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3z.0006.Xg - Manual Mcp8s
3z.0006.Xg - Manual Mcp8s
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MANUAL TÉCNICO DA MCP8S Índice: Página:
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MCP8S
Manual Técnico
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Éverton Silva Fábio Kipper
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Sumário
Introdução ................................................................................................................................................................... 4
1 O hardware da MCP .............................................................................................................................................. 5
1.1 Principais características do hardware da MCP8S .......................................................................................... 5
1.2 Tipos de montagens da MCP8S ...................................................................................................................... 5
1.3 Pinagem da MCP8S ......................................................................................................................................... 6
1.4 Utilização da MCP8S em substituição à MCP7S ou à MCP7 .......................................................................... 7
1.5 Pinagem da MCP7S ......................................................................................................................................... 8
1.6 Outras características do hardware da MCP8S ............................................................................................... 9
1.6.1 Características elétricas ............................................................................................................................. 9
1.6.2 Leds ............................................................................................................................................................ 9
1.6.3 Canais Seriais ............................................................................................................................................ 9
1.7 Gravação do software da MCP8S ..................................................................................................................10
2 Os menus da MCP ..............................................................................................................................................11
2.1 Considerações iniciais ....................................................................................................................................11
2.1.1 TLS ...........................................................................................................................................................11
2.1.2 Tela inicial ................................................................................................................................................12
2.1.3 Tela principal ............................................................................................................................................12
2.2 Visão geral da estrutura de menus da MCP ..................................................................................................15
2.3 Menu 1: “chamadas”.......................................................................................................................................18
2.3.1 Menu 1.1: “chamadas – de cabina”..........................................................................................................18
2.3.2 Menu 1.2: “chamadas – de pavimento”....................................................................................................18
2.3.3 Menu 1.3: “chamadas – fixar” ..................................................................................................................18
2.3.4 Menu 1.4: “chamadas – desabilitar” .........................................................................................................19
2.3.5 Menu 1.5: “chamadas – apag td fix&db” ..................................................................................................19
2.3.6 Menu 1.6: “chamadas – TK49” .................................................................................................................19
2.3.6.1 Menu 1.6.1: “chamadas – TK49 – chave global t” .............................................................................20
2.3.6.2 Menu 1.6.2: “chamadas – TK49 – chaves locais” ..............................................................................20
2.4 Menu 2: “configurações” .................................................................................................................................21
2.4.1 Menu 2.1: “configurações – estados” .......................................................................................................21
2.4.1.1 Menu 2.1.1: “configurações – estados – manutenção” ......................................................................21
2.4.1.2 Menu 2.1.2: “configurações – estados – nivelamento” ......................................................................23
2.4.1.3 Menu 2.1.3: “configurações – estados – teste” ..................................................................................23
2.4.2 Menu 2.2: “configurações – máquina”......................................................................................................24
2.4.3 Menu 2.3: “configurações – percurso” .....................................................................................................24
2.4.4 Menu 2.4: “configurações – prot sobre-vel” .............................................................................................24
2.4.5 Menu 2.5: “configurações – relógio” .........................................................................................................27
2.4.6 Menu 2.6: “configurações – fixas” ............................................................................................................27
2.5 Menu 3: “erros/advert” ....................................................................................................................................28
2.5.1 Menu 3.1: “erros/advert – atual” ...............................................................................................................28
2.5.2 Menu 3.2: “erros/advert – histórico” .........................................................................................................28
2.5.3 Menu 3.3: “erros/advert – apagar histórico” .............................................................................................29
2.6 Menu 4: “sinais” ..............................................................................................................................................29
2.6.1 Menu 4.1: “sinais – diversos” ...................................................................................................................29
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Introdução
Objetivo
O objetivo principal deste manual é instruir sobre a MCP8S, mas faremos referências também a suas
antecessoras no SF2, a MCP7S e a MCP7. Também abordaremos outros dispositivos e sistemas com os quais a
MCP interage, tais como o PSC, a MCC, os dispositivos das redes seriais de pavimento e cabina, etc.
Externamente, a MCP8S, a MCP7S e a MCP7 são parecidas, são evoluções uma da outra mantendo a
compatibilidade. Cada uma foi acrescentando mais recursos, tanto de hardware (mais memória, mais sinais, mais
canais seriais, etc) quanto de software (mais opções de menus, mais funcionalidades, mais dispositivos com os
quais se comunica, diagnóstico de falhas mais elaborado, etc), de modo que as informações deste manual em sua
maior parte aplicam-se também a suas antecessoras, principalmente à MCP7S, e, em menor grau, à MCP7.
Aplicação
Este manual aplica-se a treinamentos, orientações, consultas, etc.
Siglas
• MCP Módulo Controlador Principal
• MCC Módulo Controlador de Cabina
• MCINV Módulo Controlador Inversor
• MCO Módulo Controlador do Grupo
• PSC Parallel-to-Serial Converter (Conversor Paralelo-Serial, também chamado de Serializador)
• QC Quadro de Comando
• TLS Teclado Local de Serviço
• SF2 Serial Full 2
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1 O hardware da MCP
1.1 Principais características do hardware da MCP8S
(e principais melhorias no hardware da MCP8S com relação ao de sua antecessora, a MCP7S)
Atualmente utilizamos somente a montagem parcial, 3Z.0599.T.2, MCP8S com uma CAN (CAN1). A montagem
completa, 3Z.0599.T.1, MCP8S com quatro CANs (CAN1, CAN2, CAN3 e CAN4), atualmente não é utilizada.
A fig. abaixo mostra a MCP8S com uma CAN. Observe que não são montadas as chaves DIP S1 e S2, visto que
S1 refere-se à CAN4 e S2 refere-se à CAN2. Também não são montados os conectores CN22, CN23 e CN24, que
correspondem respectivamente às CANs 2, 3 e 4.
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Os nomes dos sinais mostrados nos bornes da MCP representada na fig. acima estão conforme os FDNs e FDGs
lançados a partir de 2014 – FDN Modelo 25, FDG Modelo 28, etc. Em FDNs e FDGs mais antigos, ou em outros
modelos, tais como o Hidráulico, etc, há diferenças. Aí, deve-se consultar os esquemas elétricos correspondentes.
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1.6.2 Leds
• Led “ON”:
o desligado: módulo desligado;
o piscando: módulo ressetando;
o ligado: módulo ok, funcionando.
• Led “NIV”:
o desligado: cabina desnivelada;
o ligado: cabina nivelada.
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Alternativamente, caso o técnico de campo não tenha essas ferramentas para fazer o upload em obra, o
responsável na filial pode gravar o software da MCP em um módulo de memória flash M29F040A, código
1
3Z.0598.P.1 , e entregá-lo ao técnico para que o instale na MCP da obra, no soquete “U26” da placa. O técnico
deverá, neste caso, colocar o jumper JP1 da MCP8S na posição 1-2.
Fica a critério das filiais a opção pelo sistema de upload ou pelo sistema de troca de memória, nas atualizações de
software.
1
Trata-se do mesmo módulo de memória flash utilizado com o GIC.
Atenção: não se utiliza na MCP8S a eprom 27C4001 utilizada na MCP7S.
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2 Os menus da MCP
2.1 Considerações iniciais
2.1.1 TLS
O TLS é uma ferramenta com teclado e display utilizada pelos técnicos para interagir com diversos módulos dos
elevadores (MCP, MCC, MCINV, etc). Permite visualizar informações, configurar parâmetros, etc.
Fig. 6 – TLS
A navegação pelos menus da MCP com o TLS é feita utilizando-se as teclas <3>, <6>, <9> e <#>:
• Tecla <3> = <MENU> / <ESC>
Esta tecla, quando pressionada a partir da tela principal, tem a função de tecla <MENU>, pois dá acesso ao
menu raiz; quando pressionada a partir de qualquer tela de menu, tem a função de tecla <ESC>, pois permite
SAIR da tela onde se está, voltar para um nível acima do menu onde se está.
• Teclas <6> / <9> = <∆∆> / <∇∇>
Teclas <sobe>/<desce> (ou <incrementa>/<decrementa> ou <próximo>/<anterior>). Também chamadas de
teclas de rolagem. São utilizadas:
o na navegação pelos menus, para percorrer os submenus e telas;
o em telas de edição de parâmetros, para alterá-los;
o quando em Manut Teclado, para movimentar a cabina para subir ou descer.
• Tecla <#> = <ENTER>
Tecla para entrar em um menu, para acionar um comando, para entrar com um parâmetro (concluir a edição
dele), para dar um ok, para aceitar uma opção, etc.
Ao longo deste manual, para maior clareza, preferimos nos referir às teclas de navegação por <MENU> (ou <3>,
∆>, <∇
quando tiver função de sair), <∆ ∇> e <ENTER>, cfe as inscrições em azul junto às teclas (ver fig. acima).
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03/06/15 ← Data em que o software foi gerado/configurado pela fábrica para a obra onde a MCP está instalada.
Os dois primeiros campos numéricos, V.x.xx, são os mais importantes. Geralmente, nas documentações, ao nos
referirmos a determinada versão, mencionamos somente esses dois, por ex. V.3.08. O primeiro campo, V.x, indica
se é software de MCP7, MCP7S ou MCP8S (respectivamente, a 1ª, 2ª e 3ª gerações de MCPs do SF2). V.1.xx
são as versões do software da MCP7, V.2.xx são as da MCP7S e V.3.xx são as da MCP8S.
Atenção: as explicações neste manual tomam por base a V.3.08 da MCP8S.
Ao se liberar uma versão com uma alteração grande no software, se incrementa o 2º campo do n. de versão (por
ex. de V.3.00 para V.3.01); se a alteração for pequena, se incrementa o 3º (por ex. de V.3.00.00 para V.3.00.01).
O 4º e o 5º campos normalmente não aparecem; só são utilizados quando se tratar de versões protótipo, de teste
ou especiais.
Obs.: em princípio, subdividimos as versões de software em 4 tipos: padrão, protótipo, de teste ou especial.
Em primeiro lugar, a versão pode ser padrão ou protótipo:
o Ex. de versão padrão: V.3.00.00;
o Ex. de versão protótipo: V.3.00.00.P01. (Versão protótipo n. 01 da versão que, quando for lançada, provavelmente será a versão padrão V.3.00.00)
Em segundo lugar, a partir de uma determinada versão padrão ou protótipo, podemos gerar uma versão especial ou de teste:
o V.3.00.00.E01; (Versão especial n. 01 gerada a partir da versão padrão V.3.00.00)
o V.3.00.00.T01; (Versão de teste n. 01 gerada a partir da versão padrão V.3.00.00)
o V.3.00.00.P01.E01; (Versão especial n. 01 gerada a partir da versão protótipo V.3.00.00.P01)
o V.3.00.00.P01.T01. (Versão de teste n. 01 gerada a partir da versão protótipo V.3.00.00.P01)
Com o elevador em movimento, o campo 1 mostra informações ref. aos limites de redução: se a cabina estiver no extremo superior da caixa
de corrida, com o limite de 1v de subida em 0, aparecerá ‘L1U’; se estiver no extremo inferior, com o limite de 1v de descida em 0,
aparecerá ‘L1D’; se os limites forem lineares e a cabina estiver sobre a régua perfurada, aparecerá o n. do furo; se a cabina estiver fora da
régua (ou seja, fora dos extremos da caixa de corrida), este campo ficará em branco.
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• Campo 3 – Erro/Advertência
Neste campo, a MCP mostra o Erro ou Advertência atual do elevador, quando houver. Não havendo, se o elevador for com TK49 (controle
de acesso), aparecerá ‘TK49’ ou ‘Lib’, correspondendo ao status da chave global deste opcional: ‘TK49’ indica chave desacionada (acesso
restrito); ‘Lib’ indica chave acionada (acesso liberado).
• Campo 4 – N. de obra
Mostra o n. de obra (n. do elevador). Se este n. tiver 6 dígitos e o campo à esquerda (campo de Erro/Advertência) não estiver em branco, o
6º dígito é omitido, para que as informações destes 2 campos não se misturem.
