Você está na página 1de 30

Índice

i. Introdução..........................................................................................................................1
Objectivo:..................................................................................................................................1
Geral:........................................................................................................................................1
ii. Metodologia.....................................................................................................................1
1. Conhecimento...................................................................................................................2
1.1. Origem do conhecimento..............................................................................................2
1.1.1. Empirismo................................................................................................................2
1.1.1.1. Francis Bacon.......................................................................................................3
1.1.1.2. John Locke...........................................................................................................3
1.1.1.3. David Hume.........................................................................................................3
1.1.2. O racionalismo.........................................................................................................4
1.1.3. O intelectualismo......................................................................................................5
1.1.4. Construtivismo.........................................................................................................5
1.1.5. Relativismo...............................................................................................................6
2. Natureza do conhecimento...............................................................................................6
2.1. Realismo.......................................................................................................................6
2.2. Formas do realismo......................................................................................................6
2.3. Idealismo......................................................................................................................7
3. Niveis de conhecimento...................................................................................................8
3.1. Senso comum...............................................................................................................8
3.2. Conhecimento científico...............................................................................................8
4. Introdução à logica...........................................................................................................9
4.1. A linguagem como fundamento da condição humana..................................................9
4.2. Linguagem e comunicação.........................................................................................10
4.3. Linguagem, pensamento e discurso............................................................................10
5. As dimenssoes do discurso humano...............................................................................11
5.1. Dimensão sintáctica....................................................................................................11
5.2. Dimensão Semântica..................................................................................................11
6. Os princípios da razão....................................................................................................13
6.1. Princípio de identidade:..............................................................................................13
6.2. Princípio de Não – Contradição:.................................................................................13
6.3. Princípio do Terceiro excluído...................................................................................14
6.4. Princípio de Razão Suficiente:....................................................................................14
6.5. Lógica do Conceito/Termo.........................................................................................14
7. A Convivência Política entre os Homens.......................................................................15
7.1. A Relação Entre a Filosofia Política e a Política........................................................15
7.2. A Dimensão Sociopolítica do Homem........................................................................16
7.3. Relação entre a Ética e Política...................................................................................17
8. Os direitos humanos.......................................................................................................18
8.1. Universalidade e inalienabilidade...............................................................................18
8.2. Indivisibilidade...........................................................................................................18
8.3. Interdependência e inter-relação.................................................................................18
8.4. Igualdade e não discriminação....................................................................................18
8.5. Participação e inclusão...............................................................................................19
8.6. Responsabilização e Estado de Direito.......................................................................19
9. A filosofia política na história........................................................................................19
10. Ciência........................................................................................................................20
9.1. Características da ciência:...............................................................................................20
9.2. Senso Comum.................................................................................................................21
9.3. Tecnologia.......................................................................................................................21
10. Expressão artística......................................................................................................21
10.1. Importância da Arte................................................................................................21
10.2. Formas de Expressão Artística...............................................................................22
10.3. Tipologia das Artes Visuais....................................................................................24
10.4. Tipos de Artes Plásticas..........................................................................................24
11. A experiência religiosa...............................................................................................24
iii. Conclusão...................................................................................................................26
v. Bibliografia........................................................................................................................27
i. Introdução

Ao introduzir este trabalho que ira abordar sobre a origem do conhecimento,


constatei que na nossa vida quotidiana falamos de conhecimento e de conhecer, isto
porque raras vezes nos perguntamos o que e isto de conhecimento, dai que
conhecimento é a concordância entre sujeito e objecto e distinguimos como
conhecimento quando há concordância entre os elementos cognitivos do sujeito e as
propriedades do objecto, seja ele material ou ideal.

A vinculação da lógica com a filosofia da ciência é, portanto, evidente,


remetendo ao chamado processo decisório.

Assim, serve a formulação de raciocínios coerentes, tentando evitar erros de


julgamento, ajudando a entender proposições com maior clareza e distinção.

A lógica constitui uma ferramenta para desenvolver cadeias de pensamento que,


quando aplicadas ao contexto linguístico, permitem reconhecer contradições e eliminar
probabilidades de erro.

Objectivo:
Geral:

 Conhecer a origem do conhecimento

Específicos:

 Identificar os níveis de conhecimento

 Explicar a natureza do conhecimento

ii. Metodologia

Para a realização deste trabalho, a autora aplicou o método de pesquisa


bibliográfica.
1. Conhecimento

De acordo com [ CITATION POR \l 1033 ], conhecimento é a capacidade humana de


entender, aprender e compreender as coisas, além disso ele pode ser aplicado, criando e
experimentando o novo.

A palavra conhecimento tem origem no latim, da palavra cognoscere, que


significa "ato de conhecer". Conhecer, no latim, também advém do mesmo radical
"gno", presente na língua latina e no grego antigo, da palavra "gnose", que significa
conhecimento, ou "gnóstico", que é aquele que conhece,[ CITATION POR \l 1033 ].

1.1. Origem do conhecimento

Desde a antiguidade a Filosofia buscou perceber sobre qual era a origem do


conhecimento. Alguns defenderam que o homem nasce com os conhecimentos, e outros
ainda afirmaram que o conhecimento se adquire pela experiência.

De acordo com [ CITATION Ner17 \l 1033 ], conhecimento é constituído pela ideia


(conceitos), juízos e raciocínios. Os juízos e os raciocínios são obtidos a partir das
ideias. Por isso, o problema da origem de conhecimento consiste em determinar como se
adquirem as ideias e os primeiros princípios que normalizam todo o conhecimento.

Na tentativa de responder a pergunta sobre a origem do conhecimento, surgiram


três teorias fundamentais: o empirismo, racionalismo e o apriorismo ou intelectualismo.

1.1.1. Empirismo

A palavra empirismo vem do grego empeiria, que significa “experiência”. O


empirismo, sustenta que todo o conhecimento é, de raiz; particular e contingente, a
posteriori, visto que procede inteiramente da experiência, isto é, o fundamento e a fonte
de todo e qualquer conhecimento é experiência sensível, responsável pela existência das
ideias na razão e controlando o trabalho da própria razão, pois o valor e o sentido da
actividade racional dependem do que é determinado pela experiência sensível,
[ CITATION Ant \l 1033 ].

Para os empiristas, o modelo do conhecimento verdadeiro é dado pelas ciências


naturais ou ciências experimentais, como a física e a química. Os principais
representantes do empirismo são: Francis Bacon, John Locke e David Hume.
1.1.1.1. Francis Bacon

Francis Bacon (1561-1626), seguindo a tradição empirista inglesa que remonta a


Roger Bacon (séc. XIII), realça o significado histórico da ciência e do papel que ela
poderia desempenhar na vida da humanidade. Seu lema “saber é poder” mostra como
ele procura, bem no espírito da nova ciência, um saber instrumental, que possibilita a
dominação da natureza.

Francis Bacon desenvolve um estudo da indução a partir do carácter estéril do


silogismo e insiste na necessidade da experiência e da investigação segundo métodos
precisos.

1.1.1.2. John Locke

John Locke (1632 – 1704) tornou-se conhecido pela contribuição como teórico
do liberalismo. Sua reflexão a respeito da teoria do conhecimento parte da leitura da
obra de Descartes e consiste em saber “qual é a essência, qual é a origem, qual é o
alcance do conhecimento humano”. Na sua obra Ensaio sobre o entendimento humano,
Locke deixa o caminho “lógico” percorrido por Descartes e escolhe o “psicológico”,
[ CITATION Ant \l 1033 ].

