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Relatório de Estágio

Curso de graduação em Pedagogia – UFSCAR

Assis Marçal Filho RA 370738

2011
Agradecimentos

Inicialmente, na prerrogativa dos agradecimentos, me curvo à


vontade de Deus, cuja fé NELE, me sustenta sempre que a situação assim o
exige.

A seguir, agradeço a todos aqueles que com sua paciência e boa


vontade contribuíram para que a jornada não se findasse inacabada.

Sendo assim, agradeço às professoras das disciplinas de Práticas de


Ensino que, com todo seu empenho e dedicação ao aluno e à instituição,
calçaram plenamente o trajeto que percorreríamos ao desenvolver o estágio,
com referência especial para a Profª Aline Oja e Profª Teresinha Piccolli.

Na seqüência, direciono meu agradecimento para a professora –


regente, Márcia Aparecida Lucas; da escola Artur Segurado; por sua acolhida,
afeição, consideração pessoal e profissional e orientação constante. E ainda,
à professora de apoio em sala de aula, Patrícia, pelas observações sempre
puntuais.

Por último, mas não menos importante, às minhas colegas do curso;


Aline, Emile e Karina; pelo apoio e pela discussão propiciada, que sempre
possibilitam novos vislumbres e possibilidades.
ÍNDICE

Agradecimentos

Introdução

Capítulo 1: A unidade escolar

Breve História da instituição, Espaço físico e recursos,


Programas educacionais e Projeto Pedagógico

Composição e caracterização do corpo profissional

Caracterização do alunado

Capítulo 2: O Estágio

Caracterização da professora

Atividades no estágio

A regência : Contribuições para a formação docente

Plano de aula

Desenvolvimento da aula

Conclusões

Anexos de imagens

a) Oficina de Artes na Semana da Criança

Imagem 1: Sala de aula em início de atividade da


Oficina

Imagem 2: Criança realizando uma das atividades da


oficina
Imagem 3: Oficina de pintura

Imagem 4: Oficina de releitura de obra de arte

Imagem 5: Outra oficina

b) Imagens da sala de aula e da escola

Imagem 6: Vista do pátio escolar

Imagem 7: Lista de nomes dos alunos da classe

c) Preparação experimental para a aula de regência

Imagem 8: Dispositivo para provar a existência do ar

Imagem 9: Diagrama esquemático do dispositivo para


provar que o ar tem peso

Imagem 10: Dispositivo ( balança ) construído

Imagem 11: Diagrama esquemático de funcionamento do


funcionamento do dispositivo submarino

Imagem 12: O dispositivo submarino como foi construído


(balão de ar vazio )

Imagem 13: O dispositivo submarino com balão de ar


cheio.

Imagem 14: O dispositivo submarino submerso


“(...) clarificar o conceito de ensino é de importância vital
porque o modo como os professores entendem o que é
ensinar afeta grandemente o que efetivamente fazem na sala
de aula. Se é verdade que as nossas atividades dependem do
modo como as vemos, das nossas crenças acerca delas,
então, se tivermos ideias estranhas e esquisitas sobre o que é
ensinar, será provável que, sob esse nome, façamos coisas
estranhas e esquisitas. Um dos requisitos mais importantes
para um professor é seguramente ter uma noção clara da
natureza da atividade central em está profissionalmente
envolvido. E se isso é verdade para os professores em geral, é
também certamente verdade para os professores de
professores”.

Paul H. Hirst
Introdução
A exemplo do ocorrido nos eventos de observação da ação docente em sala de aula;
em cumprimento às determinações das atividades de disciplinas anteriores; a
expectativa com relação às funções que como estagiário eu teria que desenvolver foi
bastante grande.

A razão para tanta esta expectativa tinha três aspectos: o primeiro condizia com o
aprendizado que a experiência proporcionaria, visto o retorno de reflexão e
aprendizado que a mera observação havia propiciado. O segundo aspecto era devido
ao fato de que eu me encontraria fora da minha zona de conforto, considerando que
sempre fui professor de ensino técnico – profissional e o meu público se encontrava
com, pelo menos, o ensino médio concluído ou então em andamento. Quer dizer, eu
iria trabalhar na educação de crianças cuja formação era ainda elementar e
totalmente suscetível às minhas sugestões, fossem elas positivas ou mesmo
negativas. Este aspecto, eu diria, compunha a maior parte da aflição referente à
expectativa citada: a responsabilidade do professor na educação da criança.

Tendo em mente que o estágio supervisionado é, do ´ponto de vista legal, uma


exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( Lei nº 9394 / 96 ), e
que por outro lado; e de um ponto de vista exclusivamente pessoal; considero o
estágio importante fase da formação profissional com o objetivo de adequar a
formação do indivíduo às expectativas do mercado de trabalho compôs o terceiro e
último elemento gerador das minhas expectativas e ansiedades.

Especificamente falando sobre a importância do estágio supervisionado para a


formação do professor, este constitui como um elemento fundamental para que se
efetue a articulação entre o currículo formativo e a prática docente em si mesma, na
tentativa expressa de se romper com a dicotomia existente entre a teoria e a prática
docente.

