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ORIENTAÇÃO E PRÁTICAS DE

PROJETOS DE ENSINO FUNDAMENTAL

Prof. Esp. Cléber Thiers da Silva Nunes


ESTÁGIO SUPERVISIONADO
OBRIGATÓRIO

ORIENTAÇÃO EDUCAÇÃO EM
EDUCAÇÃO ANOS INICIAIS AMBIENTE
EDUCACIONAL E
INFANTIL DO ENS. ESCOLAR E NÃO
GESTÃO
FUNDAMENTAL ESCOLAR
ESCOLAR
• 100 horas • 100 horas • 40 horas • 60 horas
• Em turmas de • Em turmas do: • Secretaria • Ongs, Entidades
Berçário, Creche 1º, 2º, 3º, 4º ou escolar Filantrópicas,
II, Creche III, 5º Ano do Organizações ou
Pré-Escola de 4 Ensino Secretaria
anos ou Pré- Funadamental escolar.
Escolas de 5
anos.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
OBRIGATÓRIO

OBSERVAÇÃO 40h

PARTICIPAÇÃO 30h

REGÊNCIA 30h EDUCAÇÃO INFANTIL


e
ANOS INCIAIS DO ENS.
FUNDAMENTAL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
OBRIGATÓRIO

Pois quando registramos, tentamos guardar, prender fragmentos do


tempo vivido que nos é significativo, para mantê ‑lo vivo. Não somente
com as lembranças, mas com o registro de parte da nossa história,
nossa memória. Através destes registros construímos nossa memória
pessoal e coletiva. Fazemos história (FREIRE, 1996, p. 6).
MODELOS DE ESTÁGIO

Modelos são parâmetros de imitação reprodutiva num primeiro


movimento; de representação, num segundo; e somente de recriação
num terceiro movimento. (MADALENA FREIRE, 2008).
MODELOS DE ESTÁGIO

Frequentemente nas práticas de estágios encontramos duas


modalidades muito comuns, que são:
Aprendizagem pela observação e imitação;
Aprendizagem pela instrumentalização;
Aprendizagem pelo uso de técnicas.
MODELOS DE ESTÁGIO

Aprendizagem pela observação e imitação:


Alguns autores a denominam de artesanal, pois é caracterizada por
um modo tradicional da atuação docente, tendo como fundamento
considerar a realidade do ensino imutável e a também realidade da
escola.
É limitada se não for acompanhada de uma recriação e reflexão.
É um modelo ainda forte e presente nas práticas de estágio.
MODELOS DE ESTÁGIO

Aprendizagem pela instrumentalização:


A atividade de estágio acontece de forma dicotômica, não
relacionando a prática e a teoria. O que ocorre é a atuação docente a
partir da aplicação de técnicas e desenvolvimento de habilidades
condizentes com a instrumentalização de seu espaço de trabalho.
Não há reflexão, quanto ao processo de ensino-aprendizagem.
Estagiários são recebidos como ‘prestadores de serviço’.
MODELOS DE ESTÁGIO

Aprendizagem pelo uso de técnicas:


O domínio de determinadas habilidades que contribuam para o
processo educativo é necessário, mas o mais importante é que o futuro
professor possa saber lançar mão dessas técnicas nas diferentes
situações de ensino que vier a enfrentar.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
OBRIGATÓRIO

O estágio prepara para um trabalho docente coletivo, uma vez que o


ensino não é um assunto individual do professor, pois a tarefa escolar é
resultado das ações coletivas dos professores e das práticas
institucionais, situadas em contextos sociais, históricos e culturais
(PIMENTA; LIMA, 2009, p. 54).
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
OBRIGATÓRIO

As atividades de estágio que são desenvolvidas assumem assim seu


caráter investigativo, através da reflexão das observações do espaço
escolar, da sala de aula e das necessidades dos alunos.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
OBRIGATÓRIO