Segundo John Locke, no início do processo cognitivo, a mente humana é como


Tábua rasa ou como um papel em branco, onde nada esta escrito, em que a experiência
preenche de conhecimento resultante de factos vividos. A experiência é a fonte processo
cognitivo por dois modos: como sensação através da qual chegam até nos as ideias das
coisas exteriores, e como reflexão, que nos da o conhecimento do quilo que se passa
dentro de nos. Da experiencia, mediante a sensação originam-se as ideias simples
(exemplo: a ideia de azul, doce, macio, etc.) e, pela reflexão, a ideia de percepção, de
duvida, desejo etc., e todas as operações da mente. As ideias complexas nascem das
ideias simples, em virtude de actividade do sujeito que as une, separa, analise e
sintetiza, [ CITATION Ner17 \l 1033 ].

1.1.1.3. David Hume


David Hume, por sua vez, diz que todos os conhecimentos se reduzem a
impressões ou a ideias (vista de uma árvore e recordação da mesma) e pretende explicar
a partir destes conhecimentos simples, a formação das ideias complexas por meios de
leis ou princípios que são chamados “ ideias de associação.
1.1.2. O racionalismo

A doutrina oposta ao empirismo é o racionalismo, que baseia a origem do


conhecimento da razão. Esta doutrina também admite varias matrizes, apresentadas
seguidamente.

Para o racionalismo a razão é a fonte principal do conhecimento. O


conhecimento sensível é considerado enganador. Por isso, as representações da razão
são as mais certas, e as únicas que podem conduzir ao conhecimento logicamente
necessário e universalmente válido.  A razão é capaz de conhecer a estrutura da
realidade a partir de princípios puros da própria razão. A ordenação lógica do mundo
permite compreender a sua estrutura de forma dedutiva. O racionalismo segue, neste
aspecto, o modelo matemático de dedução a partir de um reduzido número de axiomas.

Os racionalistas partem do princípio que o sujeito cognoscente é activo e, ao


criar uma representação de qualquer objecto real, está a submete-lo às suas estruturas
ideias.

 Entre os filósofos que assumiram uma perspectiva racionalista do


conhecimento, destacam-se Platão,  René Descartes (1596-1650), Spinoza (1632
-1677) e Platão,  René Descartes (1596-1650), Spinoza (1632 -1677) e Platão,  René
Descartes (1596-1650), Spinoza (1632 -1677) e Leibniz (1646-1716), partem do
princípio que possuímos  ideias inatas e que é a realidade é uma construção da razão.

Descarte é considerado o fundador do racionalismo moderno. As fases da sua


filosofia podem ser resumidas da seguinte maneira:

 Objectivo: atingir verdades indiscutíveis, deduzidas logicamente, a partir de


uma evidência irrefutável.

 Dúvida Metódica: para atingir um conhecimento absoluto, tem que eliminar


tudo o que seja susceptível de dúvida. Nesse sentido, começa por suspender
todos os conhecimentos susceptíveis de serem postos em causa. Descobre que
todos os dados dos sentidos o podem enganar.
 Primeira Evidência: ao pôr tudo em dúvida, e enquanto o faz, descobre que a
única coisa que resiste à própria dúvida é a razão. Esta seria a primeira verdade
absoluta da filosofia. "Eu penso, logo existo" (cogito).

 Ideias inatas: descobre ainda que possuímos ideias, como a ideia de perfeição,
que se impõem à razão como verdadeiras, mas que não derivam da experiência,
nem foram por nós criadas. Atribui a sua criação a Deus (prova da existência de
Deus).   

 Deus garantia da verdade: sendo a bondade um dos atributos de Deus,


certamente que Ele não nos engana, logo as ideias inatas são verdadeiras. Deus é
assim, a garantia da possibilidade do acesso à verdade. 

1.1.3. O intelectualismo

O intelectualismo, do latim intus legere = ler dentro, é uma criação de


Aristóteles (séc. IV a.C.), mais tarde desenvolvida por Santo Tomás de Aquino.
Aristóteles estava sob influência de duas correntes opostas, a empirista dos pré-
socráticos e a racionalista de Platão, de que era discípulo. O intelectualismo é superação
destes contrários.

Aristóteles concorda com Platão, que só há ciência em geral, do universal e do


necessário, que o verdadeiro conhecimento é constituído por idéias. Porém, porque é
mais amigo da verdade que do mestre, recusa a teoria da reminiscência. No seu
entender, as idéias não estão fora e por cima deste mundo. Estão nas coisas, no fundo
das coisas, encobertas pelo véu dos caracteres existenciais, particulares e contingentes,
de cada coisa concreta.

Os sentidos põem-nos em contacto com as existências, as coisas concretas, dão-


nos delas imagens sensíveis, percepções. Seguidamente, a razão debruça-se sobre essas
percepções e extrai delas as essências. Utiliza, para isso, duas faculdades: o intelecto
activo ou agente e o intelecto passivo ou possível.

1.1.4. Construtivismo

No construtivismo, Piaget afirma o seguinte: “só se conhece e aprende aquilo


que se faz”. Portanto, o conhecimento resulta não da assimilação de percepções, mas da
interiorização das acções do sujeito sobre os objetos,[ CITATION Ner17 \l 1033 ].
Esta teoria opõe-se ao empirismo e, em certo sentido aproxima-se do apriorismo
Kantiano, do qual dá versão psicológica e experimental, pondo em evidência o carácter
evolutivo e processual da estruturação dos conceitos com base nos quais opera o nosso
conhecimento.

O construtivismo defende a tese de que qualquer conhecimento, é produto de


uma construção progressiva a partir das formas evolutivas da embriogénese biológica.
Quanto mais avançamos no conhecimento do desenvolvimento lingüístico da criança,
mais tomamos consciência da actividade intensa que ela desenvolve na descoberta das
regras e das funções da sua própria capacidade lingüística.

1.1.5. Relativismo

O relativismo entende que não existem verdades absolutas, mas apenas verdades
relativas, que têm uma validade limitada a um certo tempo, a uma situação determinada.
É o oposto do absolutismo, que defende a existência de verdades absolutas.

2. Natureza do conhecimento
2.1. Realismo

Realismo é a posição filosófica que afirma a existência objectiva ou em si da


realidade externa como uma realidade racional em si e por si mesma e, portanto, que
afirma a existência da razão objetiva.

O realismo se manifestou naturalmente e de modo sistemático na filosofia antiga


e medieval. A partir do século XII, com o advento da filosofia moderna e do idealismo,
o realismo não tem deixado de se manifestar em escolas e pensadores dos mais diversos.
Assim destacam-se os seguintes representantes: Russel e Samuel Alexander, que
representam o neo-realismo inglês; Jasper e Sartre, que são os filósofos existencialistas;
Lukacs e Kosik são pensadores marxistas, como, aliás, Sartre também.

