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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

RENAN VARGAS NORONHA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO II

CRICIÚMA
2023
RENAN VARGAS NORONHA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO II

Relatório de Estágio, apresentado como


requisito obrigatório da disciplina de Estágio II
no curso de Educação Física da Universidade
do Extremo Sul Catarinense, UNESC.

Professores: Vidalcir Ortigara. Jhenifer De


Almeida.

CRICIÚMA
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4
2.1 PRÁXIS DOCENTE 7
3. CONCLUSÕES, PROPOSIÇÕES E PROBLEMATIZAÇÃO PARA O TCC 11
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12
5. ANEXOS 13
1. INTRODUÇÃO

O seguinte relatório dispõe de informações relacionadas a disciplina de


estágio II, onde os professores da disciplina, Valdecir Ortega e Jhenifer De Almeida
auxiliaram os alunos para o primeiro contato com a docência, onde houve
orientações para que ocorresse de uma forma tranquila e organizada. Com isso, se
tem como objetivo, relatar experiências vivenciadas na Escola de E.M.E.B Iria
Zandomenego de Lucas, localizada na cidade de Criciúma, no bairro Archimedes
Naspolini, nas turmas de Educação infantil (multi), primeiro e segundo ano e quinto
ano do ensino Fundamental.
Com o início da regência de Estágio, pode-se perceber que a escola mantém
um nível bom de ensino, onde os professores se preocupam com o processo de
ensino aprendizagem dos seus alunos e que buscam recursos dinâmicos e atrativos
para as aulas, ambos os professores compartilham da afinidade com a metodologia
Critico Emancipatória de Kunz, pois veem que o aluno consegue se desenvolver
melhor no processo de ensino aprendizagem se tiverem autonomia.
Já pensando e contemplando a área pedagógica, a escola faz uso do Projeto
Político Pedagógico (PPP), pois é a partir dele que se compõe e determina o que se
faz necessário dentro de cada disciplina e quais os objetivos da escola em relação a
formação dos alunos na sociedade. Em relação aos conteúdos, ambos professores
se utilizam do Plano Unificado que está vigente desde o ano de 2015 e que busca
“Universalizar o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos para
toda a população de 06 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir
que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos(as)
estudantes concluam essa etapa na idade recomendada, até o
último ano de vigência deste PME.” (Plano municipal de
educação 2015-2024 / Secretaria Municipal de Educação de
Criciúma. – Criciúma, SC : PMC, 2015. 80 p. : il. ; 30 cm.)
Esta escola é considerada de pequeno, porém possui ginásio coberto recém-
construído, um ambiente pequeno coberto que é utilizado para atividade dos
professores de educação física e como refeitório. Os materiais que a escola
disponibiliza são de boa qualidade, tem certa variedade de materiais, porém todos
em pouca quantidade, geralmente tem 2 ou 3 de cada. A escola conta com uma
infraestrutura para dar aulas bem completas, todas as salas de educação infantil e
anos inicias tem televisão, há disponibilidade de caixa de som a vontade para os
professores utilizarem a bel prazer possibilidade na variedade de possibilidades de
aulas que podem ser feitas pelos os professores.
A estrutura do relatório consiste em um relato descritivo, detalhado, desde as
observações, construção do planejamento e materiais, até a atuação em sala de
aula, assim buscando apresentar o caminho e resultados dessa experiência. A
temática dessas aulas, abordam na educação infantil 1° e 5° ano, o trabalho com o
conteúdo de lutas e danças através da Capoeira, visto que, se explora assuntos
importantes, como a atividade rítmica, desenvolvimento motor, historicidade de
culturas brasileiras e dinâmica de ataque e defesa.
Além disso, é neste relatório que se evidencia o conhecimento adquirido ao
longo das aulas da disciplina de Estágio. O objetivo principal é orientar os futuros
professores, proporcionando-lhes orientações e métodos de aprendizado que
contribuam para o desenvolvimento de suas carreiras. Isso envolve a consideração
de um planejamento bem estruturado, a utilização de materiais de apoio adequados,
a organização eficiente, além de abordagens didáticas e dinâmicas. Tudo isso visa
transformar as aulas em momentos impulsionadores para grandes descobertas e
aprendizados por parte dos alunos.
A proposta trabalha no Estágio II e presente neste relatório é conhecida como
perspectiva Crítica Emancipatória de Elenor Kunz. Para Kunz (1994): A metodologia
crítica emancipatória busca desenvolvimento do (os) aluno através de 3
competências sendo as mesmas, objetiva, social e comunicativa, que ocorre através
das transcendências de limites, sendo elas através da experimentação, criação e
aprendizagem. Em todos os níveis de ensino foi trabalhado as competências tais
como objetiva tratando que os alunos precisam receber informações e
conhecimentos. Kunz afirma que:

Para a competência objetiva vale que o aluno precisa receber


conhecimentos e informações, precisa treinar destrezas e técnicas
racionais e eficientes, precisa aprender certas estratégias para o agir
prático de forma competente. Precisa, enfim, se qualificar para atuar dentro
de suas possibilidades individuais e coletivas e agir de forma bem-sucedida
no mundo do trabalho, na profissão, no tempo livre e, no caso, no esporte
(KUNZ, 2004, p. 40)
Deste modo, é trabalhando também a competência social, que consiste em
perceber a interação social das crianças com conteúdo, colegas e professores.
Mostrando aos alunos a possibilidade de trabalhar os conteúdos indicados sem
manifestação. Para Kunz:

Enfim, a competência social deverá contribuir para um agir solidário e


cooperativo, deverá levar os alunos à compreensão dos diferentes papéis
sociais existentes no esporte e fazê-los sentir-se preparados para assumir
esses diferentes papéis e entender/compreender os outros nos mesmos
papéis ou assumindo papéis diferentes. Isso naturalmente, não pode
acontecer sem reflexão e sem muita comunicação em aula, ou seja, é pelo
pensar e falar, enquanto competência comunicativa, que as estruturas para
as interações humanas bem-sucedidas se estabelecem. (KUNZ, 2004,
p.41)

