O documento discute a ginástica geral e seu objetivo de promover a atividade física de forma inclusiva e prazerosa. Ele explica como a ginástica geral pode desenvolver qualidades físicas como coordenação, equilíbrio e resistência através de exercícios em circuito. Além disso, fornece detalhes sobre o planejamento de aulas de ginástica geral para crianças entre 10 e 12 anos.
O documento discute a ginástica geral e seu objetivo de promover a atividade física de forma inclusiva e prazerosa. Ele explica como a ginástica geral pode desenvolver qualidades físicas como coordenação, equilíbrio e resistência através de exercícios em circuito. Além disso, fornece detalhes sobre o planejamento de aulas de ginástica geral para crianças entre 10 e 12 anos.
O documento discute a ginástica geral e seu objetivo de promover a atividade física de forma inclusiva e prazerosa. Ele explica como a ginástica geral pode desenvolver qualidades físicas como coordenação, equilíbrio e resistência através de exercícios em circuito. Além disso, fornece detalhes sobre o planejamento de aulas de ginástica geral para crianças entre 10 e 12 anos.
A Ginstica um esporte que envolve a prtica de uma srie de movimentos que exigem
fora, flexibilidade e coordenao motora. A Ginastica Geral a pratica de todas as
modalidades gmnicas que permite a participao de todos independente de idade, gnero, classe social ou condies tcnicas. Sua finalidade deve ser voltada para o prazer sem objetivos competitivos (Ayoub 2004 pag. 67) Com sua amplitude a ginastica permite com a prtica de suas atividades a integrao de pessoas, a criatividade e a liberdade de expresses atravs do ldico onde atravs de brincadeiras se realiza os exerccios segundo (Ayoub 2004 pag. 75). Dentro da GG podemos desenvolver as qualidades fsicas dos participantes dentre elas a coordenao, resistncia e equilbrio. As qualidades fsicas so definidas por Bregolato 2008 pg. 69 como o aperfeioamento das habilidades corporais que so fundamentais para a prtica dos exerccios mesmo os do dia a dia. Neste trabalho visamos melhorar a percepo e a prtica de algumas destas habilidades so elas a COORDENAO, EQUILIBRIO E RESISTNCIA. AMBIENTE Experincia, Aprendizado, Encorajamento e Fatores Extrnsecos AMBIENTE Experincia, Aprendizado, Encorajamento e Fatores Extrnsecos INDIVIDUAL Hereditariedade, Biologia, Natureza e Fatores Intrnsecos INDIVIDUAL Hereditariedade, Biologia, Natureza e Fatores Intrnsecos Os contedos das prticas corporais so os elementos que proporcionam a cultura corporal, ou seja, a apropriao de vrias formas de linguagens ou expresses corporais (Bregolato, 2002). Os contedos da educao fsica so as manifestaes da linguagem ou expresso corporal, a partir dos elementos da cultura corporal, e se apresentam como: jogos, danas, desportos coletivos, ginsticas, e outros neles inseridos como lutas, mmicas, relaxamento, etc. (Bregolato, 2002). Salienta ainda a autora supracitado que, para efetivar uma educao com base na perspectiva histrico-crtico-social, o professor utiliza encaminhamentos metodolgicos nos quais o aluno participa como sujeito do processo ensino-aprendizagem. Ao trabalhar os fundamentos tcnicos dos contedos ginsticos, o professor solicita aos alunos que falem o que sabem e demonstrem os movimentos corporais. Quando os alunos desconhecem os movimentos corporais institucionalizados, o professor direciona o aluno a produzir e assim recriar este conhecimento. Nas vrias possibilidades de elaborar novas formas de linguagem corporal, o professor induz o aluno a criar, portanto, produzir o prprio conhecimento. Nas aulas de educao fsica podemos perceber esta relao claramente, pois as atividades fsicas, o movimento humano no se realiza sem se passar pela mente, desta maneira o corpo e a mente no podem e nem conseguem trabalharem sozinhos. Segundo Gallahue e Ozmun (2005, p. 4) na figura abaixo h a descrio dos trs fatores exemplificando suas funes e importncia mediante o desenvolvimento humano. Na Ginastica e na Ginastica Geral possvel ser criativo em suas aulas e permitir que a criana tambm crie seus movimentos. H de se respeitar a forma individual do aluno realizar os movimentos, pois cada um tem seus limites de execuo e sua forma de se expressar (Bregolato 2008 pag. 143). Palavras Chave - Justificativa A Educao fsica escolar uma disciplina na qual temos o privilgio em trabalhar com os alunos, pois ela nos d grandes possibilidades de atividades, podendo abranger o repertrio motor, social e cognitivo dos mesmos. Atravs das aulas de Ginstica Geral. Seus objetivos buscam promover o lazer, a sade, o bem estar fsicos e emocionais aos praticantes, favorecendo o desempenho coletivo, respeitando as individualidades. Nosso intuito compreender e vivenciar a Ginstica Geral, de uma forma ldica, interativa, criativa e diversificada. Abrangendo exerccios de coordenao motora, resistncia e equilbrio.