2.2. Formas do realismo


 Realismo ingênuo: espontaneamente convictos de que o sujeito apreende,
imediatamente, e na sua corporeidade, o objeto, os primeiros pensadores não se
dão conta de que o conhecimento de modo mediato, através duma percepção.
Quer dizer, o objecto é tal qual o sujeito o percepciona: é um realismo ingênuo.
 Realismo natural: o posterior aparecimento do espírito crítico põe a descoberta
isso mesmo que o realismo ingênuo ignora: que o conhecimento não se faz por
contacto direto, mas mediante uma percepção. É um realismo natural: o
vermelho existe na crista do galo, o agradável na aroma da flor, a doçura no
açúcar, etc. Esta concepção foi defendida por Aristóteles e vigorou até a idade
moderna. É característica da física medieval, uma física qualitativa.
 Realismo crítico: a partir do século XVI, com a conversão da física a ciência
quantitativa, o realismo natural cede ao realismo crítico, para quem só são
objetivas, só existem realmente nas coisas, as propriedades atingidas por mais do
que um sentido, a saber, a extensão e o movimento. Todas as outras – cores,
sons, sabores, odores – experimentados por um só sentido, não existem nos
objetos, são meras reações subjetivas da nossa sensibilidade..
2.3. Idealismo

Tendência filosófica que reduz toda a existência ao pensamento. Opõe-se ao


realismo, que afirma a existência dos objetos independentemente do pensamento. No
idealismo absoluto, o ser é reduzido à consciência. Ao longo da história da filosofia, ele
aparece sob formas menos radicais não nega categoricamente a existência dos objetos
no mundo, mas reduz o problema à questão do conhecimento. O idealismo toma como
ponto de partida para a reflexão o sujeito, não o mundo exterior, [ CITATION Densd \l
1033 ].

O idealismo metódico de Descartes é uma doutrina racionalista que, colocando


em dúvida todo o conhecimento estabelecido, parte da certeza do pensar para deduzir,
por meio da idéia da existência de Deus, a existência do mundo material. O idealismo
dogmático surge com George Berkeley (1685-1753), que considera a realidade do
mundo exterior justificada somente pela sua existência anterior na mente divina ou na
mente humana. Para ele, "ser é ser percebido".

Immanuel Kant formula o idealismo transcendental, no qual o objeto é algo que


só existe em uma relação de conhecimento. Ele distingue, portanto, o conhecimento que
temos dos objetos, sempre submetidos a modos especificamente humanos de conhecer,
como as idéias de espaço e tempo, dos objetos em si, que jamais serão conhecidos. Na
literatura, o romantismo adota boa parte dessas idéias.

Johann Gottlieb Fichte (1762-1814) e Friedrich Von Schelling (1775-1854)


desenvolvem esse conceito e se tornam expoentes do idealismo alemão pós-kantiano.
Eles conferem às idéias de Kant um sentido mais subjetivo e menos crítico:
desconsideram a noção da coisa-em-si e toma o real como produto da consciência
humana. Friedrich Hegel (1770-1831) emprega o termo idealismo absoluto para
caracterizar sua metafísica. Ao considerar a realidade como um processo, ele discute o
desenvolvimento da idéia pura (tese), que cria um objeto oposto a si - a natureza
(antítese) -, e a superação dessa contradição no espírito (síntese). Esse movimento se dá
na história até que o espírito se torne espírito absoluto, ou seja, supere todas as
contradições, por meio da dialética, e veja o mundo como uma criação sua.

3. Niveis de conhecimento
3.1. Senso comum

De acordo com [ CITATION Ant \l 1033 ] , senso comum ou popular é o


conhecimento do povo, que nasce da experiência do dia-a-dia: por isso, é chamado
também de “empírico”, ou “vulgar”, quer dizer, do povo (criança, lavrador iletrado,
dados encontrados na TV, nos jornais etc.). É ametódico e assistemático, mas é a base
do saber.

São características deste nível de conhecimento:

 Imediato e directo – parte de uma apropriação imediata do real; por outras


palavras, a realidade é tida ou tomada tal como ela se apresenta diante do sujeito.
 Subjectivo – baseado em interpretações objectivas do real a partir dos esquemas
culturais do sujeito; isto é, a realidade é encarada de acordo com a experiência
do sujeito.
 Diverso e heterogêneo – conhecimento não organizado, construído a partir da
captação espontânea da multiplicidade do real.
 Dogmático/não critico – baseia-se em esquemas fechados da interpretação da
realidade e apresenta uma tendência para se cristalizar em sistemas de crenças.
3.2. Conhecimento científico

De acordo com [ CITATION Fau20 \l 1033 ] , nível científico dá-nos um


conhecimento da Natureza, mas já interpretado pelo cientista, construído e reproduzido
no laboratório. É um conhecimento racional.
A ciência é um conhecimento objectivo, que estabelece entre os fenómenos
relações universais e necessárias, autorizando a previsão de resultados que somos
capazes de isolar pela observação da causa ou de dominar experimentalmente.

A ciência estuda fenómenos (factos definidos e classificados pelo Homem de


ciência). A linguagem da ciência é a matemática, embora nem todo o real seja
susceptível de ser medido; quanto mais complexa é a realidade, menos matematizável se
apresenta.

Embora a quantificação dos fenómenos seja o ideal a atingir pela ciência, há


limites de quantificação. Exemplos: Emoções e reacções instintivas não podem ser
quantificáveis.

4. Introdução à logica

Para [ CITATION Densd \l 1033 ] , a Lógica é o ramo da filosofia que cuida das
regras do raciocínio. Ela investiga os meios que utilizamos para inferir ideias a partir de
outras ideias, ou, dito de outro modo, os raciocínios que normalmente fazemos para
chegar a estas ideias. Isto é o que chamamos de “argumentação” e os “argumentos” são
constituídos de “proposições”.

Etimologicamente lógica vem do grego logos, que significa “palavra”,


“expressão”, “pensamento”, “conceito”, “discurso”, “razão”.

A lógica trata dos argumentos, isto é, das conclusões a que chegamos através da
apresentação das evidências que a sustentam. O seu fundador é Aristóteles, com a sua
obra chamada organon. Ele divide a lógica em:

 Lógica formal (ou menor): que estabelece a forma correcta das operações do
pensamento. Se as regras forem aplicadas adequadamente, o raciocínio é
considerado válido ou correto.
 Lógica material (ou maior): é parte da lógica que trata da aplicação das
operações do pensamento segundo a matéria ou natureza dos objectos a
conhecer. Enquanto a lógica formal se preocupa com a estrutura do pensamento,
a lógica material investiga a adequação do raciocínio à realidade. É também
chamada metodologia, e como tal procura o método próprio de cada ciência.
4.1. A linguagem como fundamento da condição humana

A linguagem é um sistema simbólico. O homem é o único animal capaz de criar


símbolos, isto é, signos arbitrários em relação ao objecto que representam e, por isso
mesmo, convencionais, ou seja, dependentes de aceitação social.

No momento em que nascemos entramos imediatamente em comunicação com


os outros e com a realidade que nos circunda. A linguagem humana, na sua forma
comum que é a palavra, ocupa um lugar de relevo entre os instrumentos culturais
humanos. Pelas palavras, podemos transmitir o conhecimento acumulado por uma
pessoa ou sociedade. Podemos passar adiante esta construção da razão que se chama
cultura.