Conforme o Parecer nº 21, de 2001, do Conselho Nacional de Educação, o estágio é


definido como “(...) um tempo de aprendizagem que, através de um período de
permanência, alguém se demora em algum lugar ou ofício para aprender a prática do
mesmo e depois poder exercer uma profissão ou ofício. Assim o estágio supõe uma
relação pedagógica entre alguém que já é um profissional reconhecido em um
ambiente institucional de trabalho e um aluno estagiário... é o momento de efetivar
um processo de ensino/aprendizagem que, tornar-se-á concreto e autônomo quando
da profissionalização deste estagiário” .

Em síntese, a despeito das naturais expectativas que insurgem no âmago do


indivíduo que estagia, esta fase constitui um momento de reflexão sobre a ação
docente, propiciando ao estagiário verificar experimentalmente a aplicação cotidiana
de tudo aquilo que ele, estagiário, estudou e discutiu ao longo de todo o curso de
Pedagogia e oportunizando efetuar a constatação das influências impostas por
aspectos que o professor não tem controle nenhum, como a influência, positiva ou
negativa, dos pais sobre o processo educacional, para citar um exemplo. Sendo
assim, o estágio adquire por si só um corpo argumentativo consistente que o
caracteriza como importante momento formativo para o futuro educador.

Capítulo 1: A unidade escolar

A Escola Estadual Artur Segurado localiza –se relativamente próximo ao centro de


Campinas – SP. Conforme tive oportunidade de saber, a escola conta com mais de
100 anos de existência e muitas pessoas que fazem parte do meu cotidiano; o que
inclui alguns professores; estudaram ou tiveram alguma relação anterior com esta
escola.

A escola foi o 3º grupo escolar de Campinas , quando iniciou suas atividades em


1910, com 10 classes por período; manhã e tarde, apenas com o objetivo de se
separar o público masculino do feminino.

Seu primeiro diretor foi Artur Victor de Azevedo Segurado. Quando do seu
falecimento em 1939, o educador foi homenageado através do rebatismo da escola
para seu atual nome. Mas, somente em 1959 a escola passou a ter prédio próprio,
onde se situa atualmente, na Av. Brasil 2080.

A instalação da escola conta com 10 classes por período e mais uma Sala de Apoio
Pedagógico Especializado ( SAPE ), distribuídos do seguinte modo: quatro classes
da 1ª série, quatro da 2ª série, cinco classes da 3ª série, seis da 4ª série e as classes
especializadas SAPE A e B, atendendo um total de 600 crianças, distribuídas em
dois períodos de aula; o matutino, compreendendo o horário entre 7:00 Hs e 11:30
Hs, e o Vespertino, ocupando o intervalo entre 13:00 Hs e 17:30 Hs, tanto para os
cursos do ciclo I quanto para o SAPE. Além disso, há um processo de reforço ao
aluno em dificuldade de aprendizagem, denominado “Projeto de Recuperação de
Aprendizagem”, o qual funciona às 2ªs, 4ªs e 5ª - feiras das 11:40 Hs às 12:30 Hs.

A escola conta ainda, dentro de sua estrutura, com uma biblioteca, um Centro de
Memória; onde a história da escola é apresentada; e uma brinquedoteca. As salas de
aula têm cerca de 40 m2 e pé – direito com cerca de 4,5 m, com lousas frontal e
lateral, bem ventiladas e com boa iluminação natural.

Cada sala conta ainda com um “Cantinho da Leitura”, onde há vários livros infantis e
gibis, os quais são emprestados às crianças para a leitura dos mesmos. Cortinas,
armários, carteiras estudantis individuais; dispostas aos pares; mesa para a
professora, ventiladores e cartazes com o alfabeto sobre a lousa completam a sala.

Os corredores da escola e o pátio são amplos, mas, não existe um parque de


brinquedos. A sala de professores conta com uma grande mesa, um computador
(bastante lento, porque está sobrecarregado de arquivos ) e café para os docentes.

Em obediência às designações presentes no Projeto Político Pedagógico da unidade


escolar, alguns outros projetos são desenvolvidos, tais como:

 Proerd ( Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência ):


Programa especialmente preparado para trabalhar o lúdico, objetivando
transmitir aos públicos infantil, adolescente e adulto uma mensagem de
valorização da vida e, por decorrência, de combate às drogas e à violência;

 Projeto GERES ( Geração Escolar ) : Programa que vinculado à Faculdade de


Educação da UNICAMP e ao grupo de pesquisa Laboratório de Observação e
Estudos Descritivos ( LOED ) que a integra, efetua o “(...) (a) exame das
categorias que permeiam a prática pedagógica do professor em sala de aula
e sugerir possibilidades de reconstrução da área de didática a partir de tais
categorias, centrando estudos na avaliação; (b) investigar as possibilidades
de reconstrução do nexo escola-trabalho no processo de formação do
profissional da educação; c) investigar a formação de professores em serviço,
situações de gênero referido à saúde, educação e trabalho da mulher, bem
como estudos referentes ao ensino técnico profissionalizante (...)”,
objetivando a melhoria contínua dos processos de ensino – aprendizagem;
 Programa “Água hoje e sempre”: Que visa a educação de alunos e
comunidade para a preservação e melhor aproveitamento do recurso hídrico,
em convênio com a CEMP;

 Programa “Alimentação saudável”: Em prol de uma educação alimentar e de


valorização da merenda;

 Outros programas desenvolvidos: “Horta (em parceria com a CATI )”,


“Recuperação de Aprendizagem”, “Feira de Livros”, “Escolas na garagem (em
parceria com a TRANSURC ).

