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Bases epistemológicas da Psicologia

Epistemologia enquanto ciência da ciência, busca a reconstrução


racional do conhecimento científico fundamentado pela
metodologia específica. É com os fundamentos da epistemologia
que, podemos distinguir as não-ciências (pseudociências).

E se bem que, o conhecimento científico é provisório, é tarefa


da epistemologia não passe da reflexão sobre os processos
metódicos conducentes ao conhecimento da realidade ontológica e
gnosiológica.

Geneticíssimo de Piaget

Introduz a psicogénese preocupada com a formulação lógico-


matemática e controle experimental na constituição do
conhecimento valido.

Epistemologia histórica de Bachelard

A gnose de Bachelard defende a filosofia das ciências, e a


produção do conhecimento numa base lógica, ideológica e
histórica, numa alusão de que as ciências nascem e evoluem. O
racionalismo é a força produtora do conhecimento enquanto obra
temporária.

Epistemologia arqueológica de Foucault

Fundamenta as ciências humanas, importando o seu lugar no campo


do saber, por isso uma antropologia é necessária quando se
pretende compreender o comportamento, que respeita o homem como
sujeito e objecto.

Epistemologia racionalista de Popper

Através do principio da veracidade e falseabilidade, Popper


deferente que, tudo que ocorre na ciência não passam de
hipóteses e conjecturas, e em quanto função dela de resolução de
problemas, estas soluções estão sujeitas validação e refutação
permanente.

Epistemologia crítica de Habermas

Questiona a responsabilidade social dos cientistas, através da


demonstração do impacto da ciência.

Behaviorismo

Inicialmente concebida por Watson, a sua visão estava voltada no


estudo do comportamento humano, através de métodos e
procedimentos que permitissem maior generalização dos estudos
comportamentais. Inicialmente voltado ao estudo do comportamento
animal, mais tarde direcciona sua atenção no comportamento das
crianças. Este autor nega a imaginação, julgamento e raciocínio
como objecto da psicologia. Outros nomes como Pavlov e Skinner
dão sequência a esta abordagem.

Psicanalismo

Concebido por Freud, afira-se como sendo uma abordagem de


intervenção clinica, de certa forma pessimista sobre a visão do
homem enquanto objecto epistémico. Destacando os elementos ego,
super ego e a sua valorização do subconsciente na interpretação
dos fenómenos psíquicos.

Outras epistemologias

Estruturalismo vs Fenomenismo

Defende a mente como sendo a soma dos processos mentais, ou seja


cada totalidade é composta por partes relentares, sendo que
seria tarefa da Psicologia, descobrir essa constituição ou
estrutura. Edward, um proeminente representante dessa corrente,
defende que, através da análise se chega a mente e a síntese
mostra como os elementos estão estruturados e quais as leis que
as governam através de uma base fenomenológica.

Com recurso a introspecção inicialmente sugerida por Wundt, pode


se chagar a lógica funcional através da observação treinada e
atenção selectiva chega-se ao fenómeno manifesto.

Humanismo

Movimento norte-americano que buscava o resgate da humanidade


perdida na visão experimental behaviorista (que concebia o homem
como um organismo inanimado, que expressava um conjunto de
respostas e estímulos).

Na visão humanista, o homem é todo, indico, indivisível, gestalt


e não fatalista negro insano como também o psicanalismo
Freudiano postulava. Essa abordagem defende o realismo
ontológico (o objecto existe independentemente do observador);
regularidade do objecto (permanência de certas características);
optimismo (em função do método algo pode ser apreendido);
pressupostos lógicos (metodologia correcta); e
representativíssimo (através da linguagem podemos desenhar o
mundo.

Funcionalismo

Originário tanto nos EUA como na Inglaterra, entre os séculos


XIX e XX, tem influenciado a visão epistemológica na Psicologia
da actualidade, caracterizando-se pela adaptação, evolução e
variação das actividades mentais (classificação, selecção e
ajuste dos indivíduos às mudanças socioeconómicas trazidas pela
revolução industrial) em função da experiencia.