Caso haja alguma chamada de cabina, de descida, de subida, fixa e/ou desabilitada, ao invés do n. de obra aparecerão respectivamente os
caracteres ‘c’, ‘d’, ‘u’, ‘f’ e/ou ‘i’.
Em algumas situações, a MCP mostra neste campo a velocidade em mm/s do elevador (por ex. no resgate automático por desbalanço de
carga).
Subestados: se o elevador estiver em movimento, a MCP mostra neste campo o respectivo patamar de velocidade – 1v, 2v, 3v, 4v ou 5v.
Se estiver reduzindo, mostra Rd se a redução foi normal, RdL se foi por limite ou RdI se foi pela MCINV. Se estiver renivelando, mostra
Rnv.
2
Utilizamos frequentemente as expressões “estados” e “modos” de funcionamento do elevador como sinônimos (no software, no TLS, por
simplicidade, utilizamos somente a primeira), embora, a rigor, consideramos que “estados” são formas de funcionamento acionadas
automaticamente pelo elevador (por ex. Ini, Ra, etc), enquanto que “modos” são formas de funcionamento acionadas pelo usuário (por ex. Prf,
Asc, etc) ou pelo técnico (por ex. Manut, Tst, etc).
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À direita da seta, o 1º ponto corresponde ao sinal P24 em 1 (não havendo o ponto, significa P24 em 0); o 2º ponto corresponde ao sinal P28
em 1 (não havendo o ponto, significa P28 em 0).
Em elevadores com o opcional atracador, aparece mais um caracter de seta neste campo, à direita do ponto correspondente ao P28. Esta
seta, da mesma forma, pode estar apontando para a direita ou para a esquerda, e pode estar ou não sublinhada. Se estiver apontando para
a esquerda, significa que a MCP está dando um comando para desatracar; para a direita, significa comando para atracar. Se estiver
sublinhada, significa cabina não desatracada; senão, significa cabina desatracada.
Com o elevador em movimento, no lugar do 1º ponto (o correspondente ao P24), mostra-se uma barra giratória, que muda (gira 45º em
sentido horário) cada vez que a cabina entra em uma placa de nivelamento.
• Campo 7 – Sinais
Mostra determinados sinais do elevador, em determinadas situações, por ex.:
o P31: indica que está sendo pressionado o botão Abre Porta, no painel de cabina.
o P29A: indica que está sendo pressionado o botão Fecha Porta, no painel de cabina.
o P38L: indica elevador Lotado (sinal P38L=1; peso >= 80% da carga máxima da cabina).
o P56: indica excesso de carga (sinal P56=1; peso >= 110% da carga máxima da cabina).
o etc.
Este campo também mostra quando uma botoeira de pavimento é pressionada. Aparece BOT, BTE ou BTI, conforme o tipo de botoeira. Se
todos os 3 caracteres estiverem maiúsculos, significa que a botoeira tem n. de coluna correspondente ao n. do elevador (n. de obra); se só
o 1º caracter estiver maiúsculo, o n. de coluna da botoeira não corresponde ao n. do elevador mas corresponde a pavimento atendido pelo
elevador; se todos os caracteres estiverem minúsculos, a botoeira corresponde a pavimento não atendido pelo elevador.
Com o elevador em Manut Teclado (Mt), pode-se, a partir da tela principal, movimentar a cabina. Pressiona-se as
teclas <∆> ou <∇> para movimentar a cabina para cima ou para baixo.
Pressionando-se <MENU> a partir da tela principal, acessa-se os menus da MCP. Depois, dentro de um menu
qualquer, esta tecla tem função de <ESC> (sair).
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CHAMADAS
1.de cabina
2.de pavimento
3.fixar
4.desabilitar
5.apag td fix&db Apagar todas as chamadas fixas e desabilitadas.
6.TK49 Opcional de controle de acesso.
TK49
1.chave global t Chave global pelo teclado TLS.
2.chaves locais
CHAVES LOCAIS
1.das cham cab
2.das cham pav
CONFIGURACOES
1.estados Estados (ou modos) de funcionamento do elevador.
2.maquina
3.percurso
4.prot sobre-vel Proteção contra sobre-velocidade.
5.relogio Mostra a data/hora e permite ajustá-las, repassando o ajuste para todo o grupo.
6.fixas
CONFIG ESTADOS
1.manutencao
2.nivelamento
3.teste
MANUTENCAO
1.ligar/desl Manut Tcl Chave Manut Teclado.
2.abrir/fechar porta
3.ligar/desl Manut Inv Chave Manut Inversor (FDO (M17)).
4.hb/db sub Mc aL1U Habilitar/desabilitar a subida em Manut Cabina acima do limite de redução de 1v de subida.
5.ligar/desl luz cab Ligar/desligar a luz da cabina (requer o módulo LLC, Led Light Control, normalmente utilizado em cabinas com iluminação a led).
6.ligar/desl MCINV Aplicável a elevadores com opção de desligamento da MCINV (e de toda a parte de potência) para economia de energia.
NIVELAMENTO
1.ajustes
2.hb/db renivelamento Habilitar/desabilitar o renivelamento (aplicável a FDG/FDN com o opcional Renivelamento).
(AJUSTES) Utilizam-se as teclas <∆> e <∇> para passar de uma tela a outra. As telas aqui mencionadas aparecerão ou não cfe a cfg do elevador.
- (Tela 1) NIV NA SUBIDA Aplicável ao FDO (M17). Trata-se do ajuste de nivelamento na subida.
- (Tela 2) NIV NA DESCIDA Aplicável ao FDO (M17). Trata-se do ajuste de nivelamento na descida.
- (Tela 3) NIV EM Ini Ajuste do nivelamento em Ini. Quando o elevador entra na placa em Ini em baixa velocidade, conta este tempo e para.
- (Tela 4) NIV EM Ra Aplicável a elevador com Resgate Automático com MRAS. Ajuste do nivelamento em Ra (Resgate Automático). O princípio é o
mesmo do ajuste da tela anterior, com a diferença de que o movimento em Ra é feito em vel ainda mais baixa (1/20 da vel nominal).
- (Tela 5) RENIVELAMENTO Aplicável a Hidráulico ou FDG/FDN com o opcional Renivelamento. Trata-se do ajuste do tempo de renivelamento.
TESTE Menu do estado (ou modo) Teste. Coloca-se o elevador neste estado para fazer ajustes ou testes com o elevador em alta velocidade
(fora de Manut). O modo Teste retira o elevador do grupo (ou seja, o elevador deixa de atender chamadas de pavimento) e permite ao
1.ligar/desl Tst técnico fazer chamadas pelo TLS mantendo o elevador de porta fechada, para que usuários não entrem na cabina durante os testes.
2.abrir/fechar porta
3.tmin partida Tempo mínimo entre uma partida e outra no modo Teste.
(MAQUINA) (Aqui, não são dois submenus e sim duas diferentes telas. Utiliza-se as teclas <∆> e <∇> para passar de uma tela a outra)
- (Tela 1) RPM
Tela de configuração da RPM nominal do elevador. Esta tela também informa a velocidade nominal do elevador em m/min e o n. de vels
- (Tela 2) ENCODER correspondente. Se o QC for com comunicação CAN entre MCP e MCINV6S, aí este valor não é alterável na MCP, é alterável somente na
MCINV (RPM de máxima vel) e esta envia-o para a MCP via CAN.
Tela de configuração do ENCODER utilizado no motor do elevador. Se o QC for com comunicação CAN entre MCP e MCINV6S, aí este valor
não é alterável na MCP, é alterável somente na MCINV (menu "ajuste") e esta envia-o para a MCP via CAN.
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PERCURSO
1.auto-ajuste
2.pavimentos
3.reducoes
4.limites
CONFIG FIXAS Por este menu, pode-se visualizar as configurações fixas do elevador, parâmetros de configuração de fábrica.
1.estados
2.cabina
3.pavimentos
4.TK49
5.outras
CONFIG ESTADOS
1.automatico
2.ascensorista
3.preferencial
4.bombeiro
5.gerador
6.resgat automat
7.inicializacao
CONFIG CABINA
1.porta
2.tipos disposit
3.outras
CFG PAVIMENTOS
1.portas
2.tipos disposit
3.atend coletivo
4.atend 3o bt
5.outras
CONFIG TK49
1.na cabina
2.nos pavimentos
3.outras
TK49 NA CABINA
1.chave global
2.chaves locais
3.outras
ERROS/ADVERT
1.atual Mostra o n. e a correspondente descrição do erro/advertência atual.
2.historico Mostra os 32 últimos erros/advertências, começando pelo mais recente. Com as teclas <∆> e <∇>, pode-se percorrer todos eles. Cada erro/advertência é
3.apag historico mostrado com a respectiva data/hora em que ocorreu. Pressionando-se <ENTRA> em algum, têm-se acesso à descrição dele e a várias telas com
informações de contexto do erro/advertência, ou seja, informações de como o elevador estava no instante em que o erro/advertência ocorreu. Com as teclas
<∆> e <∇>, percorre-se essas telas.
SINAIS
1.diversos
2.limites Mostra os limites de redução do elevador.
Obs.: os limites de redução podem ser do tipo limite linear ou limite físico (sendo que o limite físico pode ser mecânico ou magnético).
CONECTOR DE GRAV
1.grava disposit Gravar dispositivo.
2.ler dispositiv Ler dispositivo.
BOTOEIRAS DE PAV
1.ultimo evento Último evento (mais recente) em botoeira de pav (por evento entenda-se botoeira press., solta ou acion./desac. de chave em K4/K5).
2.por endereco Permite verificar as botoeiras de pavimento instaladas entrando-se com o endereço delas (tipo, coluna e linha).
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(LER)
- (Tela 1) Mostra o peso em kg na cabina e também o n. estimado de pessoas e o percentual da carga máxima a que este peso corresponde.
- (Tela 2) Informa a rede serial em que o MSCC deve estar instalado, linha, coluna, versão de software e status.
(RESGAT AUTOMAT)
Tela com informações sobre o MRAS (Módulo de Resgate Automático do Synergy). A MCP recebe essas informações do MRAS via comunicação serial. Esta tela mostra a versão do
software do MRAS, a tensão nas baterias e a temperatura dele. Também mostra se o MRAS está ok ou se há alguma advertência relacionada a ele. Se houver, pressione <ENTER>
para ver uma descrição dessa advertência.
ERROS DE COMUNIC
1.serial 485 cab (em obras com painel de cabina com PSC; ou “1.serial 422 cab” em obras com painel de cabina com MCC)
2.serial 485 aux
3.serial 485 pav
4.serial CAN loc
OUTROS
1.supervisor
2.versao sw, etc
3.cont de partid
SUPERVISOR
1.validar
2.ler VLD
3.tempo restante
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CHAMADA DE CAB
fi c 1 2↑
Selecione aqui a chamada de cabina que você deseja fazer. Pressione <∆>/<∇> para passar para a chamada seguinte/anterior
e <ENTRA> para fazer a chamada. Se você pressionar <ENTRA> em uma posição onde a chamada já existe, o software
retorna à tela principal.
Neste campo, havendo chamada de cabina na posição selecionada, aparece um “c”; chamada fixa, “f”; chamada desabilitada
3
(“inibida”), “i”.
CHAMADA DE PAV
iud 1(u) 2↑
Selecione aqui a chamada de pavimento que você deseja fazer (“u” = chamada de subida; “d” = chamada de descida).
Pressione <∆>/<∇> para passar para a chamada seguinte/anterior e <ENTER> para fazer a chamada. Se você pressionar
<ENTER> em uma posição onde a chamada já existe, o software retorna à tela principal.
Neste campo, havendo chamada de pavimento na posição selecionada, aparece um “u” e/ou um “d” (“u” = chamada de subida;
“d” = chamada de descida); chamada desabilitada (“inibida”), “i”.
FIXAR CHAM CAB Obs.1: as chamadas fixas são salvas em memória não-volátil, ou seja, não se perdem quando a MCP é desligada.
Obs.2: as chamadas fixas funcionam somente nos estados Aut, Prf, Asc e Tst.
fi c 1 2↑
Selecione aqui a chamada de cabina que você deseja fixar (“grampear”). Pressione <∆>/<∇> para passar para a chamada
seguinte/anterior e <ENTER> para fixá-la. Pressione <ENTER> mais uma vez para retirar o “grampo”.