Conforme a proposta de plano do professor, a competência comunicativa, faz


com que melhore o diálogo, a participação dos alunos, assim enfatizando ainda
mais seu protagonismo em sala de aula, agregando ainda mais para o conteúdo
teórico-prático. Segundo Kunz:

Saber se comunicar e entender a comunicação dos outros é um processo


reflexivo e desencadeia iniciativas do pensamento crítico. Mas, a
competência comunicativa na Educação Física e Esportes não deve se
concentrar apenas na linguagem dos movimentos que precisam, acima de
tudo, ser compreendidos pelos integrantes de um jogo ou atividades
lúdicas, mas, principalmente, a linguagem verbal deve ser desenvolvida.
(KUNZ, 2004, p. 41)

O objetivo da disciplina de Estágio ll é proporcionar aos acadêmicos


vivências de sua primeira etapa como professores de Educação Física, mediante
aos ensinamentos científicos, culturais e teórico-práticos desenvolvidos e
compreendidos no curso de licenciatura. Sobre o profissionalismo, Libâneo afirma
que:

O profissionalismo refere-se ao desempenho competente e compromissado


dos deveres e responsabilidades que constituem a especificidade de ser
professor e ao comportamento ético e político expresso nas atitudes
relacionadas à prática profissional. Na prática, isso significa ter o domínio da
matéria e dos métodos de ensino, a dedicação ao trabalho, a participação na
construção coletiva do projeto pedagógico curricular, o respeito à cultura de
origem dos alunos, a assiduidade, o rigor no preparo e na condução das
aulas, [...].(LIBÂNEO, 2004, p. 75)
Os acadêmicos junto ao professor supervisor elaboraram um plano de aula
para trabalhar com sua determinada turma. Este plano teve sua elaboração com a
carga horária de seis horas aulas cada, onde os planos tinham como foco central
para a educação infantil anos iniciai, vivenciar a capoeira de forma geral
experimentando movimentos, conhecendo a historicidade e fazendo novas formas
de brincadeiras relacionados para a compreensão da historicidade se utilizando de
brincadeiras como pega-pega, dialogando sobre os papéis existentes nas
brincadeiras e como poderíamos relacionar esses papeis com a historicidade da
capoeira. Com as turmas da educação infantil, o plano de aula foi feito com base na
escolha de conteúdos anteriores que acontece na educação infantil, onde o tema
era Espaço Sideral, que tinha como objetivo trabalhar o espaço de forma
abrangente com brincadeiras, explicações e funcionamentos do espaço de forma
geral. Todas as atividades foram trabalhadas conforme a proposta crítica
emancipatória com referências de Elenor Kunz.

2.1 PRÁXIS DOCENTE


Em um total de 6 aulas por turma, sendo que 3 foram de atuação e as outras
3 de observação, tive o prazer de trabalhar com as turmas de ensino infantil e
ensino fundamental l.

EDUCAÇÃO INFANTIL

As aulas de educação infantil foram todas aulas faixas que ocorreram no


primeiro horário de aula dos alunos, há primeira hora havia o café das crianças o
que ocupava cerca de 15 a 20 minutos, fazendo com que o plano de aula fosse feito
de forma reduzida. A turma tinha cerca de 12 alunos que a frequência variava muito,
em dias de chuva cerca de metade da turma ficava ausente, além disso não havia
nenhum aluno com laudo, porém o professor responsável acredita que um dos
alunos possui autismo por algumas ações e manias que o aluno possui.
A observação foi feita em dois dias que estava com muita chuva o que fazia
com que metade dos alunos iam para a escola e ficava inviável levar os alunos para
o pátio para que o professor pudesse fazer brincadeiras com eles, então o professor
colocava um desenho na TV e deixava com que eles brincassem com brinquedos
entre si, sempre sentados em suas classes. Nesse momento era um pouco
complicado ver desenvolvimento dos alunos em relação ao conteúdo pois era muito
complicado ao professor planejar algo, ele até fez uma relação ao jogo de dardos
com o tema de Espaço Sideral relacionando-os com foguetes, porém acredito que
tenha sido muito raso e não tão efetivo para o entendimento e desenvolvimento
deles.
A atuação como professor foi feita em quatro aulas para que preenchesse a
carga horária necessária de atuação, onde duas aulas estavam com o tempo boa e
era possivel fazer com que os alunos brincassem la fora e duas aulas com o tempo
fechado atrapalhando para brincadeiras ao ar livre com as crianças.
Para nosso planejamento de quatro aulas foram desenvolvidas brincadeiras
de pega-pega, desenho para desenvolver a transcendência através da Criação e um
jogo de caça ao tesouro.
Nas aulas um e dois, foi possivel observar o desenvolvimento deles através
da transcendência objetiva e comunicativa, pois todos estavam se comunicando e
dando ideias para as brincadeiras, onde nos questionamentos sempre viam
respostas estruturadas sobre o conteúdo que estávamos trabalhando e o
entendimento dos alunos.
Na aula três foi possivel ver como eles se comunicavam com os colegas e
com a criação de seus próprios desenhos na cartolina em grupos foi possivel ver
eles se organizando de como seria o desenho, onde teriam detalhes e o mais
interessante foi ver um grupo fazendo uma espécie de moldura para desenhar
dentro e colorir por fora fazendo parecer um retrato.
A última aula do nosso plano de aula infelizmente teve que ser alterada por
conta das fortes chuvas que ocorreram na cidade, como era uma chuva
acompanhada de vento todos os espaços cobertos possíveis para fazer a aula
estavam molhados, então a aula foi realizada dentro de Sala de Aula. Nessa aula foi
disponibilizada para as crianças criarem objetos com peças de brinquedo o que eles
compreenderam das aulas para que pudessem transcender seus limites através da
criação. Essa aula foi possivel perceber a apropriação dos conteúdos dos alunos e
que o objetivo das aulas foi cumprido, a turma se comunicou para fazerem os
objetos e ali foram feitos espaçonaves, estrelas, luas e uma nave destruidora de lua,
todos os alunos fizeram objetos relacionado ao espaço sideral.