Uma figura notória nesta concepção epistemológica è sem dúvidas,


William James na sua teria de Self, o ego, o eu, a posição
perspectiva do individuo em relação ao mundo e a sua adaptação a
esse mesmo ambiente. Aqui, notamos traços do evolucionismo
darwiniano através da capacidade de aquisição e manutenção do
organismo consciente se adaptar.

TPC: Resumo sobre Teorias de Desenvolvimento humano (3ºgrupo)

As teorias de desenvolvimento humano enquadram-se no ramo da


psicologia de desenvolvimento, que busca a compreensão dos
fenómenos físicos e psicológicos decorrentes desde a fase
embrionária à velhice a partir das influências genéticas e
ambientais. Com esta anamnese evolutiva do homem, este ramo
procura respostas das mais diversificadas manifestações do
comportamento humano.

1. Teoria generativa ou cognitiva de Piaget

O desenvolvimento humano é fruto da assimilação da experiencias


a sua volta para conflitos posteriores, podendo resultar na
acomodação (transformação do individuo) e equilíbrio (quando a
transformação é conjunta). Para Piaget, todos passam por 4
estágios de desenvolvimento, porem a quem percorra cedo ou tarde
demais.

a) Sensório-motor (0-2 anos): capacidade de enfrentas


conflitos impostos pelo ambiente, onde a visão do mundo é
egocêntrica, limitada a sensibilidade.
b) Pré-operatório (2-7 anos): o raciocínio é fundamentado na
base de objectos concretos.
c) Operações concretas (7-12 anos): segunda enfanica
caracterizada pelo raciocínio lógico e abstracto.
d) Operações formais (12 anos adiante):lógica do pensamento
abstracta (hipotética dedutiva) e sistemática.
2. Teoria sócio cognitiva de Bandura

Os modelos sociais estão o centro da aculturação e do


desenvolvimento humano.

3. Teoria socioafectiva de Freud e Erickon

Na visão do médico Freud e do seu modelo psicanalítico da mente


(enquanto um mundo composto pela pequena parte consciente e a
grande subconsciente), postula a ID (energia psiquimica movida
pelo principio do prazer); Ego (mediação das exigências da ID,
do superego e da realidade), onde as funções só ego (pensamento,
sentimento, percepção, memoria) são guiadas pela visão objectiva
da realidade, e o Superego (o ego enquanto centro, o individuo
busca interiozar os valores morais).

A ID orienta a sexualidade do individuo desde a nascença,


passando pelas fases: oral (0-1 ano), anal (1 a 3 anos), fálica
(3-5 anos), latência (5-10 anos) e genital (10 anos adiante),
marcadas pelo conflito psicossocial de Erikson confiança vs.
desconfiança, autonomia vs. duvida/vergonha, iniciativa vs culpa
e produtividade vs inferioridade.

4. Teoria sociocultural ou histórica de Vygotsky

O desenvolvimento humano ocorre no contexto das interacções


dentro do grupo social, ou seja, a zona de desenvolvimento
proximal (zdp), onde os mais experientes ajudam os menos
experientes.

5. Teoria Behaviorista

Inaugurada por Pavlov, prosseguida por Masllow, Watson e outros,


porem glorificada por Skinner com o seu behaviorismo radical
(reforço positivo e reforço negativo).

Para Skinner o comportamento observável deve ser objecto de


estudo, apesar de existirem os que se manifestam debaixo da pele
humana (sonhos, sentimentos, pensamentos, outros), e o
comportamento operante é tido como resposta aos estímulos
ambientais.

Por isso, mais do que evolucionista, sociocognitivismo de


Bandura, o behaviorismo de Skinner, sociohistoricismo de
Vygotsky, contextualizam-se mais como teoria de aprendizagem do
que de desenvolvimento humano.

1. Quais são os conflitos psicossociais verificados na teoria


psicossocial de Erickon?
2. Qual è a ponte que se controle entre a teoria sócio -
afectiva de Freud e a psicossocial de Erickon?
3. Quais são as principais categorias na teoria de
desenvolvimento de Piaget e Vigotsky?

Teorias de Aprendizagem: sua complementaridade na visão


evolucionista do homem (Skinner, Piaget, e Vygotsky)
 Explicar os aspectos unificadores dessas teorias na visão
evolutiva do homem no contexto do E.A
A complementaridade das teorias de aprendizagem na
perspectiva humanista

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