns desses conceitos indeterminados, que colocam problemas semelhantes, são os chamados conceitos pré-
constitucionais ou exógenos;
Tratam-se de conceitos provenientes de outros ramos do Direito ou de outras ciências extrajurídicas;
Com estes tipos de conceitos, interage largamente, a realidade constitucional;
Ora, todos os elementos e conceitos, uma vez situados em disposições da Constituição formal, têm que ser
entendidos em conexão com os demais;
Ademais, têm que ser analisados tendo em conta quer o seu sentido originário (em princípio, recebido), quer o que
lhe advém da sua colocação sistemática;
5.º Deve-se partir do princípio de que todas as normas constitucionais são verdadeiras normas jurídicas e que cabe às
mesmas desempenhar uma função útil no ordenamento;
Nenhuma norma constitucional deve ser objeto de uma interpretação que lhe retire ou diminua a sua razão de ser;
Mais ainda, a uma norma constitucional deve ser atribuído um sentido capaz de proporcionar-lhe a maior eficácia;
Na interação que a norma estabelece com as outras normas, deve a mesma ser objeto de uma interpretação que lhe
confira o máximo de capacidade de regulamentação;
Ou seja, interpretar a Constituição é realizar a Constituição.
6.º Mesmo no que respeita às normas programáticas, com todo o seu carácter aberto, ou às normas não exequíveis
por si mesmas, deve-se dar-lhe uma interpretação que lhe confira a maior eficácia e a máxima capacidade de
regulamentação, no seu inter-relacionamento entre as normas;
Tais normas desempenham o seu papel próprio;
De um lado, incorporam objetivos e valores precisos;
Do outro, propiciam ao legislador ordinário uma margem maior ou menor de concretização e de variação,
consoante as conjunturas e opções políticas;
7.º A interpretação dos preceitos constitucionais deve levar em conta não somente o que ostentam, explicitamente,
como também, no que implicitamente deles resulta;
Todavia, a eficácia implícita de quaisquer preceitos constitucionais deve ser pensada em conjugação com a eficácia
implícita ou explícita de outros comandos;
É isso que sucede, nomeadamente, no domínio das competências dos órgãos, onde é usual falar-se em poderes
implícitos;
8.º Todas as normas da Constituição devem ser tomadas como normas da Constituição atual;
Isto é, da Constituição que temos e não como normas da Constituição futura;
Obviamente que a Constituição futura não vinculam poderia vincular, desta ou daquela maneira, os órgãos e o
legislador ordinário, nem pode impor o impossível aos seus destinatários;
9.º Na interpretação dos preceitos constitucionais, é legítimo e conveniente considerar o modo como são aplicados
na prática;
Essa aplicação na prática é efetivada através da lei e das decisões dos tribunais;
Todavia, não é o sentido decorrente dessa aplicação, que deverá ser acolhido;
Com efeito, não é a Constituição deve ser interpretada de acordo com a lei, mas sim, o inverso, isto é, a lei é que
deve ser interpretada de acordo com a Constituição.

Há uma norma jurídica no Código Civil que pode ser considerada uma regra substancialmente constitucional;
Trata-se de uma regra dotada de um valor do costume constitucional, ou se quisermos, do costume praeter legem;
Isto é, uma regra que pode ser utilizada para suprir uma lacuna constitucional nesse domínio;
Trata-se da norma do artigo 9.º do Código Civil, que de certo modo, condiciona o intérprete da Constituição;
A validade e a eficácia desta norma resulta do facto de traduzir uma vontade legislativa não contrariada por
nenhumas outras disposições legais, a respeito da interpretação a que diz respeito;
Diz o artigo 9.º do Código Civil:
1. A interpretação não deve cingir-se à letra da lei, mas reconstituir a partir dos textos, o pensamento legislativo,
tendo sobretudo em conta a unidade do sistema jurídico, as circunstâncias em que alei foi elaborada e as condições
específicas do tempo em que é aplicada.
2. Não pode, porém ser considerada pelo intérprete o pensamento legislativo que não tenha na letra da lei um
mínimo de correspondência verbal, ainda que, imperfeitamente expresso.
3. Na fixação do sentido e alcance da lei, o intérprete presumirá que o legislador consagrou as soluções mais
acertadas e soube exprimir o seu pensamento em termos adequados.
Interpretação autêntica da Constituição
Pergunta-se o que é a interpretação autêntica? Quem pode fazer a interpretação autêntica da Constituição?
De harmonia com os princípios, interpretação autêntica só pode ser feita por lei com força constitucional;
Ou seja, tratando-se de Constituição rígida, a interpretação autêntica terá que ser feita por lei decerta pelo processo
peculiar de revisão e não por lei ordinária;
A lei ordinária não tem capacidade ou força jurídica para tal;
Assim ainda acontece quando a própria Constituição prescreva o exercício de certo direito ou o tratamento de certo
instituto, “nos termos da lei”;
Aqui não há desconstitucionalização e, muito menos, a delegação de poder constituinte no poder legislativo;
Essa lei deve conformar-se com os parâmetros da Constituição e está sujeita como qualquer outra lei, ao juízo da
constitucionalidade e à interpretação que este juízo pressupõe;
Tão pouco é interpretação autêntica, a levada pelos órgãos de fiscalização da constitucionalidade, mesmo em
sistema de concentração de competência;
Por relevante que seja o entendimento adotado, designadamente por um tribunal constitucional, ele não é, no seu
plano específico, diferente da de qualquer outra interpretação doutrinal;
Outras coisa são o costume constitucional secundum legem ou praeter legem ou a interpretação judicial criadora.
Interpretação conforme com a Constituição
Diferente da interpretação constitucional e a interpretação da lei face à Constituição ou então a interpretação
conforme com a Constituição, isto é com a Constituição formal;
Está relacionada com o elemento sistemático da interpretação com referência à Constituição;
Com efeito cada norma terá que ser captada não apenas no conjunto das normas da mesma lei, mas também no
conjunto de toda a ordem legislativa;
De igual modo tem que ser considerada no contexto da ordem constitucional;
Efetivamente a esfera de ação da ordem constitucional funciona como centro de energias dinamizadoras das demais
normas da ordem jurídica positiva;
No que respeita às normas do Direito internacional cabe frisar que o próprio Direito internacional coloca problemas
de interpretação, que não deverão ser discrepantes, no essencial, com o que vigora no direito interno;
Por outro lado, a interpretação dos Tratados e acordos internacionais tem que ser harmonizada
entre as diferentes Estados partes que subscreveram ou ratificaram esses mesmos Tratados e
Acordos;
A interpretação conforme com a Constituição não pode afetar o objeto e o fim deste ou daquele
tratado;
Por outro lado, numa aceção mais específica, convém realçar que a interpretação conforme com
a Constituição implica que os preceitos do Tratado ou Acordo internacionais, têm que ser
conformados pela própria Constituição, ou seja, não devem comportar normas
inconstitucionais;
A interpretação conforme com a Constituição implica uma posição ativa e quase criadora do
controlo constitucional;
Também implica a autonomia dos órgãos das entidades que a promovem em face dos órgãos
legislativos;
No entanto, tal tipo de interpretação implica um mínimo de base na letra da lei;
Além do mais não pode por em causa a função útil do preceito legal interpretado conforme com
a Constituição; Deve-se atender, neste particular, ao facto de que o legislador ordinário acolheu
critérios e soluções opostos aos critérios e soluções do legislador constituinte.
No entanto há situações em que não se consegue alcançar completamente esse objetivo;
É o que sucede por exemplo nos conflitos entre Estados ou nações;
Não foi possível até esta encontrar um meio seguro de imposição de uma solução pacífica nos conflitos entre os
Estados e inclusive, de evitar a violência.

