Mama - Fisio Final

Você também pode gostar

Você está na página 1de 96

Doenças Mamárias

Anatomia da Mama
Anatomia da Mama
Anatomia da Mama
Anatomia da Mama

Fascias
Anatomia da Mama
Anatomia da Mama
Anatomia da Mama
- Auréola
- Mamilo
- Tubérculos Aureolares
(Montgomery)
Anatomia da Mama
Anatomia da Mama

Circulação Arterial

Circulação Venosa
Anatomia da Mama

Circulação Linfática
Anatomia da Mama
Anatomia da Mama
Auto-Exame das Mamas
Auto-Exame das Mamas
Auto-Exame das Mamas
Auto-Exame das Mamas
Auto-Exame das Mamas
Auto-Exame das Mamas
Auto-Exame das Mamas
Auto-Exame das Mamas
Auto-Exame das Mamas
Auto-Exame das Mamas
Auto-Exame das Mamas
Auto-Exame das Mamas
Auto-Exame das Mamas
Auto-Exame das Mamas
Exame Clínico das Mamas
(ECM)
• Se realizado por um profissional médico treinado,
pode detectar mesmo tumores pequenos (de até 1
cm, se superficial).

• Se houver dúvida se funcional ou patológico, repetir


no período pós-menstrual

Obs: evitar realizar o ECM no período menstrual


ECM
• Sensibilidade: 50 – 59 anos: 57% a 83%
40 - 49 anos: 71%

• Especificidade: 50 – 59 anos: 88% a 96%


40 - 49 anos: 71% a 84%
ECM

1. Inspeção estática

2. Inspeção dinâmica

3. Palpação de linfonodos

4. Palpação das mamas

5. Expressão do complexo aréola-papila


Inspeção Estática
• Eritema
– Infecção X Câncer??

• Úlcera
– Benigna: rasa, descamativa, bordos lisos e regulares
– Maligna: profunda, fundo sujo, bordos elevados e
irregulares.

• Fístula
Inspeção Estática
Inspeção Estática
Inspeção Dinâmica
• Abaulamentos e Retrações
Inspeção Dinâmica

Qual é esta alteração??


Inspeção Dinâmica
Palpação de linfonodos

• Número, tamanho,consistência e localização:


- Axilares
- Supraclaviculares
- Infraclaviculares
- Paraesternais
Palpação
Palpação das mamas
• Mamas hipertróficas e pêndulas
Palpação das mamas
• Nódulo:
– Localização: quadrantes ou em raios horários
– Tamanho (cm)
– Borda: nítida ou mal definida
– Superfície
– Mobilidade
– Consistência: dura ou elástica
Expressão Aoreolapapilar
• Descarga Papilar
• Carcinoma: ducto único, unilateral, espontâneo,
translúcido ou hemorrágico.
• Múltiplos ductos: ectasia ductal
Exames Complementares
• Ultrassonografia
• Mamografia
• RNM
• PAAF
• Biópsia
Ultrassonografia mamária
• Rastreamento em mulheres jovens;

• Diferenciar nódulo circunscrito na mamografia;

• Investigação de assimetrias mamográficas;

• Avaliação de mamas com implantes;

• Direcionamento de procedimentos invasivos.


Ultrassonografia mamária

Fibroadenoma
Mamografia
Mamografia
Mamografia
Mamografia
Mamografia
Mamografia
RNM Mamária
RNM Mamária
RNM Mamária
RNM Mamária
PAAF Mamária
Biópsia Mamária
Biópsia Mamária
Doenças Mamárias

Fibroadenoma

Cisto

Abscesso

Doença Fibrocística

Câncer
Alterações puerperais
Mastite

• Obstrução dos ductos lactíferos com extravasamento


de secreção láctea para o tecido vizinho com
posterior inflamação e proliferação de bactérias.
Alterações puerperais
• Tratamento da mastite:
- Massagem e ordenha;

- Antibioticoterapia: cefalexina 2g/dia, por 7 - 10 d

- Analgésicos em caso de dor e febre

- Abscessos: deve ser drenado cirurgicamente.

Obs: Evitar uso de compressas aquecidas


Alterações puerperais
Fissuras mamárias

• Causadas por má sucção.


Alterações puerperais
Fissuras mamárias
• Tratamento:
• Correção da posição da sucção.
• Mamadas frequentes e de curta duração (3/3hs).
• Lubrificar os mamilos com leite materno, expor as
mamas ao sol
Alterações puerperais
• Correção da posição da sucção.
A melhor posição para amamentar é aquela em que a mãe
e o bebê fiquem confortáveis
Alterações puerperais
• Correção da posição da sucção.
Alterações puerperais
Ingurgitamento mamário
• Desajuste entre a produção do leite e o consumo pelo recém-
nascido (o RN “não consegue sugar”)
• Pode provocar obstrução dos ductos lactíferos e levar a
quadro inflamatório (mastite) e abscessos.
Alterações puerperais
Ingurgitamento mamário
Alterações puerperais
Ingurgitamento mamário
Alterações puerperais
Ingurgitamento mamário
• Conduta: massagem, ordenha e amamentação.
(Doação para Banco de Leite)
Alterações puerperais
Ingurgitamento mamário
• Conduta: massagem, ordenha e amamentação.
(Doação para Banco de Leite)
Alterações puerperais
Ingurgitamento mamário
• Conduta: massagem, ordenha e amamentação.
(Doação para Banco de Leite)
Alterações puerperais
Ingurgitamento mamário
• Conduta: massagem, ordenha e amamentação.
(Doação para Banco de Leite)
Mastalgia

