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TURMA: 10ºD Síntese de Filosofia DATA: 24 de Novembro de 2015

UNIDADE: 1
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1.1 Rede Conceptual da Ação

1.1.1 Conceitos importantes

Ação humana – é uma interferência consciente e voluntária de um ser humano (o agente), dotado
de razão e de vontade, isto é, é aquilo que fazemos de um modo voluntário e consciente, surgindo
como algo intencional, racional, e responsável.

Agente- é aquele que desencadeia a ação. Não pode haver ações sem agentes.

Intenção – é o propósito que o agente quer atingir.

Motivo - é o motivo pelo qual o agente age.

1.1.2 Acontecimentos e Ações

Um acontecimento é algo que ocorre num determinado tempo e lugar e que é suscetível de afetar
o sujeito, mas que não depende da sua vontade. Muitas coisas que ocorrem no mundo, como por
exemplo um terramoto, não podem ser consideradas ações humanas, pois não resultam da
intervenção do ser humano, não é a causa de tais acontecimentos. Contudo se o ser humano
intervier nesse acontecimento, como por exemplo no caso de terramoto prestar auxilio às vítimas,
podemos já afirmar que é um agente e um ator nos acontecimentos.

Embora toda ação seja algo que o ser humano faz, nem tudo o que o ser humano faz é ação!
Só estamos perante uma ação se esta for feita de modo consciente.

Por exemplo: dormir, sonhar ou ressonar não são consideradas ações, uma vez que não sabemos
que as estamos a fazer.

Todavia, fazer algo conscientemente não é por si só uma condição necessária para falarmos de
ação, porque existem comportamentos conscientes, como por exemplo tremer de frio, que não
dependem da vontade do der humano.

Então considera-se a ação humana apenas o que fazemos de um modo voluntário e consciente,
algo que surge livre, racional, intencionalmente e de forma responsável.

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Joana Cadima Nº15 1
Marta Roque Nº21
TURMA: 10ºD Síntese de Filosofia DATA: 24 de Novembro de 2015

UNIDADE: 1
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1.1 Rede Conceptual da Ação

1.1.3 Intenções e desejos

o Intenção – é o objetivo ou o propósito que guia a ação. Uma verdadeira ação


humana é sempre uma ação intencional.

As ações intencionais são originadas por motivos, desejos, crenças, interesses e aspirações, ou
seja, são ações realizadas por alguém que as quer realizar (desejo) e que acredita que esse é o
melhor meio para atingir um fim (crença).

Ação básica / Ação não básica


A ação básica é aquela que se faz direta e intencionalmente.
A ação não básica é aquela que, para ser realizada, necessita de outras ações básicas.

Exemplo: ir da Figueira até Coimbra é uma ação não básica, porque para a realizar faço outras
coisas como ir até à estação dos comboios, comprar o bilhete, etc. mas se eu mexer a minha mão
ou levantar a perna são ações básicas, uma vez que as faço diretamente sem levar a acabo outro
ato.

Intenção/ Desejo
São dois conceitos muito próximos.
A Intenção é consciente.
O Desejo é uma tendência acompanhada de consciência, mas é sobretudo inconsciente.

A Ação pode ser considera como:

- Legal e imoral

- Ilegal e imoral

- Legal e moral

- Ilegal e imoral

A ação pode ser moral e legal ao mesmo tempo.

Ex. Ajudar a atravessar uma velhinha a passadeira

A ação pode ser imoral e ilegal

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Marta Roque Nº21
TURMA: 10ºD Síntese de Filosofia DATA: 24 de Novembro de 2015

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1.1 Rede Conceptual da Ação

Ex. Empurrar uma velhinha na passadeira

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Marta Roque Nº21
TURMA: 10ºD Síntese de Filosofia DATA: 24 de Novembro de 2015

UNIDADE: 1
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1.1 Rede Conceptual da Ação

A ação moral obedece as regras estabelecidas:

- Regulamento interno

- Código penal

É moral quando cumpre as regras/normas do ponto de vista daquilo que a sociedade estabelece
como moral conceptual.

Não se é penalizado legalmente, ou seja, não se é julgado do ponto de vista legal mas o julgamento
é outro. A sociedade ou consciência.

Do ponto de vista da moral depende da intenção não se consegue distinguir.

Devemos estar atentos e ver o que esta para la do obvio e tentar perceber se por trás esta uma
intenção correta.

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Marta Roque Nº21

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