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Centro Universitário Leonardo Da Vinci

Educacional Leonardo Da Vinci

MARLI FURTADO

(TURMA)

RELATÓRIO DE ESTÁGIOl

Mocajuba
2023
MARLY FURTADO COSTA

(TURMA)

RELATÓRIO DE ESTÁGIO I

Relatório de Estágio dos anos iniciais e finais do


Curso de Pedagogia do Centro Universitário
Leonardo da Vinci, realizado na Escola Padre Pedro
Hermans, junto ao(à) Eliana Afonso Pantoja e Glaise
Maria Portilho Guerreiro.

Professor Tutor Externo: Clarice Pinheiro

Mocajuba
29/04/2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 1

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2

3 EXPERIÊNCIA NA ESCOLA 3

3.1 PÚBLICO ALVO........................................................................................................4

3.2 CONTEÚDO CURRICULAR


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4 OBJETIVOS 6

4.1 Geral 7

4.1.1 Específicos 8

5 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 9

6 ESTRUTURA DA ESCOLA 10

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 11

8 REFERÊNCIAS 12

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1 INTRODUÇÃO

Este relatório apresenta um apanhado das atividades realizados em sala. Além disso,
tem-se por objetivo nessa disciplina, proporcionar que o aluno evolua de forma gradativa,
verificar as habilidades de leitura e escrita dos participantes e identificar suas principais
dificuldades na execução de simples atividades pedagógicas durante uma leitura inicial e
defender a aquisição de estratégias para aprimorar uma maior compreensão eficaz e crucial.
Por meio da observação em sala de aula, podemos associar a realidade aos conceitos
que foram ensinados ao longo do curso. Por isso, o discente deve compreender que esse
percurso é uma oportunidade de desenvolver capacidades e habilidades para a formação
profissional.
A educação é uma importante ferramenta para a construção da cidadania, não cabe
apenas ensinar, mas é necessário “ensinar com êxito”. Todavia, essa é uma expectativa que
perde forças quando os profissionais se deparam com a realidade da profissão, bem como com
as condições de funcionamento das escolas. No entanto, o professor deve perceber que ele é
uma peça fundamental para a construção de conhecimento, pois conforme Pimenta & Lima
(2004, p.41) [...] “a profissão de educador é uma prática social”. Assim, docente pode intervir
na realidade social por meio da educação. Portanto, isso deixa em evidência que está profissão
requer uma relação dialética entre pratica e ação.
O interesse em aplicar o projeto em questão na turma do surgiu com por meio da
hipótese de que os alunos após o período pandêmico apresentam dificuldades de ler e
escrever. Portanto, as crianças cursaram a educação infantil e foram encaminhadas para o
Fundamental I com muitas dificuldades de aprendizagem como: a consolidação da leitura e da
escrita.
Agora, uma preocupação dos educadores é que as lacunas na alfabetização durante a
pandemia sejam sanadas, caso não se resolva, está problemática tende a se transformar em
uma “bola de neve” prejudicando o desempenho das crianças nas etapas seguintes de ensino.
Portanto, o trabalho em questão se justifica na tentativa de observar e descrever os
retrocessos ocorridos na educação no pós-pandemia.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A formação de professores iniciasse durante o percurso universitário. Durante a


formação acadêmica surgem muitas indagações e inseguranças sobre o processo educacional
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em sala de aula. No entanto, a Licenciatura possibilita aos futuros docentes a capacidade para
inovar diante das dificuldades por meio da apresentação de diversas teorias
Passerini (2007) acredita que:

O processo de formação do professor é contínuo,


inicia-se antes mesmo do curso de graduação, nas interações
com os atores que fizeram e fazem parte de sua formação. E
este processo sofre influência dos acontecimentos históricos,
políticos, culturais, possibilitando novos modos de pensar e
diferentes maneiras de agir perante a realidade que o
professor está inserido (PASSERINI, 2007, p. 18).

O estágio então é o momento em que o discente vai colocar em prática o que


aprendeu, entretanto, o conhecimento adquirido é apenas parcial, haja vista, que a vivência em
sala de aula é que vai efetivar “o ser profissional”. Não basta apenas conhecer a teorias
empíricas vivenciadas por terceiros, mas é necessário à práxis individual. Nesse tocante,

O conhecimento adquire uma intencionalidade para a práxis. Não simplesmente para


ser aplicado a ela, mas também para responder a situações ainda inéditas. Cria-se uma
capacidade criativa de articulação entre conhecimento e prática, entre saber e ação, de modo
que ambos se alimentam mutuamente. A prática modifica o conhecimento, e este, por sua vez,
gera sempre novas práticas. Cria-se, assim, a atitude mental de sempre pensar o conhecimento
em sua prolongação prática, e a prática em seu caráter cognitivo (LIBÂNEO, 2001, p.50).