ANOS INCIAIS 1° ANO

A turma do primeiro ano tinha cerca de 15 alunos, é uma turma bem agitada
e comunicativa, sempre teve respeito com o professor, em relação a divisão de
alunos por gênero era bem parelho.
No período de observação das aulas, o professor estava trabalhando o
conteúdo de lutas onde fez aulas muito bem elaboradas dentro de sala de aula para
que possam experimentar lutas através do controle corporal do outro e o domínio de
espaço, brincadeira que inspirou para a produção do plano de aula.
Nas aulas que faziam na sala de aula, o professor utilizava do tatame para as
crianças não se machucarem e deixando claro as diferenças de luta e briga,
obrigando os alunos a se cumprimentarem sempre antes das atividades.
Com as observações feitas, a professora supervisora e eu decidimos
trabalhar com a Capoeira, ponderando a importância histórica e cultural da capoeira,
os movimentos e a sonoridade.
A primeira aula foi uma aula faixa onde o foi feito uma breve conversa sobre
o que eles conhecem da capoeira, se já praticaram e o que eles sabem da
historicidade da Capoeira, após esse breve diálogo foi conversado sobre a
historicidade. Nessa aula o objetivo era trabalhar a historicidade e sonoridade,
porém no decorrer da aula vi que fui infeliz em pensar no tempo de aula, pois ficou
muito curto o plano então adiantei a terceira aula e começamos a fazer dupla para
aprendermos a gingar com os colegas e um pouco da roda somente com a ginga.
A terceira aula com o adiantamento dela tive que adiantar novamente a
quarta aula que seria focado em aprendermos o movimento da cocorinha e o Au,
onde no começo da aula sempre foi conversado para entender o que eles
conheciam e o como poderia ser o ataque e defesa, essa aula ocorreu de forma
tranquila. No decorrer foi pedido para eles falarem como poderíamos fazer para
lutarmos entre os alunos onde eles sugeriram usarmos os tatames e fazermos lutas
de dois, o que deu para aproveitar para dar andamento para a aula.
As aulas 4 e 5 foi utilizado a brincadeira do pega-pega para trabalharmos a
historicidade, onde foi trocado o papel do pegador como capitão do mato e os
escravizados tinham que fugir da fazendo, essa aula foi onde vi o maior
desenvolvimento do pensamento Critico emancipatória em sua totalidade, pois os
alunos sugeriram além do pega pega, o pega pega ajuda, o pega-pega congela
onde teria que fazer a cocorinha quando congelado e o au para descongelar e
também uma espécie da brincadeira do policia e ladrão utilizando o capitão do mato,
todas essas brincadeira os alunos através da transcendência comunicativa fizeram
as regras, como funcionaria e quantos integrantes em cada grupo teria.
A sexta aula por conta das fortes chuvas e da reforma nas telhas da escola a
sala de aula deles estava alagada então forma transportados para terem aula na
biblioteca que já estava apertadíssima para dar qualquer tipo de aula, então foi
passado para os alunos que fizessem um desenho para apresentar aos colegas
relacionado a capoeira e ao que compreenderam para assim desenvolver sua
transcendência através da criação.

ANOS INCIAIS 5° ANOS

Essa turma de 5° ano é uma turma de cerca de 20 alunos que também havia
uma divisão de gênero igualitária, nas observações o professor estava trabalhando
o conteúdo de jogos de mesa e migrando para o conteúdo de lutas e danças, que foi
também aproveitado o plano de aula para fazer com o 5° ano e evoluir o plano em
relação ao nível de ensino dos alunos.
A primeira aula foi um tremendo desastre, a televisão da sala não funcionava
e a turma estava mais agitada que o normal, senti que estavam testando o professor
para ver meu limite. Essa foi uma aula única onde utilizei para entender a
historicidade e conhecimento dos alunos e mostrar o ritmo das músicas de capoeira
e o que eles pensavam dos movimentos. Essa aula assim como no primeiro ano tive
que adiantar bastante pois o plano ficou curto então além da musicalidade ensinei já
a ginga na primeira aula.
A segunda e terceira aula foi uma aula faixa, onde foi ensinado aos alunos a
ginga junto a cocorinha e ao au, já fazendo também uma roda de capoeira, no meu
entendimento essa foi a melhor aula para o desenvolvimento dos alunos, pois eles
participaram, sugeriram o que poderíamos fazer, todos eles conversando e o
professor so comandando a roda, assim como o mestre de capoeira.
A terceira aula foi a observada pela supervisora do estágio então usarei o
próximo paragrafo para descrever a aula.
A sexta aula tive que pausar meu planejamento de aula pois havia as
avaliações trimestrais da escola que o professor tinha que passar para os alunos,
então houve apenas 20 minutos de aula para se utilizar para trabalhar a capoeira,
sendo assim fizemos a brincadeira do polícia e ladrão com os termos de capitão do
mato e escravizado, também surgiu dos alunos implementarmos o fazendeiro que
cuida para os escravizados não fugirem.