As licenciaturas Após intensos


TECNICISTA

PEDAGÓGICA
FORMAÇÃO

FORMAÇÃO
tinham um modelo debates e críticas
curricular 3+1, ou quanto à formação
seja, 3 anos de de professores, as
disciplinas e licenciaturas
atividades voltadas passaram a ter as
para o conhecimento práticas pedagógicas
científico, e 1 ano de e a realização do
práticas pedagógicas estágio
e realização do supervisionado
estágio. diluídas ao longo
dos 4 anos do curso
superior.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
OBRIGATÓRIO

Dissociar teoria da prática gera um empobrecimento das práticas


nas escolas, o que aponta a necessidade de se entender que a profissão
de educador é uma prática social, uma ação docente, uma forma de se
intervir na realidade social por meio da educação (PIMENTA, 2010).
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
OBRIGATÓRIO

RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2019


Art. 10. Todos os cursos em nível superior de licenciatura, destinados à
Formação Inicial de Professores para a Educação Básica, serão organizados
em três grupos, com carga horária total de, no mínimo, 3.200 (três mil e
duzentas) horas, e devem considerar o 6 desenvolvimento das
competências profissionais explicitadas na BNC-Formação, instituída nos
termos do Capítulo I desta Resolução.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
OBRIGATÓRIO

RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2019


Art. 11. A referida carga horária dos cursos de licenciatura deve ter a
seguinte distribuição:
I - Grupo I: 800 (oitocentas) horas, para a base comum que
compreende os conhecimentos científicos, educacionais e pedagógicos e
fundamentam a educação e suas articulações com os sistemas, as escolas e
as práticas educacionais.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
OBRIGATÓRIO

II - Grupo II: 1.600 (mil e seiscentas) horas, para a aprendizagem dos


conteúdos específicos das áreas, componentes, unidades temáticas e objetos
de conhecimento da BNCC, e para o domínio pedagógico desses conteúdos.
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OBRIGATÓRIO

III - Grupo III: 800 (oitocentas) horas, prática pedagógica, assim


distribuídas: a) 400 (quatrocentas) horas para o estágio supervisionado, em
situação real de trabalho em escola, segundo o Projeto Pedagógico do Curso
(PPC) da instituição formadora; e b) 400 (quatrocentas) horas para a prática
dos componentes curriculares dos Grupos I e II, distribuídas ao longo do
curso, desde o seu início, segundo o PPC da instituição formadora.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
OBRIGATÓRIO

A prática do estágio refere-se à apropriação de conhecimentos


teóricos e práticos, que articulados aos estágios pelas vivências em
situações concretas de trabalho e em diferentes realidades de ensino,
adquirem um valor formativo, na medida em que estimulam diferentes
ações, possibilitam reflexões e permitem ultrapassar um fazer
mecânico.
ORGANIZAÇÃO DO ENSINO
FUNDAMENTAL

SIM 3 ANOS CRECHE


A CRIANÇA JÁ
ESTÁ
MATRICULADA PRÉ-
4 ANOS
NA ESCOLA? ESCOLA I
NÃO QUAL A IDADE?
PRÉ-
5 ANOS
ESCOLA II

NÃO
6 ANOS
COMPLETOU
ATÉ 31 DE
MARÇO? SIM 1º ANO
ORGANIZAÇÃO DO ENSINO
FUNDAMENTAL
ORGANIZAÇÃO DO ENSINO
FUNDAMENTAL
ÁREA DO CONHECIMENTO COMPONENTE CURRICULAR

ENSINO
FUNDAMENTAL
ORGANIZAÇÃO DO ENSINO
FUNDAMENTAL

EF 09 AR 01
ETAPA DA ANO HABILIDADE
COMPONENTE
EDUCAÇÃO e/ou NUMERAÇÃO
CURRICULAR
BÁSICA BLOCO DE SEQUENCIAL
ANOS LP LÍNGUA PORTUGUESA
AR ARTE
01 12 EF EDUCAÇÃO FÍSICA
02 15 LI LÍNGUA INGLESA
03 35 MA MATEMÁTICA
CI CIÊNCIAS
04 67
GE GEOGRAFIA
... 69 HI HISTÓRIA
09 89 ER ENSINO RELIGIOSO
ABORDAGEM DO ENSINO
FUNDAMENTAL

