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COORDENAÇÃO CIENTÍFICA
EQUIPA DE COORDENAÇÃO
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INTRODUÇÃO 8
Resultados e desempenho dos alunos 10
Objectivos Gerais 11
OPÇÕES METODOLÓGICAS 13
Opções ao nível da intervenção 13
Grupos prioritários 13
Áreas de competências 14
Avaliação inicial de competências 14
Contexto de implementação 14
Envolvimento e formação do corpo docente 15
Envolvimento dos pais 15
Opções ao nível da avaliação 17
Design adoptado 17
Plano de avaliação do Jardim-de-infância e 1º ciclo 17
Plano de avaliação do 2º e 3º ciclos 18
Resultados esperados 19
DESENVOLVIMENTO DO PROJECTO 21
Ano lectivo 2006/2007 21
Ano lectivo 2007/2008 22
Sistematização das actividades de ensino aprendizagem 22
De leitura em leitura, de escrita em escrita 25
Motivação para a leitura 26
Avaliação de hábitos e práticas de leitura 30
Validação de instrumentos de avaliação 34
Adaptação da prova ACL – Avaliação da Compreensão Leitora (Català 34
et al., 2001)
REFERÊNCIAS 35
PARTICIPANTES NO PROJECTO 38
ENDEREÇOS INSTITUCIONAIS 44
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ÍNDICE DE FIGURAS
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Um dos objectivos explícitos das políticas educativas, nas últimas décadas, prende-
se com a necessidade da educação formal promover nos alunos o desenvolvimento e
a capacidade de utilização de estratégias auto-reguladas na aprendizagem. Estas
competências são consideradas fundamentais, não só para os alunos guiarem a sua
própria progressão na escada educativa de uma forma mais autónoma, mas também
para assegurar a continuidade formativa após a sua saída do sistema educativo (Rosário,
1999).
Para que estes objectivos sejam alcançados afigura-se como fundamental dotar os
jovens de um conjunto de ferramentas que lhes permitam tornarem-se sujeitos activos do
seu processo de desenvolvimento pessoal e profissional. A leitura e a escrita constituem,
indubitavelmente, uma dessas ferramentas. A aptidão para ler e escrever apresenta-se
como uma das traves mestras para a construção de uma formação sólida e bem sucedida.
Para os estudantes, não saber ler e escrever é uma barreira, por vezes intransponível,
à aquisição de novos conhecimentos e ao cumprimento das tarefas escolares (Santos,
2000).
Ao longo dos vários ciclos de estudo é, também, esperado que os alunos aprendam
a exprimir-se, a raciocinar, a organizar-se, a ser autónomos e a processar informações. A
construção destas competências ocorre ao longo de todo o ensino formal, permitindo
por sua vez que o indivíduo domine com crescente à-vontade as ferramentas que lhe
permitem prosseguir novas aprendizagens ao longo do ciclo vital.
Numa altura em que se pretende um alargamento da escolaridade obrigatória
até ao 12º ano, bem como o aumento das taxas de sucesso e qualificação no Ensino
Secundário, promovendo-se simultaneamente a necessidade de formação ao longo da
vida, torna-se especialmente pertinente que as escolas adoptem práticas que permitam
aos alunos alcançar níveis superiores no domínio da literacia.
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Objectivos gerais
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• Os projectos de leitura devem rejeitar tentações de modelo único. Exigem uma atitude
aberta, flexível, onde caibam múltiplos percursos, os percursos que a diversidade
humana aconselha a respeitar.
Negar, ignorar ou atropelar estes princípios compromete e, por vezes, anula os esforços
mais bem intencionados de todos os que se empenham em generalizar o acesso à
leitura e a vêem como um bem essencial” (Relatório do Plano Nacional de Leitura,
2006, p.7).
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OPÇÕES METODOLÓGICAS
Grupos prioritários
Contexto de implementação
Design adoptado
O projecto Litteratus tem como população alvo todos os alunos, nos anos
seleccionados, pelo que não se torna possível adoptar um design experimental, com grupo
experimental e de controlo e distribuição aleatória dos sujeitos por ambos os grupos.
Face aos constrangimentos decorrentes dos próprios objectivos do projecto, optou-se
por desenhar o processo de avaliação no quadro de um estudo de caso quantitativo e
qualitativo. A avaliação das mudanças individuais na realização escolar dos alunos ao nível
da leitura será efectuada recorrendo a várias medidas repetidas no tempo e utilizando
indicadores quantitativos (Almeida & Freire, 2000).
No que concerne ao envolvimento dos pais e dos professores, este será avaliado com
base na realização de entrevistas semi-estruturadas.