Sobre o PPP da escola pode – se afirmar sobre a intencionalidade da instituição em


desenvolver uma sistemática de gestão participativa, que tenha no aluno o foco do
processo educacional. Objetivando a ampliação do ´processo participativo de gestão,
a escola conta com um Conselho Escolar, com um corpo representado por 40% de
docentes, 25% de pais, 25% de alunos e o restante sendo distribuído entre demais
funcionários da escola e especialistas. Além disso, sempre com a intenção de
aperfeiçoar e melhorar a qualidade dos aprendizados dos alunos, a escola conta
ainda com o Conselho de Classe / Série e com a Associação de Pais e Mestres.
Apesar de constar no PPP o programa “Escola da Família”, o mesmo não está
operativo de forma plena.

Composição do Corpo Profissional

O corpo de funcionários é composta pela diretora e sua vice, a coordenadora


pedagógica, 35 professores ( sendo 31 efetivos ), secretária, agente de organização
escolar, agente de serviços, 3 professores na administração, agente de apoio e 1
merendeira.

Os professores titulares têm formação superior, enquanto que os demais têm ou o


Magistério ou mesmo o curso superior. A formação é, em geral, em Pedagogia,
embora alguns sejam formados em artes, como, aliás, é o caso da professora –
regente da minha classe.

Quando da visita por todos os ambientes da unidade escolar, o que me chamou


bastante atenção foi a existência de uma sala de atendimento a alunos com
necessidades especiais suportada pela ação de uma professora especializada em
processos inclusivos.

Em tempo: Na classe que assessorei, havia um aluno que apresentava um quadro de


autismo. O mesmo era aluno regular no período da tarde e cumpria o programa de
apoio especializado no horário matutino.

A professora – regente tem ampla experiência docente na educação infantil, cerca de


29 anos. Apesar disso, ficou bastante nítido seu envolvimento e participação nas
atividades de toda a escola, além de buscar proposições inovadoras e novas
abordagens para a promoção das aprendizagens de seus alunos, bem como de toda
a escola. Ela fala com orgulho de algumas de suas idéias que compuseram ou
mesmo deram corpo para importantes implementações pedagógicas que, levadas
adiante, apresentaram importantes retorno, como é o caso da brinquedoteca e da
“Semana da Criança”, este último elaborado, desenvolvido e trabalhado com os
alunos no transcorrer do mês de outubro do corrente ano.

Ademais, a sala conta com a participação constante de um “Professor de Apoio”, que


seria um segundo professor que apoiaria os processos de aprendizagem dentro da
sala de aula, ajudando, inclusive, na elaboração de estratégias e planos de aula, de
responsabilidade da professora – titular. A professora de apoio faz parte de um
programa do Estado que visa colocar “dois professores em sala de aula”, tal como
propõe a descrição do programa.

Cabe destacar que nenhuma das professoras, a regente e a de apoio, tem


especialização para trabalhar pedagogicamente com o aluno autista e, embora elas
sejam orientadas, provavelmente, pela especialista em inclusão, notava – se
nitidamente a dificuldade de ambas em conversar com a criança. Quando isso era
necessário, a comunicação era feita por intermédio da mãe da criança. Sobre isso, a
professora de apoio me disse que sua graduação também não a prepara para este
tipo de situação, uma vez que o máximo que o curso logra fazer é o cumprimento
curricular através do curso introdutório em LIBRAS, o que, com certeza, é muito
pouco,

A classe do estágio pertence ao 2º ano do fundamental, segundo o atual regimento


de 9 anos, o que corresponderia à antiga 1ª série do antigo regimento de 8 anos de
duração para o curso. As crianças, com idade entre 7 e 8 anos de idade, estão em
processo de alfabetização, muito embora vários alunos estejam em processo
bastante avançado e sabendo ler e escrever razoavelmente bem, considerada a série
em que se encontram.

O alunado: Os alunos provem de bairros relativamente afastados do bairro onde a


escola se encontra. A razão principal para o fato se deve à proximidade da escola
dos locais de trabalho dos pais dos alunos. A história da escola dentro da
comunidade é fator de confiança dos pais que nela matricula seus filhos. As famílias
são, em geral, de origem econômica simples; isto é, de nível sócio – econômico
mediano e médio - baixo. Não existe conflito significativo para atender a população
local, considerando ser este um bairro de famílias economicamente mais abastadas,
os quais dão preferência ao ensino particular.

As classes comportam cerca de 30 alunos, aproximadamente, incluindo o


atendimento educacional a alunos de inclusão.