Neste campo, havendo chamada de cabina na posição selecionada, aparece um “c”; chamada fixa, “f”; chamada desabilitada
(“inibida”), “i”.
3
Os caracteres “fiudc” também aparecem na tela principal, mas lá se referem ao conjunto de todas as chamadas enquanto que aqui no menu
“chamadas” se referem à chamada selecionada. Por ex. se aparecer o caracter “f” na tela principal, significa que uma ou mais chamadas estão
marcadas como fixas. Se você quiser saber quais são elas, acesse o menu “chamadas – fixar” e, com as teclas <∆>/<∇>, percorra todas as
chamadas procurando pelo “f”. O mesmo vale para os demais caracteres citados. Procure-os nos menus correspondentes – “i” no menu
“chamadas – desabilitar”, “u” e “d” no menu “chamadas – de pavimento” e “c” no menu “chamadas – de cabina”.
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Selecione aqui a chamada que você deseja desabilitar (“c” = chamada de cabina; “d” = chamada de descida; “u” = chamada de
subida). Pressione <∆>/<∇> para passar para a chamada seguinte/anterior e <ENTER> para desabilitá-la. Pressione
<ENTER> mais uma vez para voltar a habilitá-la.
Neste campo, havendo chamada de pavimento na posição selecionada, aparece um “u” e/ou um “d” (“u” = chamada de subida;
“d” = chamada de descida); chamada de cabina, “c”; chamada fixa, “f”; chamada desabilitada (“inibida”), “i”.
O tipo mais comum de TK49 utiliza senhas digitadas utilizando-se as próprias botoeiras de cabina, e chaves
instaladas nos pavimentos para liberar as chamadas de cabina. Por ex. em um prédio residencial com este
sistema, o morador digita uma senha e em seguida efetua a chamada para o seu andar, e quando ele quiser
autorizar visitantes a acessarem seu andar, aciona uma chave junto à botoeira de pavimento de seu andar, que
libera a chamada de cabina correspondente, para que possa ser efetuada sem a digitação de senha.
CHAMADAS
6.TK49
TK49
1.chave global t Chave global pelo teclado TLS.
2.chaves locais
CHAVES LOCAIS
1.das cham cab
2.das cham pav
4
Quando uma chamada está “restrita”, significa que somente usuários autorizados podem efetuá-la, e a autorização se dá por meio de uma
senha, cartão, etc.
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Éverton Silva Fábio Kipper
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Mostra o status da chave global de TK49 pelo teclado TLS. Trata-se de uma chave virtual, de software. Com a
expressão “global”, queremos dizer que esta chave atua sobre o controle de acesso do elevador como um todo.
A configuração do TK49 no software da MCP é bastante flexível. A tela acima mostra especificamente o status da
chave global de teclado, mas pode haver também outras chaves globais. Por ex. o software pode ser configurado
para utilizar a chave “Pref/Asc” para esta função. Outro ex. é a utilização de chave global de TK49 no TKVision.
Havendo mais de uma chave global, se uma delas for acionada, o acesso é liberado. Para se ter o acesso restrito,
é necessário que todas estejam desacionadas.
Na tela principal é mostrado o status resultante das chaves globais, se estão restringindo (“TK49”) ou liberando
(“Lib”) o acesso, ou, em outras palavras, se o controle de acesso do elevador está ligado ou desligado:
Lib
FDN TK49 30000
→
Aut •• 1↑
Com a expressão “local”, queremos dizer que cada uma destas chaves atua localmente, individualmente, sobre
uma determinada chamada, liberando-a ou restringindo-a.
Podemos ter chaves locais na cabina, nos pavimentos ou ainda no TKVision. Não há chaves locais no teclado, ou
seja, não podemos liberar chamadas individualmente pelo TLS.
Mas o que este menu mostra são as chaves locais das chamadas de cabina e das chamadas de pavimento,
independentemente de onde elas estejam. Ou seja, as chaves são mostradas do ponto de vista das chamadas
sobre as quais elas atuam e não do ponto de vista da posição onde elas estão instaladas.
No tipo mais comum de TK49, descrito anteriormente (senha no painel de cabina e chaves nos pavimentos), as
chaves locais existentes são as chaves instaladas junto às botoeiras de pavimento, que atuam como chaves locais
das chamadas de cabina. Quando acionadas, liberam as chamadas de cabina para o pavimento correspondente.
Para facilitar o entendimento, descreveremos as telas deste menu considerando este tipo de TK49.
Neste caso, há somente o submenu “chaves locais – das cham cab”. O outro submenu, “chaves locais – das
cham pav” fica inoperante, pois neste tipo de TK49 as chamadas de pavimento são livres, o controle de acesso
está somente sobre as chamadas de cabina.
Ex. de tela mostrada ao se acessar o submenu “chaves locais – das cham cab”:
“ 1”
Com as teclas <∆> e <∇> você pode verificar a situação de cada uma das chaves locais.
TK49
lib
livr
No ex. acima, o que a tela está mostrando é o status da chave local da chamada de cabina para o pavimento “ 1”.
Pode aparecer “TK49”, “lib” ou “livr”:
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Éverton Silva Fábio Kipper
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• “livr”: a chamada de cabina para o pavimento indicado é livre, não há chave local de chamada de cabina para
este pavimento;
• “TK49”: a chave local correspondente está desacionada, restringindo o acesso, ou seja, se requer senha para
fazer chamada de cabina para o pavimento correspondente;
• “lib”: a chave local correspondente está acionada, liberando o acesso, a chamada pode ser feita sem
necessidade de senha.
Na configuração de fábrica do software da MCP referente ao TK49, são definidos os pavimentos que serão livres e
os pavimentos para os quais haverá controle de acesso. É usual o pavimento de acesso do prédio ser configurado
como livre.
CONFIGURACOES
1.estados Estados (ou Modos) de funcionamento do elevador.
2.maquina
3.percurso
4.prot sobre-vel Proteção contra sobre-velocidade.
5.relogio Mostra a data/hora e permite ajustá-las, repassando o ajuste para todo o grupo.
6.fixas
CONFIG ESTADOS
1.manutencao
2.nivelamento
3.teste
MANUTENCAO
1.ligar/desl Manut Tcl Chave Manut Teclado.
2.abrir/fechar porta
3.ligar/desl Manut Inv Chave Manut Inversor (FDO (M17)).
4.hb/db sub Mc aL1U Habilitar/desabilitar a subida em Manut Cabina acima do limite de redução de 1v de subida.
5.ligar/desl luz cab Ligar/desligar a luz da cabina (requer o módulo LLC, Led Light Control, normalmente utilizado em cabinas com iluminação a led).
6.ligar/desl MCINV Aplicável a elevadores com opção de desligamento da MCINV (e da unidade de potência) para economia de energia.
Normalmente, nos referimos ao estado Manutenção abreviadamente, por Manut. Há diversas chaves para colocar
o elevador neste estado, e podemos ter mais de uma delas acionadas simultaneamente. A MCP indica, na tela
principal, com as siglas abaixo, não somente que o elevador está em Manut como também por qual(is) chave(s)
ele foi acionado:
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Éverton Silva Fábio Kipper
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Duas das chaves são físicas – a chave Inspeção, em cima da cabina, e a chave OEM, no QC – e três são virtuais,
de software, acionadas por meio do TLS – as chaves Manut Teclado (uma em menu da MCP e outra em menu da
MCC) e a chave Manut Inversor (existente somente em software de MCP para o FDO (M17)).
Pelo item 1, se coloca o elevador em Manut Teclado, Mt. Neste estado, pode-se mover a cabina a partir da tela
principal pressionando-se as teclas <∆> e <∇> do TLS. Também é necessário colocar o elevador neste estado
para gravar dispositivos seriais.
O item 2 permite abrir/fechar porta em Manut. O normal é, em Manut, a porta de cabina ficar fechada, por
segurança, para não entrarem usuários durante a execução de procedimentos de manutenção do elevador. Mas,
por este comando, o técnico pode abri-la, quando necessário (se o elevador estiver nivelado, é claro).
Pelo item 3, se coloca o elevador em Manut Inversor (somente para o FDO (M17)). É preciso colocar previamente
o elevador em Manut Resgate, pela chave OEM do QC. Feito isto, o elevador entra em Mri. Este estado é utilizado
para que o inversor Weg leia automaticamente os parâmetros do motor (tunning).
O item 4, “hb/db sub Mc aL1U”, “habilitar/desabilitar a subida em Manut Cabina acima do limite de redução de 1v
de subida”, só está operacional em elevadores com a última altura baixa, em geral elevadores sem casa de
máquinas, em que há risco para o técnico que estiver em cima da cabina movimentando-a para cima em Manut.
Aí o software normalmente estará com a subida no trecho acima do limite de redução de 1v de subida (L1U)
desabilitada. Para habilitá-la, a fim de poder subir com a cabina acima deste ponto, o técnico deverá acessar este
menu e executar o comando “hb sub Mc aL1U”.
O item 5 permite ligar/desligar a luz da cabina em Manut. Em Aut, o desligamento é automático, após 5 min em
repouso de porta fechada. Em Err, Ini, Bmb e Tst, mantém sempre ligada. Em Manut, inicialmente liga, mas
permite ao técnico, por este menu, desligá-la. Para que o desligamento funcione, este recurso precisa estar
habilitado na configuração de fábrica do software da MCP e o elevador precisa ter o módulo LLC (“LED Light
Control”). Este módulo é utilizado em cabinas com iluminação a LED. O sinal correspondente é o DLC (“Desliga
luz de cabina”; DLC: [0= liga; 1= desliga]), que sai de um borne do módulo MCC ou PSC e vai para o LLC.
O item 6 permite ligar/desligar a MCINV em Manut (bem como a unidade de potência e o sistema regenerativo,
quando houver). Em Aut, o desligamento é automático, após 5 min em repouso. Em Err, Ini, Bmb e Tst, mantém
sempre ligada. Em Manut, inicialmente liga, mas permite ao técnico, por este menu, desligá-la. Para que o
desligamento funcione, este recurso precisa estar habilitado na configuração de fábrica do software da MCP e o
elevador precisa ter a placa de relés STBY no QC. O sinal correspondente é o DMI (“Desliga módulo inversor”;
DMI: [0= liga; 1= desliga]), que sai de um borne da MCP e vai para a placa de relés STBY, no QC, que efetua o
desligamento. Ela começou a ser utilizada no Synergy a partir de 2013. Nos modelos lançados a partir de 2014 –
M25, M28, etc –, é padrão.
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Éverton Silva Fábio Kipper
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Entrando neste menu, o que você verá dependerá de alguns itens de configuração da obra. Estando habilitado o
renivelamento, você verá os submenus abaixo:
NIVELAMENTO
1.ajustes Vai para as telas de ajuste (abaixo).
2.hb/db renivelamento Habilitar/desabilitar o renivelamento. Disponível somente em elevadores FDN/FDG configurados com o opcional renivelamento.
Para estes elevadores, o renivelamento vem de início habilitado, mas o técnico pode, por meio deste menu, desabilitá-lo, se necessário.
Não havendo renivelamento, não aparecem os submenus acima e o software passa direto para as telas de ajuste.
Existirão somente uma ou outra destas telas, conforme a configuração da obra:
NIV NA SUBIDA
Tela 1
xxxxx pulsos
Estas duas telas existem somente no FDO (M17). São telas de ajuste para o elevador em Aut parar corretamente
nivelado, sem degrau, tanto na subida quanto na descida. Os valores são em pulsos do sinal STE.
Ajuste do nivelamento em Ini, para o elevador parar corretamente nivelado, sem degrau, quando estiver movimentando-se em Ini.
NIV EM Ini
Tela 3 Existe para FDN e FDG.
xxx cs cs = centésimos de segundo (100 cs = 1s).
Ajuste do nivelamento em Ra, para o elevador parar corretamente nivelado, sem degrau, quando estiver movimentando-se em Ra.