AULA MONITORADA PELA PROFESSOR JHENIFER

A aula monitorada pela professora Jeni tinha como objetivo situar os alunos
nos acontecimentos da época em relação a fuga dos escravizados em busca da
liberdade e a caça do capitão do mato aos fugitivos.
No primeiro momento de aula fomos ao pátio e tivemos uma breve conversa
sobre o que nos trabalhamos na aula passada e qual seria o objetivo da aula,
também lembrei que trabalharíamos a capoeira através do pega-pega e pedi
sugestões do que atividades poderíamos fazer no pega-pega, então os alunos
sugeriram fazermos o pega-pega congela onde quem foi pega teria que gingar até
outro colega gingar na sua frente para descongelar, nessa parte havia apenas um
capitão do mato. Essa atividade ocorreu por cerca de 5 minutos e então reunimos
novamente a turma para conversarmos com eles e questionarmos a respeito da
dificuldade para o capitão, ta legal ficar gingando, que forma diferente nós podemos
fazer para ficar mais legal, assim os alunos sugeriram para que o congelado fizesse
a cocorinha e para ser descongelado o colega deveria fazer o AU e aumentar o
número de capitães para dificultar para os fugitivos.
Após alguns minutos de atividade, os alunos foram reunidos para que
tivéssemos uma conversa novamente de como que está a brincadeira? Como
poderia mudar a brincadeira? E como eram pegos os escravizados para que fossem
levados para a fazendo. Com essa pergunta eles tiveram a ideia de fazer o pega-
pega corrente que seria a corda que o capitão amarra os alunos, após isso deixei
com que brincassem dessa forma até o final da aula.
Essa aula foi possivel ver o desenvolvimento das transcendências sociais,
comunicativas e objetivas, pois através da conversa dos alunos as regras foram
surgindo a forma de brincar e como poderíamos ligar essas atividades na historia da
capoeira, entendendo de forma geral a capoeira.

3. CONCLUSÕES, PROPOSIÇÕES E PROBLEMATIZAÇÃO PARA O TCC

Em razão dos eventos mencionados, torna-se evidente que a disciplina de


Estágio II assume uma relevância significativa na formação de um futuro educador.
Esta etapa inicial na docência permite ao indivíduo compreender e vivenciar as
alegrias e frustrações inerentes a essa trajetória profissional, enfrentando desafios
iniciais e ao longo do percurso como professor. Nesse contexto, as dificuldades
iniciais proporcionam valiosas lições.
Assim, por meio das observações, é possível adquirir uma compreensão
mais profunda do ambiente escolar, pois tem a oportunidade de participar
ativamente das aulas, reuniões e do cotidiano da disciplina junto aos alunos das
respectivas turmas, enquanto as ações práticas permitem que cada acadêmico
internalize o perfil desejado para um professor de Educação Física e como
incorporar essas experiências em seu desenvolvimento como futuro educador
O propósito deste relatório é destacar o primeiro contato dos acadêmicos
com o ensino infantil e fundamental. Além de narrar essa vivência, o relatório aborda
o processo de atuação do professor em sala de aula, incluindo o planejamento,
detalhado neste documento, que apresenta todos os materiais utilizados nas aulas
de regência. Dessa forma, o cerne deste relatório é abordar toda a gama de
experiências, desde a interação com os alunos, a direção e o professor titular, até a
própria disciplina de Estágio II. Os orientadores desempenharam um papel
fundamental, marcando presença em todos os momentos, fornecendo assistência e
oferecendo percepções valiosas, graças à sua vasta experiência em sala de aula.
Também é importante ressaltar a importância de professores nas escolas
com afinidade aos pensamentos críticos, pois faz com que os alunos já estejam
acostumados a metodologia das aulas e assim se desenvolvam de forma completa
como ser social.
Em relação aos materiais didáticos disponiveis para as aulas de educação
física, foi de extrema escassez, pois havia muito material e de pouca quantidade em
que muitas vezes havia baixa qualidade, a escolha de conteúdo também foi
pensado pois não seria possivel trabalhar alguns esportes pois não tinha material
para todos os alunos.
Também foi possivel ver a dificuldade motora desenvolvida para as crianças
dessa geração, de educação infantil até o último ano dos anos iniciais, o que servira
como base do meu TCC sendo as consequências motoras geradas por conta da
pandemia.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KUNZ, Elenor. Transformação didático Pedagógica do esporte. Ijuí: UNIJUI,


1994.

LIBÂNEO, José Carlos. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA: Teoria e


Prática. 5. ed. Goiânia: Editora Alternativa, 2004. 319 p.

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE. Projeto Pedagógico do


curso de Graduação em Licenciatura (PPC). 2014. Disponível em:
http://www.unesc.net/portal/resources/official_documents/9060.pdf?137 6574363>.

Acesso em 09 nov. 2022.

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 2015-2024 / Secretaria Municipal de


Educação de Criciúma. – Criciúma, SC : PMC, 2015. 80 p. : il. ; 30 cm.
5. ANEXOS

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC


CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: ESTÁGIO II
PROFESSOR(A): VIDALCIR ORTIGARA E JHENIFER DE ALMEIDA BERNARDO

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE AULA

ESCOLA: Iria Zandomênego de Luca


DATA: Segunda e quinta-feira HORÁRIO: Vespertino TURMA: 1° ano
ESTAGIÁRIO: Renan Vargas Noronha

1 RETOMADA DA AULA ANTERIOR

2 TEMA: CAPOEIRA

3 OBJETIVO: Apropriar-se das questões históricas e dos movimentos básicos da


capoeira e desenvolver as linguagens verbal e corporal interagindo com o outro
durante as atividades propostas.