De modo a assegurar a objectividade e fiabilidade dos resultados, a aplicação
das provas e a cotação das mesmas deverá ser assegurada por elementos exteriores ao
projecto, que desconheçam os objectivos do estudo em curso e os momentos em que os
dados são recolhidos.
Atendendo à especificidade e articulação das aprendizagens, a apresentação do
plano de avaliação é efectuada agrupando a educação pré-escolar com o 1º Ciclo, e o 2º
Ciclo com o 3º Ciclo do Ensino Básico. O projecto Litteratus tem uma duração prevista de
5 anos, tendo o seu início ocorrido no ano lectivo de 2006/2007.
A avaliação dos alunos apresenta-se estruturada em torno das três áreas de competências
já enunciadas: linguagem, leitura e escrita. O plano de avaliação é similar ao longo do 1º
Ciclo. No final do 4º ano de escolaridade, além das provas previstas no quadro do actual
plano de avaliação, serão igualmente analisados os resultados obtidos nas provas de aferição,
da responsabilidade do Ministério da Educação. O delineamento do plano adoptado na
avaliação, durante o quinquénio em que se decorre o projecto, é apresentado do quadro 1.
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O design adoptado para a avaliação nestes ciclos segue a mesma lógica adoptada para
os níveis de escolaridade anteriores. Prevê-se o recurso sistemático a um pré e pós teste,
nos quais se inclui a avaliação da compreensão e velocidade leitora, e das competências
de escrita. Além das provas seleccionadas, será igualmente tomado em consideração o
desempenho dos alunos nos exames nacionais do 9º ano e provas de aferição do 6º ano
de escolaridade, igualmente da responsabilidade do Gabinete de Avaliação Educacional
do Ministério da Educação. O quadro 2 ilustra o plano geral de avaliação previsto para
vigorar ao longo do projecto.
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Resultados esperados
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O Projecto Literattus tem a duração prevista de cinco anos, tendo-se iniciado no ano
lectivo de 2006/2007. As actividades realizadas no primeiro ano (cf. Quadro 3) incluíram,
além da concepção do próprio projecto, a avaliação dos alunos no 5º e 7º anos, grupo de
alunos do Jardim-de-infância e alunos do 1º ciclo. Os resultados obtidos neste primeiro
momento representam os valores iniciais, com os quais serão comparados os resultados
obtidos ao longo do projecto.
Quadro 3
PLANO DE ACTIVIDADES 2006/2007
Quadro 4
CALENDARIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES A DESENVOLVER NO JARDIM-DE-INFÂNCIA (ANO DE 2007/2008)
Meses Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul.
Actividades
1
2
3
4
5
6
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Meses Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul.
Actividades
1
2
3
4
5
6
1 Este trabalho foi elaborado pelo Núcleo de Estágio de Português da Universidade do Minho, 2007/2008
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Meses Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul.
Actividades
1
2
3
4
5
6
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Quadro 7
DE LEITURA EM LEITURA, DE ESCRITA EM ESCRITA: PROGRAMAS
População
Programa Objectivos Design
Alvo
Ler a par o conhecimento vai - Treino da descodificação
5º Ano
aumentar2 - Treino da compreensão
- Treino da compreensão
- Treino de estratégias de
Aprender a compreender 4º Ano3
aprendizagem Grupo
torna mais fácil o saber 6º Ano4
- Preparação para as provas de único com
aferição medidas
repetidas
Planear e escrever torna mais4
- Aperfeiçoamento da escrita no tempo
fácil o saber (nível I)
- Treino de estratégias de
4º Ano
aprendizagem
Planear e escrever torna mais5 6º Ano
- Preparação para as provas de
fácil o saber (nível II) aferição
2 A apresentar no âmbito da tese de dissertação, de Albertina Ferreira, no Mestrado em Educação Especial, Universidade
Católica .
3 A apresentar no âmbito da tese de dissertação, de Carla Susana Gomes, no Mestrado Integrado em Psicologia Escolar e
da Educação.
4 A apresentar no âmbito da tese de dissertação, de Ilda Fernandes, no Mestrado Integrado em Psicologia Escolar e da
Educação.