Objetivos Gerais Os objetivos deste trabalho so desenvolver em crianas de idade entre 10 e 12 anos de idade o interesse pela atividade fsica atravs da ginastica aplicando os mtodos da ginastica geral visando incluso social, desenvolvimento do sensorial e do psicomotor para melhor desenvolvimento em sua vida escolar e pessoal.
Objetivos Especficos Os objetivos especficos deste trabalho so trabalhar e desenvolver as qualidades fsicas das crianas como coordenao, equilbrio e resistncia, com atividades da GG que aprimoraram com a prtica dos exerccios. Definem-se estas atividades fsicos segundo (Bregolato 2008 pag.69-70) 1-Coodenao esta ligada aos comandos mentais e envolve reflexo e ao. Coordenao motora associa a unio das reaes de corpo e mente, ou seja, coordenar os movimentos significa coordenar as ideias. Um exemplo de coordenao a formao da roda na ginastica. 2-Equilibrio ao sustentar o corpo contra a gravidade uma ao de equilbrio conseguida por uma ao muscular com a definio de se manter em p. Pode se considerar equilbrio sustentar-se sobre um p s, pular andar em plano de alto relevo (...). 3-Resistencia a capacidade que permite manter por muito tempo esforos de intensidade mdia ou fraca. Exemplo de resistncia a capacidade de suportar uma presso contra as mos ou corpo. Para fazer com que as crianas executem e trabalhe suas habilidades aplicaremos estes exerccios em forma de circuito.
Desenvolvimento Capitulo 1 Estruturao do Plano de Aula Ensino Mdio (dos 10 aos 12 anos): psicomotricidade (coordenao, equilbrio, fora e resistncia) - jogos pr-desportivos. Estrutura bsica do Plano de aula Dados de identificao Objetivo geral Objetivos especficos 1. Parte inicial (aumentar a frequncia cardaca, mobilidade articular) 5 a 10 minutos. 2. Parte principal (jogos recreativos, jogos pr-desportivos e outros) 4 a 6 exerccios. 3. Parte final (diminuio da frequncia cardaca, volta calma) jogos sensoriais 5 a 10 minutos.
Circuito o espao que deve ser percorrido com a execuo das atividades procurando obter o melhor desempenho. Com este recurso, as crianas tero a oportunidade de conhecer, compreender e vivenciar uma das modalidades da ginstica: a Ginstica Geral, de uma forma ldica, interativa, criativa e diversificada. Com expresso corporal, desafios corporais podero desenvolver as habilidades e capacidade motoras. Competncias e habilidades: Competncia: Desenvolver a coordenao motora e dominar os movimentos do corpo. Habilidade: Praticar movimentos ginsticos. Capitulo 2 Preparao Fsica A preparao fsica e fisiolgica envolve o desenvolvimento das qualidades ou capacidades fsicas, tais como: velocidade, fora, flexibilidade, coordenao, equilibrio, rtmo, resistncia muscular habilidade, fora explosiva, resistncias aerbicas e anaerbicas, tempo de reao, etc. Os exerccios que visam ao desenvolvimento fsico geral e especfico tm como base o fortalecimento das capacidades fsicas que desempenham, como os processos de aprendizagem, a fixao das diversas tarefas de movimento. A preparao fsica abrange duas formas de trabalhos estreitamente interrelacionadas: Preparao fsica geral e especfica. Preparao Fsica Geral Considera-se preparao fsica geral um conjunto de atividades fundamentais que levam o praticante a melhor desempenho desportiva, ao mesmo tempo em que ocorrem alteraes funcionais no organismo e consequentemente melhores qualidade de vida. Preparao Fsica Especfica A preparao fsica especifica requer ao tcnica pedaggica e especializada, que utilize estudos e conhecimentos de especializaes desportivas. A aprendizagem e o aperfeioamento das aes psicomotoras desportivas so importantes elementos na capacidade de rendimento fsico desportivo. Duas aptides so integradas e interatuantes na preparao fsica especfica. * Capacidade de condicionamento * Capacidade de coordenao. Equilibrio Capacidade de manter e orientar a posio do corpo, tanto parado quanto em movimento, e suas partes em relao ao espao e as aes da gravidade. componente importante da conscincia corporal a habilidade em assumir e manter qualquer posio contra a ao da fora da gravidade. A continuidade do equilbrio resulta da interao das aes neuro musculares ( cerebelo, medula, globos oculares e reas visuais corticais )para manter o corpo sobre sua base, e agir em sentido contrario ao da gravidade. Coordenao a qualidade fsica que permite ao individuo a realizao de uma sequencia de movimentos com o mximo de eficincia e economia. O nivel de coordenao depende do desenvolvimento do sistema nervoso do individuo. Por isso as crianas apresentam maior dificuldade de coordenao que os adultos.
