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NOME DO CURSO
Gestão do Trabalho Pedagógico
Nome
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
ARARUAMA
2019
Autor
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto
no trabalho conforme se apresenta, fonte e cor vermelha”.
1 INTRODUÇÃO
Avaliação deve ser encarada como uma forma de estimular o aluno e não como
instrumento de punição ou tortura.
Dentro deste contexto todos os alunos se encontram indefesos tais qual o ratinho
da história quando se fala em processo de avaliação como critério de classificação de
alunos, uma vez que este modelo é coercitivo, baseando-se tão somente num
julgamento de valor, poucos resultados trazem, a não ser o temor pelo momento da
prova ou do teste. E é assim que a avaliação se transforma em uma arma poderosa nas
mãos dos educadores que fazem uso dela também com a finalidade de obter ordem e
disciplina, além de uma enganosa participação no processo de ensino-aprendizagem
(LUCKESI, 2005).
1.1 AVALIAÇÃO E AS CORRENTES EDUCACIONAIS
Tendências Pedagógicas da Educação.
O modelo atual de Educação no Brasil é o resultado de uma história embasada
em tendências filosófico-políticas da Educação, caracterizadas cada uma ao seu modo
por uma listagem de idéias, e como não podiam ser diferentes a avaliação vincula sua
trajetória a essas tendências pedagógicas tal qual afirma Libâneo (1994)
De acordo com Libâneo e outros autores (1994, p.64) as tendências pedagógicas
são classificadas em dois grupos: as de cunho liberal – Pedagogia Tradicional,
Pedagogia Renovada e Tecnicismo Educacional; as de cunho progressista – Pedagogia
libertadora e Pedagogia Crítica – Social dos Conteúdos.
PEDAGOGIA PROGRESSISTA
Discrimin Libertação Crítico – Social dos
ação conteúdos
Papel da Objetiva uma Preparação do aluno
escola transformação. para o mundo adulto e suas
contradições.
Conteúdo São extraídos da Não basta que os
de ensino problematização da prática de vida conteúdos sejam apenas
dos educandos. ensinados, ainda que bem
ensinados, é preciso que se
ligue de forma indissociável,
a sua significação humana e
social.
Métodos Através de diálogos. Vai-se da ação à
compreensão e da
compreensão à ação, até a
síntese (unidade entre a
teoria e a prática
Relaciona Relação horizontal. Edu- Participação ativa do
mento professor- cando e educador se posicionam aluno.
aluno como sujeito do ato do
conhecimento.
Pressupos O que é aprendido não Verificação da
to da decorre de uma imposição ou bagagem cultural do aluno.
aprendizagem memorização, mas, do nível crítico
de conhecimento
Manifestaç Confunde-se com Interação conteúdo e
ão na prática “educação popular”. realidades sociais.
escolar
Fonte: Adaptação de Luckesi (1994, p.63-74)
PEDAGOGIA LIBERAL
Discriminaçã Tradi Renovada Renov Tecnicist
o cional Progressiva ada Não a
Diretiva
PAPEL DA Prepa Adequar Mudan Modelado
ESCOLA ração às necessidades ça na ra do
intelectual e individuais à sua educação. comportamento
moral do realidade social. Momento de humano através
aluno. psicologismo de técnicas
da educação. específicas.
CONTEÚDOS São Conteúdos Facilita Ciência
DE ENSINO separados estabelecidos r os objetiva
da através de estudantes a eliminando
experiência experiência dos buscar por si qualquer
dos alunos e alunos e da mesmo os subjetividade.
da realidade realidade social. conheciment
social. o
MÉTODOS Expos Aprender Preval Preocupa
itivo e fazendo. ecendo ção com a tele
memorizaçã quase educação.
o exclusivamen
te o esforço
do professor,
através da
sua
criatividade.
RELACIONA Predo Professor Não há O
MENTO mina a não ocupa lugar rigidez nas professor é o
PROFESSOR E autoridade de destaque. É normas elo entre a
ALUNO do professor. um auxiliar do disciplinares verdade
Aluno desenvolvimento. cientifica e o
passivo. aluno.
PRESSUPOS Repas A Auto- O ensino
TO DA sar os motivação Avaliação do é um processo
APRENDIZAGEM. conhecimen- depende do aluno de
tos para o estimulo. condicionamen-
espírito de Aprender: to, através do
criança. atividade de uso reforça
descoberta. mento das
respostas que
se quer obter.
MANIFESTA Predo Choque Prática Através
ÇÕES NA PRÁTICA minan- com uma prática não das Leis:
ESCOLAR. temente pedagógica pedagógica. 5540/68 e
autoritária. tradicional. 5692/71
Fonte: Adaptado de Luckesi(1994, p. 54-62)
2 FUNÇÕES E MODALIDADES DA AVALIAÇÃO
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. 2 ed. São Paulo: Moderna,
1996.
ARROYO, Miguel G. Ofício de Mestre: Imagens e auto imagens. 2 ed. Petrópolis:
Vozes 2003.
ESTEBAN. Maria Teresa. Avaliação: Uma prática em busca de novos sentidos. 3 ed
Rio de Janeiro: DP&A, 2001.