A Licenciatura, infelizmente não proporciona desde o início do curso a experiência


com o cenário escolar para ambientalizar o discente e possibilitar a utilização de uma teoria
ou conhecimento de maneira prática. Chega ser um choque quando nos deparamos com salas
com números de alunos em excesso, déficit de aprendizagem, falta de apoio escolar, dentre
outros. Portanto, o estágio é um procedimento didático-pedagógico que deve estar presente
durante o processo de formação dos futuros professores. Logo, a legislação federal de 1977
através da Lei no. 6494, Art. 1º., inciso 2º. define que: Quando os autores e/ou documentos
são utilizados de forma indireta, faz-se necessário o nome do autor entre parênteses, com
letras maiúsculas, vírgula e ano. Exemplo:
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[...] os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem a


serem planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os
currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de
integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico cultural, científico
e de relacionamento humano (BRASIL, 1977)

3 EXPERIÊNCIA NA ESCOLA

Ao décimo sexto dia do mês de maio de dois mil e vinte e dois, visitei a escola Padre
Pedro Hermans que possui um espaço bonito e aconchegante. Entreguei a carta de
apresentação para a direção da escola, a Sr. Maria Raimunda Menezes, fui apresentada às
professoras responsáveis pelas turmas. Conheci o espaço, bem como os professores e
diretores da instituição.
Em conversa me foi repassado os horários das aulas, assim como, fui apresentada as
turmas em que logo no primeiro contato foi possível observar algumas dificuldades.
A dificuldade de ler tem sido um dos empecilhos que tem impedido o ensino
aprendizagem dos alunos. Portanto, a escola optou por alfabetiza-los por meio dos gêneros
textuais.
Nesse contexto, durante o estágio percebi que a volta das aulas presenciais revelou que
muitos alunos possuem diversas dificuldades de aprendizagem. “O tempo fora da escola”
ocasionado pela Pandemia do Covid19, gerou um grande prejuízo para a educação, visto que,
os alunos deixaram de desenvolver habilidades fundamentais como a leitura e a escrita.
A alfabetização é uma etapa do processo educacional e social de importância vital para
a formação de cidadãos. Com a Pandemia muitos pais tiveram que assumir a responsabilidade
de ensinarem seus filhos. Todavia, nem sempre isso foi possível, uma vez que, muitos pais
são analfabetos ou não dispunham de tempo suficiente para auxiliar seus filhos com os
conteúdos enviados. Como consequência, ocorreu um atraso escolar dos discentes.
A referida escola tem feito inúmeros esforços para recuperar o tempo perdido, haja
vista, que a educação é considerada a habilidade base, sem ela a criança ou adolescente vai
enfrentar problemas no cotidiano.
No primeiro dia de estágio me deparei com uma realidade desafiadora, percebi que os
alunos do 2º ano “B” tem muita dificuldade de escrita, de formular respostas, de ler e
interpretar pequenos textos, e outros. Os gêneros textuais tem sido um instrumento para a
alfabetização desses alunos, visto que, por meio deles a escola busca atenuar os problemas.
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No entanto, percebi que mesmo havendo esforços da coordenação da escola para


melhorar o rendimento dos alunos, a aplicação de atividades em sala tem sido trabalhada de
forma tradicional, apenas com a escrita no quadro com questões de responder apenas
retirando respostas prontas do texto, sem a aplicação de perguntas sugestivas que levem o
educando a trabalhar seu senso crítico ou de atividades com recursos didáticos diferenciados
que desperte o interesse do aluno e o estimule a participar das aulas.
Se não bastasse toda a problemática de aprendizagem, a escola enfrenta outros
problemas sociais, como a falta de uma boa estrutura familiar que ocasiona o fracasso escolar,
alunos com condições financeiras precárias que impedem de terem materiais escolares como
um simples lápis ou caneta e até mesmo caderno.
No contato com os professores coletei informações que a escola vem fazendo o que
pode para suprir as necessidades sociais, como falta de material escolar dos alunos, café da
manhã simples para aqueles que adentram a escola sem ter tomado a primeira refeição do dia
em casa pela falta de condições financeiras de suas famílias, dentre outros.

3.1 PÚBLICO-ALVO

Este projeto de ensino contempla alunos do 1º e 2º ano do ensino fundamental da


escola E. M. E. F. Padre Pedro Hermans que está localizado na cidade de Mocajuba-Pá.

3.2 CONTEÚDO CURRICULAR


✓ Leitura/ escuta;
✓ Escrita;
✓ Oralidade;

4 OBJETIVOS
4.1 Geral
Promover o reconhecimento da leitura como fonte de prazer, e de conhecimento de
mundo e de processo por meio do qual o aluno pode produzir sentidos, além de desenvolver
atividades de escrita e interpretação por meio dos textos.