A linguagem, é assim, um dos principais instrumentos na formação do mundo


cultural, pois é ela que nos permite transcender a nossa experiência. No momento em
que damos nome a qualquer objeto da natureza, nós o individuamos, o diferenciamos do
resto que o cerca; ele passa a existir para a nossa consciência. Com esse simples acto de
nomear, distanciamo-nos da inteligência concreta animal, limitada ao aqui e agora, e
entramos no mundo do simbólico. O nome é símbolo dos objectos que existem no
mundo natural e das entidades abstractas que só têm existência no nosso pensamento
(por exemplo: ações, estados ou qualidades como tristeza, beleza, liberdade).

4.2. Linguagem e comunicação

A linguagem é um sistema de signos artificiais e convencionais destinados à


comunicação. Ela comporta uma estrutura essencialmente intencional. Com efeito a
linguagem quer significar intenções, idéias, sentimentos, coisas, etc. Pode-se dizer com
justa razão que a linguagem é o instrumento ideal da intencionalidade essencial do
homem. A linguagem usa-se frequentemente em oposição a língua para distinguir a
função de se exprimir, em geral com a palavra, dos vários sistemas lingüísticos fixos em
uma sociedade (as línguas), e comunicação é qualquer situação de interacção entre os
seres humanos, evocando imediatamente a simples conversação, o diálogo, a discussão,
o debate, os enunciados discursivos nas diversas situações diárias.

A linguagem humana compreende tanto a linguagem verbal e não verbal. A


linguagem verbal se distingue em linguagem oral, ou vocal, isto é, a fala, e linguagem
escrita.

4.3. Linguagem, pensamento e discurso


Pensamento é a consciência ou a inteligência saindo de si para ir colhendo,
reunindo, recolhendo os dados fornecidos pela experiência, pela percepção, pela
imaginação, pela memória, pela linguagem, e voltando a si, para considerá-los
atentamente, colocá-los diante de si, observá-los intelectualmente, pesá-los, avaliá-los,
retirando deles conclusões, formulando idéias, conceitos, juízos, raciocínios, valores.

O pensamento exprime nossa existência como seres racionais e capazes de


conhecimento abstracto e intelectual, e sobretudo manifesta sua capacidade para dar a si
mesmo leis, regras e princípios para alcançar a verdade de alguma coisa.

O termo “discurso” é usado em filosofia para significar uma operação


intelectual que se processa por uma série de operações elementares e sucessivas,
encadeando-se numa seqüência ordenada de enunciados em que cada um retira o seu
valor dos antecedentes, procurando chegar a determinadas conclusões.

Há uma estreita ligação com a lógica, considerada a ciência reflexiva do


discurso. Por isso, os gregos usam o termo logos que foi traduzido por discurso, razão,
e ainda linguagem.

5. As dimenssoes do discurso humano

Dimensão é todo plano, grau ou direcção no qual se possa efectuar uma


investigação ou realizar uma acção.

De acordo com [ CITATION Ben21 \l 1033 ] , o discurso humano é pluridimensional,


porque existe diversas dimensões, mas, as mais importantes e fundamentais do que as
outras tendo em consideração o objecto do estudo da lógica, destaca se as dimensões.

Charles Morris (1901-1979), procurou estabelecer uma teoria geral dos sinais ou
semântica introduzindo 3 níveis ou dimensões a saber:

5.1. Dimensão sintáctica

Etimologicamente deriva do grego (syntaxaxis) que significava de acordo.


Dimensão Sintáctica: define Sintaxe como parte da gramática que trata das regras
combinatórias entre os diversos elementos da frase. Portanto, por razões de carácter
sintáctica ou da sintaxe: letras expostas ao acaso, não formam uma palavra; palavras
expostas ao acaso não formam uma frase; frases expostas ao acaso não formam um
texto nem um discurso.

5.2. Dimensão Semântica


O termo semântico, etimologicamente deriva do grego semantiki que
literalmente significa a arte de significação ou ciência de significados.

Por tanto, a semântica poder ser definida como a ciência que se dedica ao estudo
das significações. A semântica trata das relações dos signos (palavras ou frases) com o
seu significado (significação) e estes com a realidade a que diz respeito (referência).

Exemplo: letras exposto ao acosso, não formam uma palavra (AGGTR).

Dimensão pragmática: é o estudo do uso das proposições, não só, mas também,
pode definir se como estudo da linguagem procurando ter em consideração a adaptação
das expressões simbólicas aos contextos referenciais, situacionais de acção interpessoal.
A atitude pragmática e a que diz respeito à procura de sentido no sistema de signos,
tratando os na sua relação com os utilizadores, considerando sempre o contexto, o
costumes e as regras sociais. Em suma:

 A Sintaxe: preocupa se com o que se poderia chamar a forma gramatical da


linguagem
 A Semática: coloca o problema do significado das palavras e frases que
constituem os nossos enunciados discursivos.
 A Pragmática: preocupa se com a utilização que fazemos da nossa linguagem
num dado contexto.

II- Dimensões acessórias do discurso

 Linguística: o discurso tem uma dimensão linguística, dado que é um acto


individual de fala em que um emissor enuncia algo nua determinada língua.
 Texto: o discurso efectua se sempre num texto escrito ou oral que se constitui
como uma sequencia de enunciados ordenados de uma forma coerente.
 Lógico/Racional: o discurso é formulado de acordo com uma dada sequência e
encadeamento lógico de proposições.
 Expressiva/Subjectiva: o discurso porque é humano, é sempre expressão de
sentimentos, pensamentos, argumentos, emoções e perspectivas de um dado
sujeito.
 Intersubjectiva/Comunicacional: o discurso pressupõe sempre a possibilidade
de comunicação entre sujeitos. Comunicação com o outro ou outros.
 Argumentativa: no discurso em situação de diálogo, ou outra, os sujeitos
comunicam as suas razões, argumentos e provas para justificar os seus
pensamentos e posições.
 Apofântica: Aristóteles é o que formulou de que traduz a relação do discurso
com a realidade. Porém, o discurso sempre e um juízo sobre alguma realidade,
isto é, uma representação do real.
 Comunitária e Institucional: o discurso configura se numa língua que
assimilamos e que pertence a uma comunidade ou cultura e que já estão
definidos e estabelecidos os termos da sua utilização.
 Ética: o discurso deverá obedecer e respeitar um código. E esse código define
que os participantes no discurso possam: falar com verdade; ter como princípio
do seu discurso chegar a verdade; problematizar e questionar as posições do
interlocutor; afirmar o que acreditam; etc.
6. Os princípios da razão

A palavra princípio, do latim principium, significa ponto de partida e fundamento


de um processo qualquer. Os dois significados, “ponto de partida” e “fundamento” ou
“causa”, estão estreitamente ligados na noção deste termo, que foi introduzido em
filosofia por Anaximandro, [ CITATION Ben21 \l 1033 ].

Já a palavra razão, do latim ratio e do grego lógos, significam pensar e falar


ordenadamente, com medida e proporção, com clareza e de modo compreensível para
outros. Assim, na origem, a razão é a capacidade intelectual para pensar e exprimir-se
correcta e claramente, para pensar e dizer as coisas tais como são. A razão é uma
maneira de organizar a realidade pela qual esta se torna compreensível, [ CITATION Ben21
\l 1033 ].

A razão obedece os seguintes princípios: Identidade, Não-contradição, Terceiro


Excluído e Razão Suficiente.

6.1. Princípio de identidade:

Cujo enunciado pode aparecer: “A é A” ou “o que é, é”. Este princípio afirma


que uma coisa, seja ela qual, só pode ser conhecida e pensada se for percebida e
conservada com sua identidade.