Capitulo 3 Fora e Resistencia Plano de Aula Parte Inicial Aquecimento O aquecimento tem como objetivo aumentar a frequncia cardaca, aquecer os msculos para a prtica de exerccios que exigem mais esforo fsico e extenso muscular e como objetivo ldico envolver a criana com as atividades a serem aplicadas. Pode ter durao de 5 a 10 minutos composto por exerccios de alongamentos simples ou por aplicao de uma musica que promova a movimentao proposital dos msculos e membros do corpo. Etapa 1 Atividade com membros inferiores e superiores Execuo- Inicia-se a aula com os alunos caminhando livremente pelo espao ao comando do professor passa-se a realizar exerccios de alongamento na qual ocorre elevao dos membros inferiores (pernas) at a altura do quadril. O segundo exerccio completa a sequencia com elevao dos braos estendidos acima da cabea, acompanhando com ritmo de pernas lateralizadas. Etapa 2 Pega-Pega Americano
Pega-pega Americano: Quando o pegador pegar algum, ele dever parar e afastar as pernas, para que, quem tambm estiver sendo perseguido, passe por baixo da pessoa pega, para salv-la.
Parte Principal Parte Principal de 30 a 40 minutos com a execuo do circuito de atividades que enfatizam as atividades de equilbrio, resistncia, coordenao motora e fora.
Exerccio de Equilbrio Fase 1 Este exerccio tem como objetivo aprimorar a capacidade de ser equilibrar sobre a gravidade do individuo. Esta capacidade pode ser aprimorada atravs de realizao de exerccios com pequenos objetos sobre o corpo ou apenas com os membros corporais para melhor percepo de sua capacidade de se sobressai dos efeitos da gravidade alm de fortalecer aprimorar os sensoriais da criana como, por exemplo, amplitude no seu campo de viso. Material duas tbuas e quatro tijolos ou banco sueco - bambols um para cada criana -saquinhos plsticos para as crianas e areia Execuo- Divide o grupo em duas colunas onde cada grupo de crianas estar com bambols nas mos e cada participante devera atravessar o percurso com o bambol realizando movimentos circulares sem deixa-lo cair e sem desequilibrar. Na segunda fase da atividade inclumos o saquinho com areia para equilibrar sobre a cabea dos praticantes para melhorar o equilbrio, percepo dos movimentos e campo de viso unilaterais. Exerccios de Resistncia e Coordenao Etapa 1: Material: Cordas individuais Os alunos iro pular corda, nessa primeira etapa, a corda batida pelos prprios alunos, em cordas individuais. Batendo corda de trs para frente e vice-versa. Etapa 2: Material- 2 cordas de 3,5metros ou mais Execuo- Os alunos se dividem em dois grupos mistos organizando-se em colunas para pular corda. Inicia-se de um por vez pulando para frente, a segunda rodada pula-se de dois participantes para frente e nas trs rodadas pula-se de trs participantes para frente e para traz. Demonstra maior resistncia o grupo de tiver o maior grupo de participantes pulando sem se cansar. A prtica de pular corda um excelente exerccio para a sade cardiovascular, enrijecimento muscular e coordenao motora.
Exerccio de Fora e Resistencia Cabo de Guerra Materiais- 2 cordas 1 leno e giz Execuo- As crianas se dividem em dois grupos mistos. demarcado uma linha de diviso para definir os limites de espaos. O grupo que conseguir puxar o outro para seu lado demarcado prova maior fora.