4 AULAS

4.1 Aula 1 e 2
Linhas de ação

1. Retomando a aula anterior, essa aula terá como intuito entender o que os
alunos sabem sobre a capoeira, onde a turma será colocada em um Círculo
feito de Tatami na sala para podermos começar a aula. Para entender os
alunos vamo fazer questionamentos a eles para entender o que eles já
sabem sobre o assunto como: “Vocês sabem o que é capoeira?”, “Já viram
em algum lugar?”, “Conhecem alguém que pratica?”, “Já Lutaram em alguma
vez? Logo após sera feito um questionamento de como eles acham que
surgiu a capoeira? E pediria para eles mostrarem como eles acham que
surgiu a capoeira. Após fazer esse questionamento para os alunos o
professor contará para eles como surgiu a capoeira e em 1500 e como ela foi
sendo praticada de forma escondida no Brasil (pode ser que utilize esse
vídeo para a aula https://www.youtube.com/watch?v=Glnb76LhHU0)
2. Após a apresentação da história com os alunos em um círculo faremos uma
breve demonstração de como se senta em uma roda de capoeira, como é as
músicas e se eles conseguem acompanhar o ritmo batendo palmas da forma
que quiserem, para após ensinarmos como é a batida correta.
3. Conforme eles forem entrando no ritmo, faremos com que os alunos fiquem
de pé e faremos a sugestão de como podemos entrar no ritmo dessa
música? e deixaremos eles se moverem e dançarem da forma que entendam
mais correta, após isso iremos parar e perguntaremos como é que se dança
na capoeira? qual o nome chamado desse movimento e faremos os alunos
gingarem e todos juntos. E perguntaremos por que eles fazem a ginga??
4. Para conclusão da aula, faremos uma roda de conversa e realizamos
algumas perguntas de como foi a aula? O que eles acharam da história da
capoeira? Eles já sabiam que surgiu no Brasil? Já sabiam o motivo da ginga
e o porquê gingam?

4.2 Aula 3
Retomada da aula anterior mostrando que nessa aula aprenderíamos a gingar e a
cocorinha.

Linhas de ação
1. Nesse primeiro momento de aula vou fazer uma breve conversa com os
alunos para entender o que eles sabem da ginga e com o auxílio da música
deixá-los gingarem como sabem. Essa aula sera também em cima dos
Tatames e todos os alunos deverão estar de pé descalço para que possam
experimentar os locais e a forma de gingar. (20 minutos)
2. Após faremos com que os alunos ginguem com a música de forma correta,
onde o professor mostrará a eles e deixar eles fazerem mais uma vez a
Ginga (10 minutos)
3. Depois de deixar com que eles ginguem iremos perguntar em uma luta de
capoeira, como podemos nos defender dos ataques? E deixaremos com que
eles ginguem e façam suas defesas quando o professor bater palma. (10
minutos)
4. Depois de deixarmos eles se defenderem da forma que quiserem, será
mostrado a eles o movimento da Cocorinha e porque ele é o movimento
melhor para se defender, após a demonstração deixaremos os alunos
fazerem a ginga e terão que fazer a Cocorinha quando o professor bater
palma. (10 minutos)
5. Após isso iremos reunir novamente o grupo e perguntar como é que é
possível atacar o adversário na luta da capoeira? Que forma pode ser feita? e
conduziremos as respostas para até eles falarem a forma da Meia lua de
compasso e deixaremos eles fazerem um pouco para após mostrar para eles
a forma correta da meia lua de compasso. (10 minutos)
6. Para a parte final da aula faremos com que os alunos formem dupla por
estatura e deixaremos eles junto a música façam a capoeira de forma lenta
para o colega e sempre no comando do professor um deve fazer a meia lua
de compasso e o outro a cocorinha, o professor sinalizara algumas vezes e
deixara com que eles comecem a fazer sozinhos.
7. Para o encerramento da aula, os alunos serão reunidos para que sejam
questionados de o que eles acharam da aula? Eles imaginavam que a
capoeira fosse assim? O que acharam mais difícil?

4.3 Aula 4 e 5
Retomada da aula anterior

Linhas de ação

1. Nesse primeiro momento de aula vou fazer uma breve conversa com os
alunos para introduzir eles a história sobre a Brincadeira que faremos hoje
“Foge do capitão”, primeiro perguntamos a eles sobre o que estudamos até
agora e como eles achavam que podíamos fazer para reproduzir um pega –
pega usando o que aprendemos. (10 minutos)
2. Nesse momento levaremos os alunos para a áreas externa coberta que o
colégio e possui e faremos um pega pega onde o pegador nós chamaremos
de Capitão do mato. (7 minutos)
3. Após alguns momentos de aula iremos reunir o grupo em uma roda de
capoeira para perguntar como podemos fazer para os Capoeiras se
defenderem do capitão do mato e não ser pego? Para quem for pego como
que ele pode ficar para ser liberto novamente? Levando-os a chegarem na
resposta do aluno que for pego deve ficar de cocorinha e para ser salvo o
colega tem de fazer uma meia lua para libertar ele? (7 minutos)
4. Reuniremos os alunos novamente para que possam pensar e entender quais
as dificuldades que eles estão encontrando na brincadeira? Só uma pessoa
pegando deixa a brincadeira divertida? E se aumentarmos o número de
capitães? Após isso levaremos os alunos para a quadra externa para que
eles façam novamente a brincadeira do Foge do Capitão com as mesmas
regras da aula passada, Chegando na quadra faremos uma roda e
perguntarei novamente para eles se eles lembram para onde os capoeira iam
após fugir do capitão? Onde ficavam os Quilombos?? E então separei alguns
bambolês pela quadra que seriam os Quilombos onde seria a zona neutra
dos Capoeiras. E deixaria as crianças brincarem por um tempo (15 minutos)
5. Após a atividade reuniremos os alunos novamente para questionar a eles as
dificuldades? Como está para o Capitão? Então faremos a adição
modificando o número de capitães conforme for passando a aula até que
adicionaremos a regra de se dois capitães chegassem no Quilombo os
Capoeiras teriam que fugir deles. (15 minutos)
6. Após as atividades reuniremos os alunos numa roda de capoeira e
perguntaremos o que acharam da aula? Como ficou a divisão de Capoeiras e
Capitães? E falaremos a respeito da história e se entenderam que as
capoeiras estavam fugindo para serem livres e fugiram até chegar nos
quilombos que eram tinha muitos capoeiras e ficavam em cima dos morros
então era bem difícil chegar lá para capturarem eles.
(10 minutos)
7. No final da aula reuniremos e perguntaremos o que acharam da aula? Por
que o nome da brincadeira é Foge do Capitão? Para onde eles acham que os
Capoeiras iam quando fugiam?
5. AULA 6
Retomada da aula anterior