O princípio de identidade é a condição para que definamos as coisas e possamos


conhecê-las a partir de suas definições.
6.2. Princípio de Não – Contradição:

Cujo enunciado é: “A é A e não é possível que, ao mesmo tempo e na mesma


relação seja não-A”. Assim, é indispensável que a árvore que está diante de mim seja e
não seja, ao mesmo tempo, uma mangueira.

O princípio de não-contradição afirma que uma coisa ou uma idéia da qual uma
coisa é afirmada e negada ao mesmo tempo e na mesma relação são coisas e idéias que
se negam a si mesmas e que por isso se autodestroem, desaparecem, deixam de existir.
Eis porque o princípio enuncia que isso é impossível, ou seja, afirma que as coisas e as
idéias contraditórias são impensáveis e impossíveis.

6.3. Princípio do Terceiro excluído

Cujo enunciado é: “A é ou X ou é Y e não há a terceira possibilidade”. Por


exemplo: “Ou este homem é Sócrates ou não é Sócrates”; “Ou faremos a guerra ou
faremos a paz”.

Este princípio define a decisão de um dilema – “ou isto ou aquilo” – no qual as


duas alternativas são possíveis e cuja solução exige que apenas uma delas seja
verdadeira.

6.4. Princípio de Razão Suficiente:

A firma que tudo o que existe e tudo o que acontece tem uma razão (causa ou
motivo) para existir ou para acontecer, e que tal razão (causa ou motivo) pode ser
conhecida pela nossa razão.

Pode ser enunciado da seguinte maneira: “Dado A, necessariamente se dará B”.


E também: “Dado B, necessariamente houve A”.

6.5. Lógica do Conceito/Termo

Conceito ou idéia: é a representação intelectual da essência de um objecto,


representa o que de permanente, imutável e comum em todos os objectos de uma
espécie. É chamado de conceito porque a sua formação realiza-se no espírito: uma
espécie de concepção, pela união da inteligência com o objeto, cujo fruto é o conceito
ou idéia. É fácil concluir que uma idéia não é falsa nem verdadeira, porque nela nada se
afirma e nada se nega.

Os conceitos podem ser possíveis (animal racional) e impossíveis (círculo


quadrado), conforme são formados de elementos logicamente compatíveis ou
incompatíveis entre si.

Enquanto o conceito é a representação intelectual de um objeto, o termo é o que


dá existência objectiva ao conceito; o termo é a expressão externa (verbal) de um
conceito ou nada. Não se deve confundir termo e palavra, porque o termo pode ter
várias palavras e até proposições gramaticais ou ser constituído por simples gestos.

Exemplo: Aristóteles é o filósofo da antiguidade que mais contribuiu para o


desenvolvimento da Filosofia.

O termo é como que a idéia exteriorizada e concretizada, visto que, concebido


um conceito, só lhe damos existência depois de encontrarmos o termo que a pode
exprimir.

7. A Convivência Política entre os Homens

O conceito da “Política” tem a sua origem na palavra grega “Polis” que significa
“Cidade”. Assim etimologicamente a política é “a arte de governar a cidade.” Na Antiga
Grécia, “Política” traduzia-se normalmente, por República – para designar a
organização, o regime político, a constituição de uma cidade soberana, de uma
comunidade ou Estado com individualidade e autonomia própria, [ CITATION Antsd \l
1033 ].

Para Aristóteles (384 – 322 a.C.) todo o Homem é político. Para, ele a política –
é a arte de governar, ou seja, é ciência do governo.

Assim, a Política pode-se definir como o conjunto de acções levadas a efeito por
indivíduos, grupos e governantes com vista a resolver os problemas com que depara
uma colectividade.

O conceito da política está ligado ao conceito de poder. Tradicionalmente


segundo Thomas Hobbes (1588 -1679), o poder “são os meios adequados a obtenção de
qualquer vantagem.” Para Bertrand Russel, o poder é “o conjunto dos meios que
permitem alcançar os efeitos desejados.”
Além do domínio da Natureza, o poder é usado no domínio sobre os outros
homens, sendo assim, não é um fim em si mesmo, mas um meio para obter vantagens, é
a posse dos meios. O poder usa a força, a coerção.

O poder também pode ser definido como uma relação entre dois sujeitos, em que
um impõe ao outro a sua própria vontade e lhe determina o comportamento.

Ciência Política – é a análise sobre factos políticos relacionados com o acesso a


titularidade, o exercício e o controlo do poder político.

7.1. A Relação Entre a Filosofia Política e a Política

Filosofia Política – é o ramo da Filosofia que visa a fundamentação da ideia de


organização dos homens que vive em sociedade. É a actividade racional e critica à razão
política.

A relação existente entre a Filosofia Política e a Política é que a primeira ocupa-


se dos problemas de origem de Estado, a sua organização, a sua forma ideal, a sua
função e o seu fim específico, os princípios gerais e a natureza da acção política e as
suas relações com a moral, a forma do exercício político em cada época histórica. A
Filosofia procura compreender, iluminar e esclarecer os conceitos de justiça, de bem
comum, de Estado, de tolerância, de sociedade e até o próprio conceito de política,
[ CITATION Antsd \l 1033 ].

O Filósofo Político – é alguém que analisa criticamente a sociedade (aspectos


positivos e negativos) e aponta soluções filosóficas, por isso, em algumas sociedades,
não são bem vistos os filósofos pelos governantes, pois são considerados como
perturbador da sociedade.

Em suma, a relação entre a Filosofia Política e a Política é análoga a da Ética e


da moral, sendo a primeira é uma reflexão sobre a segunda.

7.2. A Dimensão Sociopolítica do Homem

O Homem enquanto ser sociocultural integrado na comunidade (família, clã,


etnia, associação, e, neste caso, comunidade política), não se pode realizar como
individuo isolado dos outros Homens. Ele precisa viver em sociedade e é o único que
pode criar regras do grupo pela via da violência ou não, para a ordem estabelecida.

A sociedade surge para o Homem como um todo, já organizado e estruturado na


qual ele se integra e se realiza. No entanto, a dimensão social identifica-se com a
dimensão política, mas entre elas distinguem-se em: a existência social (dimensão
social) - é mais rica e mais abrangente do que a dimensão política, pois envolve muitas
outras formas (dimensões) de existência humana, incluindo a dimensão política. É a
dimensão social, que nos seus múltiplos aspectos explica, cria, contesta, transforma o
poder político (dimensão política) gerando mecanismos de fuga e de libertação.

A dimensão política - é uma das formas históricas que assumiu a existência


social organizada em varias dimensões da vida social deixando-se absorver pela lógica
da dominação e os seus mecanismos de muitas desinteligências, muitas arbitrariedades,
muito abuso de poder. Neste contexto, resulta a tensão entre a dimensão social e a
política que exige da Filosofia, reflexões sobre a Ética da Política.

Portanto, a dimensão social é constituída por tudo aquilo que torna a vida de
uma comunidade uma relação real entre os seus membros. A dimensão política, pelo
contrário, é o âmbito das relações formais mediadas pelas instituições, vazias de vida e
exteriores aos indivíduos. O político, é a forma alienada da existência social. Surge
assim a imperiosa necessidade de juízos éticos-morais nas decisões políticas.