Exerccio de coordenao motora Etapa 1 Coordenao Materiais: Trampolim e colcho Execuo Os alunos se posicionam em uma coluna. O primeiro inicia a atividade com a roda (estrela) ao terminar a execuo ele dever correr at o trampolim e executar o salto estendido, finalizando na postura correta do salto. Volta a Calma (5 a 10 minutos) Relaxamento Muscular e Respirao Os alunos caminham pelo espao com movimentos de relaxamento: extenso de brao (alongando todo o corpo), alongamento de brao para as laterais. Alongamento da coluna: com ps paralelos, descer o corpo lentamente at as mos se apoiarem no cho ou at onde conseguir. Voltar desenrolando, lembrando que a cabea ser a ultima a levantar. Os alunos se posicionam em roda e sentam no cho para realizar o ultimo exerccio, que ser de respirao. Respira pelo nariz, mantendo em apneia por 5 segundos e expira lentamente pela boca. Repetir este exerccio 3 vezes.
Avaliao dos planos de aula O educador deve avaliar a participao dos estudantes nas atividades, o envolvimento e a interao com os colegas durante os momentos de ajuda e de cooperao. Conversas com os discentes so indispensveis para que eles possam demonstrar seus interesses pelo tema escolhido, alm de indicar possibilidades de ampliao para outras aulas. O educador deve pensar em questes como: o que os estudantes aprenderam nessa aula? Como foi a participao da turma em diferentes momentos da aula? Tambm importante pergunt-los sobre o contato anterior com a ginstica; sobre as atividades que mais gostaram; se j conheciam sobre o assunto, para poder avanar em outros conhecimentos de acordo com cada turma; o educador deve estimular a partilha de saberes com todas as crianas; question-los se gostariam de ter mais aulas com esse contedo; o que aprenderam que no sabiam; quais movimentos tiveram dificuldades e quais tiveram facilidade para executar. Todas essas informaes so essenciais para a avaliao da aula, do contedo, da organizao, do envolvimento dos alunos. Consideraes Finais Atravs da nossa pesquisa, numa anlise geral, pudemos analisar que a ginstica, no mbito da educao fsica escolar, toma parte no somente no sentido de visar iniciao desportiva, mas sim de objetivar o desenvolvimento de habilidades corporais/fsicas, que muitas crianas no possuem, trabalhando a cultura corporal de movimento e possibilitando a vivncia desta por parte do aluno. Vale enfatizar que a manifestao corporal no um ato fsico isolado, ou seja, desintegrado dos aspectos humanos de pensar e sentir. O ser humano corporeidade, o que significa que a ao a expresso do pensamento e do sentimento. importante destacar que ao trmino deste trabalho observamos que h vrias formas de se trabalhar as capacidades fsicas de fora, resistncia, coordenao e equilbrio de forma a execut- las em um plano pedaggico, que consistem em brincadeiras, jogos e outras atividades, sem necessariamente precisar de um espao especfico ou materiais modernos. Podemos concluir que a prtica de atividade pelos alunos, no ambiente escolar, colabora, para que eles percam ansiedade, insegurana e adquira equilbrio, fora, resistncia, melhorando assim seu rendimento. Referncias bibliogrficas
* AMBRSIO, Margareth de Paula. Caderno Pedaggico 1 Projeto Escola de Tempo Integral SEEJ e SEE/MG 2008. * BREGOLATO, RA. Cultura Corporal da Ginstica. Coleo Educao Fsica Escolar, Ed. Cone, Vol. 2, 2002. * AYOUB. E. Ginstica Geral e Educao fsica escolar. Unicamp. 2004 * BREGOLATO, RA. Cultura Corporal da Ginstica. Coleo Educao Fsica Escolar, Ed. Cone, Vol. 2, 2008. * FLECK, S; KRAEMER, W. Fundamentos do Treinamento de Fora Muscular; traduo Jerri Ribeiro-Porto Alegre, Artmed, 2006. * SANTOS, C.R. Gymnica: 1000 exerccios, Ginstica Olmpica, Trampolin acrobtico, mini-trampolin, acrobtico. Rio de Janeiro, Ed. Sprint, 354 p., 2002. * TUBINO, Manoel Jos Gomes. As Dimenses Sociais do Esporte. So Paulo, 1992. * MAZO, G.Z.; LOPES, M.A; BENEDETTI, T,B. Atividade fsica e o idoso: concepo gerontolgica. 2 ed. Porto Alegre: Sulina, 2004. * NEDIALCOVA, Giurga e Barros,Deisy .Abc da ginstica. Rio de janeiro. Grupo Palestra Sport. 1999. * http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com.br/2012/08/dicas-de-atividades- coordenacao-motora.html * http://www.efdeportes.com/efd132/exercicios-fisicos-e-elementos-perceptivo-motores.htm * http://www.blog.saude.gov.br/pular-corda-ajuda-na-coordenacao-motora-dos-membros/ H I C A G O