• Dor mamária;

• Cíclica ou acíclica;

• Afastar causas como infecção, alterações puerperais e dor


ósteo-muscular;

• Tratamento:
– AINE’s ,
– ácido Gama-linoleico, Óleo de prímola, Vitamina E.
Tumores benignos
• Condições com apresentação clínica variável;
• Geram ansiedade e preocupação da paciente;
• São patologias que, classicamente, não aumentam o
risco de malignidade.
Tumores benignos
Tumores benignos
Tumores benignos
• Tumores fibroepiteliais: • Tumores mesenquimais:
– Fibroadenoma, – Lipoma,
– Tumor filoides, – Hiperplasia
– Hamartoma. • Papiloma intraductal,
• Tumores epiteliais • Adenoma tubular,
benignos: • Doença de Mondor.
– Adenomas,
– Adenose;
Tumores benignos
Doença de Mondor
Nódulos Benignos x Malignos
Benignos
• Móveis, bem delimitados, consistência fibroelástica, não
aderido
• Fibroadenoma e cistos
• Não têm risco de malignidade
• USG: anecóico ou hipoecóico, bem delimitado
• Pode acompanhar com USG ou encaminhar para Referência.
Malignos
• Endurecidos, fixos, irregulares, mal-delimitados, aderidos a
planos profundos, axilas com gânglios palpáveis de mesma
característica.
• Pode ter perda de peso, anorexia, lesão ulcerada local
• USG: sólido ou misto, mal-delimitado
• Referência para biópsia e tratamento
Câncer de Mama

Aleide Tavares
Câncer de Mama
Epidemiologia
• Neoplasia Malígna mais frequente no sexo feminino

•  1.000.000 casos novos/ano (OMS)

•  progressivo da incidência – últimas décadas

• Na população mundial, a sobrevida média após cinco


anos é de 61%.
Epidemiologia
• Neoplasia Malígna mais frequente em mulheres*

• Incidência: 38 por 100.000/ano

• Mortalidade: 9,74 por 100.000

• Principal causa de morte por câncer na população


feminina

BRASIL (INCA, 2010)


Epidemiologia
 ESTIMATIVAS DO INCA, BRASIL (2010)

– 253.030 casos de câncer entre as mulheres

– 49 casos de Câncer de Mama para 100.000 mulheres

– Nordeste 30/ 100.000 mulheres


Rastreamento
Rastreamento
Fatores de Risco
Mamografia
• MMG diagnóstica: independente da idade;

• MMG para rastreamento: 50 a 69 anos, com


intervalo de até 2 anos
Mamografia
Interpretação dos resultados
BI- INTERPRETAÇÃO RISCO PARA O QUE
RADS CANCER FAZER

0 Inconclusivo Avaliação
adicional
(Referência)
1 Normal 0,05% Rotina anual
2 Benigno 0,05% Rotina anual
3 Provavelmente Até 2% Referência
Benigno
4 Provavelmente >25% Referência
Suspeito
5 Provavelmente >75% Referência
Maligno
6 Lesão maligna 100% Referência
prévia
Ressonância magnética
Indicações

Avaliar extensão do carcinoma para indicação


de cirurgia conservadora (mamas densas)

 Avaliar resposta à quimioterapia primária

 Investigação da mama em carcinoma oculto


Ressonância magnética
• Vantagens:
- Alta sensibilidade
- Capaz de detectar carcinoma oculto

• Desvantagens
- Baixa especificidade
- Alto custo
- Técnica e interpretações variáveis
Tratamento

Mastectomia radical ainda é a melhor opção?


Tratamento

A indicação de mastectomia ou cirurgia conservadora deve ser avaliada de maneira individualizada


Tratamento
• ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR
• CIRURGIA
 Radical
 Conservadora
• RADIOTERAPIA
• QUIMIOTERAPIA
• HORMONIOTERAPIA
• FISIOTERAPIA
Câncer de Mama
Medidas que reduzem significativamente a morbimortalidade

• Programas de rastreamento do câncer de mama ⇨


detecção em fase precoce e potencialmente curável.

• Exame clínico das mamas e mamografia essenciais


para rastreamento.

• Cirurgia conservadora da mama pode ser realizada


com segurança nos estágios precoces, com vantagens
psicológicas importantes.
Mulher consciente e inteligente é
aquela que realiza o auto-exame
das mamas regularmente!!!

Você também pode gostar