NIV EM Ra
Tela 4 Existe para elevadores com Resgate Automático com MRAS (Módulo de Resgate Automático do Synergy).
xxxxx cs cs = centésimos de segundo (100 cs = 1s).
Ajuste do renivelamento, para o elevador parar corretamente nivelado, sem degrau, quando estiver movimentando-se em Rnv.
RENIVELAMENTO
Tela 5 O renivelamento, no FDN e FDG, é um opcional. No Hidráulico, está sempre habilitado.
xxx ds ds = décimos de segundo (10 ds = 1s).
Atenção: é muito importante que os ajustes acima sejam feitos, antes de se entregar o elevador ao cliente, para
que o elevador sempre pare corretamente nivelado, sem degrau, quando estiver movimentando-se nos estados
correspondentes, para evitar que os usuários dos elevadores se acidentem.
Menu do estado (ou modo) Teste. Coloca-se o elevador neste estado para fazer ajustes ou testes com o elevador
em alta velocidade (fora de Manut). O modo Teste retira o elevador do grupo (ou seja, o elevador deixa de atender
chamadas de pavimento) e permite ao técnico fazer chamadas pelo TLS mantendo o elevador de porta fechada,
para que usuários não entrem na cabina durante os testes.
TESTE
1.ligar/desl Tst
2.abrir/fechar porta
3.tmin partida Tempo mínimo entre uma partida e outra no modo Teste.
Ao colocar o elevador em modo Teste, inicialmente a configuração deste modo com relação à porta é operar de
porta fechada. Assim, você pode fazer ajustes e testes no elevador sabendo que não entrarão usuários na cabina.
Mas, se por algum motivo, você precisar fazer alguns testes abrindo porta, utilize o menu “configurações – estados
– teste – abrir porta”.
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Éverton Silva Fábio Kipper
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ENCODER
Tela 2 Número de pulsos do encoder
2048 pulsos
PERCURSO
1.auto-ajuste
2.pavimentos
3.reducoes
4.limites
O primeiro submenu serve para se fazer o “Auto-ajuste” (Aj), que é como é chamada a operação em que a MCP
faz o elevador movimentar-se em 1v do primeiro ao último pavimento, medindo as distâncias na caixa de corrida.
5
Durante o Aj, a MCP mede as distâncias entre os pavimentos e as distâncias dos limites de redução. Com base
nas distâncias dos limites de redução, a MCP define as distâncias das reduções correspondentes a cada patamar
de velocidade. A MCP define-as como sendo alguns centímetros maiores que as medidas dos limites
correspondentes medidas no Aj.
5
A medição das distâncias na caixa de corrida é feita pela MCP em elevadores FDN (“família” de modelos de elevadores com velocidades até
105 m/min). No FDG (“família” de modelos de elevadores com velocidades a partir de 120 m/min), a medição das distâncias na caixa de corrida
é feita pela MGR.
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Éverton Silva Fábio Kipper
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Tendo em vista estas alterações de hardware, a proteção contra sobre-velocidade passou a ser habilitada de
fábrica no software da MCP8S para elevadores com quadros de comando com as características acima citadas e
com velocidade igual ou superior a 120 m/min.
Estando com esta proteção habilitada em seu software, a MCP monitora a velocidade do elevador a partir de uma
análise dos tempos decorridos no deslocamento da cabina entre os limites de redução e entre as placas de
nivelamento, e, então, se for o caso, mostra erro de sobre-velocidade e retira o comando de movimento (“estanca”
o elevador). Há 2 erros de sobre-velocidade:
• E117: sobre-velocidade detectada a partir de análise dos tempos decorridos no deslocamento da cabina entre
os limites de redução;
• E118: sobre-velocidade detectada a partir de análise dos tempos decorridos no deslocamento da cabina entre
as placas de nivelamento.
Ambas as proteções - a baseada nas placas de nivelamento e a baseada nos limites de redução - atuam de forma
independente, ou seja, na hipótese de falhar uma, a outra continua funcionando normalmente.
É necessário fazer um procedimento de calibração desta proteção. Para isto, utiliza-se o menu "configurações –
prot sobre-vel – calibrar". Ao se pressionar <ENTER> neste menu, a MCP coloca o elevador no estado "Cpsv"
(Calibração da proteção contra sobre-velocidade). Neste estado, o elevador irá fazer uma viagem completa em
vel. máxima nos dois sentidos, subindo e descendo, e a MCP irá medir e salvar em sua memória os tempos
decorridos no deslocamento da cabina entre os limites de redução e entre as placas de nivelamento. A MCP
também irá calcular e salvar, para cada um dos tempos medidos, um tempo mínimo tolerado. Este tempo mínimo
tolerado corresponde ao tempo medido menos um valor percentual dele mesmo. Utilizamos 15%. Equivale a dizer
que:
Tempo mínimo tolerado = tempo medido x 0.85
Feita a calibração, sempre que o elevador se movimentar em operação normal para atender a alguma chamada, a
MCP irá medir os tempos que a cabina leva para deslocar-se entre os limites e entre as placas de nivelamento e
confrontá-los com os tempos mínimos tolerados calculados a partir dos tempos medidos na calibração. Se
detectar algum tempo menor que o tolerado, a MCP mostra erro de sobre-velocidade (E117 ou E118) e retira o
comando de movimento (“estancando” o elevador). Depois de alguns segundos (tempo suficiente para que o
elevador deslize e pare), a MCP retira o erro, fazendo com que o elevador entre no estado Ini. Neste estado, o
elevador movimenta-se em baixa velocidade até a próxima placa de nivelamento, abre a porta para liberar os
passageiros, em seguida fecha-a e desce em 1v até o 1º pavimento, quando então retorna ao funcionamento
normal.
Considerando-se que os tempos mínimos tolerados são 15% menores que os medidos na calibração, isso
significa que a MCP tolerará, em cada trecho analisado do percurso da cabina, velocidades até 15% maiores do
que as medidas na calibração (lembrando que a calibração é feita na vel. máxima). Velocidades acima disso farão
atuar a proteção.
Acessando-se o menu "configurações – prot sobre-vel – tempos", pode-se ver todos os tempos citados:
• os tempos medidos na calibração, na subida e na descida, entre as placas de nivelamento e entre os limites, e,
também, para cada um destes tempos, o tempo mínimo tolerado (menu “tempos – da calibração”);
• os tempos medidos em operação normal, ao atender a alguma chamada (menu "tempos – da ult viagem").
Para que esta proteção atue corretamente, é necessário que o técnico refaça a calibração caso altere algum
parâmetro da MCINV que altere as curvas de velocidades do elevador ou caso altere a posição no poço das
placas de nivelamento ou dos limites de redução. A MCINV6S, ao perceber alteração em algum desses
parâmetros, "avisa" a MCP pela CAN (requer software V.05 ou superior na MCINV6S). A MCP então mostra o
erro E116 (proteção contra sobre-velocidade não calibrada), obrigando a que se faça uma nova calibração.
Quando o técnico for ajustar o elevador (refiro-me aqui ao procedimento em que ele ajusta diversos parâmetros da
MCINV e faz diversas chamadas, até que o elevador passe a reduzir corretamente e com o devido conforto em
todas as velocidades), recomenda-se que desligue a proteção contra sobre-velocidade. Senão, a cada parâmetro
de MCINV alterado, apareceria o erro E116, obrigando-o a fazer uma nova calibração. Com a proteção contra
sobre-velocidade desligada, não aparecerão nenhum dos erros relacionados a ela (E116, E117 e E118). Esse
recurso existe justamente para facilitar o ajuste do elevador. Por segurança, a proteção contra sobre-velocidade
só pode ser desligada com o elevador em modo Teste. Ao sair desse modo, a proteção contra sobre-velocidade é
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Éverton Silva Fábio Kipper
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automaticamente religada. O procedimento então é o seguinte: primeiramente, coloque o elevador no modo Teste
(menu "configurações – estados – teste – ligar Tst"). Depois, desligue a proteção contra sobre-velocidade
(menu “configurações – prot sobre-vel – desligar”). Aí faça todo o ajuste do elevador. Ao final, retire-o do modo
Teste (menu "configurações – estados – teste – desl Tst") e faça a calibração da proteção contra sobre-velocidade
(menu "configurações – prot sobre-vel – calibrar"). Assim, faz-se a calibração uma vez só.
CONFIGURACOES
1.estados
2.maquina
3.percurso
4.prot sobre-vel
5.relogio
6.fixas
PROT SOBRE-VEL
1.calibrar
2.desligar/ligar Desligar/ligar a proteção contra sobre-velocidade.
3.tempos Obs.: só se consegue desligá-la com o elevador no estado Teste. Fora deste estado, ela está sempre ligada.
TEMPOS
1.da calibração
2.da ult viagem
TEMPOS DA CALIBR Mostra os tempos medidos durante a calibração, na subida e na descida, e os tempos mínimos tolerados.
1.subida
2.descida
T CALIBR SUBIDA
1.pavimentos Tempos entre as placas de niv. na subida em calibração.
2.limites Tempos entre os limites de redução na subida em calibração.
T CALIBR DESCIDA
1.pavimentos
2.limites
T ULTIMA VIAGEM Mostra os tempos medidos na última viagem em operação normal do elevador (exclui viagens em calibr., em Manut e em Ini).
1.pavimentos Tempos entre as placas de niv. na última viagem.
2.limites Tempos entre os limites de redução na última viagem.
3.inf sobre viag São 2 telas: a 1ª mostra a vel. da últ. viagem, o sentido, o pav. de início e o pav. de fim; a 2ª mostra as condições da parada
(se parou ok ou com erro, se nivelado ou desnivelado, e, nesse último caso, desnivelado entre quais pavimentos).
P01→P02 Tmin
184cs 156cs
“P01→P02” refere-se ao tempo decorrido no deslocamento da cabina entre o pav. 01 e o 02. Ou seja, é o tempo contado a partir da saída da placa de niv. do 1º pav. até a chegada à
placa de niv. do 2º. Nesse ex., esse tempo, medido na calibração, foi de 184cs (184 centésimos de segundo, ou seja 184 x 0,01 = 1,84s). O tempo de 156cs à direita é o tempo mínimo
tolerado para esse percurso. Para calculá-lo, a MCP toma o tempo medido na calibração e desconta 15% dele. Nesse ex., 184 * 0,85 = 156. Ou seja, a MCP dá uma tolerância de 15%.
Isso significa que, no funcionamento normal do elevador, após a calibração, a proteção contra sobre-velocidade atuará somente se a velocidade no percurso analisado for superior a
115% da velocidade em que o elevador passou ali durante a calibração.
No texto “P01→P02”, a seta apontando de P01 para P02 indica que trata-se de tempo medido na subida. Por outro lado, na tela em que aparece “P02→P01”, a seta apontando de P02
para P01 indica que trata-se de tempo medido na descida.
Com as teclas <∆> e <∇>, pode-se verificar os tempos entre todos os pavimentos, tanto na subida (“P01→P02”, “P02→P03”, “P03→P04”, ...) quanto na descida
(..., “P04→P03”, “P03→P02”, “P02→P01”).
L5U→L4U Tmin
324cs 275cs
“L5U→L4U” refere-se ao tempo decorrido no deslocamento da cabina, na subida, entre o limite de redução de subida de 5V e o de 4V. Nesse ex. esse tempo foi de 324cs. O tempo de
275cs à direita é o tempo mínimo tolerado para esse percurso (324 * 0,85 = 275).
Com as teclas <∆> e <∇>, pode-se verificar os tempos entre todos os limites, tanto os de subida (“L5U→L4U”, “L4U→L3U”, “L3U→L2U” e “L2U→L1U”) quanto os de descida
(“L5D→L4D”, “L4D→L3D”, “L3D→L2D” e “L2D→L1D”).
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Ao se efetuar por este menu uma alteração do relógio, a MCP “espalha” esta atualização para diversos outros
módulos – MCO, MCC, MCINV, PIP, TK21, etc.