Toda a actividade política deve ser questionada, por exemplo: seria eticamente
numa situação de crise a política ignorassem a moral e o direito? Que tipo de equilíbrio
deverá existir entre a autoridade política e a liberdade individual dos cidadãos? Que tipo
de relação pode existir entre a autoridade e a tolerância?

7.3. Relação entre a Ética e Política

A Ética Política – é uma disciplina da Filosofia que reflete, procura construir e


iluminar as decisões ou acções políticas com base nos princípios da moralidade com
vista ao bem comum em função da dignidade humana.

O vínculo entre a Política e a Ética significa que as qualidades das leis e do


poder depende das qualidades morais dos cidadãos e vice-versa, isto é, a acção política
de basear-se em princípios morais, ou melhor da Ética.

A dimensão política radica na natureza social do Homem, do seu “ser-com-os-


outros”. O individuo tem necessidade da comunidade, das normas e das instituições que
as asseguram e asseguram a vida e a convivência entre todos.

Assim surge a Política como necessidade social do Homem para estabelecimento


da ordem, assegurar a paz, a tranquilidade, a justiça, o bem comum onde a Política é um
agir que dispõe de meios em relação aos fins e pensa nos fins em relação aos meios.
Numa decisão o individuo pode escolher entre varias possibilidades de comportamento
ou de acção porque é na articulação entre os meios e os fins que o político pratica
desinteligências e arbitrariedades.

É aqui onde o Político entra em conflito com o individuo e o social, surgindo


assim, o apelo à dimensão Ética. A Ética é o fundamento da Política, pois os deveres do
Estado são os direitos dos cidadãos. O verdadeiro fim da Ética é procurar iluminar as
decisões e as acções políticas para que possam ser moralmente correctas com base no
princípio de moralidade, [ CITATION Ner17 \l 1033 ].

Sendo assim, a Ética, é a ciência básica sobre a qual a Política se ergue enquanto
garante jurídico-institucional dos princípios éticos da liberdade, da igualdade, da justiça
e da dignidade humana.

Segundo Aristóteles o que une a Ética e a Política é o conceito de justiça. A


Ética e a Política são dois aspectos da mesma acção. Para Aristóteles, “a acção do
político deve visar, como supremo objectivo, não apenas assegurar o funcionamento.

8. Os direitos humanos

Para [ CITATION UNIsd \l 1033 ], os direitos humanos são normas que reconhecem
e protegem a dignidade de todos os seres humanos. Os direitos humanos regem o modo
como os seres humanos individualmente vivem em sociedade e entre si, bem como sua
relação com o Estado e as obrigações que o Estado tem em relação a eles.

A lei dos direitos humanos obriga os governos a fazer algumas coisas e os


impede de fazer outras. Os indivíduos também têm responsabilidades: usufruindo dos
seus direitos humanos, devem respeitar os direitos dos outros. Nenhum governo, grupo
ou indivíduo tem o direito de fazer qualquer coisa que viole os direitos de outra pessoa.

8.1. Universalidade e inalienabilidade

Os direitos humanos são universais e inalienáveis. Todas as pessoas em todo o


mundo têm direito a eles. Ninguém pode voluntariamente desistir deles. Nem outros
podem tirá-los dele ou dela.

8.2. Indivisibilidade

Direitos humanos são indivisíveis. Sejam de natureza civil, política, econômica,


social ou cultural, eles são todos inerentes à dignidade de toda pessoa humana.
Consequentemente, todos eles têm o mesmo valor como direitos. Não existe um direito
"menor". Não há hierarquia de direitos humanos.

8.3. Interdependência e inter-relação

A realização de um direito muitas vezes depende, no todo ou em parte, da


realização de outros. Por exemplo, a realização do direito à saúde pode depender da
realização do direito à educação ou do direito à informação.

8.4. Igualdade e não discriminação

Todos os indivíduos são iguais como seres humanos e em virtude da inerente


dignidade de cada pessoa humana. Todos os seres humanos têm direito a seus direitos
humanos sem discriminação de qualquer tipo, como raça, cor, sexo, etnia, idade,
idioma, religião, opinião política ou outra, origem nacional ou social, deficiência,
propriedade, nascimento ou outro status como explicado pelos órgãos dos tratados de
direitos humanos, [ CITATION UNIsd \l 1033 ].

8.5. Participação e inclusão

Cada pessoa e todos os povos têm direito à participação ativa, livre e


significativa no desenvolvimento civil, político, econômico, social e cultural, por meio
do qual os direitos humanos e as liberdades fundamentais podem ser realizados. Têm
também direito a contribuir para esse desenvolvimento e a desfrutar do mesmo.

8.6. Responsabilização e Estado de Direito

Os Estados e outros detentores de deveres têm de cumprir as normas e padrões


legais consagrados nos instrumentos de direitos humanos. Quando não o fizerem, os
titulares de direitos lesados têm o direito de instaurar procedimentos para uma reparação
adequada perante um tribunal competente ou outro adjudicador, de acordo com as
regras e procedimentos previstos na lei.

9. A filosofia política na história

Entendimento da natureza, seus eventos e fenômenos. Mais tarde, vieram os três


grandes pilares da filosofia grega, Sócrates, Platão e Aristóteles. Eles desencadearam
uma série de mudanças nas reflexões filosóficas gregas e, principalmente, colocaram o
homem como ponto central de abordagem. A partir da chamada filosofia socrática,
tornar-se-ia central nas reflexões as questões sobre o homem e seus relacionamentos,
abrindo espaço para avaliações políticas. Sócrates foi julgado e condenado à morte por
ser considerado um subversor, mas deixou um grande legado reflexivo, ainda que fosse
analfabeto. Seu discípulo e seguidor Platão encarregou-se de manter vivo o pensamento
socrático, mas também ofereceu sua própria contribuição para a filosofia, especialmente
com a obra A República, na qual discutiu as possibilidades de uma sociedade justa e
ideal. No entanto, Aristóteles é que se tornaria célebre para a teoria política grega,
estabelecendo o formato de democracia dos gregos.[ CITATION Antsd \l 1033 ].

Na Grécia Antiga, o homem político era o cidadão, ou seja, aquele que podia
participar das reuniões na ágora e opinar juto a seus pares por ser homem, grego e maior
de 21 anos de idade. A ideia de República, criada com Platão, venceu o tempo, foi
objeto de análise de Cícero, na Roma Antiga, de Maquiavel, na península itálica, e de
outros filósofos e intelectuais antes e depois da Revolução Francesa. Ou seja, há mais de
dois mil anos, reflexões sobre o relacionamento humano e sua forma de fazer política
fazem parte de nossas vidas. O passar dos anos e o acúmulo de reflexões contribuíram
para o enriquecimento do tema. No entanto, desde a Grécia Antiga os temas são
praticamente os mesmos, o relacionamento humano, a participação política, a
legitimação e a justificação do Estado e também do governo. Várias escolas de
pensamento filosófico se seguiram, como, por exemplo, o Liberalismo e o Socialismo,
que são perspectivas antagônicas e muito presentes nos debates e nos confrontos
ideológicos a partir do século XIX. A Filosofia Política é indissociável de nossa
condição social, através dela foram colocadas ideais e práticas sobre os limites e a
organização do Estado, as relações entre sociedade e Estado, as relações entre economia
e política, o poder do indivíduo, a liberdade, questões de justiça e Direto e questões
sobre participação e deliberação, por exemplo.