4.1.1 Específicos
✓ A aproximar os alunos dos diversos tipos de leitura;
✓ Conhecer características do gênero Autobiografia, Convite e Bilhete;
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✓ Trabalhar a leitura, escrita e interpretação dos textos apresentados;


✓ Desenvolver habilidades de ouvir, falar, interpretar, compreender e de expressar
opiniões.

5. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

(BNCC) (EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando


procedimentos e estratégias de leitura adequada a diferentes objetivos e levando em conta
características dos gêneros e suportes –, romances infanto-juvenis, contos populares, contos
de terror, lendas brasileiras, indígenas e africanas, narrativas de aventuras, narrativas de
enigma, mitos, crônicas, autobiografias, histórias em quadrinhos, poemas de forma livre e fixa
(como sonetos e cordéis), vídeo poemas, poemas visuais, dentre outros, expressando avaliação
sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

6. ESTRUTURA DA ESCOLA
A escola escolhida para o Estágio Supervisionado foi a E.M.E.F. Padre Pedro
Hermans, que está localizada no município de Mocajuba-Pá, na Rua Alfredo Barradas s/n,
bairro da Pranchinha.
Fonte: Google
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A referida escola está sob a direção da Profa. Maria Raimunda de Carvalho


Menezes. A coordenação da escola está sob a responsabilidade do Prof. Antônio Braga.
A escola atende alunos da cidade e do interior de Mocajuba-Pá, o total de assistência é
de aproximadamente 617 estudantes do 1º ao 9º ano e EJA.
O nome da escola foi escolhido como homenagem ao ilustre religioso, pertencente a
congregação lazarista o qual nos anos que viveu nesta cidade realizou muitas obras
principalmente no que diz respeito ao atendimento as necessidades básicas da população
(educação; saúde; alimentação; vestuário)
O quadro funcional é composto por 01 diretora; 01 vice-diretora; 02 coordenadores
educacionais; 32 Professores; 01 Secretário; 02 Técnicos de Informática; 08 Auxiliares
administrativos; 14 Auxiliares de serviços gerais; 06 Vigilantes; 03 Agentes de portaria; 03
Seguranças; 03 Auxiliares de apoio pedagógico.
A escola tem como estrutura física a Sala dos Professores; Sala da Coordenação
Pedagógica; Sala da Secretaria; Sala de Apoio Tecnológico; Sala dos alunos; Sala do AEE;
Pátio coberto, Auditório; Sala de Leitura (biblioteca); Escada; Parquinho; Área de encontros
pedagógicos; Quadra de esportes; entre outros.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente relatório se propôs a detalhar os passos percorridos durante o Estágio


Supervisionado no Ensino Fundamental. Nesse sentido, por meio de observações concluímos
que a educação foi afetada com a pandemia, pois os alunos apresentam muitas dificuldades de
aprendizagem. Todavia, a escola tem tomado iniciativas para diminuir o atraso escolar.
Além disso, a instituição procura resolver problemas sociais que interferem na
realidade dos educandos. Nesse contexto, a experiência durante a observação e regência
revela que a escola não é apenas um espaço de ensino, ela está integrada a sociedade, pois
muitos problemas que acontecem fora da instituição refletem no ambiente educacional. Logo,
as escolas conseguem ser promotoras de verdadeiras mudanças sociais, o que impacta
positivamente no bem-estar de diversos grupos esquecidos pelo poder público.
Cabe ainda ressaltar, que nossas hipóteses se confirmaram, pois os alunos da educação
infantil apresentam inúmeras dificuldades de ensino aprendizagem com destaque na leitura e
escrita.
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8 REFERÊNCIAS

Brasil - Lei n° 6.494 de 07 de dezembro de 1977 – disponível em


http://www.planalto.gov.br/ccivelu5/Leis/L6494.htm dispõe sobre os estágios de estudantes
de estabelecimentos de Ensino Superior e de Ensino Profissionalizante e Supletivo e dá outras
providências.

DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros e progressão em expressão oral e


escrita – elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (francófona). . In:
SCHNEUWLY, Bernard.; DOLZ, Joaquim. e colaboradores. Gêneros orais e escritos na
escola. [Tradução e organização: Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro]. Campinas-SP:
Mercado de Letras, 2004.

LIBÂNEO, J. C.. Organização e Gestão da Escola. Goiânia: Alternativa, 2001.

PIMENTA, S. G; LIMA, M. S. L. Estágio e Docência. São Paulo, Ed. Cortez, 2004.

PASSERINI, Gislaine Alexandre. O estágio supervisionado na formação inicial de


professores de matemática na ótica de estudantes do curso de licenciatura em
matemática da UEL. 121f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Educação
Matemática) – Universidade Estadual de Londrina. Londrina: UEL, 2007.

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