Linhas de ação

1. No primeiro momento da aula, faremos uma conversa curta sobre o que eles
acharam das aulas e o que estava faltando fazermos para entender melhor a
capoeira? fazendo com que eles mesmo dizem fazer a luta propriamente
dita,, assim perguntando como é feita a roda de capoeira? Como começa
uma luta na roda? e assim deixaria eles fazerem através da experimentação.
2. Após faremos de forma correta, explicando como é formado a música em
uma roda de capoeira, quais os instrumentos são importantes, como se dá
início a uma luta e como é feito a introdução da luta durante a roda.
3. Após isso deixaremos os alunos lutarem a capoeira da forma propriamente
dita, deixando eles criarem movimentos durante a prática.
4. Antes de chegar o final da aula pedimos para que cada aluno pense em um
movimento para fazerem para os colegas e batizem ele com um nome de
escolha e depois.
5. No final da aula faremos uma círculo onde perguntarei o que acharam da
aula? O que aprenderam sobre a capoeira? Se gostaram de praticar? E
agradecerei por participarem das aulas.

5 CRITÉRIOS PARA A AVALIAÇÃO


5.1 Apropriação das questões históricas e dos movimentos básicos da capoeira
5.2 Desenvolvimento das linguagens verbal e corporal
5.3 Interação com os outros durante as atividades propostas

6 RECURSOS MATERIAIS
6.1 Bambolê
6.2 Cordas
6.3 Tatami
6.4 Caixa de Som

7 ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
7.1 Espaço externo coberto
7.2 Quadra Externa
7.3 Sala de aula
UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC
CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: ESTÁGIO II
PROFESSOR(A): VIDALCIR ORTIGARA E JHENIFER DE ALMEIDA BERNARDO

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE AULA

ESCOLA: Iria Zandomênego de Luca


DATA: Segunda e quinta-feira HORÁRIO: Vespertino TURMA: 5° ano
ESTAGIÁRIO: Renan Vargas Noronha

1 RETOMADA DA AULA ANTERIOR

2 TEMA: CAPOEIRA

3 OBJETIVO: Apropriar-se das questões históricas e dos movimentos básicos da


capoeira e desenvolver as linguagens verbal e corporal interagindo com o outro
durante as atividades propostas.

4 AULAS

4.1 Aula 1.
Linhas de ação

1. Retomando a aula anterior, essa aula terá como intuito entender o que os
alunos sabem sobre a capoeira, onde a turma será colocada em um Círculo
feito de Tatami na sala para podermos começar a aula. Para entender os
alunos vamo fazer questionamentos a eles para entender o que eles já
sabem sobre o assunto como: “Vocês sabem o que é capoeira?”, “Já viram
em algum lugar?”, “Conhecem alguém que pratica?”, “Já Lutaram em alguma
vez? Logo após será feito um questionamento de como eles acham que
surgiu a capoeira? E pediria para eles mostrarem como eles acham que
surgiu a capoeira. Após fazer esse questionamento para os alunos o
professor contará para eles como surgiu a capoeira e em 1500 e como ela foi
sendo praticada de forma escondida no Brasil (pode ser que utilize esse
vídeo para a aula https://www.youtube.com/watch?v=Glnb76LhHU0)
2. Após a apresentação da história com os alunos em um círculo faremos uma
breve demonstração de como se senta em uma roda de capoeira, como é as
músicas e se eles conseguem acompanhar o ritmo batendo palmas da forma
que quiserem, para após ensinarmos como é a batida correta.
3. Para conclusão da aula, faremos algumas perguntas de como foi a aula? O
que eles acharam da história da capoeira? Eles já sabiam que surgiu no
Brasil??

4.2 Aula 2 e 3
Retomada da aula anterior mostrando que nessa aula aprenderíamos a gingar e a
cocorinha.
Linhas de ação
1. Nesse primeiro momento de aula vou fazer uma breve conversa com os
alunos para entender o que eles sabem da ginga e com o auxílio da música
deixá-los gingar como sabem. Essa aula será também em cima dos Tatames
e todos os alunos deverão estar de pé descalço para que possam
experimentar os locais e a forma de gingar. (20 minutos)
2. Após faremos com que os alunos ginguem com a música de forma correta,
onde o professor mostrará a eles e deixar eles fazerem mais uma vez a
Ginga (10 minutos)
3. Depois de deixar com que eles ginguem iremos perguntar em uma luta de
capoeira, como podemos nos defender dos ataques? E deixamos com que
eles ginguem e façam suas defesas quando o professor bater palma. (10
minutos)
4. Depois de deixarmos eles se defenderem da forma que quiserem, será
mostrado a eles o movimento da Cocorinha e porque ele é o movimento
melhor para se defender, após a demonstração deixaremos os alunos
fazerem a ginga e terão que fazer a Cocorinha quando o professor bater
palma. (10 minutos)
5. Após isso iremos reunir novamente o grupo e perguntar como é que é
possível atacar o adversário na luta da capoeira? Que forma pode ser feita? e
conduziremos as respostas para até eles falarem a forma da Meia lua de
compasso e deixaremos eles fazerem um pouco para após mostrar para eles
a forma correta da meia lua de compasso. (10 minutos)
6. Para a parte final da aula faremos com que os alunos formem dupla por
estatura e deixaremos eles junto a música façam a capoeira de forma lenta
para o colega e sempre no comando do professor um deve fazer a meia lua
de compasso e o outro a cocorinha, o professor sinalizará algumas vezes e
deixará com que eles comecem a fazer sozinhos.
7. Para o encerramento da aula, os alunos serão reunidos para que sejam
questionados de o que eles acharam da aula? Eles imaginavam que a
capoeira fosse assim? O que acharam mais difícil?