Diferente da Educação Infantil, a proposta da BNCC para os Anos


Iniciais do Ensino Fundamental é a progressão das múltiplas
aprendizagens, articulando o trabalho com as experiências anteriores e
valorizando as situações lúdicas de aprendizagem.
ABORDAGEM DO ENSINO
FUNDAMENTAL

Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização


dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas
formas de relação como mundo, novas possibilidades de ler e formular
hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar
conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos.
ABORDAGEM DO ENSINO
FUNDAMENTAL

É preciso compreender o desenvolvimento da criança, do estímulo


ao pensamento lógico, criativo e crítico, bem como sua capacidade de
perguntar, argumentar, interagir e ampliar sua compreensão do mundo.
ABORDAGEM DO ENSINO
FUNDAMENTAL

Essa proposta pedagógica deve assegurar, ainda, um percurso


contínuo de aprendizagens e uma maior integração entre as duas etapas
do Ensino Fundamental.
ABORDAGEM DO ENSINO
FUNDAMENTAL

A BNCC do Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Anos Finais)


possuem vários pontos em comum para garantir o percurso de
aprendizagem contínuo.
ORGANIZAÇÃO DO ENSINO
FUNDAMENTAL
ÁREA DO CONHECIMENTO COMPONENTE CURRICULAR

ENSINO
FUNDAMENTAL
ABORDAGEM DO ENSINO
FUNDAMENTAL

Outro aspecto que muda com a BNCC dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental é a alfabetização.
ABORDAGEM DO ENSINO
FUNDAMENTAL

A partir da implementação da BNCC, toda criança deverá estar


plenamente alfabetizada até o fim do 2º Ano. Antes, esse prazo era até
o terceiro ano (de acordo com o Pacto Nacional pela Alfabetização na
Idade Certa (PNAIC)).
ABORDAGEM DO ENSINO
FUNDAMENTAL

Programas e políticas públicas de incentivo à alfabetização.


ABORDAGEM DO ENSINO
FUNDAMENTAL

O Tempo de Aprender é o programa


sobre alfabetização mais completo da
história do Brasil. Destinado precipuamente
às crianças da pré-escola e do 1º e 2º Ano
do Ensino Fundamental das escolas públicas
brasileiras.
ABORDAGEM DO ENSINO
FUNDAMENTAL

O programa Alfabetizar pra Valer é uma


iniciativa do Governo de Sergipe cujo objetivo é
implementar uma política de Estado que tenha
como foco a alfabetização do último ano da
Educação Infantil e no Ciclo de Alfabetização (1º
e 2º Ano do Ensino Fundamental), estendendo-se
ao 3º Ano do Ensino Fundamental.
ENSINO FUNDAMENTAL E O
PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

São competências, de acordo com a BNCC:


■ Compreender diferenças entre escrita e outras formas gráficas
(outros sistemas de representação);
■ Dominar as convenções gráficas (letras maiúsculas e minúsculas,
cursiva e script);
ENSINO FUNDAMENTAL E O
PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

■ Conhecer o alfabeto;
■ Compreender a natureza alfabética do nosso sistema de escrita;
■ Dominar as relações entre grafemas e fonemas;
■ Saber decodificar palavras e textos escritos;
ENSINO FUNDAMENTAL E O
PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

■ Saber ler, reconhecendo globalmente as palavras;


■ Ampliar a sacada do olhar para porções maiores de texto que
meras palavras, desenvolvendo assim fluência e rapidez de leitura
(fatiamento).
TEORIA E PRÁTICA NO CENÁRIO
ESCOLAR