O que pude constatar, é que o nível sócio – econômico das crianças é, basicamente,
o mesmo dos alunos para os quais eu ministro aulas. De igual modo, verifiquei ainda
que a qualidade formativa dos professores não difira muito da qualidade formativa
dos professores que integram o corpo docente das escolas em que atuo ( Escola
SENAI e escola particular convencional. OBS.: Do ponto de vista dos sindicatos
profissionais, o SENAI também é considerada uma escola particular, visto ser ela
uma instituição mantida pela associação patronal das indústrias paulistas ). Com isso
quero afirmar que a diferença das qualidades de ensino não está exatamente
vinculada à qualidade formativa dos corpos docentes das instituições, pois verifiquei,
em diversas ocasiões, que diversos professores da escola privada atuam também na
escola pública.

Por outro lado, nem a quantidade de alunos é fator determinador para determinar o
fracasso ou o êxito dos processos de aprendizagem, visto que numa das escolas em
que atuo apresentar cerca de 40 a 50 alunos por sala de aula. Contudo, se comparo
ao SENAI e aos recursos de que a instituição dispõe, penso que a melhoria da
qualidade de ensino tem forte vínculo aos recursos pedagógicos disponibilizados.
Aliás, quando da minha observação da ação docente, em outra disciplina, tive a
oportunidade de acompanhar o desenvolvimento das atividades dentro de uma das
unidades escolares do SESI, e o que vi foi a disponibilidade de recursos postos a
serviço do professor e uma classe limitada a 25 alunos.
Capítulo 2: O estágio

2.1 Caracterização da Professora:

A professora Márcia Lucas tem 30 anos de experiência docente na educação infantil,


sempre na escola pública, dos quais 5 anos ela atuou na escola da prefeitura da
cidade e os outros 25 anos tem atuado na escola do estado.

Observando as ações da professora Márcia em sala de aula, percebe – se de


imediato seu arrojo em desenvolver atividades que facilitem o aprendizado dos
alunos.

Pessoalmente, eu não gostei muito de quando ela, buscando melhor participação ou


disciplina dos alunos, utiliza o argumento de alguns alunos fazem algo desta ou
daquela maneira e que os demais deveriam seguir o exemplo. Segundo o meu
entendimento, creio que o exemplo dos alunos que ela cita corresponde ao que ela
gostaria que eles, alunos, agissem. Infelizmente, entendi que ela estava usando,
nestes instantes, uma abordagem meritocrática e bastante conservadora.

A despeito da crítica acima, vi na professora Márcia uma profissional comprometida e


envolvida no aprendizado dos alunos. Os alunos da classe se encontram em estágio
bastante razoável de progresso em sua alfabetização, conforme ela mesma afirma.

2.1.1 Atividades no estágio

Acho que infelizmente, eu comecei meu estágio num momento inoportuno, pois;
considerando que o realizai no transcorrer da semana da criança, em outubro; as
atividades estavam mais voltadas para as Artes, muito embora a profª Márcia
aproveitasse inclusive aquele momento para trabalhar a alfabetização e a escrita dos
alunos.

Porém, a despeito desta frustração pessoal, vi nas atividades propostas um trabalho


pedagógico com objetivo para a educação integral da criança. Contudo, devo afirmar
que não tive nenhum momento em que se conduzisse especificamente uma aula
para o aperfeiçoamento da leitura e escrita ou de alfabetização matemática, tal como
ocorreu com minhas colegas que antecederam a mim no estágio.
Não obstante, pude verificar a capacidade criativa da professora – regente em ação.
Nas semanas antecedentes à semana da criança, a Profª Márcia sugeriu ao corpo
docente que as atividades escolares no decorrer da semana da criança fossem
composta por um conjunto de tarefas que trouxessem grande prazer às crianças.
Assim, estabeleceram a seguinte programação:

 2ª feira: Sessão “Cinema com pipoca”. Após o término do filme, as crianças


fariam um desenho relativo ao filme assistido;

 3ª feira: “Oficina de Artes”. Cada sala de aula desenvolveria uma atividade


específica de natureza artística. Assim, havia uma sala em que os alunos
montavam um boneco fazendo uso de balões de ar; em outra sala as crianças
aprendiam a fazer um docinho; Origami na sala contígua; enquanto na sala ao
fundo, as crianças confeccionavam uma máscara. A sala onde atuei trabalhou
o tema “releitura de obra de arte” ( vide imagem 1, no anexo).

Nesta última, os alunos tinham à sua frente duas réplicas de obras de Tarsila
do Amaral: “O pescador” (1925) e “Abaporu” (1928). Após uma breve
introdução histórica sobre a pintura, a pintora e o momento histórico do Brasil
quando o mesmo foi pintado, foi proposto às crianças que fizessem uma
releitura das pinturas. Nesta releitura, as crianças, armadas de pincéis e tintas
de diversas cores fariam um novo quadro, uma nova obra, com sua visão do
que as obras representariam. Para executar a tarefa, as crianças tinham de
30 a 40 minutos. Passado este tempo, as tarefas eram recolhidas, já com as
assinaturas ( nome do aluno ) dos artistas e fixados no corredor.