CONFIG FIXAS
1.estados
2.cabina
3.pavimentos
4.TK49
5.outras
CONFIG ESTADOS
1.automatico
2.ascensorista
3.preferencial
4.bombeiro
5.gerador
6.resgat automat
7.inicializacao
CONFIG CABINA
1.porta
2.tipos disposit
3.outras
CFG PAVIMENTOS
1.portas
2.tipos disposit
3.atend coletivo
4.atend 3o bt
5.outras
CONFIG TK49
1.na cabina
2.nos pavimentos
3.outras
TK49 NA CABINA
1.chave global
2.chaves locais
3.outras
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ERROS/ADVERT
1.atual
2.historico
3.apag historico
Advertências são (1) falhas “leves”, que não param o elevador ou (2) logs (registros) com o objetivo de registrar
algum evento. Ex. de falha “leve”: A067 – informa que a cabina tocou o limite de parada de cima. Ex. de log: A200
– registro do instante em que se colocou o elevador em Manut.
Obs.: em Manut, a MCP não salva erros/advertências no histórico, para não “poluí-lo” com possíveis falsos erros/advertências
gerados durante testes ou manutenções efetuados pelo técnico.
Com as teclas <∆> e <∇>, pode-se percorrer todos eles. Cada erro/advertência é mostrado com a respectiva
data/hora em que ocorreu. Por ex.:
01.E034 22/03
17:38:33
E034: MCP-MCINV
falha de comunic
Para alguns erros/advertências, há ainda uma 2ª tela de descrição, com uma explicação adicional, que pode ser
vista pressionando-se a tecla <∆> a partir da tela acima. No caso do E034, não há esta 2ª tela de descrição.
Ra abort por
A 2ª tela, neste caso, indica o motivo pelo qual o resgate automático foi abortado, por ex.:
P28=0
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A partir daí, com as teclas <∆> e <∇>, percorre-se várias telas com informações de contexto do erro/advertência,
ou seja, informações de como o elevador estava no instante em que o erro/advertência ocorreu. Por ex.:
Mostra:
• o estado do elevador no instante da ocorrência do erro/advert (no canto inferior esquerdo da tela, por ex. Aut; se estava em
P01 movimento, aparecerá a vel em que estava, por ex. 2v, etc);
Tela 1: • se o elevador estava partindo ou reduzindo no instante da ocorrência do erro/advert: se o erro/advert ocorreu quando o elev estava
→ ●●
Aut S2 ↑ partindo, ainda dentro da placa de niv, aparecerá Part no canto superior esquerdo da tela; se ocorreu quando o elev estava reduzindo,
aparecerá Rd, RdL ou RdI, cfe a redução tenha sido normal, por limite ou pela MCINV;
• se o elevador estava ou não nivelado e o estado da porta;
• a posição do elevador (os 2 caracteres de nome do pavimento e o n. do pavimento correspondente) e a seta de sentido do movimento.
11111 ← Lim U Mostra a situação dos limites de redução no instante da ocorrência do erro/advert.
Tela 2:
00000 ← Lim D
Tela 3: MCINV E634 Mostra o estado e o erro da MCINV no instante da detecção do erro/advert pela MCP.
“02”
SINAIS
1.diversos
2.limites
Com as teclas <∆> e <∇>, percorre-se diversas telas de sinais, por ex.:
A lista de sinais mostrados varia conforme o modelo de QC, conforme os opcionais de cada obra, etc.
Junto a cada sinal, há um “0” ou “1”, que corresponde ao status do sinal no momento, e um traço, uma barra
giratória, que gira 45 graus a cada transição de 1 para 0 no sinal. É um recurso para o técnico perceber variações
rápidas nos sinais (por ex. em caso de ruído).
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A esquerda, são mostrados os sinais dos limites, e, à direita, no espaço restante da tela, são mostradas outras
informações para auxiliar o técnico quando ele estiver examinando os limites – o estado do elevador, os sinais de
porta e nivelamento, a posição da cabina e a seta indicativa de sentido do movimento.
No ex. acima, trata-se de um elevador de 5v, pois estão sendo mostrados, à esquerda, 5 sinais de limites de
subida (na linha de cima da tela) e 5 de descida (na linha de baixo). Deduz-se também que trata-se de um
elevador com limites físicos (no caso, magnéticos, pois trata-se de elevador de alta velocidade).
Obs.: a expressão “limites físicos” tem o sentido de contraposição à expressão “limites virtuais”, como o limite linear, que é “virtual”,
pois não há, fisicamente, os sinais dos limites – L5U, L5D, L4U, L4D, etc –, eles são gerados “virtualmente”, por software, a partir da
contagem dos furos das réguas perfuradas instaladas na caixa de corrida.
Neste caso, além dos status de cada limite, são mostrados os contadores dos furos das réguas de cima e de
baixo, e os status dos sinais das chaves de leitura das réguas:
11111 ← Limites de redução de subida. Da esq. para a dir.: L5U, L4U, L3U, P39 (L2U) e P40 (L1U).
00000 ← Limites de redução de descida. Da esq. para a dir.: L5D, L4D, L3D, P41 (L2D) e P42 (L1D).
11 ← Sinais da chave de leitura da régua de cima. Da esq. para a dir.: PUA e PUB.
00 ← Sinais da chave de leitura da régua de baixo. Da esq. para a dir.: PDA e PDB.
À direita, no espaço restante da tela, são mostrados o estado do elevador, a posição da cabina e a seta indicativa
de sentido do movimento:
Aut
S2↑
Obs.: a partir de 2014, com o lançamento dos QCs M25, M28, etc, o limite linear deixou de ser utilizado. Passaram a ser utilizados
somente limites físicos, de dois tipos – limites mecânicos (com chaves mecânicas), para elevadores de baixa velocidade, e
limites magnéticos (com ímãs e sensores magnéticos), para elevadores de alta velocidade.
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Éverton Silva Fábio Kipper
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MENU
5.seriais
SERIAIS
1.conect de grav
2.botoeiras pav
3.indicadores pv
4.pesad de carga
5.resgat automat
6.err de comunic
CONECTOR DE GRAV
1.grava disposit
2.ler dispositiv
BOTOEIRAS DE PAV
1.ultimo evento
2.por endereco
PESADOR DE CARGA
1.ler
2.calibrar
3.configuracoes
ERROS DE COMUNIC
1.serial 422 cab (ou “1.serial 485 cab”, se for com PSC)
2.serial 485 aux
3.serial 485 pav
4.serial CAN loc
O dispositivo, ali, está isolado das redes seriais de pavimento e cabina do elevador. Então, se ele não estiver
funcionando em sua rede serial e funcionar no conector de gravação, provavelmente o problema não é ele.
Para gravar um dispositivo serial (botoeira ou indicador), plugue-o ao conector de gravação do QC, acesse este
menu e entre com o endereço (tipo, coluna e linha – ver item 3.3.1) e com a rede serial dele:
• tipo (para botoeira, os tipos são BOT, BTE ou BTI; para indicador, ID, IDE e IDI);
• serial (pav ou cab);
• coluna (ou n. do elevador);
• linha (ou pavimento).
Revisor Aprovador
Éverton Silva Fábio Kipper
3Z.0006.XG
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Para ler um dispositivo serial (botoeira ou indicador), plugue-o ao conector de gravação do QC, acesse este menu.
Com as teclas <∆> e <∇>, percorre-se várias telas onde se pode visualizar as informações lidas (o endereço do
dispositivo – tipo, coluna e linha –, a versão, etc). Se for botoeira, pode-se ver os status das entradas dela (1 ou 0,
conforme os botões sejam pressionados ou soltos e as entradas K4 e K5 acionadas ou não). Abaixo, a 1ª tela,
supondo a leitura de uma botoeira:
Entradas da botoeira:
Se a MCP conseguir ler a botoeira
● K5
corretamente, mostra um “Ok” aqui.
● K4
● Botão 2 (Escravo)
● Botão 1 (Mestre)
Tipo (BOT, BTE ou BTI)
BOT Ok 54EM
[C01][L002]=0000
Coluna
Linha
Este menu informa qual foi a última botoeira de pavimento pressionada, ou, mais precisamente, informa sobre o
último evento ocorrido na serial de pavimento, ou seja, sobre o último frame enviado por botoeira.
Entradas da botoeira:
● K5
● K4
● Botão 2 (botão Escravo) (no módulo BSLP, corresp. ao botão conect. a K2)
● Botão 1 (botão Mestre) (no módulo BSLP, corresp. ao botão conect. a K7)
Tipo (BOT, BTE ou BTI)
BOT 54EM
[C01][L002]=000↓
Coluna
Linha
Neste ex., a seta para baixo (“↓”) abaixo do “M” indica que o último evento captado pela MCP foi a soltura
(transição de 1 para 0 no sinal) do botão 1 (Mestre) da botoeira de pav cujo endereço é BOT [C01][L002].
Quando uma botoeira é pressionada, aparece uma seta para cima (“↑”, indicando borda de subida, transição de 0
para 1 no sinal), e quando ela é solta, aparece uma seta para baixo (“↓”,indicando borda de descida, transição de
1 para 0 no sinal). Nas demais entradas, aparece “1” ou “0”, conforme o status de cada uma delas no momento do
pressionamento/soltura da botoeira.
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3Z.0006.XG
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Por este menu, pode-se perguntar pela presença de qualquer botoeira da rede serial de pavimento, entrando-se
com o endereço dela (Tipo, Coluna e Linha). Abaixo, a tela mostrada no TLS:
+i = Mais informações.
BOT Ok +i 54EM
[C01][L002]=0000
Coluna
Linha
Primeiramente, seleciona-se, com as teclas <∆> e <∇>, o n. de linha e pressiona-se <ENTER>. Depois, da mesma
forma, seleciona-se o n. de coluna. Por fim, seleciona-se o tipo (BOT, BTE ou BTI).
A cada alteração no endereço selecionado, a MCP envia um frame para a rede serial de pavimento perguntando
pela presença de botoeira neste endereço. Se alguma botoeira responder, a MCP mostra um “Ok” e um “+i” (Mais
informações); senão, mostra um “Nrp” (Não respondeu).
Pressionando-se <ENTER>, avança-se pelos campos da tela. Pressionando-se <3>, volta-se ao campo anterior.
Quando uma botoeira é detectada no endereço selecionado (aparece um “Ok”), pode-se ir pressionado <ENTER>
até se chegar ao campo “+i” (“Mais informações”; quando a seleção está sobre ele, ele começa a piscar). Aí, com
as teclas <∆> e <∇>, acessa-se mais informações sobre a botoeira (basicamente, o n. de versão da botoeira).
ID Ok +i
Coluna e linha [C01][L002]
No mais, o funcionamento deste menu é equivalente ao explicado no item anterior, ref. à botoeira.
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3Z.0006.XG
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(LER)
- (Tela 1) Mostra o peso em kg na cabina e também o n. estimado de pessoas e o percentual da carga máxima a que este peso corresponde.
- (Tela 2) Informa a rede serial em que o MSCC deve estar instalado, linha, coluna, versão de software e status.
Para mais informações sobre o pesador serial, consulte o doc. 3Z.0006.JN – Manual do Pesador de Carga Serial.
Obs.: O tipo de resgate configurado para o elevador aparece no menu “configurações - fixas - estados - resgate automático”. Pode
ser, por ex., resgate com MRAS com ou sem CAN, resgate por desbalanço de carga, etc.
Para mais informações sobre o MRAS, consulte o doc. 3Z.0006.WE – Manual do Resgate Automático do Synergy.
ERROS DE COMUNIC
1.serial 485 cab (em obras com painel de cabina com PSC; ou “1.serial 422 cab” em obras com painel de cabina com MCC)
2.serial 485 aux
3.serial 485 pav
4.serial CAN loc
Em cada um desses submenus, a tela é similar – um contador e uma data de início da contagem. Por ex.:
00000 erros
desd 04/09 08:42
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3Z.0006.XG
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SUPERVISOR
1.validar → Utilizado para fazer validações. Se o Validador estiver conectado, a validação é feita com ele, senão, entra-se com um código.
2.ler VLD → Permite ler o Validador.
3.tempo restante → Mostra o tempo restante do Supervisor Eletrônico (ele tem um timer).
Há, aqui, duas telas, que podem ser acessadas pressionando-se as teclas <∆> e <∇>:
03/06/15 ← Data em que o software foi gerado/configurado pela fábrica para a obra onde a MCP está instalada.