10. Ciência

A ciência é um modo de conhecer fundamentado em um método, o método


científico. O método é o modo de funcionamento das ciências, é fundamentado na
observação, na experimentação e na produção de teorias e leis,[ CITATION Pedsd \l 1033 ].

As teorias são constantemente testadas, visando sua comprovação ou


substituição por outra teoria que resista à checagem.
O objetivo da ciência é explicar, descrever e prever os fenômenos a partir do
desenvolvimento de procedimentos metodológicos que possam ser constantemente
verificados e reproduzidos.

esboço do método científico

9.1. Características da ciência:


 Objetiva: a ciência é um conhecimento que pressupõe uma objetividade, ou seja,
busca ser imparcial, com a mínima influência dos interesses pessoais, com
linguagem clara, rigorosa e precisa para evitar ambiguidades.
 Verificável: todas as teorias científicas são postas à prova. Teorias que não
resiste à verificação são descartadas. A verificação deve ser realizada pelo
próprio cientista ou por qualquer pessoa e também passa pelo julgamento da
comunidade científica.
 Controlada: todos os elementos das ciências devem ser controladas para
possibilitar a sua verificação e reprodução.
 Lógica: a ciência é um conhecimento baseado na lógica, não aceita contradições.

9.2. Senso Comum


O senso comum é o saber comum. Diferente da ciência, não possui rigor ou
comprovação, é baseado apenas na crença. Basta que uma pessoa ou grupo acredite,
esse tipo de conhecimento pode ser tratado como se fosse um conhecimento verdadeiro.

O senso comum é um saber subjetivo, varia de pessoa para pessoa e de grupo


para grupo.

É baseado nas experiências cotidianas, por isso, também é chamado de saber


empírico. Parte de uma observação superficial da realidade, buscando explicações que
possam parecer razoáveis ou verossímeis.

9.3. Tecnologia
Tecnologia é o conjunto de práticas e conhecimentos de um determinado campo
teórico elaborado a partir de um ideal científico.

Pode ser definida também como o estudo e processo de métodos utilizados para
a transformação e o domínio do meio.
10. Expressão artística

Arte é a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por


artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular esse
interesse de consciência em um ou mais espectadores, e cada obra de arte possui um
significado único e diferente.

10.1. Importância da Arte

A arte nos dá um entendimento de mundo mais amplo, ela é um meio de


comunicação entre as pessoas e os povos, ela nos dá subsídios para compreender melhor
a vida e nos proporciona a união da nossa racionalidade com a nossa emoção e a nossa
atividade corporal.

Conhecer a arte que é praticada pela nossa sociedade, ou pelo grupo cultural a
que pertencemos é fundamental para construirmos a nossa própria identidade, contudo o
contato com outras artes de outros grupos culturais nos proporciona o aprendizado e um
melhor convívio com pessoas o que amplia a nossa visão de mundo.

O artista consegue ver aquilo que as outras pessoas não vêm, ele cria o que está
além do nosso cotidiano, torna intensa a nossa sensibilidade e ainda tem a capacidade de
promover uma visão crítica sobre um determinado tema, ou até mesmo propor uma
reflexão, seja com uma pintura, uma música, um poema ou um livro.

Cada manifestação artística proporciona tem uma identidade, e até mesmo, uma
linguagem própria, mas todas nos levam a uma coerência na qual a arte é sempre
inspirada pelos sentimentos, pelas emoções e opiniões do artista. O artista usa a arte
como uma maneira de expressar os enigmas da vida e os verdadeiros sentimentos.

10.2. Formas de Expressão Artística

É uma forma de o ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura
através de alguns valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio.

A representação da arte gira em torno dos nossos sentimentos, por onde


expressamos parte dos anseios da nossa alma, da revolta, da alegria, dos sonhos e
desilusões, tais representações podem ser percebidas pelos nossos sentidos,
principalmente o visual.

Todo ser humano tem o dom para perceber ou para criar alguma manifestação
artística, a própria vida e os meios pelo qual vivemos se tornam uma grande arte, a
diferença dessa arte para a arte dos chamados artistas é que, o artista tem em si a
consciência do fazer artístico e faz da sua vida uma representação onde se expõe
fragmentos daquilo que sente, porém o artista jamais consegue ser transparente o
suficiente para explicitar tudo o que sente, exige-se sempre do artista uma técnica que
evolua e se desenvolva para uma melhor compreensão dos próprios sentimentos,
[ CITATION Densd \l 1033 ].

É preciso a coragem para a representação real daquilo que sentimos, muitas


vezes a crítica não edifica e acaba destruindo os anseios de realizar trabalhos com a
própria linguagem, muitos são aqueles que caem no erro de seguir aos apelos do
comércio e abandonam os próprios ideais. Sabe que vários artistas como Tarcila do
Amaral, Portinari, Van Gogh e o próprio Picasso foram repudiados pelos seus ideais
artísticos, por fim foram recompensados com o reconhecimento e a glória.

As formas de expressão artística subdividem-se em essencialmente 3 grupos,


nomeadamente:

 Expressão Musical:

Expressão, em música, é o conjunto de todas as características de uma


composição musical que podem variar de acordo com a interpretação. Em geral, a
expressão engloba variações de andamento (cinética musical) e de intensidade
(dinâmica musical), bem como a forma com que as notas são tocadas individualmente
(acentuação - staccatto, tenuto, legato) ou em conjunto (articulação ou fraseado).

Pela voz: cantando.

Por um instrumento: tocando

 Expressão Corporal

A Expressão Corporal, desde os primórdios da vida do homem em sociedade,


vem servindo a vários objetivos diferentes, conforme ela seja utilizada para as seguintes
finalidades:

a) Comunicação – isto é, como forma de demonstrar estados anímicos, tais como raiva,
medo, tristeza, alegria, amor etc.
b) Cerimonial (Rito) – expressão destinada a conseguir benefícios para si mesmo ou
para a comunidade, através da magia, de rituais.

c) Distinção Social – incluímos aqui as formas de Expressão Corporal que denotam


posição social, a autoridade, a especificidade da atuação do indivíduo dentro do grupo.

d) Arte como diversão – a Expressão Corporal exigida para atividades como dança, os
exportes, o relacionamento para o gasto das energias supérfluas no lazer.

e) Arte como Expressão Simbólica – a dança como expressão artística maior, o teatro
e outras representações e a escultura.

 Expressão Visual

Entende-se por arte visual a criação de obras que se apreciam fundamentalmente


pela vista, como é o caso da pintura, da fotografia ou do cinema (embora esta arte
também inclua o som). As obras em três dimensões, como as esculturas, costumam estar
incluídas no grupo das artes plásticas.

É importante destacar que várias disciplinas podem fazer parte da arte visual e
de outros ramos artísticos. O conceito de arte visual surgiu depois da Segunda Guerra
Mundial para evocar as artes que implicam uma percepção visual. A pintura (que se
pode apreciar pelos pigmentos aplicados sobre uma superfície) e a fotografia (a
gravação de padrões de luz num meio sensível) são, aliás, dois dos máximos expoentes
deste tipo de arte.