4.3 Aula 4
Retomada da aula anterior

Linhas de ação

1. Nesse primeiro momento de aula vou fazer uma breve conversa com os
alunos para introduzir eles a história sobre a Brincadeira que faremos hoje
“Foge do capitão”, primeiro perguntaremos a eles sobre o que estudamos até
agora e como eles achavam que podíamos fazer para reproduzir um pega –
pega usando o que aprendemos. (10 minutos)
2. Nesse momento levaremos os alunos para a área externa coberta que o
colégio e possui e faremos um pega pega onde o pegador nós chamaremos
de Capitão do mato. (7 minutos)
3. Após alguns momentos de aula iremos reunir o grupo em uma roda de
capoeira para perguntar como podemos fazer para os Capoeiras se
defenderem do capitão do mato e não ser pego? Para quem for pego como
que ele pode ficar para ser liberto novamente? Levando-os a chegarem na
resposta do aluno que for pego deve ficar de cocorinha e para ser salvo o
colega tem de fazer uma meia lua para libertar ele? (7 minutos)
4. Reuniremos os alunos novamente para que possam pensar e entender quais
as dificuldades que eles estão encontrando na brincadeira? Só uma pessoa
pegando deixa a brincadeira divertida? E se aumentarmos o número de
capitães? Após isso deixaremos eles brincarem da forma que foi acordada.
(10 minutos)
5. No final da aula reuniremos e perguntaremos o que acharam da aula? Por
que o nome da brincadeira é Foge do Capitão? Para onde eles acham que os
Capoeiras iam quando fugiam? Dando prévia da próxima aula.

4. AULA 5 e 6

Linhas de ação

1. No primeiro momento relembraremos o que foi que tivemos na última aula e


se eles lembram das perguntas que fiz na última aula. Após isso levaremos
os alunos para a quadra externa para que eles façam novamente a
brincadeira do Foge do Capitão com as mesmas regras da aula passada,
chegando na quadra faremos uma roda e perguntarei novamente para eles
se eles lembram para onde os capoeira iam após fugir do capitão? Onde
ficavam os Quilombos?? E então separaria alguns bambolês pela quadra que
seriam os Quilombos onde seria a zona neutra dos Capoeiras. E deixaria as
crianças brincarem por um tempo (15 minutos)
2. Após a atividade reuniremos os alunos novamente para questionar a eles as
dificuldades? Como está para o Capitão? Então faremos a adição
modificando o número de capitães conforme for passando a aula até que
adicionaremos a regra de se dois capitães chegassem no Quilombo os
Capoeiras teriam que fugir deles. (15 minutos)
3. Após as atividades reuniremos os alunos numa roda de capoeira e
perguntaremos o que acharam da aula? Como ficou a divisão de Capoeiras e
Capitães? E falaremos a respeito da história e se entenderam que as
capoeiras estavam fugindo para serem livres e fugiam até chegar nos
quilombos que eram tinha muitos capoeiras e ficavam em cima dos morros
então era bem difícil chegar lá para capturarem eles.
4. Depois disso iremos fazer uma roda de capoeira onde os alunos jogaram
capoeira como a luta propriamente dita, onde o professor colocará a música e
faremos com que eles entendam que quando era uma luta entre dois
capoeiras era como uma dança tradicional para eles. (20minutos)
5. Após isso iremos retornar à sala onde perguntarei o que acharam da aula? O
que aprenderam sobre a capoeira? Se gostaram de praticar? E agradecerei
por participarem das aulas.

5 CRITÉRIOS PARA A AVALIAÇÃO


5.1 Apropriação das questões históricas e dos movimentos básicos da capoeira
5.2 Desenvolvimento das linguagens verbal e corporal
5.3 Interação com os outros durante as atividades propostas

5 RECURSOS MATERIAIS
5.1 Bambolê
5.2 Cordas
5.3 Tatami
5.4 Caixa de Som

6 ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
6.1 Espaço externo coberto
6.2 Quadra Externa
6.3 Sala de aula

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC


CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: ESTÁGIO II
PROFESSOR (A): VIDALCIR ORTIGARA E JHENIFER DE ALMEIDA BERNARDO

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE AULA

ESCOLA: Iria Zandomênego de Luca


DATA: Segunda e quinta-feira HORÁRIO: Matutino TURMA: Multi B
ESTAGIÁRIO: Renan Vargas Noronha

1 RETOMADA DA AULA ANTERIOR

2 TEMA: ESPAÇO SIDERAL

3 OBJETIVO: Desenvolver as ações motoras a partir de brincadeiras relacionadas à


temática espaço sideral que potencializam os aspectos sociais, afetivos e
comunicativos por meio do se movimentar.