00213 partidas
Ex.:
desd 02/10 14:00
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3 As redes seriais
3.1 Padrões de redes seriais
O padrão mais utilizado nas comunicações seriais entre os módulos eletrônicos de nossos elevadores é o RS-485
half-duplex, utilizando um par de fios trançados e, em alguns casos, cabo blindado. Ex.: comunicação da MCP
com as botoeiras e indicadores, comunicação da MCP com os PSCs, etc.
Especificamente para a comunicação entre a MCP e a MCC, utilizamos o padrão RS-422 full-duplex, 4 fios, 2
pares, que, de preferência, também, devem ser trançados e blindados.
Também utilizamos o padrão CAN (half-duplex, um par de fios trançados em cabo blindado) para comunicações
entre alguns módulos – por ex. entre MCP e MCINV, entre MCP e MRAS, etc.
Abaixo, um exemplo típico de um bus serial RS-485 em uma rede de pavimento simples, sem repetidores.
As terminações, em nossas redes seriais, são sempre conforme mostrado na fig. abaixo: uma das extremidades
com 3 resistores – um resistor de fim de linha (120 Ω) e dois resistores de polarização (680 Ω) –, e, na outra
extremidade, somente um resistor de fim de linha.
Resistores de polarização
CN7.7 CN7.8
XA XB
Disposit.
24
: :
Disposit.
1
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: :
XA XB
5 6
XA 4 2 XA
Neste lado, XA e XB derivam-se em 3 pares de
bornes, formando uma espécie de “T” para a serial.
XB 3 Vcc 1 XB
Vcc
Neste lado, os 3 resistores são fixos, sem jumpers.
7 8
XA XB
: :
Nas figuras seguintes, utilizaremos esta representação simplificada do repetidor. Cada um dos 6 “tracinhos” representa o resistor
--- correspondente inserido no circuito. Lembre-se, porém, de que os 3 resistores do lado do “T” são móveis, ou seja, a ausência de
--- algum dos 3 tracinhos de cima indicará que o resistor foi retirado (através do seu respectivo jumper).
O repetidor, ao isolar um lado do outro, evita a queda do nível do sinal da serial. Do ponto de vista da
comunicação, o que ele faz é simplesmente repetir a informação que chega de um lado, reproduzindo-a no outro.
Faz isso nos 2 sentidos, ou seja, é bidirecional.
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XAP (borne 5)
XBP (borne 6)
XA3 (borne 7)
XB3 (borne 8)
Coluna serial
(dispositivos
de pavimento)
Fig. 13 – Pinagem
dos RIBs
Fig. 14 – Repetidor de poço (3Y.6503.SK.3)
Fig. 15 – Pinagem
dos conectores do
repetidor de poço
Fig. 16 -
---
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Conforme comentado na Fig. 7, as derivações da rede serial devem ser tão curtas quanto
possível. Os rabichos das botoeiras e indicadores de pavimento normalmente são
derivações curtas.
Fig. 18
---
Derivação longa
Repetidor Disposit.
Na prática, é raro uma obra necessitar de derivação longa para algum dispositivo.
O pesador de carga (MSCC), quando utilizado na serial de pavimento, tem um rabicho com comprimento um pouco maior do que o usual em
rabichos de botoeiras e indicadores. Assim, quando o pesador começou a ser utilizado na serial de pavimento, optou-se por colocar um
repetidor de derivação no rabicho dele. Depois, deixou-se de usar este repetidor com o pesador, visto que na prática o rabicho do pesador não
é tão longo, é somente um pouco mais longo do que o usual em rabichos de botoeiras e indicadores.
Obs.: sugere-se ao técnico de campo, em obras com pesador com repetidor, conferir os jumpers deste repetidor: 2-3, 2-3, 2-3 (é frequente ele
estar configurado errado em campo). Não é necessário retirá-lo, basta certificar-se, abrindo a tampinha dele, de que ele esteja com seus
jumpers corretamente configurados. Pode-se, se quiser, retirá-lo do rabicho, mas aí não se deve esquecer de retirar também o resistor de fim
de linha inserido na outra extremidade da fiação do rabicho, junto ao MSCC.
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Chamamos de frames aos “pacotes” de informações transmitidos pelos dispositivos (sequência de bytes enviados
por um dispositivo para informar/solicitar algo ou dar um comando a um ou a vários dispositivos). Os frames são
subdivididos em campos de informações, conforme sintaxe definida no protocolo.
Quando um elevador é expedido pela fábrica, os dispositivos seriais dele saem gravados (configurados) com
endereços conforme o local onde eles serão instalados. Caso seja necessário, depois, mudar o endereço de um
dispositivo, ou gravar um endereço em um dispositivo proveniente do estoque (no estoque, os dispositivos estão
com um endereço padrão), pode-se fazê-lo em campo (ver item 2.7.1.1, menu “gravar dispositivo”).
3.3.1.1 Coluna
Número entre 1 e 31 (na prática, utilizam-se números entre 1 e 25). O n. de coluna padrão é 1. Ou seja, os
dispositivos, quando são fabricados, inicialmente têm coluna igual a 1. Depois, este n. é alterado conforme o local
onde o dispositivo será instalado.
Dispositivos de pavimento recebem n. de coluna correspondente ao n. do elevador onde eles serão instalados,
conforme mostrado na tabela abaixo. Por ex. um indicador de pavimento para o elevador 105027 será configurado
com coluna 3.
xxxx00 01 xxxx50 01
xxxx01 02 xxxx51 02
: : : :
xxxx23 24 xxxx73 24
xxxx24 25 xxxx74 25
xxxx25 01 xxxx75 01
xxxx26 02 xxxx76 02
: : : :
xxxx48 24 xxxx98 24
xxxx49 25 xxxx99 25
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3.3.1.2 Linha
Número entre 1 e 127. O n. de linha padrão é 1. Depois, este n. é alterado conforme o local onde o dispositivo
será instalado.
Botoeiras e indicadores de pavimento recebem n. de linha correspondente ao n. do pavimento onde eles serão
instalados. Por ex., uma botoeira para o 2º pavimento será configurada com linha 2.
Quanto ao pesador de carga (MSCC), quando utilizado na serial de pavimento, é configurado sempre com linha 1.
Dispositivos de cabina recebem diferentes números de linha se existirem diversos dispositivos de mesmo tipo na
serial de cabina.
Por ex., em painel de cabina com MCC e botoeiras, normalmente há uma botoeira serial para cada 2 pavimentos
(considerando-se os 2 botões dela). Por isso elas recebem sempre números de linha ímpares – 1, 3, 5, etc.
Normalmente, a de linha 1 corresponderá aos pavimentos 1 e 2, a de linha 3, aos pavimentos 3 e 4, e assim por
diante. Em painel de cabina com PSCs, cada PSC recebe um n. de linha (ver item 3.5.2).
Com relação a indicadores, há somente um indicador por painel de cabina, por isso indicadores de cabina são
sempre configurados com linha 1. O mesmo para o pesador de carga (MSCC) quando utilizado na serial de
cabina. Quanto aos números de linha dos PSCs, ver Fig. 33.
Além dos números de coluna e linha, um endereço de dispositivo contém também um código (número) de tipo de
dispositivo. Referiremo-nos a eles por siglas, conforme a tabela abaixo.
Normalmente utilizamos a notação Tipo [Coluna, Linha] para nos referirmos a endereços de dispositivos das
redes RS-485 de pavimento e de cabina. Exemplos: MCP [C12, L01]; BOT [C05, L02]; ID [C07, L04].
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Éverton Silva Fábio Kipper
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Assim, independentemente do modelo de indicador (TK200, TK300, TK921, etc), nos referiremos ao seu tipo
utilizando as siglas ID, IDE ou IDI – indicador Normal, Extra ou Independente. O mesmo para botoeiras seriais:
independentemente do modelo de botoeira (high protection, new soft press, etc), nos referiremos ao seu tipo
utilizando as siglas BOT, BTE ou BTI – botoeira Normal, Extra ou Independente (ver Tab. 2).
Quando um frame é enviado a um dispositivo Normal, tanto este quanto o Extra, se houver, aceitam-no. Portanto,
um dispositivo configurado como Extra funciona como uma extensão de seu correspondente Normal. Por outro
lado, um dispositivo Independente não aceita os frames endereçados ao Normal, requer frames exclusivos. Assim,
funciona de forma independente do outro.
Os dispositivos são mais comumente utilizados configurados com o tipo Normal. Os tipos Extra e Independente
são utilizados em elevadores com 2 portas ou com 2 painéis de cabina, pois aí acontece de se ter mais de um
dispositivo de mesmo tipo com mesmas coordenadas de coluna e linha.
A regra geral utilizada pela fábrica para definir como devem ser configurados os tipos de dispositivos de pavimento
e cabina nos casos de elevadores com 2 portas ou 2 painéis de cabina é a seguinte:
• Dispositivos de pavimento:
7
o em elevador com portas alternadas : tanto os dispositivos de pavimento do lado frontal quanto os do lado
oposto são configurados como Normais;
8
o em elevador com portas duplas : nos pavimentos onde só há 1 porta, frontal ou oposta, os dispositivos são
configurados como Normais, e nos pavimentos onde há 2 portas, os dispositivos do lado frontal são Normais
e os do lado oposto são Extras;
9
o em elevador com portas independentes : os dispositivos de pavimento do lado frontal são configurados
como Normais e os do lado oposto são configurados como Independentes.
• Dispositivos de cabina:
10
o em elevador com painéis duplos : os dispositivos do 2º painel são configurados como Extras;
11
o em elevador com painéis independentes : os dispositivos do 2º painel são config. como Independentes.
Outra aplicação em que se utiliza dispositivo configurado como independente, no caso a BTI, botoeira
independente, é quando se deseja disponibilizar ao usuário botoeiras de pavimento que façam chamadas
exclusivas a determinado elevador de um grupo. Aí se instala uma coluna de botoeiras de pavimento como BTIs e
as demais como BOTs, e se configura uma das MCPs (configuração de fábrica) para ler as BTIs e interpretá-las
como chamadas exclusivas para o elevador dela. As demais MCPs do grupo ignorarão as BTIs. As BOTs farão as
chamadas normais do grupo.
Na MCP, há menus que informam como deve ser a configuração de cada dispositivo da obra, se Normal, Extra ou
Independente (ver item 2.4.6).
6
Uma das regras previstas em nosso protocolo de comunicação é que cada dispositivo tenha o seu endereço específico, diferente dos demais, para que possa ser endereçado
individualmente, quando necessário.
7
O elevador é com portas alternadas quando há 2 portas na cabina mas não há nenhum pavimento com 2 portas, o que há são alguns pavimentos com porta frontal e outros com porta
oposta.
8
O elevador é com portas duplas quando, nos pavimentos com 2 portas, ambas abrem/fecham simultaneamente (comando único).
9
O elevador é com portas independentes quando, nos pavimentos com 2 portas, a abertura/fechamento delas é independente, abre-se somente a porta do lado em que foi feita a chamada.
10
Painéis de cabina duplos não são exatamente iguais – há sempre diferenças entre o painel principal e o secundário, por ex., em elevadores com MCC, ela está presente somente no
painel principal, não no outro –, mas similares, com os mesmos dispositivos seriais, com a mesma funcionalidade, de tal forma que, para o usuário, tanto faz utilizar um painel ou outro. Ex.: 2
painéis com 10 botoeiras cada, para os pavimentos ‘1’ a ‘10’, sendo que por ex. ao se pressionar a botoeira ‘3’ de um dos painéis, as botoeiras ‘3’ de ambos os painéis se acendem. Nesse
caso, considera-se que o 1º é um painel Normal e o 2º é um painel Extra.
11
Com painéis de cabina independentes, a chamada que se faz em um dos painéis é distinta da que se faz no outro. Normalmente são utilizados em elevadores com 2 portas
independentes, em que se coloca um painel para cada porta. A chamada feita em um desses painéis normalmente só acende nele, e a porta a abrir será somente a do lado correspondente a
ele (normalmente o painel principal corresponde à porta frontal e o painel secundário corresponde à porta oposta). Nesse caso, considera-se que o 1º é um painel Normal e o 2º é um painel
Independente.