5 A apresentar no âmbito da tese de dissertação, de Catarina Leitão, no Mestrado Integrado em Psicologia Escolar e da | 25 |
Educação
Quadro 8
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DOS PROGRAMAS
Análise dos
Construção Implementação/Avaliação
resultados
Ler a par o
conhecimento vai Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Mai. Jun.
aumentar
Aprender a
compreender
Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Mai. Jun.
torna mais fácil o
saber
Planear e escrever
torna mais fácil o Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Mai. Jun.
saber
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Não
Alunos Pai Mãe Docentes TOTAL
docentes
Jardim-de-
- 203 203 11 (1) 17
Infância
Ensino
448 448 448
Secundário
A avaliação dos hábitos e práticas de leitura foi realizada aos alunos do 1º Ciclo
(com excepção dos alunos do 1º ano), do 2º e 3º Ciclo, ao pai e mãe (incluindo os que têm
filhos no Jardim-de-Infância e 1º ano de escolaridade), aos educadores e professores, e
aos funcionários (ver quadro 10). No total foram entregues 7103 questionários.
No plano de construção (cf. quadro 11) começou-se por identificar as principais
áreas que se pretendia avaliar, tendo-se especificado os aspectos a abordar em cada um
dos grupos específicos. Embora com uma estrutura idêntica, foram elaborados cinco
questionários diferentes, destinados a: alunos do 1º Ciclo, alunos do 2º e 3º Ciclos do
Ensino Básico, Pai e Mãe, Educadores, Professores, e Funcionários.
No quadro 11 discrimina-se a estrutura global dos questionários. As células em
branco indicam que nesse grupo não foi avaliado o aspecto específico. Os questionários
avaliam hábitos e práticas, estruturados em seis áreas principais.
Leitura e lazer
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6 Os autores disponibilizam, por solicitação, os questionários, para fins de investigação, com o compromisso dos utiliza-
dores os aplicarem na íntegra. Pretende-se deste modo tornar possível a comparação entre contextos diferentes a nível
nacional e internacional. Neste âmbito foram já pedidos em Espanha, tendo em vista uma caracterização dos hábitos de
leitura. Neste sentido os investigadores comprometem-se a não eliminar itens, podendo, no entanto, adicionar outros
considerados relevantes no âmbito do estudo específico que pretendem desenvolver. | 32 |
Nesta dimensão são considerados alguns aspectos que reflectem o gosto por ler e
a importância que é atribuída à leitura, apreciando-se igualmente as razões para gostar/
não gostar de ler. As cognições/expectativas que antecedem o acto de iniciar a leitura de
um livro, são avaliadas apenas no questionário destinado aos alunos do 2º/3º Ciclo. Na
versão do questionário dirigida a professores e pais é avaliado, respectivamente, em que
medida consideram importante que os alunos/filhos leiam.
Acessibilidade a livros
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Esta última dimensão, destinada apenas aos alunos do 2º e 3º Ciclo, visa descrever
em que medida os alunos se percepcionam em termos da dificuldade na compreensão
de textos e quais as razões, que no seu ponto de vista, explicam essas dificuldades. Estas
questões apresentam-se relevantes para efectuar análises comparativas entre os hábitos
de leitura dos alunos, explorando em que medida estas percepções são ou não preditoras
das eventuais diferenças que venham a ser observadas.
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REFERÊNCIAS
7 A apresentar no âmbito da tese de dissertação do Mestrado Integrado em Psicologia Escolar e da Educação, de Soraia
Marisa Aguiar Mendonça.
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COORDENAÇÃO CIENTÍFICA
Iolanda da Silva Ribeiro
Professora auxiliar, Departamento de Psicologia - Universidade do Minho
Doutorada em Psicologia da Educação
iolanda@iep.uminho.pt
EQUIPA DE COORDENAÇÃO
Anabela Garcia Ferreira Pinto Nogueira
Professora de Língua Portuguesa/ Português
Coordenadora do Departamento de Língua Portuguesa
Doutorada em Ciências da Literatura, Literatura Francesa, área de Literatura Medieval
anabela.nogueira1@clix.pt
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EQUIPA DOCENTE
Alda Oliveira
Ana Maria Barros
Ana Maria Costa
Ana Rafael
Ana Sampaio
Ângela Dinis
Carina Oliveira
Carlos Silva
Ernesto Araújo
Helena Vilela
Irene Gonçalves
Judite Fernandes
Lara Guimarães
Maria de Fátima Andrade
Maria de Fátima Passos
Maria Gabriela Faria
Noémia Pena
Patrícia Magalhães
Pedro Sardoeira
Raquel Vasques
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1º Ciclo
Adélia Lemos
Conceição Fernandes
Graça Pereira
Odete Fernandes
2º/3º Ciclo
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Ana Paula Borges Sendas Costa EB1 Picoto Vimieiro Trigal Santa Maria
Bráulio Adelino Monteiro Vilaça EBI Arnoso Stª Maria Vale do Este
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