10.3. Tipologia das Artes Visuais

As Artes visuais são uma classe de formas de arte, incluindo pintura, escultura,
fotografia, gravura e outros, que incidem sobre a criação de obras que são
principalmente visual na natureza. Artes visuais que produzem objetos tridimensionais,
como escultura e arquitetura, são tratados em artes plásticas. O uso corrente de artes
visuais inclui artes plásticas e também artesanato, mas nem sempre foi assim. Um
exemplo de artista que faz esse tipo de arte é Romero Britto, pintor pernambucano.

10.4. Tipos de Artes Plásticas

As artes plásticas, também referidas como belas-artes essão mais para uma
classificação de alguns tipos de artes visuais, do que para uma forma específica e
própria de arte. Normalmente, artes plásticas se referem a expressões artísticas que
utilizam-se de técnicas de produção que manipulam materiais para construir formas e
imagens que revelem uma nova concepção estética e a visão poética do artista plástico.
Os artistas, principalmente os contemporâneos, sempre sentem uma necessidade de
expressão artística que acaba se revelando na utilização de novos meios de expressão.
Portanto, é nas artes plásticas que encontramos a van-guarda artística e o uso pioneiro
de novos meios e materiais, bem como, novos padrões estéticos.

11. A experiência religiosa

A experiência religiosa, o sagrado e o profano

Quando o assunto é religião, de imediato vem à memória a expressão própria do


senso comum: “religião não se discute, cada um tem a sua”. Na verdade, é muito
saudável e necessário discutirmos sobre a religião, até mesmo para entender que
existem diferentes formas de expressão religiosa, que a religião está presente em todas
as culturas desde os primeiros grupos humano, e que o respeito à fé e às crenças alheias
é necessário para um bom convívio social. Afinal, seja pela visão aristotélica do homem
como “animal político” ou sartreana de “condenados à liberdade”, vivemos em
sociedade com nossas diferentes escolhas, em que até mesmo não escolher já é uma
escolha[ CITATION Densd \l 1033 ]

Como o fenômeno religioso é universal e inerente ao ser humano, negá-lo seria


negar a própria essência humana. Já a experiência religiosa é sempre pessoal e
relacional, condicionada ao indivíduo na sua forma de ser e situada em um contexto
histórico e cultural, numa vivência relacional com o mundo, com o outro e com o grupo
familiar, comunitário, político, etc. Se dá numa dimensão individual, dos projetos de
vida, dos desejos e frustrações, amparando e direcionando os homens diante da
constatação de sua finitude e da necessidade de crescimento em todas as suas
dimensões, desde a biológica, intelectual, material e transcendente, um ser em constante
busca, [ CITATION Densd \l 1033 ].

Ao caráter fragmentário e finito soma-se a falta de sentido para a vida. Diante


disso, A. Camus, filósofo existencialista, através do mito de Sísifo, leciona que a vida
do homem é um “absurdo”, sem necessidade, só acidente, e a única coisa que este
homem pode fazer é dar sentido aos seus dias, enquanto os tem.

Assim, é na experiência religiosa que questões básicas de nossa limitação natural


se contempla, da fragmentação para o estado de plenitude, completude no sagrado, da
finitude para o eterno, glória eterna, vida eterna e, da falta de sentido para a direção dos
modelos “divinos” e “educativos” de luta, sofrimento, resignação e vitória final. Isto
porque essa experiência tende a causar uma cegueira no intelecto, vez que não é um
conhecimento intelectual e nem somente uma visão de fé, mas uma vivência relacional e
irredutível da realidade humana com o transcendente, que busca a solução de todas as
necessidades e problemas: os físicos pelo milagre, os psíquicos por ascensão à glória,
amor plenificante e as socioculturais por uma intervenção divina na história, [ CITATION
Ner17 \l 1033 ].

A experiência religiosa também pode trazer mudanças imprevisíveis para o


sujeito em seu meio social, pela mudança de valores. Ao convertido, o sentido do
mundo muda completamente e suas relações se confundem, as conversas, o lazer, os
amigos, tudo toma um novo sentido e, na maioria das vezes seu julgamento radicaliza
por uma razão “maior”. Contudo, já assistimos o império dessas “razões superiores”
apresentando resultados como o nazismo e a “Santa Inquisição”, e o que é pior, é
possível perceber essa “razão absoluta” renascer hoje na ação de grupos religiosos
migrados para a política.

iii. Conclusão

Ao concluir o trabalho, constatei que desde a antiguidade a Filosofia buscou


perceber sobre qual era a origem do conhecimento. Alguns defenderam que o homem
nasce com os conhecimentos, e outros ainda afirmaram que o conhecimento se adquire
pela experiência.

Conhecimento é constituído pela ideia (conceitos), juízos e raciocínios. Os


juízos e os raciocínios são obtidos a partir das ideias. Por isso, o problema da origem de
conhecimento consiste em determinar como se adquirem as ideias e os primeiros
princípios que normalizam todo o conhecimento.

Na tentativa de responder a pergunta sobre a origem do conhecimento,


surgiram três teorias fundamentais: o empirismo, racionalismo e o apriorismo ou
intelectualismo.
A palavra empirismo vem do grego empeiria, que significa “experiência”. O
empirismo, sustenta que todo o conhecimento é, de raiz; particular e contingente, a
posteriori, visto que procede inteiramente da experiência, isto é, o fundamento e a fonte
de todo e qualquer conhecimento é experiência sensível, responsável pela existência das
ideias na razão e controlando o trabalho da própria razão, pois o valor e o sentido da
actividade racional dependem do que é determinado pela experiência sensível,.

Para os empiristas, o modelo do conhecimento verdadeiro é dado pelas ciências


naturais ou ciências experimentais, como a física e a química. Os principais
representantes do empirismo são: Francis Bacon, John Locke e David Hume.

Bibliografia
AUATE, N. C. (13 de 06 de 2017 ). ORIGEM DO CONHECIMENTO. Obtido de
webartigos.com/artigos/origem-do-conhecimento/137638:
https://www.webartigos.com/artigos/origem-do-conhecimento/137638

JOSÉ, F. (12 de 07 de 2020). Níveis de conhecimento. Obtido de


escolamz.com/2020/07/niveis-de-conhecimento.html:
https://www.escolamz.com/2020/07/niveis-de-conhecimento.html

JUNIOR, A. G. (s.d). Filosofia Politica. Obtido de www.infoescola.com:


www.infoescola.com
MENEZES, P. (s.d). O que é Ciencia? Obtido de www.todamateria.com.br:
www.todamateria.com.br

Muhacha, B. (12 de Fevereiro de 2021). Principais dimensões do Discurso Humano.


Obtido de sopra-educacao.com: https://sopra-
educacao.com/2021/02/09/principais-dimensoes-do-discurso-humano/

PORFIRIO, F. (s.d.). Conhecimento. Obtido de mundoeducacao.:


https://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/conhecimento.htm

ROSA, A. L. (s.d.). 11Introdução à Filosofia . Beira: Universidade Catolica de


Moçambique.

SANTOS, D. M. (s.d). INTRODUÇÃO À LÓGICA. Obtido de


ufrgs.br/coorlicen/manager/arquivos/AV3nYbBM3U_13042016-
introducao_a_logica.pdf:
https://www.ufrgs.br/coorlicen/manager/arquivos/AV3nYbBM3U_13042016-
introducao_a_logica.pdf

UNICEF. (s.d). O que sao direitos humanos? Obtido de www.unicef.org:


http//:www.unicef.org

Você também pode gostar