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Éverton Silva Fábio Kipper
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No SF2, as botoeiras de pavimento são sempre seriais. Na cabina, utilizam-se botoeiras seriais em painéis com
MCC e simples botões em painéis com PSC.
Quanto aos modelos, já tivemos vários (Top Line, Micromove, etc). Atualmente, temos os modelos High
Protection, New Soft Press e Touch.
Nos primeiros modelos de botoeiras seriais, o módulo serial da botoeira tinha um botão incluso. Para um segundo
botão no mesmo conjunto, se utilizava um outro módulo, não serial, com um simples botão, conectado a uma
entrada do módulo serial. Por isso o módulo serial era chamado de botoeira Mestre e o outro de botoeira Escrava.
Atualmente, utilizamos o módulo serial de botoeira BSLP, que não possui botão integrado, possui conectores para
cada uma de suas 4 entradas. Os 2 botões estão em módulos separados, plugados a conectores do BSLP:
• Botão 1 (Mestre): botão plugado ao conector K7 do módulo BSLP;
• Botão 2 (Escravo): botão plugado ao conector K2 do módulo BSLP.
Normalmente, quando o conjunto tem somente um botão, trata-se do botão plugado ao conector K7 do BSLP
(botão 1). Se tem 2 botões, aí há um segundo módulo de botão, plugado ao conector K2 do BSLP (botão 2).
Independentemente do modelo, podemos dizer, de maneira geral, que a botoeira serial tem 4 entradas e 4 saídas:
• Entradas:
o Botão 1 (Mestre)
o Botão 2 (Escravo)
o K4 Estas entradas normalmente são usadas para a leitura de chaves para controle de acesso (TK49).
o K5
• Saídas:
o Luz do botão 1 Obs.: também chamadas de “Auto-iluminas”.
o Luz do botão 2
o Seta de subida
Estas saídas conectam-se ao módulo de setas (opcional).
o Seta de descida
A botoeira envia um frame pela serial sempre que ocorrer um evento em uma de suas entradas, ou seja, sempre
que mudar o status de alguma de suas entradas, sempre que o sinal em alguma de suas entradas mudar de 0
para 1 ou de 1 para 0. Isso ocorre quando um de seus botões é pressionado (1) ou solto (0) ou uma de suas
chaves (em K4 ou K5) é acionada (1) ou desacionada (0). Por meio deste frame, a botoeira informa o status de
suas entradas à MCP (ou à MCC), que assim toma conhecimento imediatamente da ocorrência do evento.
É a MCP que gerencia as redes seriais de cabina e de pavimento – é ela que registra as chamadas, ilumina/apaga
as botoeiras, atualiza os indicadores, lê o pesador de carga, etc.
Quando uma botoeira de pavimento é pressionada, o frame enviado por ela é lido por todas as MCPs do grupo,
todas elas registram a chamada simultaneamente. Então, uma delas – a MCP Mestre das botoeiras de pavimento
do grupo – envia um frame iluminando todas as botoeiras da linha (pavimento) da botoeira pressionada, e um dos
elevadores (uma das MCPs) é designado (pela MCO) para atender à chamada.
Obs.: quanto aos indicadores de pavimento, cada MCP controla a sua coluna de indicadores. Por ex. quando o elevador está em
movimento e passa de um pavimento a outro, a MCP envia um frame para a sua coluna de indicadores atualizando a todos
simultaneamente.
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É a MCP que define o tipo de chamada a que cada botão corresponde (c, d ou u, e se é chamada de grupo ou
exclusiva, frontal ou oposta), dependendo do n. de linha da botoeira serial, do tipo dela (BOT, BTE ou BTI), se ela
está na serial de cabina ou na de pavimento, se o botão pressionado foi o 1 ou o 2 e, ainda, conforme a
configuração da obra. Por ex.:
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Fig. 22 – Vista traseira de uma botoeira serial de pavimento Fig. 23 – Vista traseira de uma botoeira serial de pavimento
(BSLP com 1 botão e módulo de setas) (BSLP com 2 botões)
Fig. 24 – BSLP
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Obs.: especialmente para a serial de cabina, por ter uma comunicação intensa e estar próxima a fontes de ruído, é fundamental
utilizar cabo blindado para a fiação dela entre o QC e a cabina. Em obras que estejam apresentando problemas na serial de cabina,
verifique, e, se esta serial não estiver passando por cabo blindado, isso deve ser providenciado.
A serial RS-422 de cabina inicia-se na MCP, no QC, passa pelo cabo de manobra e encerra-se na MCC, na base
do painel de cabina. Esta serial é para comunicação exclusiva entre estes 2 módulos, não há outros dispositivos
conectados. Os resistores de polarização e fim de linha são fixos, dentro da MCP e da MCC.
A serial RS-485 de cabina inicia-se na MCC e passa por todos os dispositivos seriais da cabina. Quanto aos
resistores de polarização e fim de linha, temos o seguinte: no lado da MCC, os 3 resistores são fixos, dentro dela.
Na outra extremidade, o resistor de fim de linha estará em uma das seguintes posições: (1) no conector SER, no
topo do painel; (2) no conector do pesador de carga, em cima da cabina; ou (3) no caso de 2 painéis, junto ao
hylock do dispositivo serial mais distante, o mais próximo à base do 2º painel.
Neste caso, não se pluga o resistor de fim de linha ao conector SER. A serial
segue para cima da cabina, passa pela caixa de plugação, vai até o MSCC,
e o resistor de fim de linha estará ao final deste rabicho, junto ao MSCC.
MCP [C1, L1]
---
---
MCC [C1, L1]
-
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Em cabina com MCC e com 2 painéis, quando houver mais de 25 dispositivos seriais na RS-485 de cabina
(somando-se os dos 2 painéis), coloca-se um repetidor SK.3 (igual ao repetidor de poço) no topo do 1º painel,
segmentando a serial entre o 1º painel e o 2º. O 1º segmento inicia-se na MCC e termina no repetidor, no lado do
repetidor onde há somente o resistor de fim de linha. O 2º segmento inicia-se do outro lado do repetidor, o lado
dos 3 resistores fixos, e é finalizado por um resistor de fim de linha inserido ao final da fiação, junto ao hylock do
dispositivo serial mais distante, o mais próximo à base do 2º painel.
Em cabina com 2 painéis, o resistor de fim de linha vai para o final da fiação, junto ao hylock do dispositivo mais
distante, o mais próximo à base do 2º painel.
--- ---
MRPT MRPT
- -
Serial RS-422 de cabina Se o 2º painel for Extra, os dispositivos seriais dele são gravados com o tipo Extra (BTE, IDE);
(cabo de manobra). se o 2º painel for Independente, os dispositivos são gravados com o tipo Independente (BTI, IDI).
Revisor Aprovador
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MCC
Trata-se do Módulo Controlador de Cabina. No SF2, há a MCC3S e, antes dela, a MCC3. São muito parecidas.
Basicamente o que mudou foi que na MCC3S os componentes passaram a ser smd. Há também um módulo de
expansão para ela, a MECC3S.
3Z.0598.BX.1
MECC3S
MCC3S
3Z.0598.AG.1
A MCC, instalada no painel de cabina (somente no principal, quando houver dois painéis), funciona basicamente
como um módulo intermediário entre a MCP e os dispositivos e sinais de cabina, repassando informações de um
lado a outro. Ou seja, em elevadores com MCC, a MCP não lê/escreve diretamente nos dispositivos e sinais de
cabina; a MCC os lê, repassa as informações para a MCP, e escreve neles o que for solicitado pela MCP.
A MCC tem, também, assim como a MCP, um conector para o TLS, e possui uma estrutura de menus organizada
de forma muito semelhante à da MCP. As telas inicial e principal são muito parecidas, e o sistema de navegação
pelos menus é idêntico, usa as mesmas teclas do TLS, da mesma forma.
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Quanto aos resistores de polarização e fim de linha, temos o seguinte: no lado da MCP, os 3 resistores são fixos.
Na outra extremidade, o resistor de fim de linha estará em uma das seguintes posições: (1) no conector SER, no
topo do painel; (2) no conector do pesador de carga, em cima da cabina; (3) no caso de 2 painéis, junto ao hylock
do dispositivo serial mais distante, o mais próximo à base do 2º painel; (4) no caso do Synergy One (M29, modelo
lançado em 2016), junto ao hylock do PSC mais distante, o mais próximo à base do painel (neste modelo, a fiação
chega por cima no painel).
A serial de cabina tem sempre uma única coluna. Assim, todos os dispositivos conectados a ela recebem n. de
coluna igual a 1. A MCP, inclusive, tem n. de coluna igual a 1 nesta serial (diferentemente da serial de pavimento,
em que a MCP tem n. de coluna entre 1 e 25, cfe. o n. de obra).
Fig. 30 – Serial de cabina com PSC e com 1 painel Ligação do MSCC à serial de cabina (no caso de pesador com célula de carga em cima
da cabina):
Neste caso, não se pluga resistor de fim de linha ao conector SER. A serial segue para cima
da cabina, passa pela caixa de plugação, vai até o MSCC, e o resistor de fim de linha estará
MCP [C1, L1] ao final deste rabicho, junto ao MSCC.
---
-
Caixa de plugação MSCC [C1, L1]
ID [C1, L1]
:
:
Ligação do MSCC à serial de cabina (no caso de pesador com célula de carga na base
da máquina):
Passou-se a conectar o MSCC sempre à serial de cabina, em obras com PSC,
PSC [C1, L2] independentemente da posição da célula de carga. Se ela estiver em cima da cabina, segue-
se o esquema da fig. acima. Se estiver na base da máquina, segue-se o esquema abaixo.
Disponibilizou-se um conector específico para isso na plugação do QC, para se conectar ali
: o rabicho do pesador, como uma derivação da serial de cabina. Neste caso, não há resistor
de fim de linha junto ao MSCC.
:
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Mais recentemente, com o lançamento do Synergy One (M29), em 2016, o desenho acima, da serial de cabina, se
modificou um pouco, as linhas do cabo de manobra, neste modelo, chegam por cima no painel de cabina, e assim
o resistor de fim de linha foi para baixo:
Obs.: o esquema de conexão do pesador de carga (MSCC) não muda, é o mesmo mostrado acima.
MCP [C1, L1]
---
Painel de cabina
ID [C1, L1]
Em cabina com PSC e com 2 painéis, a serial segue do 1º painel para cima da cabina, vai para o 2º painel,
percorre-o, e termina na base dele. Não há necessidade de repetidor, pois o limite de 25 dispositivos nunca é
alcançado, visto que há muito menos dispositivos seriais do que em cabina com MCC.
Em cabina com 2 painéis, o resistor de fim de linha vai para o final da fiação, junto ao hylock do PSC mais
distante, o mais próximo à base do 2º painel.
Obs.: o esquema de conexão do pesador de carga (MSCC) é o mesmo mostrado na fig. acima.
MCP [C1, L1]
---
Painel 1 Painel 2
:
: :
: :
: :
|
PSC [C1, L1] PSCE ou PSCI [C1, L1]
Resistor de
fim de linha
Se o 2º painel for Extra, os dispositivos seriais dele são gravados com o tipo Extra (PSCE, IDE);
se o 2º painel for Independente, os dispositivos são gravados com o tipo Independente (PSCI, IDI).
Serial RS-485 de cabina
(cabo de manobra).
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PSC
Fig. 32 – PSC
O PSC está gradativamente substituindo a MCC na linha de produção de painéis de cabina da fábrica. Atualmente
(2016), mais de 90% dos painéis são produzidos com PSC.
O PSC tem diversos pinos de entrada e diversos de saída. Funciona de modo similar a um módulo serial de
botoeira, a diferença é que possui mais entradas e saídas. Os botões de chamadas do painel são conectados a
12
entradas do PSC, e os auto-iluminas correspondentes são conectados a saídas dele.
Obs.: a principal diferença entre um painel de cabina com MCC e um com PSC é que no primeiro as botoeiras são dispositivos
seriais. No segundo, não, as botoeiras são simples botões conectados ao PSC.