4 AULAS

4.1 Aula 1.
Linhas de ação
1. Retomando a aula anterior, essa aula terá como intuito fazer os alunos
caminharem que nem os astronautas caminham na lua. No início da aula os
alunos serão questionados se alguém já pisou na lua? Onde fica a lua? A lua
dorme durante o dia? Para que assim abra um diálogo com os alunos e
entendamos o que eles já sabem sobre o tema de espaço e da lua. (15
minutos)
2. Em seguida os alunos serão levados ao espaço no pátio coberto em que
serão separados bambolês na quadra e eles terão que saltar de um bambolê
para o outro quando houver a sinalização do professor. Essa parte da aula
serve para se utilizar da transcendência por experimentação, deixando com
que os alunos pulem da forma que acharem melhor. Em seguida reuniremos
os alunos em um grande círculo e perguntaremos como eles acham que os
astronautas caminham no espaço? Como podemos reproduzir a brincadeira
agora caminhando como astronautas? Alguém sabe por que eles andam
assim? Após essa conversa o professor irá demonstrar aos alunos como que
eles caminham e eles terão que repetir junto ao professor. (15 minutos)
3. Após alguns minutos da atividade, iremos reunir os alunos e perguntar se há
alguma outra forma de fazermos a brincadeira, tentando fazer com que eles
já pensem em alguns obstáculos para que possam passar por eles. Fazendo
perguntas como o que podemos fazer para deixar a atividade diferente?
Como ela pode se tornar mais divertida? (15 minutos)
4. Para finalizar a aula, reuniremos os alunos para fazer uma breve conversa
em sala de aula e perguntar a eles o que eles acharam da aula? Como
poderia deixar a aula mais divertida, eles entenderam como que os
astronautas andam lá na Lua? E pedindo para que na próxima aula os alunos
tragam uma caixa de papelão para que seja possível dar andamento na
próxima aula (5 minutos)

Aula 2
Retomada da aula anterior com o intuito de conversar como os astronautas andam e
como é a lua, iremos dar início a aula.

Linhas de ação

1. Essa aula será para fazermos a brincadeira de pega-pega na lua, no começo


da aula perguntaremos o que eles sabem sobre a brincadeira do pega-pega?
Quais as regras? levando-os a criar o próprio pega-pega deles.
2. Após a introdução da aula, iremos levar os alunos para a área externa
coberta da escola e deixar eles brincarem por alguns instantes, depois
reuniremos e perguntaremos como podemos introduzir a brincadeira da aula
passada com o pega-pega e fazer o pega-pega na lua? após isso
colocaremos os bambolee na quadra e faremos as crianças brincarem de
pega-pega podendo andar somente dentro dos bambolee. Com o passar do
tempo, iremos reunir os alunos e fazer alguns questionamentos de como está
a brincadeira? Como podemos melhorar? É justo ter apenas um pegador? O
pegador no tema de astronauta podemos chamar ele de que?
3. Após essa conversa deixaremos as crianças brincarem novamente com as
regras que eles foram criando.
4. Faltando 10 minutos de aula, iremos retornar para a sala e lá faremos alguns
questionamentos aos alunos. Como foi a brincadeira do Pega-pega na lua?
Como foi a brincadeira para vocês? Por que o Astronauta anda daquela
forma?? E daremos uma prévia da próxima aula.

Aula 3
Retomada da aula anterior com o intuito de conversar como os astronautas andam e
como é a lua, iremos dar início a aula.

Linhas de ação
1. Nesse primeiro momento de aula vou fazer uma breve conversa com os
alunos sobre quem conseguiu trazer o material que o professor pediu e caso
alguém não tenha trazido levarei de casa o papelão para os alunos. O
objetivo da aula de hoje será fazer uma bota de Astronauta para que eles
possam andar protegidos na Lua. A aula de hoje será focada na
transcendência através da Criação fazendo com eles tenham que fazer as
suas próprias botas através do tamanho do seu pé e como ficaria mais bonito
para si mesmo.
2. Antes de deixar que os alunos comecem, será conversado sobre como é a
bota do astronauta? Por que a bota do Astronauta é tão grande? Será que a
bota é confortável? Logo após iremos conversar para que eles tenham ideia
de como cada aluno fará a sua própria bota com seus próprios desenhos.
3. Para o encerramento da aula, perguntaremos o que os alunos acham da
aula de hoje? Como foi fazer a bota deles e dizer para que tragam na próxima
aula para a brincadeira que iremos fazer na aula.

Aula 4
Retomada da aula anterior: Relembrar os alunos sobre qual a brincadeira realizada
na última aula.

Linhas de ação
1. Nesta aula será trabalhado a caça guiada na lua, onde faremos uma breve
conversa com os alunos sobre o que já conversamos sobre o espaço e sobre
a lua utilizando algumas perguntas do por quê nós vamos para a lua? O que
podemos achar de novo lá? Como será que os astronautas procuram algo na
Lua? Após essa conversa levaremos os alunos para o Ginásio para fazermos
um caça guiada.
2. A caça guiada é uma brincadeira onde separamos a turma em 2 grupos
que terão pistas que levarão a outras pistas do quebra cabeça, o objetivo é
que o grupo através de uma conversa chegue no objetivo que é completar o
quebra cabeça todo. Para que tentem descobrir as pistas, terão que
conversar entre si para tentarem entender as pistas que levam eles aos
objetivos. O professor acompanhará os alunos e auxiliar caso não entendam
a pista, porém ele precisa deixar que os alunos conversem para se tentarem
chegar ao seu objetivo
3. Ao final da aula, após todos os grupos já terem completado, retornaremos
à sala onde será feito algumas perguntas aos alunos, como o que acharam
das aulas do professor? Como foi as atividades que o professor passou, fácil
ou difícil?? E agradecer a eles por cooperarem durante as aulas.

4 CRITÉRIOS PARA A AVALIAÇÃO


5.1 Desenvolvimento de ações motoras em brincadeiras do espaço sideral
5.2 Potencialização dos aspectos sociais e afetivos
5.3 Participação efetiva por meio do se movimentar
5 RECURSOS MATERIAIS
5.1 Bambolê
5.2 Cordas
5.3 Papelão
5.4 Quebra cabeça grande

6 ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
6.1 Espaço externo coberto
6.2 Quadra Externa
6.3 Sala de aula

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