Coube a mim a tarefa de apresentar as obras para as crianças, perguntando


se alguém conhecia aquelas pinturas, se já a tinham visto na TV, livros,
revistas ou internet. Como o “Abaporu” é obra famosa da pintora,
normalmente alguma criança levantava a mão e dizia onde tinha visto aquela
imagem. Explicava então para eles o significado do nome da obra e
perguntava, em seguida, se alguém sabia em que ano a obra havia sido
pintada. Como em geral ninguém sabia a resposta, então eu completava
comentando que a obra tinha mais de oitenta anos de existência.

Tarefa feita, as crianças se dirigiam para outra sala, onde outra atividade
inusitada as aguardava. O processo de rotatividade prosseguia até que todas
as turmas tivessem passado por todas as atividades.
No intervalo, já na sala dos professores, o comentário sobre as ocorrências e
as impressões foram bastante boas, com especial destaque para o fato de
que a tarefa possibilita, dentre outras coisas, que todos os professores
tivessem contato com todas as turmas do período escolar.

 4ª feira: A profª Márcia preparou, para sua turma exclusivamente, seis


atividades que envolviam Artes ( desenho a lápis e pintura a tinta ), atividades
na disciplina Linguagens e Códigos ( palavras cruzadas, correio elegante /
telegrama; quando então cada criança elaborava uma mensagem e um
desenho para qualquer pessoa de que ela gostasse ), jogos ( Damas,
Memória, Quebra – cabeça, jogos de equilíbrio e coordenação, etc.),
mosaicos e bricolagem.

 5ªfeira: Os alunos receberam cada qual, o “Caderno pessoal de mensagens e


dedicatórias” pertencente a outro/outra colega de classe Nesta atividade,
cada aluno escreverá suas impressões e sentimentos sobre aquela pessoa,
identificando – se ao final da mensagem. Achei esta uma tarefa muito
interessante para trabalhar a escrita e a elaboração autônoma do texto. Vi,
contudo, que vários alunos conseguiam desenvolver sua escrita própria, muito
embora me parecesse que as crianças perguntavam muito sobre o teor da
mensagem. Isso me fez ponderar se os alunos tinham desenvolvido suficiente
capacidade autônoma sobre a ação de escrever. Mas, as tarefas em si foram,
com maior ou menor grau de dificuldade de cada aluno, desenvolvidas e
corrigidas.

 Na 6ª feira daquela semana não haveria aula, porque os alunos, ainda


aproveitando a programação especial da semana da criança iriam a uma
excursão. Na 2ª feira consecutiva também não haveria aula em razão da
necessidade de se realizar uma reunião pedagógica. Como eu não fui
convidado para a mesma, fiquei de retornar somente no dia seguinte, 3ª feira.
Foi, portanto, neste dia que terminei por assessorar uma aula de contexto
mais tradicional, com enfoque na leitura de livro e, depois, o aluno leria o
material à frente de todos. Obviamente, a leitura servia de mote também para
ampliação do vocabulário.

Com base no exposto pude perceber ao longo do meu estágio a diferença entre ser
professor e ser educador. Atividades que, para mim, eram pouco atrativas porque eu,
pessoalmente, não me sinto à vontade em trabalhar concepções de natureza
artística, representaram para as crianças atividades realmente lúdicas,
proporcionando prazer, atividade em grupo, exercício de análise crítica e do
raciocínio lógico. Enfim, o que me pareceu inicialmente uma atividade que visasse
apenas agradar a criança, representou uma estratégia diferenciada para a promoção
das aprendizagens.

2.2 A regência: contribuições para a formação docente

Plano de Aula:

Dia da realização: 16/ 11/ 2011

Escola : E,E Artur Segurado – Campinas – SP

Série : 2º série B – correspondente ao 3º ano do antigo curso fundamental de oito


anos.

Professora : Márcia Aparecida Lucas

Disciplina da regência : Ciências

Conteúdo : O Ar

Carga – horária prevista : 3 horas e 15 minutos, das 13:30 Hs às 17:15 Hs, já


considerando o intervalo do recreio.

Objetivos gerais:

• Desenvolver as primeiras noções sobre a metodologia científica; através do


levantamento prévio de hipóteses, seguida pela comprovação experimental
das mesmas;

• Descobrir a Ciência como uma aventura pelo aprender ou, em outras


palavras, desenvolver o senso científico do aluno;
• Desenvolver a percepção de que a Ciência se faz também pela discussão
dialógica dos pesquisadores, no caso, os alunos;

• Promover interações dialógicas entre alunos e entre alunos e professor;

• Compreender o ar como matéria.

Objetivos específicos:

• Compreender características sobre o ar e seus comportamentos;

• Evidenciar que os espaços vazios estão preenchidos pelo ar;

• Perceber o ar como matéria: Ocupa lugar, se desloca e tem massa ( peso );

• Aplicar o conhecimento científico adquirido na busca de soluções de


problemas.

