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1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................1
1.1. Objetivos...............................................................................................................................2
1.2. Metodologia..........................................................................................................................2
3. CONCLUSÃO..........................................................................................................................9
4. BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................10
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1. INTRODUÇÃO
Interpretar é desse modo, o “acto de explicar, esclarecer, dar o significado do vocábulo, actitude
ou gesto, produzir por outras palavras um pensamento exteriorizado; mostrar o sentido
verdadeiro de uma expressão; extrair de frase, sentença ou norma, tudo o que na mesma se
contém”. Daí a constatação de que a interpretação pode ser: verbal, gestual, escrita e legal. Não
obstante, as análises que se precedem se resumirão à interpretação escrita e legal.
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1.1. Objetivos
1.2. Metodologia
No percurso da elaboração desse trabalho usou-se como fonte de inspiração as seguintes, a
consulta bibliográfica para relevar qualidade de informação no desenvolvimento do trabalho,
de uma forma minuciosa foram analisados os dados de varias obras ou fontes e apurada as
melhores informações como produto final que resultou nesse trabalho, e usou se a internet
para fazer uma reflexão condigna das várias informações.
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2. INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DAS NORMAS JURÍDICAS
2.1. Conceitos Básicos
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A Interpretação, por sua vez, conforme o mestre, no que é acompanha do por Serpa Lopes, é a
aplicação da Hermenêutica cuja função é descobrir e fixa os princípios que regem a primeira.
"Hermenêutica é a teoria científica da arte de interpretar."
O dever do intérprete é descobrir o real sentido da norma jurídica retratada no texto da lei,
mantendo-se sempre fiel a essência da lei e ao resultado pratico que ela visa atingir. Lembrando
sempre que o intérprete não pode jamais deixar-se confundir com a figura do legislador.
As palavras nunca são usadas de forma isolada, assim dependendo do contexto em que esteja
inserida, uma mesma palavra pode assumir significados diferentes, que poderão ser tão
diversificados quantos sejam os contextos em que for utilizada. A norma jurídica, como
conjunto de palavras ou textos, se submete a idêntica circunstância. Segundo a estrutura do
positivismo jurídico, existem certos limites, como já falado acima, intransponíveis a
atividade interpretativa. Por isso, a interpretação nunca poderá colocar-se contra a vontade que o
legislador expressou em texto lei.
Objeto de interpretação jurídica é toda norma, lei, costume, tratado ou decisão judicial. A
necessidade de interpretação das normas jurídicas nos dias de hoje, como já demonstrado
é apresentado através do estudo da hermenêutica jurídica, com um sentido muito mais amplo do
que uma mera interpretação textual.
O objeto de estudo da hermenêutica como ciência é buscar e identificar o sentido e o alcance das
expressões de direito. Exigindo atitudes diferenciadas dos intérpretes que almejam
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conhecimento e interpretação das normas, não bastando conhecer o direito, mas exigindo
compreensão gramatical, interpretação textual e extra-textual, métodos de interpretação, doutrina
e jurisprudência e aplicabilidade das leis. Com este conjunto de conhecimentos poderemos
entender a hermenêutica jurídica como uma verdadeira filosofia em busca do sentido das
normas.
Faremos agora uma breve e resumida conceituação dos tipos acima apresentados de
interpretação da norma jurídica.
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súmulas etc. Este tipo de interpretação tem o poder de influenciar o Poder Legislativo na
criação de novas leis, já que revela os conflitos essenciais da lei com a realidade fática.
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2.3.2.2. Quanto aos meios
O mens legis: Análise daquilo que realmente foi dito pelo legislador, desconsiderando suas
intenções.
O a fortiori: Segundo FRIEDE (2006): “pode ser resumido pela máxima do Direito segundo
a qual “quem pode o mais pode o menos”. Estes argumentos acima elencados, neste método
interpretativo devem ser levados em consideração na análise do sentido da norma, pois ao
final a interpretação racional buscará uma aplicação lógica formal da lei.
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c) Interpretação Sistemática: Este método pressupõe o uso da racionalidade do
legislador, a unidade e coerência do ordenamento jurídico. Busca-se esclarecer o
conteúdo da norma, considerando-a em relação a outras normas do sistema, isto é, de
uma perspectiva estrutural. O intérprete situa o dispositivo a ser interpretado dentro do
contexto normativo geral em que ele se encontra. Este tipo de interpretação tem como
finalidade resolver eventuais conflitos de normas jurídicas, conjugando
sistematicamente os dispositivos, examinando-os sob a ótica do sistema jurídico em que
estão inseridos e do direito que queiram tutelar (FRIEDE, 2006, p.163).
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c) Interpretativa Restritiva: Ocorre quando a interpretação der a norma um sentido mais
amplo do que aquele expresso pelo legislador no corpo da norma. A diferença é que neste
caso o sentido da norma, o objetivo que o legislador gostaria de alcançar está
expresso no texto da norma, mas é necessário que o intérprete amplie essa interpretação
diante da problemática da realidade fática. A despeito da pluralidade de métodos
interpretativos que podem ser utilizados pelo intérprete, deve-se ter em mente que a
interpretação do direito é uma, ou seja, nenhum método interpretativo é único e absoluto.
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3. CONCLUSÃO
Em face do exposto, pode-se concluir que o saber hermenêutico desponta no quadro geral do
conhecimento humano, ao problematizar as diversas modalidades de interpretação, a
hermenêutica jurídica, iluminada pelos contributos filosóficos, oferece relevantes subsídios para
a interpretação do direito.
Portanto, o proposto da interpretação jurídica pode ser concebida como uma actividade de
compreensão, por envolver a apreciação dos valores e finalidades de um fenômeno histórico-
cultural e as técnicas hermenêuticas permitem a superação da literalidade das fórmulas
normativas em favor da teleologia do sistema jurídico, a transição do subjetivismo para o novo
objetivismo hermenêutico possibilita o desenvolvimento de uma interpretação jurídica dinâmica
e prospectiva.
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4. BIBLIOGRAFIA
i. FRIEDE, Reis. Ciência do direito, Norma, Interpretação e Hermenêutica Jurídica. 8 ed.
Rio de Janeiro: Forense Universitária Biblioteca Jurídica, 2006.
ii. MENDES, Gilmar F. et al. Curso de Direito Constitucional. 2 ed. São Paulo: Saraiva,
2008.
iii. STRECK, Lênio L. Hermenêutica jurídica e(m) crise: uma exploração hermenêutica
da construção do direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1999.
vi. ASCENSÃO, José de Oliveira. Introdução à Ciência do Direito. 3.ed. revista e atualizada.
Rio de Janeiro: Renovar, 2005.