Segurança equivalendo à certeza nas relações jurídicas

Isso quer dizer que o Direito do Estado deve ser certo e determinar com precisão aquilo que proíbe ou autoriza;
Deve também ser certo nas consequências legais como consequência do não cumprimento das normas jurídicas;
Assim tais normas devem ser devidamente conhecidas pelos cidadãos;
Todavia esse conhecimento não deve nem pode ser absoluto;
Muitas pessoas poderiam invocar o desconhecimento das normas para prevaricarem;
Com efeito, a ignorância da lei não beneficia o infrator;
Assim ninguém deve deixar de cumprir as obrigações impostas por lei, sob o pretexto da ignorância da mesma.

Segurança equivalendo à estabilidade nas relações jurídicas

Isto quer dizer que o Direito do Estado deve ser estável e deve dar confiança às pessoas ;
As pessoas devem sentir-se protegidas e seguras no seu comportamento e saberem com o que podem contar;
Assim, por exemplo, as leis são feitas para o futuro; Não haveria estabilidade se as leis viessem regular situações
passadas (não retroatividade das leis)
Segurança equivalente à proteção contra abusos do poder

Para que haja segurança importa que o Direito do Estado proteja eficazmente os direitos fundamentais e os
interesses básicos dos cidadãos ;
A segurança contra os abusos do poder deve provir da existência de tribunais eficientes e independentes do próprio
poder, aonde se possa recorrer;
Essa proteção é dirigida contra o abuso do poder seja ele proveniente do órgão legislativo, executivo ou
administrativo do Estado;
Os Estados modernos hoje em dia se preocupam em criar mecanismos para que essa proteção dos cidadãos seja
cada vez mais efetiva e eficiente;
Cabe ao Estado garantir o bem-estar dos cidadãos e a sua proteção nas suas condições materiais de vida, contra a
doença, a miséria, contra o trabalho excessivo etc;
Cabe ainda ao Estado assegurar a liberdade individual, de expressão, de consciência, de domicílio, de trabalho,
proteção contra a detenção arbitrária, entre outros.

A matéria para o 2.º teste vem até aqui


As lacunas da Constituição e sua integração

Neste domínio é preciso saber que a lei constitucional não regula tudo quanto constitui seu objeto;
Basta pensar no costume pretaer legem e nas normas constitucionais que procedem à devolução para a lei ordinária
e para as regras do direito internacional em certas circunstâncias;
Praticamente não existe plenitude em toda a ordem jurídica;
Isso não existe na lei constitucional, no costume constitucional e nem no direito interno ou no direito internacional;
Há sempre lacunas, intencionais ou não, técnicas ou teleológicas, originárias ou supervenientes;

No âmbito constitucional, há igualmente situações extrajurídicas correspondentes a problemáticas deixadas à


decisão política ou à discricionariedade do legislador ordinário;
Assim como essas situações não serão sempre as mesmas, poderão reduzir-se ou serem transitórias e dependerem
de circunstâncias em evolução;
Mas sobretudo, parecem inevitáveis;

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