Conteúdos:

 Definir o ar como matéria: existência do ar e seus efeitos sobre outras


matérias e corpos: O ar se move e ocupa seu lugar no espaço;

 Introduzir a aplicação de princípios aprendidos no desenvolvimento de


soluções e na criação de tecnologias.

Tópicos e metodologia:

Atividades e condições
Tópicos Atividades dos alunos
oferecidas pelo professor

Deixar os materiais, a serem


utilizados nos experimentos,
Etapa de preparação da aula
previamente preparados e
ajustados, quando for o caso.
Orientar os alunos a se
agruparem em subgrupos de
5 alunos para que as Os alunos se agrupam em
experiências que seria grupos, dispostos uns ao
realizada para toda a classe, lado do outro, para
Integração dialógica
pudesse ser replicada para possibilitar acompanhar a
cada subgrupo. exposição e demonstração
geral do professor.

(Continuação):

Essa estratégia visa Inicialmente, foi solicitado


possibilitar ainda a discussão que cada grupo discutisse e
grupal sobre cada fenômeno dissesse, após certo tempo
observado. ( 5 minutos, no máximo ) o
que eles sabiam sobre o ar
que nos envolve. O objetivo
era que os alunos
avaliassem o que sabiam
sobre o tema, tanto para
aproveitamento futuro, no
decorrer da aula, quanto
para que eles pudessem
comparar o que sabiam
antes e após aula.
Outra finalidade para o
agrupamento de alunos é a
promoção das discussões
após cada demonstração
experimental. Neste
instante, os alunos podem
fechar o círculo para melhor
discutirem a experiência e o
que foi observado e
constatado.

Ampliação dos conceitos


Cada grupo de alunos
Levantamento dos individuais a partir da
declara suas opiniões e
conhecimentos prévios e apresentação correspondente
conceitos sobre o que eles
resumo de conceitos à ótica de cada grupo de
entendem do tema “Ar”.
alunos.

Demonstração da Experiência Cada grupo vem à mesa de


nº 1: O ar existe? demonstração experimental
e acompanha o

Demonstração da Experiência desenvolvimento da


Um conjunto de materiais,
nº 2: O ar tem peso? experiência. Os alunos
previamente preparados, para
trabalham, neste instante,
que a experiência pudesse se
seu poder de observação e
realizar sem demora,
Demonstração da Experiência após a atividade, eles
nº 3: Como aplicar este discutem e comparam,
conhecimento para resolver entre si, suas observações
problemas ? e considerações.

Os alunos apresentam
oralmente e por grupo as
Avaliação
características, opiniões e
conceitos do que, agora,
eles entendem sobre o
tema apresentado,
respondendo ainda à
pergunta: “O que você
aprendeu hoje sobre o ar?”

Desenvolvimento da Aula:

Conversando com a Profª Márcia, ela demonstrou interesse que eu tentasse dar uma
aula que usasse alguns aspectos da minha formação em engenharia, dado que ela
sabia que eu sou professor em cursos técnicos de Mecatrônica, Automação e
Eletrônica. Sinceramente, não vi muitas condições para isso, visto que a escola
pública não conta com recursos de robótica educacional. Por outro lado, também não
me senti nada à vontade quando a professora de apoio sugeriu que eu regesse uma
aula de Geografia para as crianças, uma paixão dela na verdade.

Sendo assim, procurei um meio termo, um tema em que eu me sentisse à vontade,


pois teria suficiente autonomia e conhecimento específico para conduzir um processo
pedagógico, assim como as variantes que poderiam surgir naturalmente dentro da
sala de aula. Minha opção foi a regência de uma aula de Ciências, com o tema “O Ar:
O que é?”.

Apresentei minha idéia para as professoras. Cada qual teve uma reação diferente.
Enquanto a Profª Márcia, professora – regente, aceitou com alguma naturalidade, a
professora de apoio se preocupou. Talvez, ela pensasse que eu, como engenheiro,
aprofundasse demais na temática e, por isso, viesse a confundir as concepções
infantis sobre o assunto. Para usar as palavras dela, ”Você vai fazer isso de um
modo bem lúdico, né?”. Entendi sua preocupação e expus o meu plano.

Disse a elas que eu queria dar uma aula que fizesse com elas o que meus
professores dos antigos cursos primário e ginasial não conseguiram: Trazer, para
dentro da sala de aula, o cientista que cada criança é!... Queria que elas, as crianças,
me acompanhassem na construção dos raciocínios: “Pessoal, o que é o ar?”, “O ar
existe?”, “Se existe, como podemos provar que ele existe?”. A proposta era provar a
existência do ar e suas peculiaridades por meios experimentais.
Já durante a regência, foi assim que os eventos aconteceram; felizmente, tal como
havia imaginado; onde cada uma das perguntas produziria mais questionamentos,
dúvidas e discussões. Perguntei em determinado momento: “como vocês poderiam
mostrar para mim que o ar existe?” Um garoto todo agitado grita mais alto: ”Eu faço
vento quando faço assim com as mãos (abanar)”, disse ele.