13
Quando ocorre um evento em uma de suas entradas, o PSC envia um frame para a MCP pela serial RS-485 de
14
cabina informando os status de suas entradas. A MCP, por sua vez, envia frames ao PSC mandando-o escrever
1 ou 0 em cada uma de suas saídas. Por ex. quando um botão de chamada é pressionado, o PSC envia um frame
à MCP informando-a e ela envia outro frame ao PSC mandando-o acender o botão correspondente.
Podem ser instalados vários PSCs no painel de cabina, dependendo da quantidade de sinais. Cada um recebe um
n. de linha diferente. Por ex. para os principais sinais de cabina e até 8 botões de chamadas, basta o PSC L1.
Para sinais de porta oposta, bombeiro americano, sinal P23F, etc, acrescenta-se o PSC L6. Para mais do que 8
chamadas, acrescenta-se os PSCs L2 a L5 – L2 para os botões da 9ª à 24ª chamada, L3 para os da 25ª à 40ª, L4
para os da 41ª à 56ª e L5 para os da 57ª à 72ª. Além disso, em obras com 2 painéis de cabina, utiliza-se no 2º
painel PSCs configurados como Extras (PSCE) ou Independentes (PSCI).
12
“Auto-ilumina”: “luz” do botão de chamada.
13
“Evento”: quando o sinal em uma entrada muda de 0 para 1 ou de 1 para 0 (transição de sinal), diz-se que ocorreu um evento na entrada.
Por ex. quando um botão de chamada é pressionado, ocorre um evento na entrada correspondente, pois o sinal na entrada muda de 0 para 1.
Quando o botão é solto, também, pois o sinal muda de 1 para 0. O mesmo quando uma chave em K4 ou K5 é acionada (1) ou desacionada (0).
14
“Status” de um sinal: é a informação se ele está em 1 ou em 0.
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A serial de pavimento pode ser vista como uma matriz de linhas e colunas, onde cada coluna corresponde a um
elevador e cada linha corresponde a um pavimento. Por isso, quando nos referimos à serial de pavimento de um
elevador em particular, frequentemente utilizamos a expressão “coluna serial”, e preferimos utilizar a expressão
“rede serial de pavimento” para nos referirmos à serial de pavimento do grupo como um todo.
Conforme já comentado, a rede serial de pavimento, por ser extensa (interliga todos os dispositivos de pavimento
de todos os elevadores do grupo), é usual que seja segmentada, tanto para evitar que fique com várias pontas
(cada segmento tem um início e um fim bem definidos) quanto para evitar exceder o número máximo de
dispositivos por segmento (25). Para segmentá-la, utilizam-se repetidores. O repetidor de QC serve para o 1º caso
(evitar várias pontas); já os repetidores de poço servem para o 2º (evitar exceder 25 dispositivos por segmento).
Portanto, a coluna serial que desce pela caixa de corrida de cada elevador deve ser segmentada por um repetidor
de poço a cada, no máximo, 25 dispositivos.
A serial de pavimento tem também um chamado segmento horizontal, formado pela fiação que interliga os QCs,
por meio dos conectores RIB1 e RIB2, interligando as colunas seriais do grupo de elevadores. Observe na fig.
abaixo que o segmento horizontal conecta-se aos repetidores dos QCs pelo lado de cima deles.
Linha n
(último pavimento)
: : : :
Fig. 34 – Ex. de rede serial de pav.
Neste ex., há um grupo de 4 elevadores. Nas
colunas 1 e 3, há botoeiras e indicadores;
nas colunas 2 e 4, há somente indicadores.
Supondo por ex. 20 pavimentos, teríamos
então 40 dispositivos nas colunas 1 e 3 e 20
- - dispositivos nas colunas 2 e 4. Por isso há
--- --- repetidores de poço nas colunas 1 e 3 e não
os há nas colunas 2 e 4, pois temos por regra
segmentar a serial a cada (no máx.) 25
dispositivos.
Obs.: aqui, por simplicidade, as colunas
foram numeradas de 1 a 4. Mas os números
de coluna, na serial de pavimento, não
começam necessariamente em 1, são
: : : : atribuídos cfe o n. de obra (ver Tab. 1, no
item 3.3.1.1).
Linha 1
(1º pavimento)
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Para a correta configuração dos resistores de polarização e fim de linha do segmento horizontal da rede serial de
pavimento, ajusta-se os jumpers / chaves dip da MCP e dos repetidores dos QCs da seguinte maneira:
• MCP
Na configuração dos resistores de fim de linha e de polarização da extremidade superior da coluna serial, temos
2 situações: QC com e sem repetidor. Normalmente, elevador sozinho, que não faz parte de um grupo, não tem
repetidor no QC, e elevador em grupo o tem.
Havendo repetidor no QC, esses resistores são inseridos por ele, pelo lado de baixo dele, em que os resistores
são fixos, ou seja, não há o que configurar.
Não havendo repetidor no QC, aí insere-se esses resistores pela MCP, configurando-a cfe mostrado na tab.
abaixo.
Quanto à terminação da extremidade inferior da coluna serial, temos, no final da fiação, no fundo do poço, um
resistor de fim de linha, soldado na própria fiação, entre XA e XB.
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Fig. 35
Mas em grupos que estejam apresentando problemas na serial de pavimento, pode-se tentar resolver dividindo-se
a rede serial de pavimento em duas, fracionando-se o segmento horizontal em dois, por ex. um interligando três
colunas e outro interligando duas. Aí você passa a ter duas redes seriais de pavimento independentes, nesse ex.
uma com três colunas e outra com duas, embora o grupo continue a ser de 5 elevadores, pois as MCPs repassam
as chamadas para a MCO, que é quem efetivamente controla o grupo.
Fig. 36
Se você for fazer isto em campo, desligue os fios correspondentes a XA e XB nos RIBs entre o 3º e o 4º QCs
(neste ex.). Os demais sinais, deixe-os ligados.
Fig. 37
Reajuste os jumpers dos repetidores dos QCs, considerando que agora são dois segmentos horizontais, cada um
com suas terminações.
Observe que neste ex. há indicadores nas 5 colunas, mas somente em 3 delas há botoeiras – na 1ª, 3ª e 5ª. Com
a rede serial de pavimento dividida em duas, e havendo (como neste ex.) colunas de botoeiras em ambas, deve-
se solicitar um novo software de MCO, com ela reconfigurada para atribuir a duas MCPs, uma em cada rede, a
função de Mestre da rede de botoeiras.
Obs.: a MCP Mestre da rede de botoeiras é indicada por um “M” maiúsculo no TLS. Para as demais MCPs da rede, aparece um “m”
minúsculo. É a MCP mestre que acende/apaga as botoeiras de pavimento. Só pode haver uma por rede. No ex. acima, deve haver
“M” maiúsculo em uma das três primeiras MCPs e em uma das duas últimas. As demais devem estar com “m” minúsculo. Verifique!
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Obs.: considera-se as fiações acrescentadas em paralelo como partes da mesma coluna serial, segmentos em paralelo da mesma
coluna. Todos os dispositivos seriais conectados a quaisquer delas recebem o mesmo n. de coluna, n. que está relacionado com o n.
da obra.
Fig. 38 – Coluna serial simples, não segmentada, sem repetidores em série ou em paralelo
QC
MCP
Indicador de pav
Último pav
Botoeira de pav
:
Total de até 25 dispositivos
:
Primeiro pav
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QC
Em QC com repetidor, os resistores de polarização e de fim de linha do
segmento acima do repetidor são configurados pelos jumpers do repetidor.
MCP
Na MCP, configura-se a chave dip correspondente retirando-os (dip S4 da
MCP8S).
Até 25 dispositivos
A configuração dos jumpers de repetidor de poço é sempre 2-3, 1-2, 2-3. - Repetidor de poço (SK.3)
---
Até 25 dispositivos
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Fig. 40 – Coluna serial segmentada em série e em paralelo (fracionamento da coluna, divisão da coluna em duas)
Suponha por ex. uma obra com 32 pavimentos, tendo em cada pavimento um conjunto
indicador acoplado com botoeira. Temos, portanto, um total de 64 dispositivos. Observe
que cada conjunto indicador acoplado com botoeira conta como dois dispositivos.
- Repetidor de poço (SK.3)
Divide-se a coluna serial em duas partes, da metade para cima e da metade para baixo ---
A configuração dele é fixa (sem jumpers) em 2-3, 1-2, 2-3.
da caixa de corrida.
Fig. 41
- Resistor de fim de linha (120 Ω) (a ser inserido).
Escolha 2 fios do cabo blindado (ele vem com 4 fios, dois pares), um para XA e outro
para XB. Ligue XA ao borne 7 e XB ao borne 8 do repetidor adicional do QC. Aterre a
malha do cabo a um terra do QC. Do outro lado, conecte o cabo aos bornes XA-N e XB-
N do RPT-2 (fig. acima).
Agora você tem a coluna serial dividida em duas partes, cada uma com mais ou menos a Repetidor de poço (SK.3)
-
metade dos dispositivos, dependendo da posição do hylock de intersecção que você
abriu. Vamos supor, neste ex., que ficaram 32 dispositivos na coluna de cima e 32 na de ---
baixo (ou seja, 16 conjuntos de indicador acoplado com botoeira na coluna de cima e 16
na de baixo).
Como são mais de 25 dispositivos em cada uma, será necessário colocar um repetidor
em cada uma. Novamente, procura-se o par hylock macho/fêmea de intersecção da
fiação mais próximo da metade dos dispositivos, em cada uma, e coloca-se ali o
repetidor.
Até 25 dispositivos
Por fim, retire repetidores de poço excedentes, deixe apenas um repetidor de poço
em cada uma dessas duas partes da coluna serial. Confira!
-
Total de até 100 dispositivos
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MCP8S MCP7S
DIP S3 DIP S1
1 2 3 1 2 3 4
ON ON ON ON ON ON ON
Pontos de medição de XA e XB da serial de pavimento: imagine por ex. um grupo de 2 elevadores, colunas 1 e 2.
Vamos supor que na coluna 1 há botoeiras e indicadores, com 1 repetidor de poço; na coluna 2, há somente
indicadores, sem repetidor de poço. Você pode medir por ex. nos seguintes pontos:
• Segmento horizontal: você pode medir por ex. entre os bornes da serial de pavimento de qualquer uma das
MCPs do grupo (MCP8S: bornes 7 e 8 de CN7; MCP7S e MCP7: bornes 33 e 34).
• Coluna 1 (com repetidor de poço):
o segmento acima do repetidor do poço: você pode medir por ex. entre os bornes 7 e 8 do repetidor do QC do
elevador 1 (XA3 e XB3).
o segmento abaixo do repetidor do poço: você pode por ex. desconectar uma botoeira de pavimento qualquer
de um dos pavimentos abaixo de onde está o repetidor de poço e medir entre os 2 bornes do meio do
conector do rabicho dela.
• Coluna 2 (sem repetidor de poço): você pode medir por ex. entre os bornes 7 e 8 do repetidor do QC do
elevador 2 (XA3 e XB3).
Pontos de medição de XA e XB da serial RS-485 de cabina: em obra com PSC, você pode medir por ex. na MCP
entre XAC e XBC (MCP8S: entre os bornes 1 e 2 de CN7; MCP7S e MCP7: entre os bornes 40 e 39). Em obra
com MCC, você pode medir por ex. entre os bornes 3 e 2 do conector K4 da MCC. Havendo um segundo painel
com repetidor, você pode desconectar uma das botoeiras dele e medir entre os 2 bornes do meio do conector do
rabicho dela.
Pontos de medição de XA e XB da serial auxiliar (telemetria): havendo telemetria na obra, você pode medir por
ex.: na MCP8S, entre os bornes 5 e 6 de CN7; na MCP7S, entre os bornes 36 e 35.
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Na serial RS-422, entre MCP e MCC, um exemplo típico de valores de tensão é o seguinte: RRA=TTA=3.4V;
RRB=TTB=1.5V.
Fig. 42 – Filtro de linha de estágio simples (Synergy) Fig. 43 – Filtro de linha de estágio duplo (Modelo 28)
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