Dissociar teoria da prática gera um empobrecimento das práticas


nas escolas, o que aponta a necessidade de se entender que a profissão
de educador é uma prática social, uma ação docente, uma forma de se
intervir na realidade social por meio da educação.
TEORIA E PRÁTICA NO CENÁRIO
ESCOLAR

A educação é uma atividade que ocorre essencialmente, mas não


apenas na escola, e é ao mesmo tempo prática e ação.
TEORIA E PRÁTICA NO CENÁRIO
ESCOLAR

Por prática entendem‑se as formas de educar institucionalizadas


(métodos e conteúdos), e por ação refere ‑se aos sujeitos envolvidos
(modos de ser de seus sujeitos, suas escolhas, suas concepções).
TEORIA E PRÁTICA NO CENÁRIO
ESCOLAR

Os estágios fazem parte da formação inicial dos futuros professores,


como uma etapa da profissionalização, permitindo ao indivíduo a
apropriação de conhecimentos teóricos e práticos.
TEORIA E PRÁTICA NO CENÁRIO
ESCOLAR

A atuação no campo de estágio possibilita a vivência em situações


concretas de trabalho e em diferentes realidades de ensino; institui um
valor formativo, na medida em que estimulam diferentes ações,
possibilitam reflexões e permitem ultrapassar um fazer mecânico.
TEORIA E PRÁTICA NO CENÁRIO
ESCOLAR

O que se pretende é romper com a cultura de aquisição de


conhecimentos teóricos para aplicação posterior na prática.
TEORIA E PRÁTICA NO CENÁRIO
ESCOLAR

A realidade educacional e as situações do cotidiano escolar são


especiais, singulares, enfrentam a dúvida, a incerteza e não existe uma
única fórmula capaz de dar conta de toda sua complexidade, portanto,
precisamos ultrapassar o modelo que separa teoria da prática para
pensar numa formação com enfoque reflexivo sobre a prática.
ATIVIDADE 01

Proposta da atividade
Grupo com 05 integrantes;
Apresentação do material pelo grupo em cartaz, slide, panfleto ou
de outra forma sugerida pelo grupo;
Tempo de apresentação 4min, com 3min de considerações do
professor e/ou turma;
Entrega do material em até 2 laudas.
POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
2023.2

INTEGRANTES: INTEGRANTES:

PLANEJAMENTO DE AULA ATIVIDADE PROPOSTA

TEMA: TEMA:

PÚBLICO-ALVO: PÚBLICO-ALVO:

OBJETIVOS:

RECURSOS:

ABORDAGEM ADOTADA:

REFERÊNCIAS: REFERÊNCIAS:
ATIVIDADE 01

Atividade a ser realizada nas seguintes datas 27/09 e 04/10.

TODOS os grupos entregam a parte escrita em 27/09.


ATIVIDADE 01

1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL G11 – PLANETA TERRA


G01 – ALFABETO, SÍLABAS E LEITURA G12 – TERRITÓRIO BRASILEIRO
G02 – NÚMEROS E QUANTIDADES 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
G03 – SERES VIVOS G13 – VERBO, TEMPO VERBAL E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
G04 – PAISAGEM NATURAL E AÇÃO DO HOMEM G14 – METADE, UM TERÇO E DIVISÃO
2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL G15 – PLANTAS
G05 – SUBSTANTIVO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO G16 - FORMAÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA
G06 – SOMA E SUBTRAÇÃO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
G07 – CICLO DA ÁGUA G17 – PONTUAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL
G08 – PAISAGEM URBANA E PAISAGEM RURAL G18 – FRAÇÕES
3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL G19 – POLUIÇÃO DO AR, DO SOLO E DAS ÁGUAS
G09 – ADJETIVO, LEITURA E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL G20 – MIGRAÇÃO DE POVOS
G10 – PROPORCIONALIDADE E MULTIPLICAÇÃO

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