Respondi que era isso mesmo. Tudo que existe pode ser empurrado e o ar também é
assim. Em seguida, demonstrei uma pequena experiência usando uma garrafa, um
funil, um tubo entortado a 90º de caneta “BIC” e uma ventoinha de papel. Quando a
água era jogada no funil, o ar contido na garrafa era empurrado pelo tubinho até
chegar à ventoinha e movê – la (vide imagem 8, no anexo).

Mas, as minhas provocações não pararam por aí, eu queria um pouco mais das
crianças. Questionei: ”Mas, se o ar existe, então ele deve ter algum peso, não é?”.
Outro garoto me respondeu: “É!... Mas, o ar deve ser bem levinho, né?”

Eu disse:”Tem razão. Então, como faço para provar que o ar tem peso?”. Seguiu – se
mais uma experiência, dessa vez usando varetas de pipa para formar um suporte,
onde outra vareta ficava colocada transversalmente e praticamente livre. Nesta última
vareta, amarrei, em cada ponta, uma bexiga cheia de ar (vide imagem 9 e 10, no
anexo)

Como os balões tinham praticamente o mesmo tamanho, a vareta se mantinha em


equilíbrio. Perguntei aos alunos: “Pessoal, o que acontece se eu desamarrar a
bexiga?”. Agora, é uma menina que me diz: ” o pau vai cair para o lado”. Aproveitei a
deixa e emendei: “Mas, por que a vareta cai, então?”

Vários alunos gritando, dizem: ”Um dos lados ficou mais pesado”.

“Então, vamos fazer a experiência para ver se é assim mesmo que acontece?”. De
fato, a vareta caiu para um dos lados. Disse: “Então pessoal, o ar tem peso?”. A
resposta veio em quase uníssono: ”Sim!...”.

Eu quis, por fim, fazer algo mais que deixasse um impacto, uma impressão forte,
mas muito positiva no imaginário infantil. Tinha preparado para isso, a demonstração
de uma outra experiência que demonstraria como funcionaria um submarino.

Perguntei à classe: “Podemos usar o ar para alguma coisa?”. Uma resposta veio com
“Para respirar”. Eu disse: “Tem razão. Mas, será que existe alguma máquina que use
o ar para funcionar?”. Um garoto disse; “Ah, para mexer aqueles cata-ventos
grandes, esqueci o nome”. Eu disse, “Moinhos. Muito bem, o moinho funciona com o
ar”. “Mas, eu queria fazer mais uma experiência que mostra uma máquina que
funciona com o ar: O submarino. Alguém conhece, sabe o que é?

As crianças dizem que vêem submarinos em filmes ou revistas. Aí, usando uma
garrafa PET, um canudinho de refrigerante, um balão de ar e uma pequena tina com
água. O submarino seria a garrafão. Alguns furos feitos em duas laterais e
prendendo, com fita adesiva, algumas moedas na frente e atrás da garrafa. Como o
balão estava cheio, a garrafa flutuava na água. Quando eu solto o canudinho, o ar do
balão sai e ele esvazia. Devido ao peso das moedas, o nível da garrafa fica um
pouco abaixo do nível da água e como o balão está vazio, a água penetra na garrafa.
Com o aumento do peso, a garrafa afunda na tina. Depois, soprando ar pelo tubinho,
o balcão infla e expulsa a água, fazendo a garrafa subir à superfície (vide imagens
11, 12, 13 e 14, no anexo).

Detalhe importante do processo experimental é que antes de tentar explicar aos


alunos o fenômeno que eles observaram, permitíamos que eles discutissem entre si
e buscassem a explicação por conta própria.

Os alunos ficaram boquiabertos. Adoraram a experiência.

No meu planejamento, eu tencionava trabalhar um outro aspecto para o tema “Ar: o


que é ?”, afinal o ar, sob determinadas condições também pode destruir, quando o ar
em movimento produz tufões e furacões. Pretendia fazer mais algumas provocações
para a sala, sempre com a intenção de conhecer o que eles sabiam a respeito e, por
que não, aproveitar este saber para a melhoria da aula. Com esse fim, havia
preparado mais uma demonstração experimental.

Neste experimento, uma caixa de papelão tinha uma das suas faces vedada, através
de papel celofane incolor, de modo que se pudesse ver o que se passava dentro da
caixa. No topo superior da mesma, instalei um pequeno ventilador; daqueles usado
para insuflar o ar quente de dentro dos computadores para o meio atmosférico.
Acendendo um incenso e jogando – o para dentro da caixa, o que se verificava era
que, em pouco tempo, o redemoinho de ar produzido pela ventoinha fazia com que a
fumaça do incenso acompanhasse o movimento turbulento do ar. A visão
impressiona certo tanto, visto que a aparência era de um pequeno furacão sendo
formado. Planejei, mas o tempo de uma aula que busque interação com a classe
demandou mais tempo que uma aula convencional, embora o aproveitamento do
realizado fosse, para mim, bastante surpreendente, senão, ao menos, com
considerável aproveitamento.

Minha maior dificuldade foi de como integrar a participação do aluno autista no


contexto da minha aula, até mesmo porque, algumas vezes, ele vinha até a mesa de
demonstrações experimentais para brincar com o material que eu havia preparado
com considerável cuidado. Não fosse a mãe do aluno estar presente e procurar
controlá-lo, eu, sinceramente, não saberia como tratá – lo.

3. Conclusão

A regência em si teve, em minha opinião, um peso muito maior para minha


aprendizagem como professor do que os apoios, acompanhamentos e pequenas
inserções possibilitaram. Creio que tal ocorreu em razão do momento em que eu
iniciei meu estágio não ser tão adequado, somado ao fato de que atividades artísticas
nunca chamaram minha atenção; pois desde minha infância, eu me lembro de querer
desmontar e remontar coisas, saber construir e saber como funcionava ou porque
alguma coisa era daquele jeito. Às vezes penso que a formação da gente surge já na
infância. Comigo, ao menos, foi assim.

Com a aula, tive a oportunidade de testar a influência e o poder da aprendizagem


quando se permite a relação dialógica sobre o próprio aprendizado. Vi que um tema
que poderia apresentar determinada complexidade para a concepção de uma criança
da 2ª série, pode ter outro viés se o professor se propuser a compatibilizar os
conhecimentos a serem desenvolvidos com os conhecimentos prévios que os alunos
possuem.

Sendo assim, com base em minha própria opinião e a partir das opiniões percebidas
ao término da aula, creio que a tarefa em si teve bom desempenho, foi agradável
para todos, professores e alunos e, para mim, o mais importante, trouxe, sim, o
pequeno cientista incutido em cada criança para dentro da sala de aula. Quiçá, eu
não tenha ajudado na formação de um futuro cientista ou engenheiro? Pretensões à
parte, os experimentos, embora feitos na forma de demonstração; por pura falta de
tempo; logrou transmitir aos alunos o que vários minutos de aula expositiva não
conseguiriam.
Anexos :
Imagens da escola e das atividades desenvolvidas na
regência ou para ela.

a) Oficina de Artes na Semana da Criança

As crianças compenetradas, um momento antes do início


das atividades do dia, ou seja, as atividades da oficina. Cada
sala ficou especializada para uma única atividade. Ao
Imagem 1:
término da atividade em uma sala, as crianças se dirigiam
para a sala contígua, até que todas tivessem feito todas as
atividades elaboradas.

Imagem 2: Obra de arte artesanal de uma das artistas mirins


Imagem 3: Processo criativo em pleno desenvolvimento numa das salas
da oficina

A releitura da obra de arte da Tarsila do Amaral, na visão de


Imagem 4:
um aluno da 3ª série.
Imagem 5: Atividade de uma outra oficina

b) Imagens da sala de aula e da escola

Imagem 6: Vista superior do pátio escolar, a partir da sala de aula


Imagem 7: Lista com os nomes das crianças da classe da tutora - regente
c) Preparação experimental para a aula de regência

Dispositivo construído para provar a existência do ar. Na foto,


a primeira tentativa de funcionamento, onde uma fita de papel
Imagem 8:
foi usada para indicar a saída de ar. O catavento de cartolina
foi incorporado posteriormente.
O diagrama esquemático da balança, implementada com balões de ar,
para provar que o ar tem peso. Na experiência, em sala de aula, o
Imagem 9: ponto central que confere equilíbrio ao sistema foi substituído por uma
forquilha improvisada pela junção de duas varetas, destas usadas para
confeccionar pipas.
Figura obtida nop site www.feiradeciencias.com.br , acessado em
Observação:
10/10/11

O dispositivo, tal como foi construído. A balança com balões de ar para


provar que o ar tem peso. Na experiência, em sala de aula, o ponto
Imagem 10: central que confere equilíbrio ao sistema foi substituído por uma forquilha
improvisada pela junção de duas varetas, destas usadas para
confeccionar pipas.
Diagrama esquemático apresentado em cartolina para que as
crianças pudessem vislumbrar as ocorrências do experimento,
Imagem 11:
demonstrando o uso do ar para fazer o “submarino” emergir e
submergir.
Diagrama esquemático de funcionamento obtido em
Observação: http://coimbra.lip.pt/~cp/cab/agua/node11.html, acessado em
10/10/11

O “submarino” construído. As moedas formam o lastro que


confere estabilidade ao dispositivo e também o mantém
Imagem 12:
ligeiramente imerso quando o balão de ar está cheio. Quando
este se encontra vazio, o lastro faz o submarino submergir.
Ao encher o balão de ar, este expulsa a água do submarino
Imagem 13: para fora, de modo que o dispositivo fica mais leve e flutua,
emergindo à tona d’água.

Com a bexiga vazia, o submarino “afunda”. Como o lastro era


Imagem 14: pequeno (moedas), o submarino não afundava muito enquanto
a bexiga estivesse vazia.
Referências consultadas:

http://www.prof2000.pt/users/gracsantos/netmag/exper_ar_agua.htm , acessado em
10/10/11;

http://www.feiradeciencias.com.br/sala02/02_PC_01.asp , acessado em 10/10/11;

http://coimbra.lip.pt/~cp/cab/agua/node11.html , acessado em 10/10/11.

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